DUELO DE TITÃS

Makinleymenino – 2011

Era início de noite e havia aquele clima fresco que só a brisa

E seus ventos conseguem sublimar sob a luz da lua

Tornando-se desde um alento da respiração

A um furacão impetuoso sobre o mar e seus elementos

De um lado o domínio das forças da lua sobre o mar liso, calmo, sereno

Entretanto, misterioso e enigmático, enorme, espantoso

Possuidor da regência da preamar, vazantes e alternantes

Do outro, a brisa desafiando a lua com um poderio de

Estremecer as variações do espírito advindos de reações adversas

Manifestas de comoções nervosas da natureza e seu universo.

Neste duelo de energias físicas e influências espetaculares

Presentes neste crepúsculo, as estrelas cintilam suas

Luzes iluminam seus objetos formando as constelações zodíacas

Que brilham sobre o firmamento rivalizando com a beleza das

Auroras boreais.

A lua eleva os mares aos níveis absurdos mostrando que

Pode mexer de forma relevante com essas águas alterando os estados

Da normalidade para fenômenos singulares, extravagantes e circunstanciais

A brisa orgulhosa e altiva não aceita afrontas e torna-se

Em tempestades assolando o espelho do mar exibindo seu vigor e

Força que outrora refresca agora destroça,

Devasta, arrastando as intensas correntes e suas precipitações em ciclos

De arrogância e insolências.

Logo, essas aflições viram calmaria e estes episódios notáveis

Da natureza convertem-se na sintonia das luzes galáctica, marcando

Os olhos, abalando os corações, arrancando nossas emoções

Deixando-nos em choque, desejando mais destas

Dissimulações de duelos, aflições, ventos e trovões

Sabendo que depois de todo esse furor

Haverá concórdia, haverá bonança...

Haverá amor.

Alexandre Tiberio
Enviado por Alexandre Tiberio em 09/04/2011
Reeditado em 12/06/2011
Código do texto: T2899004
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