A NOIVA
Finalmente, chegou o grande dia!
Vera despertou-se, estava nervosa, mas, feliz.
Seus pensamentos foram interrompidos pela sua mãe, gritando que tinham que ir para o cabeleireiro, às 6 da tarde seria seu casamento com toda a pompa possível e, depois da igreja a recepção seria no principal clube da cidade onde receberia seus 200 convidados.
Conforme a tradição, tinha avisado a Paulo que só se veriam na igreja para não trazer má sorte. Entre toda a loucura e correria do dia, chegou a hora de vestir-se. Foi ajudada pelas irmãs e sua mãe. Diante de tantos suspiros e elogios, se olhou no espelho, e ficou fascinada, o vestido era estilo princesa em renda francesa super delicada, a coroa com pequenas flores, em vários tons suaves, segura o véu que caia como um manto. Dirigiu-se ao carro e antes de saírem, sua irmã mais jovem, veio correndo entregar-lhe o bouquet com rosas brancas e rosadas que havia sido esquecido.
O trajeto, foi curto, chegaram à igreja e, a noiva ficou esperando no carro a chegada do noivo e, depois ela entraria...
Os minutos foram passando e Vera começou a ficar nervosa. Seu pai saiu do carro, entrou na igreja e viu os familiares do noivo e perguntou: Paulo vai demorar muito?Já está atrasado! Sua mãe prontamente disse Sr. Orlando, não se preocupe, ele foi arrumar-se na casa do padrinho e já deve estar vindo. O tempo foi passando, subitamente, aparece o padrinho, com ar preocupado, faz um sinal ao pai de Vera, este sai do carro e, ele sem rodeios, tirou um envelope do bolso e pediu que entregasse a Vera, pois não haveria casamento, Paulo, antes de arrumar-se, disse que ia dar uma volta que estava nervoso e já voltava, as horas passaram e, como ele não voltou o padrinho entrou no quarto, estava o terno em cima da cama e um envelope fechado, com o nome de Vera.
Sr. Orlando pálido, de raiva, não sabia o que dizer para a filha, que nesse momento chorava, entrou no carro abraçou a filha e lhe disse, vamos para casa, Paulo não vem e, entregou o envelope. Era um sonho!Não podia ser verdade! Paulo não faria isso, se amavam, tinham feito tantos planos!
Quando se deu conta, estavam em casa, amparada pela família, foi levada ao quarto, tiraram seu vestido, a coloram na cama, imediatamente foram buscar o médico da família para que lhe desse um calmante.
Foi o prato do dia, da noite, na pequena cidade, só falavam nisso, uns riam, outros sentiam pena, enfim... Opiniões variadas, inclusive a imaginação correu solta pelo abandono da noiva na igreja.
Passaram-se os dias e, a família, discretamente retomou sua vida normal, menos Vera, quase não saia do quarto, não conversava com ninguém, fazia as coisas de forma mecânica, sem expressão e, nunca mais chorou.
Da. Gilda, não podia ver sua filha assim, a dor era imensa, mas obedecia as ordens do médico, ter paciência, não falar do assunto, que aos pouco ela recuperar-se-ia. Como amanhã seria domingo, Da. Gilda, muito católica, pensou que já estava na hora de voltar a assistir a missa, nem que fosse sozinha precisa rezar acalmar seu coração rezando para Santa Rita de Cássia e pedir que ajudasse a sua filha.
Amanheceu um belo dia de outono e, para surpresa de Da. Gilda, Vera apareceu na cozinha, vestida de negro, muito pálida, e disse: Mamãe, acompanho-te na missa. Entre espanto e alegria, Gilda, só respondeu: Que bom minha filha! Que bom!
Terminada a missa, vieram caminhando e Vera estava diferente, com a cabeça erguida, altiva, vez por outra falava algo à mãe e sorria e Gilda mentalmente pensava: Obrigado Santa Rita, obrigado!
Quando chegaram a casa, Gilda foi organizar o almoço, estava feliz e, começou a contar ao marido que Vera... E foi interrompida por um barulho, forte, seco, aterrador! Correram ao quarto e Vera estava vestida de noiva, deitada e havia uma mancha vermelha do lado esquerdo do seu vestido, que foi aumentando, aumentando e, caído no piso, os pedaços da carta...
