Farken - Capitulo 1
Pedro acordou sem saber onde estava...
Que lugar era aquele? E pior, o que ele estava fazendo ali?
Procurou em vão pelo relógio em seu pulso. Será que fora roubado? Ou sequestrado?
Examinou-se, mas não encontrou pontos doloridos, nem nada do gênero.
Voltou-se então para examinar o local, estava deitado em uma cama de madeira, com um colchão já surrado, cheirando a poeira, o quarto era pequeno apenas um criado mudo ao lado da cama, uma porta de madeira, e só agora ele notava que tudo ali parecia ser de outra época, como se ele tivesse viajado no tempo, afastou esta idéia da cabeça e chamou sua mãe, nenhuma resposta.
Levantou-se caminhou até a porta e a abriu, só então viu que seria melhor se tivesse ficado la dentro.
Para todo lado que olhava ele só enxergava areia e pedras, ao longe avistou algo que parecia um edifício, ou “ele se achou louco por pensar naquilo” um castelo.
Procurou se lembrar do que tinha acontecido. Mas tudo que conseguia se lembrar era que estava na internet jogando on-line como sempre, sua mãe veio lhe dar boa noite, e para não perder o costume:
_ Meu filho desliga esse computador logo, depois é aquele sufoco para levantar e ir à escola.
_ Já estou desligando mãe, só mais um pouquinho! Disse Pedro.
Depois disto não se lembrava mais de nada.
E então uma idéia louca passou pela sua cabeça, voltou correndo até o criado mudo e abriu a gaveta... Então teve certeza que tinha de estar sonhando, dentro da gaveta havia uma garrafa de água e um pedaço de pão, exatamente como acontecia no jogo de computador que ele sempre jogava.
Beliscou-se tendo certeza que acordaria em sua cama, mas uma dor forte no braço esquerdo lhe tirou esta esperança, ele estava acordado, e, apesar de não acreditar, sabia onde estava, e se ele realmente estava dentro de seu jogo de computador aquilo ia piorar bastante...
Tokio-Japão
Ele sabia que algo tinha dado errado só precisava saber onde, o segredo de tantos séculos e logo agora que ele acreditava ter encontrado a maneira perfeita de preservá-lo, acontecia aquilo.
Só mais alguns segundos e o computador lhe traria a resposta... Pronto.
O resultado não era nada bom, mas ele não tinha escolha.
Teria de fazer uma viagem para o Brasil.
Apucarana-Brasil
Lucia já havia levantado a muito tempo, alias era todo dia assim, levantava antes de todo mundo, preparava o café, e quando seu marido e Pedro levantavam ela já estava terminando de limpar a casa, mas hoje Pedro já estava passando do limite ela já tinha lhe chamado quatro vezes, era sempre assim ficava até tarde no computador e depois não conseguia se levantar, mas aquilo ia ter um basta, ela ia tirar aquele computador do quarto dele até ele aprender a se comportar.
Pensando nisso entrou no quarto de Pedro já dizendo:
_ Pedro já são 07h10min AM eu não vou te chamar de novo... replicou Lucia
Mas sua frase ficou pela metade, a cama de Pedro não tinha sido nem desarrumada, e ela havia chamado a atenção dele mais de meia noite, onde teria ido esse menino?
Mas logo pensou em algo pior e se ele tivesse sido sequestrado? Resolveu ligar para seu marido, mas depois pensou melhor, ele tinha acabado de sair para o trabalho, e ela queria ter certeza de que não era simplesmente mais uma travessura do Pedro.
De repente como se tivesse saltado na frente de seus olhos ela notou algo diferente no quarto e constatou que não poderia ser apenas uma brincadeira de seu filho, o monitor do computador estava completamente destruído, olhando melhor ela viu que destruído não descrevia bem o que havia acontecido ao monitor era como se o vidro e o que deveria estar dentro do monitor tivessem desaparecido deixando somente a caixa plástica cinza e oca, na parte da frente do monitor, ele estava chamuscado como se algo muito quente tivesse passado por ele e derretido todos os componentes internos, entrou em desespero, quase não se lembrou do próprio endereço ao ligar para a policia.