Raskolnikov: seu crime e seu castigo (miniconto)
“Desgraçada Alena Ivanovna merece a morte. Deliberadamente, usa e abusa dos mais fracos e empobrecidos. A sua morte não deve ser julgada como crime. O seu algoz está acima do “bem e do mal.”“
Assim, pensando; Raskolnikov toma decisões marcadas pelo meio em que vive. Matar é questão de sobrevivência. Desiludido com a política do Czar pressente que, o seu ato vai iniciar uma mudança na sociedade em que vive. O seu ato heróico no presente, sem dúvida, vai determinar o futuro da sociedade russa. O despotismo dos czares findaria com o assassinato. Os dramas e conflitos vividos por sua classe mudaria com o seu ato.Nicolau, o acoitador teria uma morte justa aos tormentos macabros feitos ao povo, com o seu consentimento.
“Estou aqui para livrar o meu povo. Sou um justiceiro, um delegado do povo russo.”
A pobreza o esmaga. Pensando em Sonia, sua mãe e sua irmã. Levanta os braços ergue o machado e corta a velha usuária ao meio. Determina desse modo o seu futuro, da sua família e de toda Rússia.
Os olhos da justiça se fecham diante do sangue que escorre por sobre a sua cabeça. O derrame sangrento apenas inicia na Rússia.
## Elaborado através da reeleitura do romance “Crime e Castigo” de Dostoievski.