Revenge
“A vingança é doce a todos os corações ofendidos; há quem necessite por alivio; outros que a preferem cruel; e outros, generosa”
E o sentimento de ódio vinha lhe subindo a cabeça. A tua fome por vingança vinham aumentando cada vez mais. Ela não era gentil, e muito menos carinhosa. Com um cigarro na mão, e na outra uma faca, ela vagava pelas ruas à procura do delinqüente que acabara com a vida da sua família. Por mais que ela não fosse uma garota certa, ninguém pode viver sem ter algo para se apoiar. Seu apoio, sua base de sustentação era a família, e haviam destruído a única coisa em que ela acreditava. A garota da pele branca, do cheiro de bebida, e dos olhos negros não acreditava que tamanha barbaridade havia acontecido de verdade. Já era tempo de encarar os fatos, de que adiantaria borra ainda mais a maquiagem? Isso não traria ninguém e volta. Andado mil milhas encontrou o alvo. Com um tremor nas mãos não se conteve e atirou contra o assassino a faca, por pura sorte, e pela mira certeira, acertou sua presa no lugar certo. A faca atravessou-lhe o cérebro e os olhos. Caiu duro no chão, e o sangue pela rua do beco comprovou que o trabalho havia sido bem feito. Sem mais, voltou para casa, e ouviu o silêncio. Logo o demônio viria lhe fazer companhia.