A casa de Rose, capitulo VII
Rose acordou cedo a viajem seria longa, mas precisava ir. Depois de percorrer cento e setenta quilômetros, Rose encontra a casa de Max, a rua era estreita, as casas quase todas do mesmo estilo, a casa de Max tinha varanda, um belo jardim com palmeiras e um balanço, um pouco parecida com a que ele tinha lhe vendido. Max esperava na porta, ele era um homem alto, belo, aparentava ter uns quarenta anos, Rose aproximou-se.
-Senhorita Swan, tudo bem?
-Sim!
-Como foi a viajem?
-Um pouco longa.
-Vamos entrar.
A casa de Max era grande, uma sala enorme com sofás envelhecidos e um piano perto da janela. A esposa e o filho de Max não estavam em casa, ela tinha ido deixá-lo na escola e de lá iria para o trabalho, Rose sentou-se e Max ao seu lado.
-Quando falei que não poderia falar pelo telefone é porque tinha algumas coisas para te mostrar.
-Max, o que existe naquela casa?
-O espírito de um homem, quando me mudei para aquela cidade, comprei aquela casa, depois os barulhos começaram, ninguém conseguia ter paz naquela casa. Numa noite estávamos dormindo e acordamos com o meu filho gritando no quarto ao lado, ele dizia que tinha um homem querendo sufocá-lo, então resolvi vender a casa.
-Que horror!
-Instalei câmeras na casa e algumas capturaram a imagem de um vulto de um homem. Quero te mostrar as fotografias, vou buscá-las. Max sobe as escadas que dá acesso ao andar de cima, Rose pensava nos barulhos e no grito que tinha escutando na noite passada, alguém com raiva pedindo vingança, queria se vingar de quem?E do que? Tudo que tinha lhe acontecido vinham à tona, todas as lembranças misturadas com o medo. Max entrega-lhe as fotografias.
-Realmente as feições são masculinas. Trata-se de um homem mesmo, disse Rose.
-É sim, examinei todas.
-O que esse espírito quer? Perguntou rose.
-Eu não sei, mas eu não fiquei naquela casa para descobrir.
-Eu gosto da minha casa não posso vendê-la, mas tudo isso está me atormentando.
-Então você precisa descobrir o que ele quer.
-Max, Posso ficar com as fotografias?
-Sim! Não vou precisar mais delas.
-Obrigada!
-Rose, deseja uma água, café?
-Não, Obrigada, Max tem algo mais que queira me contar?
-Não! Contei-te tudo, mas cuidado com esse espírito.
-Eu vou levar as fotografias para um amigo meu ver, ele é espírita.
-Bom, ele vai te explicar e ajudar você.
-Espero. Disse Rose pensativa.
-Bom, adorei lhe conhecer Max, mas eu tenho que ir embora.
-Igualmente, venha outro dia conhecer a minha esposa e o meu filho.
-Obrigada pelo convite, eu venho sim.
Rose despediu-se de Max e entrou no carro, tomando o rumo de volta para casa, abre a bolsa e pega as fotografias, aquele vulto lhe trazia um medo, um desespero.
CONTINUA...