O FIM
Olhou seu rosto sorridente no espelho do restaurante, pensando na correspondência que recebera. O assunto era: “O fim vem!” Decididamente ele não queria pensar nisso. Sua mente voou para outros assuntos e repentinamente um vulto conhecido reflete ao lado de sua imagem no espelho. Sente uma dor aguda no peito. O rosto da mulher a quem ele conhecia tão bem se esgueira fugitivo. Ele curvou-se com as mãos ensanguentadas. Tudo girava e perdia cor. Se não era o fim da humanidade, tal qual anunciado no que lera pela manhã, era o dele. Caiu inerte, numa poça de sangue.
*Minha participação na Revista Virtual Minguante.