A casa da rua 35

július era um cara curioso, não tinha nada no mundo que ele não gostava de saber, buscava sempre esta antenado com as melhores coisas do momento. Uma coisa chamava muito a sua atenção: uma casa no bairro visinho, abandonada, tipo um castelo medieval, ninguém sabia quem era o dono, estava a casa jogada a própria sorte. Um grande mistério rondava aquele lugar, muitas histórias eram contadas, umas absurdas, outras nem tanto, o fato era que a casa gerava nas pessoas uma grande inquietação. Certa manha, Július saiu bem cedo decidido encontrar respostas sobre a casa da rua 35. Dizia ele: _ hoje eu resolvo este mistério. Depois de um tempo conversando com os visinhos daquela casa, Július é abordado por uma pequena mulher de origem asiática, que lhe faz a seguinte pergunta: _ Senhor, o que queres com esta casa? Július lhe respondeu: _senhora, não tenho nada aqui que me intereça, apenas o fato desta casa esta abandonada e gerar grande confusão neste lugar. Muitos acreditam que ela é mal assombrada, eu na verdade não acredito nisto, mais a senhora pode dizer de quem é esta casa? _ meu filho sugiro que você deixe esta questão de lado, muitos já tentaram descobrir o que acontece lá dentro, mais desistiram e alguns ainda, ficaram loucos. Július era um pouco cético, no fundo ela não acreditava em nada disto e nem em boatos. Július olha a velha mulher e lhe pergunta: _ A senhora conhece os donos deste catelo? A senhora olhou para ele e lhe respondeu: _ sim, eu conheço. Július ficou muito animado e resolveu insistir com a senhora para que lhe apresentasse o dono e acabar de uma vez com todos os casos e boatos em torna do castelo. A senhora cedeu depois de muita insistência em dar o endereço para Július. Uma semana depois Július, conseguiu marcar uma hora com o proprietário do imóvel. O local do encontro foi no próprio castelo, pra surpresa de Július. Na quinta de manha o proprietário do imóvel e Július, se encontraram; o homem era uma pessoa comum, aparentando ter uns cinquenta anos, estatura mediana, o rosto um pouco fechado, mais cordial. Július se dirigiu a ele com grande curiosidade, o homem já tinha percebido o desejo dele em desvendar o grande mistério que envolvia o castelo urbano. Caro senhor Július, disse o senhor Walter cadiano: _ não tenho muito o que falar para o senhor, só concordei em recebe-lo para por fim a estas especulações sobre minha propriedade. Venha comigo por favor. O senhor Walter, levou Július até a entrada da casa, para surpresa de Július o local era lindo, não se dava pra ver do lado de fora o que ele estava vendo; a entrada possuia uma espécie de aboboda decorada com uma pintura linda, e era maior pelo lado de dentro. As portas estavam revestidas de metal fundido e decorado, o piso era de mármore italiano muito caro. Július estava perplexo pela beleza do local. O senhor Walter abre a porta e convida július para entrar, a surpresa foi maior ainda. Aparentemente o castelo estava abandonado, mais por dentro estava totalmente cuidado, fato que despertou muito curiosidade em Júlios a ponto dele perguntar: _senhor Walter, dizem pelas ruas que o castelo esta abandonado, mais eu vejo que isto não é verdade? _ De fato, isto não é verdade! Este lugar nunca ficou abandonado. _ Novamente Júlus pergunta: _Quem é que cuida deste lugar? O senhor Walter aparentava um semblante diferente, tinha um brilho de alegria por estar naquele lugar, mais respondeu com alegria, minha família cuida deste lugar. Július começou a ficar mais intrigado ainda, pois não tinha ninguém ali, só ele e o enigmático homem, isto era o que Július achava, a aparênte tranquilidade seria quebrada por um som muito estranho vindo da parte dos fundos do casrtelo urbano. Július escutou perfeitamente, mais o homem estava fora de si, Július não estava