A casa de Rose, capitulo IV
Alguns pratos que estavam na pia, todos quebrados no chão, agora a cena era real não tinha como ser fantasia da sua mente, Rose precisava encontrar uma saída para aquela situação, correu ao quarto ligou para a sua colega do trabalho Milla.
-Oi Rose
-Oi, Milla.
-Tudo bem com você, aconteceu alguma coisa?
-Hã não, nada grave, eu liguei para saber se posso ir à sua casa, estou me sentindo sozinha
-Claro minha linda, a sua voz está tão ofegante!
-Estou precisando só conversar.
-Ok Rose, estarei em casa o dia todo, pode passar ok?
-Ok, estou indo para ir.
Rose desliga o telefone,estava muito surpresa com tudo que estava acontecendo, precisava desabafar pra alguém o que estava acontecendo na sua casa, coisas paranormais, mas precisaria se acalmar para não perder o controle. Pega a bolsa de cima da cama e sai para a casa de Milla, no carro ela imagina toda a cena novamente, concerteza teria fantasma naquela casa, alguma alma penada, o que ela poderia fazer para sair dessa situação? Tudo parecia normal no caminho à casa de Milla, apenas o trânsito que estava lento, pelo menos estava mais calma.
A casa da amiga era simples, sem jardim, mas tinha uma varanda. Ao chegar à amiga esperava na porta.
-Fiquei preocupada com você
-Desculpa, não queria preocupar você
-vamos entrar, vem!
A casa era pequena, Milla morava sozinha com três gatos, a sala era bem arejada com janelas que davam a vista para os lados, Rose sentou-se no sofá e Milla ao seu lado.
-Então, o que está acontecendo com você? Ultimamente tenho notado que você anda muito pensativa.
-É que têm acontecido algumas coisas na minha casa.
-Que coisas?
-Algumas coisas estranhas, não consigo entender, Milla você acredita em assombrações?
-Não sei, depende da situação, porque está me perguntando isso?
-Porque na minha casa tem acontecido algo assim, pratos quebrando sozinhos, como se tivesse alguém os jogando no chão.
-Nossa, que estranho!
-Pois é!
-Não sei o que fazer o que devo fazer Milla?
-Eu não sei. Procurar um padre, exorcista, macumbeiro.
-Não, não quero isso na minha casa.
- Pois, se existe mesmo algo naquela casa, você tem que procurar alguém que saiba te explicar melhor.
-Eu marquei um encontro com o corretor que me vendeu a casa, estou querendo saber mais sobre ela
-Isso é bom! Você quer café?
-Quero, um pouco.
Os gatos de Milla vêm correndo em disparada a sala, todos três um atrás do outro.
-Hã! Quero te apresentar meus filhotes.
-Tómas o rajado, Mimi essa toda branquinha e Pepi esse amarelinho.
-São lindos!
-E dão um trabalho (risos)
-Vou buscar seu café volto logo.
Rose, olhando para os gatos da Milla lembrou-se que quando era garotinha tinha tido um gatinho chamado Sesi, mas desde que viu uma cena horrorosa que aconteceu com Sesi, ficou traumatizada. O cachorro da vizinha rasgou o seu gatinho naqueles dentes afiados. Desde então não queria, mas ter animais de estimação.
-Aqui está seu café!
-Obrigado.
-Rose, se você quiser ligo para um amigo que participa de reuniões espirituais, só que ele está viajando, volta final do mês.
-Obrigado, diga a ele que preciso muito encontrá-lo
-Sim, o David é muito experiente com isso.
-Que bom, pelo menos ele me explica porque essas coisas acontecem.
-Ok! Quando falar com ele eu lhe aviso.
-Ok! Bom, tenho q voltar pra casa agora, lembrei que preciso organizar umas coisas para o trabalho amanhã.
-Ok! Vemo-nos no trabalho
Rose despediu-se da amiga, pelo menos naquela visita quem sabe teria encontrado a solução para as coisas que estavam acontecendo. De volta para casa, Rose sentia uma angustia a de que os barulhos começassem novamente, não pensava em vender aquela casa, mas se caso os barulhos persistirem ela não teria outra saída.
Continua...