Uma jibóia pega pelo rabo
Um jibóia pega pelo rabo
Nesta quarta-feira dia 31 de março de 2011, acabei de almoçar, fui dar uma olhada em volta da Eta-Nêgo Moço. Segundo cometários de pessoas que trabalham neste local, de vez em quando aparece várias espécies de serpentes. Elas vem pela tubulação de água morro abaixo e ficam agitadas dentro de um pequeno espaço, sem saída devido a altura da parede que é despejado o sulfato de alumínio. Em outras ocasiões vem andando em zigue-zague pelas dependências da Eta.
Sendo um “jacu da cidade” nada familiarizado com animais silvestres, a preocupação e ser picado por elas, enfim se precisar de um socorro imediato, tô frito, não sei o que fazer, isto também pela distância do hospital mais próximo.
Olhei repentinamente para a mata fragmentada, vejo num galho qualquer, acho que a árvore é “olho-de-boi”, uma jibóia, não tinha certeza se era, deduzi que fosse. Mas mesmo assim avisei o colega de trabalho por nome “Ilê”, que veio rapidamente, e foi entrando pela mata adentro.
Gritou ele. É sim, é uma jibóia, esse tipo de cobra não tem veneno e não oferece perigo, aliás, tem gente que cria como “animal de estimação”. Ele simplesmente pegou pelo rabo, puxou ela do galho, não ofereceu nenhum perigo, e foi subindo barranco acima com ela enrolada no seu braço direito. Achei coisa de louco...
Ele colocou a jibóia no chão, momento em que bati esta foto. O Ilê comentou que já capturou uma jibóia medindo 3 metros de comprimento. Tanto essa que acabou de capturar e a outra de 3 metros soltou na mata, disse também que o perigo eminente é ser fosse uma jararaca, pois essa espécie é venenosa, caso for picado, é preciso tomar soro rapidinho, se não pode morrer.