OS GRITOS

Lá fora a chuva caía torrencialmente,trovoadas ensurdecedora

e riscos no céu cinzento.Cento e oitenta graus de pura claridade

Os raios avisavam que a tempestade estava dominado o ambiente.

O vento passava cortando,uivando como um lôbo á procura da matilha,batia na vidraça e a fazia trepidar.O barulho era intenso...

do lado de dentro podia-se ver ora a escuridão total ora a claridade dos raios tempestivos.Os gritos se misturavam com o ronco do vento...

e chegavam até meus ouvido como um tinir no metal.O casebre ficava bem ao pé da pedra.A estrada asfaltada dividia, o bairro de casas grandes e mais acima os casebres.Ali viviam os miseráveis,cujo presente que a vida havia lhes dado era a condenação do pouco ou nada ter.De repente um grandioso estrondo...a seguir um grande silêncio! Os gritos sessaram! O corpo de bombeiro foi acionado...

A ânciedade crescia,o temor também,desfez-se a posssibilidade

de chegar até o local afetado.Era preciso esperar uma trégua

da torrencial chuva que assolava o morro.Lá pelas tantas a equipe consegue começar a remover parte da lama...era um entulhamento

de galhos pedras e muita lama...O casebre havia desaparecido!

Junto com ele os humildes moradores que horas atrás imploravam

por socorro. Que cena triste! Quando passo por lá ainda faço o

sinal da cruz em respeito aos meus irmãos que ficaram encantados!