O ACOSSADOR – 4ª. PARTE
 
Foi à gota d água, tomou a decisão que devia ter tomado no início dessa situação, pensava Ana, chegou ao apartamento de seu pai, entrou em seu quarto, ligou para os irmãos e pediu que viessem. Tomou um banho para recompor o corpo de um turno movimento de trabalho e, quando foi para sala estavam todos lá.
 
Contou sobre a roupa que recebeu, mostrou a todos e disse: Qualquer um de vocês será meu advogado tomem as providencias necessárias, acrescentem mais isso como prova, aqui estão chip do telefone que quebrei, está todas as mensagens de texto.
 
Leonardo lhe disse, fique tranqüila, já andei falando com o Delegado da 9ª. Ele acredita que os telefonemas ao telefone fixo, são feitos de telefone público e também de celulares roubados, mas as roupas e as flores podem ser rastreadas.
 
Estive vendo o nome da floricultura, são duas em bairros diferentes e as roupas são de lojas que vendem roupas eróticas, etc. Segunda-feira apresentaremos uma queixa formal, solicitarei uma Ordem para que tais locais de vendas informem como foram compradas e por quem, se tivermos sorte.
 
Depois a polícia sabe quem são os malandros que roubam e para quem vendem os telefones, o Delegado vai usar os delatores que a polícia usa que são os "famosos alcagüetes".
Ana, por sua parte comentou que iria proibir a portaria do seu edifício a receber qualquer pacote e na recepção do hospital, também, além de ir comprar um celular novo e efetuar a troca de número do fixo de seu apartamento.
 
Retorno ao meu apartamento, depois de todas essas providencias e vou retornar a minha vida. O almoço foi servido, Ana procurou agir como sempre, feliz de estar com sua família, não tinha muita fome, comeu pouco e depois, beijou a todos e disse: Preciso dormir, o Plantão foi complicado.
 
Domingo, tranqüilo, Ana ligou para o hospital, falou com a chefa da recepção e deu ordem de não receberem nem flores e nenhum pacote para ela, depois falou com o médico chefe de
Clínica geral e avisou que segunda-feira não trabalharia.
 
Levantou-se cedo, comprou um celular novo, inclusive trocou de companhia, cancelou seu número fixo adquiriu outro com divulgação proibida. Quando terminou tudo, decidiu ir ao cabeleireiro cortou o cabelo e mudou a cor, deixou mais claro, antes de retornar ao seu apartamento ligou para seu pai e irmãos, forneceu seu novo número e foi para seu apartamento.
 
Entrou na garagem e foi pelas escadas até a portaria. Falou com o porteiro da noite e deu a ordem de que não recebessem nenhuma encomenda para ela e que deixasse um aviso para o porteiro da manhã.
 
Abriu a porta e por um momento ficou em dúvida se entrava ou não, depois decidiu que o medo não dominaria sua vida. Fechou a porta, acendeu todas as luzes, abriu as janelas organizou algumas coisas, ligou o televisor gostava do barulho, sentia-se menos sozinha.
 
Tocou seu celular era seu pai, queria saber se estava tudo bem, o mesmo aconteceu com seus irmãos conversaram um pouco, depois foi tomar um banho, colocou o pijama, fechou as
Janelas e deitou-se. Dormiu em seguida.

Terça-feira amanheceu chuvosa, preparou-se e foi para o hospital. Estava tranqüila, queria ter um dia de paz no seu trabalho. Todos elogiaram seu novo corte e a cor, até seus pacientes fizeram algumas brincadeiras.
 
Sentia-se tão bem, que decidiu que esta semana iria a Universidade inscrever-se para a sua especialização em neurocirurgia estava na hora de mudanças importantes em sua vida.
 
Seu pensamento foi interrompido pelo alto-falante solicitando sua presença na recepção.Dirigiu-se para lá e, quando chegou viu que o cuidador de carros estava nervoso. Desculpe Dra. Ana, sai um minuto para ir ao banheiro e quando voltei escutei o alarma do
Seu carro e fui olhar e... É melhor a Doutora ver pessoalmente.
 
Acompanhou-o ao estacionamento e quando olhou para seu carro, não podia acreditar! O vidro de trás quebrado, as laterais riscadas de ponta a ponta, pneus furados, olhou para dentro e havia um papel no banco traseiro, que provavelmente foi jogado através do vidro quebrado.
 
Desligou a alarma, abriu o carro e agarrou o papel, estava escrito: Maldita! Teu dia está próximo. Tremula pálida, retornou ao hospital, sentou-se e ligou para seu irmão Leonardo, explicou o ocorrido e ele disse: irei imediatamente e vou chamar a polícia, não saia daí, agora é mais sério, isso é uma ameaça!
 
continuará...
 
 
 
 
 
verdades e mentiras
Enviado por verdades e mentiras em 09/07/2011
Reeditado em 10/07/2011
Código do texto: T3085494
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