CAVALEIRO AMANTE

CAVALEIRO AMANTE

Um cavaleiro pálido

que vai às margens do rio,

e mostra sofrimento

em seu rosto de dor.

Úmido vai também nos campos

de seus olhos tão lindo,

seus cabelos longo perfumam

o mundo em volta;

suspira docemente todo

amanhã. Sonha que Yeats

dormia num banco de metro

acorda chorando

defronte a maquina inoperante.

Que lhe pergunta;

---Que tal morrer amanhã? Não uma morte do corpo,

mas como a de sua mãe que partiu de manhã

não a partida esperada como o vôo do corvo

sobre a igreja dos teus antepassados que dali desce

um borbotão de lagrimas que encharca a terra

e da vida as flores da madrugada.

Sem mais nem menos ela tão sã entre beijos e sorrisos

agora bipolar juro-lhe por saias e de cara amarrada despeja a ira

em seu caminho.

Ele a coloquei todo o dia em seu altar particular

pelos caminhos ela cantava como canta as fadas.

em suas raízes floresceram junto ao orvalho da manhã.

com ela sonhou...Ah que sonho!

Sonhos dos sonhos

Cântico dos cânticos

seus cantares da madrugada.

Ninguém o vê e hoje é sábado,

Todos saem, mas deixou o vinho no congelador.

ela sorvia um gole de seu sangue,

que escorria pela gola de seu vestido branco,

seu sangue gelado a espera de seus lábios.

Naquela fria noite sentiu em seus lábios avisos,

Que só ele sabia decifrar acordou vagarosamente

as margens do seu corpo ouvindo pássaros a cantarem.

Indecifrável é a vida tão enigmática e blasfema.