“ O Nascer Das Trevas” II – Parte.- O Castelo Gaillard.

“ O Nascer Das Trevas” II – Parte.

O Castelo Gaillard.

Castelo Gaillard, a Rainha Stfany volta ao ano de 1314. As noites sombrias eram seu ápice de satisfação interior, a eternidade de uma Succubus, verdadeiramente, Rainha das Trevas.

Os corvos crocitavam sob os telhados gélidos do castelo, mais tarde, os lobos postavam-se a uivar junto as muralhas.

Era a prisão Real, suas treze torres, onde uma delas guardava a Rainha adultera deposta do trono, tinha em seu sangue o precioso elemento que induziá-a às trevas, perversa tanto quanto a perversidade.

O Castelo de Gaillard, acima do povoado de Petit-Andelys, comandava toda alta Normandia, ao longe avistava-se a grande curva do Rio Sena.

Uma construção ousada para a arquitetura da idade média.

A torre onde encontrava-se a Rainha Constantine, continha apenas três altas salas redondas, uma lareira e como teto, uma abóboda de oito arcos, estas por caracol, construída na espessura do muro que não era pouca.

Constantine, aguardava por se enforcada juntamente com sua page, Sacarllet de Meudon, toda realeza estava estupefada com os acontecimentos, mais ainda pela condenação. Constantine não tinha mais acesso a nada da realeza, esporádicamente um banho de sol no alto da torre, isso quando os arqueiros estavam dispostos. Não havia visitas, somente o capelão que perdia horas tentando sua confissão para o perdão de Deus. Saia sempre com uma boa cusparada à face desavergonhada das tramas impostas pela inquisição da burguêsia.

O Rei, embora amando-a loucamente não mais desejava vê-la. Ordenou que raspassem-lhe os cabelos, desejava-a a penúria da traição. D’Atrois, com o poder real, não deixava-se envolver pelo perdão, reinava com mãos de ferro, o trono o fazia carrasco, até mesmo de si próprio, porém seu coração pertencia a Constantine. Remoia-se em dúvidas, mas, seu Ouvidor nunca mentiria sobre o comportamento da Rainha. Estava fora de questão.

Era uma noite de lua cheia, parecia o dia em que na Ilha dos Judeus, em 1248, em que Tiago de Molay foi cruscificado e queimado vivo por ordem do rei, isso levando-se em consideração que Tiago além de Templário, era cunhado do Rei D’Atrois e irmão do Grão-Mestre.

O ar estava estranhamente quente, contradizia totalmente a realidade francesa. Mas, Stfany, em forma de águia, estava pousada sorrateiramente no para-peito de uma das torres observando todas às movimentações atentamente.

Seria fácil para Stfany entrar na torre e tornar Constantine e Scarllet suas novas súditas seguidoras leais. Porém, queria mais, um discípulo para ser o iccubus, com isso participar da vida da família real. Lógico, fariam parte do Exército das Trevas que estava sendo formado sob o comando de Stfany.

Embora soubesse que Constantine iria inevitavelmente à forca, seus planos eram mais ambiciosos, desejava a face do terror de Constantine com seu poder vingativo atrelado a um homem tão carrasco quanto o próprio carrasco do Rei, com poderes desconhecidos para quem vive o mundo da idolatria finaceira dentro da luxuosa realeza castelana.

Stfany, passa à invisibilidade, com isso põe-se a caminhar pelos corredores movimentados do Gaillard. Foi quando avistou um tipo de homem perfeito para o seu plano: Rouge Du Trye, preverso, fascínora, olhar cruel, alto forte, rápido e usava a espada com maestria. Decidiu possuí-lo imediatamente. As veias do pescoço de Stfany saltaram novamente.

Sabia tratar-se de uma presa fácil, mas desejava copular com ele ainda como humano inicialmente, necessitava da seiva masculina para manter seus encantos carnais em seu devido lugar:”É como se mantivesse mortal o que não mais o era.” Com isso, conquistaria sua confiança, e contra partido teria acesso livre ao reino e todos seus súditos reais. Desta forma, conseguiria regimentar seu exército silenciosamente.

Haveria uma recepção na corte para solucionar problemas sucessórios e casamentos convenientes ao reinado francês. O último Papa teve seu último papado a mais de 30 anos, havia sido enforcado por traição, agora havia a necessidade de se chegar ao consenso e eleger um de forma política, desta forma à ser manipulado para deferir sempre a favor da França ou melhor, do Rei e suas colônias européias.

