O Mistério e Izadora
Na roça ou no vilarejo, seu portar era o mesmo! Trabalhadeira, disposta, ativa.
Trajava-se muito bem e adorava carmim. Simpática, de cabelos bem lisos e andar leve... Num dado momento, houve algo trágico ... Voz presa, uma única palavra, jamais! A partir daí, diziam que perdera o sentido pela vida, largou tudo e a todos e foi morar na rua. A céu aberto, noite e dia, sol e chuva, frio e calor, lá estava ela ...
Arranjou um companheiro, moravam em uma cabana de plástico, em plena avenida da cidade vizinha.
Quem, por alí, em uma das principais avenidas, não conheceu Izadora e João! Todos conheciam!
Por um instante, percebeu, em seus olhos... Seja o que for, a prendeu e a amedrontou. Agia, como se estivesse debaixo de uma ameaça, pelo grave acontecimento do passado! Obscureceu o que não queria relembrar ou quando relembrava, logo abafava, com outra lembrança, que lhe agradasse, para conseguir sobreviver.
O que será, que Izadora, presenciou!