Cabana.
Era um dia qualquer, mas três jovens estavam alucinados pelos desafios de uma aventura sem saber qual seria a consequência. Os três jovens se chamavam Felipe, Thiago e Danilo.
Felipe era um problemático. Achava que ninguém gostava dele, bebia para aparecer para as pessoas, era um anti-social, paranóico e desequilibrado emocional. Thiago era um jovem sério, sagaz, antipático, teimoso e, às vezes, ignorante, mas era o mais inteligente entre os três. Danilo era um viciado lunático por drogas. No seu sangue tinha alcoolismo puro e só pensava em sexo. Decidiram os três, às seis horas da manhã, descer para a praia. Pegaram o carro, dividiram as despesas da gasolina e das bebidas destiladas. Tudo isso para alcançarem uma brisa alucinante. Foram a caminho do sol, que, de sol, apareciam, na verdade, apenas nuvens carregadas dizendo que aquele não seria um dia qualquer. Cultivaram as paisagens das maiores belezas naturais que a natureza pudera proporcionar. Tiraram fotos, as quais já diziam que poderiam ser as últimas.
Chegando à praia, foram atrás de uma pousada, mas, no seu figurino, apenas cabia o orçamento de poucas cédulas. Não tinham bastante dinheiro para ficarem bem acomodados. Bateram em várias portas e saíram dizendo que voltariam, só não sabiam quando. Eis que acharam, na internet, uma cabana num lugar isolado. Na internet, parecia ser um bom lugar e cabível aos seus bolsos. Ao chegarem, tinha uma senhora mal-humorada que lhes ignorava. Era a Vovó Mafalda. Perceberam que seria difícil tirar um sorriso dela. Mesmo assim, os três decidiram ficar no lugar. Eles nem sabiam o que estava reservado para eles.
Os três entraram no aposento, deixaram suas coisas e foram para a praia curtir um pouco do que restava do dia. Encontram, então, um cachorro saído do nada: seria um sinal no meio da praia? Era como se ele tentasse lhes dizer algo. Colocou um cigarro da boca e os fitou bem nos olhos, mas eles nada compreenderam. Acharam graça de suas próprias desgraças.
Voltaram, pois, para o aposento. Já era noite e encontraram novos personagens: Senhor Bituca, os Franceses, pernilongos e um lanterninha.
Senhor Bituca era aquele cara que vivia fumando algo de muito suspeito. Logo de cara, fez amizade com Danilo, pois curtiam a mesma praia. Senhor Bituca dizia que trabalhava lá, mas vivia andando de bicicleta ao som de rap, era um noia. Os Franceses eram um casal estranho que vivia por lá. Nunca saíam de seu trailer. Pouco sabiam deles. Eram estranhos, viviam cercados de velas por todos os lados. Pernilongos eram umas pestes que lhes atacavam e não os deixavam dormir. Não tinha veneno que os matasse. O lanterninha, por sua vez, era uma pessoa não identificada que vivia a noite rodando. Era estranho ao extremo. A partir daí, começam a desconfiar que o lugar tinha alguma maldição e que eles iriam fazer parte de uma história de terror.
Foram deitar, mas não tinham sono. Começou, então, a cair uma tempestade. Felipe estava louco para ir ao banheiro, mas estava sentindo-se mal a respeito. Não se sentia confortável com a ideia e tinha um mal pressentimento. Depois de um tempo, criou coragem para ir, mas ninguém quis ir com ele. Foi sozinho, então, num banheiro escuro onde só se ouvia um som de água escorrendo. Parecia ter gente lá. De repente, alguém vem por trás, tampa sua boca e some com ele. Danilo e Thiago estranharam a demora de Felipe. Começaram a ouvir barulhos de pegadas vindos do nada e chegando perto, cada vez mais perto. As luzes começaram a piscar como um flash. Ouviram o zumbido dos pernilongos... Zizizizizizi. Estavam sendo atacados por eles e, mesmo com o veneno e a fumaça saindo, eles não morriam, mas era como se ficassem cada vez mais fortes. Os dois estavam ficando sufocados pelo veneno que os contaminavam. As telhas faziam barulhos: tum, tum, tum... Era como se estivessem caindo várias latinhas. Ouviram barulhos de poças que se misturavam com os do vento. Eis que ouviram uma voz lhes chamando: era a voz da Vovó Mafalda e ela dava uma risada diabólica. Fáticos e pálidos, começaram a se abraçar. Danilo era o mais medroso. Ele fazia com que Thiago ficasse ainda mais nervoso. Era uma agitação no lugar... De repente, o lanterninha joga uma luz na janelinha da cabana. Ouviram, então, alguém arranhar a cabana e bater na porta. Pahhhhh! De repente, tudo parou. Todos os barulhos, a chuva, o vento. Tudo se normalizou. Thiago, o gênio da turma, resolveu sair e ver o que era. Estava tudo escuro, as árvores se mexiam. Eis que vem uma luz lá do fundo e, cada vez, ficava mais forte e se aproximava. As árvores começaram a se mexer mais rápido e Thiago começou a entrar em pânico até que... Sentiu alguém bater em seu ombro e o levaram... Eram os franceses. Pegaram-no e amarram-no. Acenderam várias velas e fizeram o que parecia ser um ritual sadomasoquista. Danilo estava sozinho na cabana, naquele moquifo e não sabia o que fazer. Era o mais bundão de todos. Apaga, então, o cigarro e arregala os olhos ao ver que tudo aquilo não passou de uma alucinação. Era o efeito das drogas que o tinham contagiado. Felipe e Thiago estavam deitados em paz.
