SOCORRO ! ! !
-SU U S A A N ! ! ... Susaan ! ... Susaan ... Susaann... Suuu sa annn....
Acordou sobressaltada com o grito desgarrado de puro terror com que fora pronunciado o seu nome que agora era repetido num gemido cada vez mais fraco e distante... Susannn...
Um suor gelado e súbito brotou dos seus poros encharcando-a completamente... O medo paralisou-a e manteve-a na mesma posição em que acordara... O galopar desenfreado do coração sufocava-a e ensurdecia-a a todos os ruídos excepto para o seu nome gemido dolorosamente à distância...
Tentou controlar a respiração pois inspirava em grandes golfadas o ar o que não melhorava em nada a sua aflição.
Aos poucos conseguiu acalmar o suficiente para tentar abrir os olhos o que conseguiu com dificuldade.
A escuridão era total.
A escuridão nunca é total a menos que...
Descontroladamente começou a tremer...
Um grito sem som subiu-lhe aos lábios e aí morreu...
Quis erguer-se, sair dali e não conseguiu mover nem sequer a cabeça para poder circundar o olhar pela escuridão...
Uma pena imensa inundou-a como uma vaga vinda do centro de tudo... Lágrimas quentes e pesadas brotaram-lhe dos olhos e caíram-lhe pelos lados do rosto molhando-lhe os cabelos.
Um soluço fê-la estremecer... e depois outro e mais outro...
De repente um pensamento assaltou-a assustando-a ainda mais:
"EU NÃO SOU SUSAN" !
"Se não sou Susan, quem sou eu?" - perguntou-se a seguir.
E uma torrente de perguntas formaram-se-lhe na mente:
"Que me aconteceu?"
"Onde estou?"
"Porque não consigo mexer-me?"
"Quem é a Susan?"
"Quem gritou e gemeu o nome Susan?"
"SOCORRO!"
"AJUDEM-ME!"
"ESTÁ AÍ ALGUÉM?"
"Mãezinha, por favor... Ajuda-me..." - soluçou sentidamente...
Uma mão fresca pousou na sua testa e depois limpou-lhe as lágrimas.
-"Então, filhinha? Outra vez um pesadelo? Vem à mãe, Inês, vem... Deita-te aqui na cama dos papás até que te acalmes"...
Beijinhos,
-SU U S A A N ! ! ... Susaan ! ... Susaan ... Susaann... Suuu sa annn....
Acordou sobressaltada com o grito desgarrado de puro terror com que fora pronunciado o seu nome que agora era repetido num gemido cada vez mais fraco e distante... Susannn...
Um suor gelado e súbito brotou dos seus poros encharcando-a completamente... O medo paralisou-a e manteve-a na mesma posição em que acordara... O galopar desenfreado do coração sufocava-a e ensurdecia-a a todos os ruídos excepto para o seu nome gemido dolorosamente à distância...
Tentou controlar a respiração pois inspirava em grandes golfadas o ar o que não melhorava em nada a sua aflição.
Aos poucos conseguiu acalmar o suficiente para tentar abrir os olhos o que conseguiu com dificuldade.
A escuridão era total.
A escuridão nunca é total a menos que...
Descontroladamente começou a tremer...
Um grito sem som subiu-lhe aos lábios e aí morreu...
Quis erguer-se, sair dali e não conseguiu mover nem sequer a cabeça para poder circundar o olhar pela escuridão...
Uma pena imensa inundou-a como uma vaga vinda do centro de tudo... Lágrimas quentes e pesadas brotaram-lhe dos olhos e caíram-lhe pelos lados do rosto molhando-lhe os cabelos.
Um soluço fê-la estremecer... e depois outro e mais outro...
De repente um pensamento assaltou-a assustando-a ainda mais:
"EU NÃO SOU SUSAN" !
"Se não sou Susan, quem sou eu?" - perguntou-se a seguir.
E uma torrente de perguntas formaram-se-lhe na mente:
"Que me aconteceu?"
"Onde estou?"
"Porque não consigo mexer-me?"
"Quem é a Susan?"
"Quem gritou e gemeu o nome Susan?"
"SOCORRO!"
"AJUDEM-ME!"
"ESTÁ AÍ ALGUÉM?"
"Mãezinha, por favor... Ajuda-me..." - soluçou sentidamente...
Uma mão fresca pousou na sua testa e depois limpou-lhe as lágrimas.
-"Então, filhinha? Outra vez um pesadelo? Vem à mãe, Inês, vem... Deita-te aqui na cama dos papás até que te acalmes"...
Beijinhos,