entendendo o que estava acontecendo com o senhor Walter, o seu semblante agora estava fechado e frio, totalmente diferente quando ele entrou ali. Senhor Walter? Senhor Walter? O homem não respondia, e derrepente ele dá um grito e sai correndo, Július começou a ficar preocupado e de certa forma com medo do que estava por vim. Resolveu então ir embora, quando mais uma vez foi surpreendido por algo inesperado, a porta da frente se fecha violentamente, Július estava preso. Um odor horrível envadiu o local e o senhor Walter já não estava com ele, sumiu de sua vista, Július gritava sem parar mais ninguém ouvia, a beleza do castelo foi disfeita por outra visão aterradora: As formas das paredes mudaram sobrenaturalmente, o desespero e agonia despertaram em Júlios uma no sensação que ele até então não havia provado. O que de fato estava acontecendo ali? Július questionava seus pensamentos, tentando obter uma resposta, achava ele que aquilo era um pegadinha, mais não era! Por volta das onze horas da noite, ele escuta um gemido de dor e uma súplica vindos da parte de cima do castelo. _Ajude-me, ajude-me, ajude-me. Quem é que me pede ajuda, gritou Július. Não obteve resposta alguma. Július começa a se desesperar, não havia saida alguma, não havia mais portas. No seu íntimo uma grande questão se apresentava: _Será que morrerei aqui? O que esta acontecendo? Isto é real ou é apenas fruto da minha imaginação? O fato era que o castelo estava agora deformado, július escutava vozes vindos de todos os lugares, o medo lhe sobreveio como uma espada de dois gumes. Perto da meia noite, um silêncio aterrador, nenhum ruido, o ar estava carregado por uma aura sombria, Július começou a chorar desesperadamente, quando derrepente sua atenção foi movida para o andar superior do castelo, uma pequena forma aparentando ser uma criança, olhava fixamente para ele, Július caminha na direção da suposta criança e ao chegar mais próximo seu coração é envadido por um terror descomunal, os olhos vermelhos da criança pareciam dua chamas acesas, seu pequeno corpo de menina estava deformado, havia sangue rolando pelas pernas, um ódio emanava daquele pequeno ser. _ Quem é você? Perguntava Július, tentando obter alguma resposta, mais nada saiu dos lábios daquela criança. Július se aproxima um pouco mais, afim de manter contato e saber quem era a menina diante dois olhos; a um metro de distancia Július se ajoelha para olhar melhor aquela deformidade em forma criança, mais é surpreendido por um grito demoníaco, e uma blasfemia, como do nada ela desapareceu sem falar uma só palavra. Július questionava se tudo o que estava acontecendo era real, sua mente se perdia em diversas páginas de sua vida, mais não encontrava resposta alguma. O castelo urbano tomava constantemente formas diferentes, como se tivesse vida própria. Em seus muitos pensamentos, Július, avista o dono do imóvel: _Senhor Walter, senhor Walter? Gritou Július desesperadamente. Ele desceu as escadas na direção do estranho homem, ele por sua vez estava parado, esperando Július. _Por que o senhor desapareceu? perguntou Július muito irritado e com medo. _Caro amigo Július, respondeu o senhor Walter com um sorriso no rosto: _ não fique com medo de nada disto, o senhor estar participando do maior canal de pegadinha da américa látina. Július respirou fundo como se quizesse matar o homem, mais deu uma pausa e perguntou, então isto não passou de uma pegadinha? _ Sim respondeu o senhor Walter, com a permissão de sua esposa. _Váleria estava metida nisto? _ Sim, foi só com a autorização dela que permitimos que os atores entrassem em ação. Július com cara de bobo, respirou fundo e disse: _ minha curiosidade me pegou de geito.

AUGUSTO SABAOTE
Enviado por AUGUSTO SABAOTE em 03/09/2011
Reeditado em 04/09/2011
Código do texto: T3198343