A casa de rose, Capitulo VIII

Rose voltava para casa, tudo lhe parecia calmo, a primeira pista para descobrir o que estava dentro da sua casa já tinha encontrado. Milla liga, Rose atende.

-Rose, onde você está?

-Eu estou voltando de Sidney, fui me encontrar com o antigo dono da minha casa.

-David, e eu fomos á sua casa, não tinha ninguém.

-Desculpa, eu deveria ter lhe avisado.

-David, disse que depois passa na sua casa.

-Por favor, Milla, diga a ele que vá à minha casa essa noite.

-Ok! Vou ligar pra ele, depois eu lhe aviso.

-Obrigada!

Rose desliga o telefone, agora olhava novamente as fotografias, era impressionante saber que realmente espíritos existem logo ela que não acreditava nessas coisas. Um carro vermelho faz a ultrapassagem e segue em alta velocidade, numa curva choca-se com um caminhão, Rose que vinha atrás freou bruscamente o seu carro, o carro vermelho estava preso nas ferragens debaixo do caminhão, era uma cena horrível, Rose ficou apavorada, tentando encontrar o sentido da realidade, não conseguia, estava chocada demais com a cena que via. De repente a porta do caminhão abre-se e sai um homem, desesperando, gritando por socorro. As mãos de Rose estavam tremendas, a cena é muito forte, abre a porta do carro e corre até o homem que gritava por ajuda, chegando perto o carro estava todo amassado, correu pegou seu celular e ligou para o corpo de Bombeiros a ajuda iria chegar dentro de uns vinte minutos, enquanto isso o homem gritava desesperando que não tinha culpa, que não acreditava que isso tinha acontecido, Rose com cuidado chega perto do carro para ver se consegue ajudar alguém, o motorista estava morto, uma mulher no banco de trás, gemia de dor. Rose tentava falar com ela.

-Você está bem?

-Eu estou sangrando e estou presa, não consigo sair me ajuda.

Rose tenta abrir a porta, mas não consegue, chama o homem que estava pedindo para os carros pararem, ele aproxima-se tenta abrir a porta também não consegue.

-Calma, a ambulância está chegando, tenha calma.

-Meu Deus eu vou morrer, gritava a mulher.

-Não vai senhora, a ajuda está chegando, permaneça calma.

Rose olha novamente para o homem morto, estava ensangüentado, a cena era horrível, a frente do carro estava toda amassada, começou bater um desespero dentro de si, fechou os olhos várias vezes, aquilo não poderia está acontecendo, não pensou em ver um acidente tão grave, chora copiosamente por toda a tragédia. A mulher presa no banco de trás começa a gritar, eram gritos horríveis, de cortar o coração. Rose tenta acalma-la

-Minha senhora, por favor, mantenha a calma, você vai sair dessa.

A mulher chama o homem que estava no banco do motorista, não acredita que ele está morto, chora, grita novamente e se desespera. O corpo de bombeiros chega ao local, junto com uma viatura da polícia, o homem do caminhão é levado para a delegacia. Os bombeiros correm então ver que o homem está morto, e a mulher presa nas ferragens, Rose ao lado deles, totalmente chocada com a cena, chora. Os bombeiros começam a cortar as ferragens e com muito esforço e cuidado retiram a mulher. Um Bombeiro aproxima-se de Rose.

-Você é parente dela?

-Não, não a conheço.

-O que aconteceu aqui? Ele estava bêbado?

-Eu não sei, eles me ultrapassaram e estavam em alta velocidade.

-Ok! Senhora, você pode ir, fez seu trabalho.

Rose afasta-se do local do acidente, vai para seu carro, ainda ver colocarem a mulher na ambulância, com as mãos no volante, percebem que suas mãos tinham parando de tremer. Rose enfim dirige com muita cautela, aquela cena horrível não saía da sua mente, o momento do acidente, o homem morto, os gritos e o sangramento daquela mulher.

CONTINUA...

Aryanna Nascimento
Enviado por Aryanna Nascimento em 09/09/2011
Reeditado em 16/09/2011
Código do texto: T3209920
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