Era um dia qualquer, mas três jovens estavam alucinados pelos desafios de uma aventura sem saber qual seria a consequência. Os três jovens se chamavam Felipe, Thiago e Danilo.
Felipe era um problemático. Achava que ninguém gostava dele, bebia para aparecer para as pessoas, era um anti-social, paranóico e desequilibrado emocional. Thiago era um jovem sério, sagaz, antipático, teimoso e, às vezes, ignorante, mas era o mais inteligente entre os três. Danilo era um viciado lunático por drogas. No seu sangue tinha alcoolismo puro e só pensava em sexo. Decidiram os três, às seis horas da manhã, descer para a praia. Pegaram o carro, dividiram as despesas da gasolina e das bebidas destiladas. Tudo isso para alcançarem uma brisa alucinante. Foram a caminho do sol, que, de sol, apareciam, na verdade, apenas nuvens carregadas dizendo que aquele não seria um dia qualquer. Cultivaram as paisagens das maiores belezas naturais que a natureza pudera proporcionar. Tiraram fotos, as quais já diziam que poderiam ser as últimas.
Chegando à praia, foram atrás de uma pousada, mas, no seu figurino, apenas cabia o orçamento de poucas cédulas. Não tinham bastante dinheiro para ficarem bem acomodados. Bateram em várias portas e saíram dizendo que voltariam, só não sabiam quando. Eis que acharam, na internet, uma cabana num lugar isolado. Na internet, parecia ser um bom lugar e cabível aos seus bolsos. Ao chegarem, tinha uma senhora mal-humorada que lhes ignorava. Era a Vovó Mafalda. Perceberam que seria difícil tirar um sorriso dela. Mesmo assim, os três decidiram ficar no lugar. Eles nem sabiam o que estava reservado para eles.
Os três entraram no aposento, deixaram suas coisas e foram para a praia curtir um pouco do que restava do dia. Encontram, então, um cachorro saído do nada: seria um sinal no meio da praia? Era como se ele tentasse lhes dizer algo. Colocou um cigarro da boca e os fitou bem nos olhos, mas eles nada compreenderam. Acharam graça de suas próprias desgraças.
Voltaram, pois, para o aposento. Já era noite e encontraram novos personagens: Senhor Bituca, os Franceses, pernilongos e um lanterninha.
Senhor Bituca era aquele cara que vivia fumando algo de muito suspeito. Logo de cara, fez amizade com Danilo, pois curtiam a mesma praia. Senhor Bituca dizia que trabalhava lá, mas vivia andando de bicicleta ao som de rap, era um noia. Os Franceses eram um casal estranho que vivia por lá. Nunca saíam de seu trailer. Pouco sabiam deles. Eram estranhos, viviam cercados de velas por todos os lados. Pernilongos eram umas pestes que lhes atacavam e não os deixavam dormir. Não tinha veneno que os matasse. O lanterninha, por sua vez, era uma pessoa não identificada que vivia a noite rodando. Era estranho ao extremo. A partir daí, começam a desconfiar que o lugar tinha alguma maldição e que eles iriam fazer parte de uma história de terror.
Foram deitar, mas não tinham sono. Começou, então, a cair uma tempestade. Felipe estava louco para ir ao banheiro, mas estava sentindo-se mal a respeito. Não se sentia confortável com a ideia e tinha um mal pressentimento. Depois de um tempo, criou coragem para ir, mas ninguém quis ir com ele. Foi sozinho, então, num banheiro escuro onde só se ouvia um som de água escorrendo. Parecia ter gente lá. De repente, alguém vem por trás, tampa sua boca e some com ele. Danilo e Thiago estranharam a demora de Felipe. Começaram a ouvir barulhos de pegadas vindos do nada e chegando perto, cada vez mais perto. As luzes começaram a piscar como um flash. Ouviram o zumbido dos pernilongos... Zizizizizizi. Estavam sendo atacados por eles e, mesmo com o veneno e a fumaça saindo, eles não morriam, mas era como se ficassem cada vez mais fortes. Os dois estavam ficando sufocados pelo veneno que os contaminavam. As telhas faziam barulhos: tum, tum, tum... Era como se estivessem caindo várias latinhas. Ouviram barulhos de poças que se misturavam com os do vento. Eis que ouviram uma voz lhes chamando: era a voz da Vovó Mafalda e ela dava uma risada diabólica. Fáticos e pálidos, começaram a se abraçar. Danilo era o mais medroso. Ele fazia com que Thiago ficasse ainda mais nervoso. Era uma agitação no lugar... De repente, o lanterninha joga uma luz na janelinha da cabana. Ouviram, então, alguém arranhar a cabana e bater na porta. Pahhhhh! De repente, tudo parou. Todos os barulhos, a chuva, o vento. Tudo se normalizou. Thiago, o gênio da turma, resolveu sair e ver o que era. Estava tudo escuro, as árvores se mexiam. Eis que vem uma luz lá do fundo e, cada vez, ficava mais forte e se aproximava. As árvores começaram a se mexer mais rápido e Thiago começou a entrar em pânico até que... Sentiu alguém bater em seu ombro e o levaram... Eram os franceses. Pegaram-no e amarram-no. Acenderam várias velas e fizeram o que parecia ser um ritual sadomasoquista. Danilo estava sozinho na cabana, naquele moquifo e não sabia o que fazer. Era o mais bundão de todos. Apaga, então, o cigarro e arregala os olhos ao ver que tudo aquilo não passou de uma alucinação. Era o efeito das drogas que o tinham contagiado. Felipe e Thiago estavam deitados em paz.