Dinorah

***ATENÇÃO, A ESCRITORA ADVERTE: LEITURA PESADA, MUITO PESADA!***

Dinorah era aparentemente uma garota tímida e solitária. Seu melhor amigo era seu cachorrinho, o Matt. Seus pais haviam morrido há algum tempo e ela morava com seus velhos avós, que eram milionários... E que também morreram a alguns dias, deixando a garota de 18 anos mais rica que muito filhinho de papai.

É claro, ninguém sabia que eles haviam morrido por que um assassino em série, que fazia sofás com a pele de suas vítimas, tinha deixado o serviço mal acabado ao perceber que a pele deles não tinha a elasticidade necessária. Então quando Dinorah chegou em casa, seu avô estava sem a pele das mãos e gritando muito. Sua avó já estava morta: o assassino antes de tirar a pele dela constatou que nem para aquilo a velha servia, então simplesmente a estuprou na frente do marido e costurou a pele que tinha acabado de retirar do velho, na boca da idosa. Morreu sufocada, com o cheiro acre do sangue do marido. Quando seu avô viu Dinorah, logo pediu ajuda. Para sua surpresa ela simplesmente ficou rindo sentou-se na frente dele. Depois de um tempo, começou a ficar entediada, pois o velho só fazia chorar e implorar para ela pedir ajuda. Então decidiu se divertir.

- Vôzinho... Sei que fazia muito tempo que você queria foder comigo... Afinal, minha vó já era caída e murcha quando eu vim para cá. - pensou um pouco e acrescentou com um sorriso – Vou lhe dar um último momento de prazer...

Seu avô achou que estava ficando louco. Sua linda netinha estava falando aquilo? E por que ela ainda não o ajudara? Aos poucos se conformou: descobriu que sua neta era completamente louca. E, no mínimo sadista, como pode constatar um tanto mais tarde.

- Vamos começar – disse ela- de – desabotoou um dos botões de sua blusa – va – desabotoou outro – ga – abriu o último botão. A cena seria perfeita para um mangá de violência e sexo. – ri – começou a rebolar sensualmente, tirando a saia – nho – antes de tirar a saia, tirou a calcinha fio-dental e esfregou no rosto do seu velho avô.

- Que foi vô? - Perguntou ela - você não está gostando? – subiu em cima dele – por que ainda não tirou a calça? – olhou para as mãos sem pele e amarradas dele – Ah, meu perdoe. Acho que vou te ajudar.

E começou a abrir o zíper do seu avô. Com a boca.

Francisco começou a gemer. Ela estava felicíssima, então quando montou no seu avô, ele já estava em êxtase, e ela começou a roçar os seus seios contra as mãos dele. Dor insuportável mais o prazer concedido por uma garota linda e de apenas dezoito anos foi a gota d’água. Infarto. A sensação dela era de um imenso orgasmo. SEUS AVÓS HAVIAM MORRIDO!! ELA ERA MILIONÀRIA...

***

É claro, a versão que a policia tinha era que Dinorah tinha chegado em casa e o casal estava morto, e ela simplesmente tinha ficado tão abalada com situação que desmaiou. Acordou no dia seguinte com a campainha e os latidos de Matt, o pequeno cachorrinho que ficou arrasado com a morte de seus mentores. Até o cachorrinho sabia que Dinorah não era flor que se cheirasse. À porta, estava o advogado do seu avô. Automaticamente lembrou-se que ele tinha morrido e ligou para a policia. Ninguém sabia do resto. Todos só se preocupavam com a garota triste... Que havia perdido seus avôs de forma tão trágica. O policial chegou a afirmar que iria pegar o assassino o mais rápido possível... Ele ia pagar por ter deixado a menina tão só e desprotegida.

Se bem que... Bem, ele tinha reparado que ela estava de vestido e sem calcinha. Iria da proteção especial àquela garota, tão triste... Tão carente de afeto... Nada que uma boa “surra de vara” não resolvesse...