Finalmente, chegou o grande dia!
Vera despertou-se, estava nervosa, mas, feliz.
Seus pensamentos foram interrompidos pela sua mãe, gritando que tinham que ir para o cabeleireiro, às 6 da tarde seria seu casamento com toda a pompa possível e, depois da igreja a recepção seria no principal clube da cidade onde receberia seus 200 convidados.
Conforme a tradição, tinha avisado a Paulo que só se veriam na igreja para não trazer má sorte. Entre toda a loucura e correria do dia, chegou a hora de vestir-se. Foi ajudada pelas irmãs e sua mãe. Diante de tantos suspiros e elogios, se olhou no espelho, e ficou fascinada, o vestido era estilo princesa em renda francesa super delicada, a coroa com pequenas flores, em vários tons suaves, segura o véu que caia como um manto. Dirigiu-se ao carro e antes de saírem, sua irmã mais jovem, veio correndo entregar-lhe o bouquet com rosas brancas e rosadas que havia sido esquecido.
O trajeto, foi curto, chegaram à igreja e, a noiva ficou esperando no carro a chegada do noivo e, depois ela entraria...
Os minutos foram passando e Vera começou a ficar nervosa. Seu pai saiu do carro, entrou na igreja e viu os familiares do noivo e perguntou: Paulo vai demorar muito?Já está atrasado! Sua mãe prontamente disse Sr. Orlando, não se preocupe, ele foi arrumar-se na casa do padrinho e já deve estar vindo. O tempo foi passando, subitamente, aparece o padrinho, com ar preocupado, faz um sinal ao pai de Vera, este sai do carro e, ele sem rodeios, tirou um envelope do bolso e pediu que entregasse a Vera, pois não haveria casamento, Paulo, antes de arrumar-se, disse que ia dar uma volta que estava nervoso e já voltava, as horas passaram e, como ele não voltou o padrinho entrou no quarto, estava o terno em cima da cama e um envelope fechado, com o nome de Vera.
Sr. Orlando pálido, de raiva, não sabia o que dizer para a filha, que nesse momento chorava, entrou no carro abraçou a filha e lhe disse, vamos para casa, Paulo não vem e, entregou o envelope. Era um sonho!Não podia ser verdade! Paulo não faria isso, se amavam, tinham feito tantos planos!
Quando se deu conta, estavam em casa, amparada pela família, foi levada ao quarto, tiraram seu vestido, a coloram na cama, imediatamente foram buscar o médico da família para que lhe desse um calmante.
Foi o prato do dia, da noite, na pequena cidade, só falavam nisso, uns riam, outros sentiam pena, enfim... Opiniões variadas, inclusive a imaginação correu solta pelo abandono da noiva na igreja.
Passaram-se os dias e, a família, discretamente retomou sua vida normal, menos Vera, quase não saia do quarto, não conversava com ninguém, fazia as coisas de forma mecânica, sem expressão e, nunca mais chorou.
Da. Gilda, não podia ver sua filha assim, a dor era imensa, mas obedecia as ordens do médico, ter paciência, não falar do assunto, que aos pouco ela recuperar-se-ia. Como amanhã seria domingo, Da. Gilda, muito católica, pensou que já estava na hora de voltar a assistir a missa, nem que fosse sozinha precisa rezar acalmar seu coração rezando para Santa Rita de Cássia e pedir que ajudasse a sua filha.
Amanheceu um belo dia de outono e, para surpresa de Da. Gilda, Vera apareceu na cozinha, vestida de negro, muito pálida, e disse: Mamãe, acompanho-te na missa. Entre espanto e alegria, Gilda, só respondeu: Que bom minha filha! Que bom!
Terminada a missa, vieram caminhando e Vera estava diferente, com a cabeça erguida, altiva, vez por outra falava algo à mãe e sorria e Gilda mentalmente pensava: Obrigado Santa Rita, obrigado!
Quando chegaram a casa, Gilda foi organizar o almoço, estava feliz e, começou a contar ao marido que Vera... E foi interrompida por um barulho, forte, seco, aterrador! Correram ao quarto e Vera estava vestida de noiva, deitada e havia uma mancha vermelha do lado esquerdo do seu vestido, que foi aumentando, aumentando e, caído no piso, os pedaços da carta...