O ACOSSADOR -5ª. PARTE
 
Chegou Leonardo, a polícia técnica, revisaram todo o carro em busca de digitais, levaram o bilhete como prova, Ana com seu irmão dirigiu-se a delegacia para formalizar uma queixa, após o tramite, retornou a casa de seu pai, deprimida, com medo, preocupada.
 
Não podia entender quem ou porque estava fazendo tudo isso, pensava! Pensava!  não chegava a nenhuma conclusão. Após o almoço, seguiu com seu pai ao hospital, falou com o chefe da clínica geral, fez um rápido resumo do que vinha que lhe acontecendo e, solicitou dispensa por uns vinte dias.
 
Passou por seu apartamento, colocou roupas numa mala, fechou tudo e retornaram ao apartamento do pai. Durante o trajeto, estava calada, seu pai tentou conversar várias vezes e a conversa morreu em monossílabos.
 
Já instalada em seu antigo quarto, tentou relaxar, ouvindo música, impossível! Ficou andando de um lado para outro. No final da tarde, tocou seu celular, era Leonardo, tinha alguma novidade, em alguns minutos estaria contando para ela.
 
Pareceu uma eternidade, finalmente chegou. Ana ansiosa aguardava finalmente Leonardo lhe disse: está dando resultado através dos alcagüetes, como havia me dito o delegado. O celular que ficou registrado em sua casa é roubado, segundo a operadora foi feita a denúncia  do roubo e a linha já foi cancelada.
 
Sobre as flores e as roupas, já localizamos quem vendeu, apenas falta uma Ordem, que devo ter amanhã também, para sabermos se foi paga com cartão de crédito, ou se quem vendeu lembra para quem, pode ter sido venda pela internet.
 
Fique tranqüila, com a nossa influencia devido à profissão, as coisas são mais rápidas e, chegaremos a quem está fazendo isso contigo. Todos nós queremos que você se mantenha em casa, que essa semana terá uma solução. Prometo-te! Não apenas como advogado, mas como seu irmão.
 
Sentiu-se protegida, cuidada, aliás, como sempre foi. Seu pai chegou, trouxe-lhe sua comida favorita, lasanha de carne moída conseguiu descontrair-se e comeu bem, inclusive conversaram bastante, afinal, aquele homem a sua frente, com partes do cabelo grisalho, foi sua mãe, é seu pai e seu melhor amigo.
 
Foi dormir, precisa desligar sua mente, estava esgotada. Pensou em ligar para Carla, depois desistiu ela ficar perguntando, e, não sentia vontade de falar muito. Em seguida tocou o telefone fixo do apartamento, era Carla.
 
Havia ligado para o hospital, lhe informaram apenas que não iria trabalhar por alguns dias, o telefone do apartamento de Ana estava desligado, o celular também. Carla lhe disse:

Anda se escondendo? Ana, não sentiu vontade de muitas explicações e apenas disse: troquei o número dos dois telefones, fixo e celular, quando tenha tudo funcionando aviso-te os novos números.

 
E, Carla, disse: o fixo sim demora, mas o celular é no momento, ou não quer me fornecer o número? Ana, respondeu: não é nada disso, apenas ainda não comprei uma nova linha.

Conversou um pouco, Carla queria saber como estava à situação com o apaixonado misterioso, Ana lhe respondeu que havia parado.

E esta, lhe perguntou: então porque está na casa do seu pai?
 
Ana ficou um pouco em silencio e, depois de respondeu: Essa semana vou acompanhar meu pai que vai fazer vários exames e não queria deixá-lo sozinho.
 
Diante disso, Carla, desconversou, brincou um pouco, convidou Ana para irem comer algo juntas e ficaram combinadas que Ana chamaria Carla, para combinarem. Depois que Carla desligou, Ana ficou pensando, porque havia lhe mentido, até porque não era seu costume mentir.
 
Passou uma noite relativamente bem, embora dormisse e acordava e, quando sentiu que o café estava pronto, levantou-se, seu pai a esperava, tomaram café juntos, conversaram um pouco e, seu pai foi para o escritório, tinhas muitas coisas pendentes.
 
E, assim, seguiu a semana, estava aborrecida de estar em casa, quando na sexta-feira foi acordada por Leonardo, que lhe disse: Mana querida, a polícia chegou até o ladrão de celulares, hoje, vão apertá-lo para que diga a quem vendeu.
 
Volto no final da tarde e provavelmente com grandes novidades!
 
Continuará...
 
 
 
 
 
verdades e mentiras
Enviado por verdades e mentiras em 11/07/2011
Reeditado em 11/07/2011
Código do texto: T3089067
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