Depois deste incidente, Dinorah voltou a escola. Os olhares para ela ficaram, se é que é possível, ainda mais estranhos. Ela era excluída na escola, mas não por ser gorda, inteligente, de aparelho e etc., como acontece naqueles filmes de besteirol americano. Não. Dinorah era simplesmente LINDA. Era branca, no estilo gótico com seus longos cabelos negros. Alguns diziam que ela era bruxa... Outros diziam que ela era um E.T... Tinha os que diziam que ela tinha matado os avôs e enfeitiçado o policial com seus poderes de E.T. Mas isso não vem ao caso, o fato é que ter dinheiro simplesmente a deixou com um aspecto totalmente diferente. Não era mais pura e ingênua nem na frente dos professores. Tornou-se intratável.

***

Jorge estava irritado. Invadiu uma casa para ver se arranjava alguém com a mesma textura que o resto dos sofás, mas só encontrou um casal de velhos. Sabia que eles tinham uma neta, mas esta não estava em casa. “que perda de tempo. E agora será difícil pega-la por que ela esta cercada de policiais.”, sentou num confortável sofá, “ Já sei, pensou, vou aborda-la na escola. Quem sabe consigo pegar mais alguém para completar o conjunto de sofás brancos?”

Desceu até seu “ateliê” com se referia ao seu local de trabalho e pegou um corpo sem pele que estava no chão. Organizou todo o lugar e subiu as escadas. Apagou as luzes e subiu.

***

Dinorah acabara de sair de um péssimo depoimento com um policial. Quer dizer, o começou foi péssimo. Nada que lábios juvenis em partes íntimas não tão juvenis assim, não resolvessem. Limpou o canto da boca.

De repente, algo estranho aconteceu. Alguém a agarrou por traz.

- Se você gritar – a voz falou suavemente falou – nós teremos um problema. E eu odeio problemas.

Ela se apavorou. Talvez pela primeira vez na vida, ela sentiu medo de algo. Resolveu ficar quieta.

Ele a puxou para um fétido beco, longe da vista dos policiais. E golpeou na cabeça. A última coisa que ela viu foi um0gordo policial que ao longe coçava o saco despreocupadamente.

Acordou num lugar escuro, com as mãos dormentes e um zumbido estridente na cabeça. Olhou ao redor , enquanto tentava se acostumar.

Pensou em gritar, mas decidiu que não era o ideal. Tentou levantar-se, mas foi complicado, pois todo o seu corpo estava dormente. Quando finalmente conseguiu, Jorge desceu as escadas.

- Acordou querida? Vamos começar a trabalhar?

Dinorah ficou numa situação de medo e excitação. Será que ele iria bater nela? E por que ela estava com um sorriso no rosto ao pensar nisso?

Ele a carregou para sua mesa especial de trabalho e começou a amarrá-la. Enquanto fazia isso, começou a tirar a roupa dela, vagarosamente.

- Você não vai gritar, me xingar ou qualquer coisa do tipo?- perguntou ele.

- Vai adiantar?

Com um sorriso ele respondeu que não.

- então para que gastar minhas forças?

Ele não quis escutar mais nada. Pegou o bisturi e começou a fazer incisões na pele dela. E ela gritou. Mas não de dor.

De prazer.

- Ora, ora... Enfim meu sonho se concretizou: uma masoquista!

- Vai... Vai... Continua... ahhhhhhhhhhh

Enquanto ele transava com ela (a partir do momento que ela gostou, deixou de ser estupro) ele fazia pequenos cortes. Até que ela não agüentou mais...

***

A loja de sofás da esquina 13 com a 10 nunca esteve tão cheia. A quantidade de gente que queria um sofá daquele estilo era incrível. E as vendas triplicaram quando o gentil dono do lugar casou-se com a milionária de 18 anos de idade.

***

Nunca a cidade teve tão poucos mendigos. Em compensação, o número de desaparecimentos ao redor do Empório do Sofá (De gente para gente) nunca foi maior. Tanto de mulheres e crianças, quanto de animais.

Laryssa Oliveira
Enviado por Laryssa Oliveira em 06/06/2010
Código do texto: T2303987
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