A casa de Rose, capitulo IX

Rose toma banho e deita-se para descansar, a viajem tinha sido cansativa, novamente olhava as fotos que Max lhe dera, o vulto era real, Rose coloca as fotografias embaixo do travesseiro e adormece.Sonha com um homem alisando seus cabelos, acordando-a com beijos,estava nua naquela cama e o homem ao seu lado,um homem forte, alto e muito elegante alisava a suas pernas enquanto ela o beijava ardentemente, o beijo foi cortado quando os dois ouviram passos na cozinha, ela em desespero grita para seu amante se esconder,ele as pressas pega as roupas que estavam em um tripé e pula a janela que dava em direção para o jardim, tão depressa o rapaz desaparecia, outro homem aparecia á porta do quarto, este a fitando com olhares de desconfiança, era seu marido que chegava do trabalho.Rose acordou com uma agonia, uma dor cortava-lhe o coração e um sentimento de culpa, chora copiosamente sem saber o porque, só uma imensa vontade de chorar, algo em seu coração a culpava, sentia-se arrependida.Rose assusta-se quando o telefone toca.

-Rose, David e eu vamos a sua casa hoje à noite

-Está certo, vou esperar vocês

-Passamos na sua casa hoje de manhã você não tinha chegado da viajem, David tinha outros compromissos.

-Ok! Diga a ele que venha, preciso mostrar algo a ele.

-Tudo bem!

Rose desliga o telefone, lembra-se do acidente, da agonia daquela mulher, o homem morto, parecia está vendo toda a cena novamente.

Lembra-se do sonho, era muito estranho ter tido um sonho assim, mas parecia tão real, como se ela tivesse vivido aquele sonho, só que em outra época, sentia que tinha sido aquela mulher, parecia lembranças de outra vida.

Procura as fotos, passa a mão embaixo do travesseiro não as encontram, as fotos tinham sumido, fica desesperada, não entende como sumiram, tinha certeza que as tinha colocando-as ali, desforra a cama, não encontra nada, simplesmente as fotografias tinham sumido, uma mancha de sangue aparece no lençol, a olhar para suas mãos elas sangravam, desespera-se, desce as pressas para a cozinha, lavando as mãos na pia, de repente todas as cadeiras da mesa se mexem sozinha, um quadro da ultima ceia cai espatifando no chão, ouve passos correndo em sua volta, um grito de dor ecoa no ambiente, a voz era de um homem, as mãos voltam a sangrar novamente, mas ela não tinha se cortando, como poderia suas mãos está sangrando? Desespera-se, o primeiro impulso abre a porta e sai.

CONTINUA...

Aryanna Nascimento
Enviado por Aryanna Nascimento em 15/09/2011
Reeditado em 16/09/2011
Código do texto: T3222171
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