Chegada à noite do conclave, embora não fosse o lugar ideal para tal ato litúrgico, pouco importava.

Já em forma exuberante de mulher rica e sedutora, Stfany da Hungria incorporou seu personagem e trilhou com brilhantismo descomunal os corredosres do Gillard. Logo visualizou Rouge du Trye, sem que percebesse, aproximou-se e instintivamente esbarrou em sua taça de cristal no qual degustava seu”Bersumée”, pedidos de desculpas entre outras, mas... Rouge enfeitiçou-se imediatamente po Stfany. Estva seduzido hipinóticamente pela succubus, apresentaram-se e gentilmente Rouge à convidou aos seus aposentos para reparar seu ato desatrado.

Chegando ao rico aposento do suposto sedutor, ele avançou carinhosamente aos lábios de Stefany, agraciou-á com tanta ternura que não sentiu seus lábios gélidos, sedentos de sangue.

Não tardou, estavam totalmente despidos na entrega total da carne, do espirito, Rougue deu-se inteiramente, ela o fascinára, ele nunca havia visto uma mulher com tamanha beleza, o desejo era maior do que a realidade e a verdade.

Assim atracou-se a perversão do amor, Stfany escravizou-lhe o espírito de forma decisiva e inquestionável, orgasmos e gozos infindos pela madrugada.

Rouge desfalece, sua energia estava totalmente sob o domínio de Stfany, este momento propicia-lhe o tempo necessário para uma leve mordida fatal! Mínima para não apavorar e nem deixa-lo sequelado, apenas eternizá-lo, complementar o sacramento da imortalidade.

Ao amanhecer, despediram-se, deixaram o próximo encontro acertado. O que Rouge nunca iria imaginar é que agora era um súdito de Stfany. A carruagem real estava à sua espera, partiu rumo ao desconhecido.Na noite seguinte, já em forma de corvo, Stefany agora partia para a conquista de Constantine e Scarllet.

Outra noite de lua cheia, a torre estava deserta e sombria, os arqueiros pareciam adormecidos, a luz das velas à distãncia demostravam que estava tudo perfeito. Assim o corvo pousou ao para-peito da janela da torre e observou a duas presas dormindo, certamente bêbedas.

Stfany não teve muito trabalho, voltou-se a jugular de Constantine e com suas presas afiadas sugou-lhe o sangue quase todo, Scarllet não se mexia, estava como morta, logo foi a vez dela, outra mordida. As duas continuavam a dormir profundamente, Stfany ousou o vôo do orgarmo! Como águia rasgou aos céus em direção à lua, mas, logo retornou a torre.

Ao chegar, a porta do salão estava aberta e não viu as duas súditas, no corredor os corpos dos guardas estavam atirados ao chão, foram vítimas de Constantine e Scarllet. A succubus irou-se e partiu em busca das duas, estavam a caminho da corte, escondendo-se entre as pilhas de fêno próximas aos currais reais. Stfany convenceu as duas a retorna a torre como se nada houvesse acontecido e lá conversariam. Ordem dada ordem executada.

Já na torre, Stfany explica seu palno para as duas súditas das trevas que agora mais que nunca anseiam por vingança. Sabem dos poderes que as mantém soberanas aos mortais, após o enforcamento a missão será deflagrada em toda corte sem dó nem piedade.

“Não façam mais nada com os guardas ou realeza antes do enforcamento, existem outros prisioneioros condenados à morte, use-os para sua alimentação, mas... sejam cautelosas. Pelo menos por enquanto.”

As ordens da Rainha das trevas foram severas, haveriam de ser respitadas.

Desta forma, o novo Reino das Trevas” estava nascendo, Rei estava em missão em outra parte do mundo e logo juntaría-se ao seu Exército Da Trevas.

O Rei Wofthortes, o Inccubus e A Rainha Stfany, a succubus, juntos livrarão o mundo da hipocrisia e da fé que aliena leva à ignorância, a destruição cultural da tal humanidade.

A imortalidade, a luz e o poder da magia reinará para toda eternidade! Quais serão os escolhidos?

O Merlin Sombrio

O Merlin sombrio
Enviado por O Merlin sombrio em 20/01/2010
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