MERCADORIA PERECÍVEL.

De passagem,

Dormia em um posto de gasolina,

À beira da estrada vicinal,

A dois quilômetros da região urbana da cidade.

Repentinamente, foi surpreendido com batidas na janela da carreta,

Que anunciavam um assalto iminente.

Meio sonolento, acordando, com aquele barulho ensurdecedor,

Levantou-se lentamente e com olhar de soslaio,

Abriu a porta da cabine violentamente, atingindo o algóz,

Cuja arma branca, um punhal comprido e afiado,

Foi parar a alguns metros de distância.

Em um movimento brusco, rapidamente saltou do veículo,

Diretamente em cima do vadio,

Que desarmado mostrou-se presa fácil para a contensão.

Algumas horas após, com a prisão do meliante,

Seguia viagem,

Para a entrega da mercadoria perecível.

Por: Jaymeofilho.

19/06/2009.