Mau Súbito
A dúvida entre um diagnostico positivo ou negativo, leva-nos a viagens carregadas de surpresas, por lugares onde sempre estivemos, porém, a pressa e a necessidade de vida intensa, impede que detalhes, embora pequenos, tornem-se evidencias... a espera, mesmo curta, beira o desespero...gera aflição...causa mau súbito.
Estranha aqüela sensação, tudo tão novo, mistura de medo, euforia e dor...
... – Respira fundo, dará tudo certo – eram as únicas palavras que vinham à mente durante todo o período de espera ...
Aquele ambiente gélido, silencioso, era possível ouvir quando alguém se aproximava, mesmo que ainda impossível visualizar, os passos... ainda distante, tocavam o piso e anunciavam a presença, naquele espaço de poucos moveis, cadeira desconfortável, o jarro mais parecia abandonado, num canto, solitário, à espera infinita de algumas rosas...
A parede não se definia, entre um amarelo claríssimo, um bege desencorpado, ou sei lá, uma mistura dos dois, incógnita que não decifrei, até desviar o pensamento para aquele pequeno quadro, distante de todo o resto, expressava vida, movimento, transportei-me, numa viagem louca, um lago, pedras, o campo imenso, colorido de primavera, o som da água corrente batendo nas pedras, seguindo sempre em frente, o aroma das flores misturava-se, deixando-me quase sem ar, meio zonzo...de repente perco o chão, os sentidos...
- Senhor, senhor...esta tudo bem? - Precisa de algo ? – Vou chamar a enfermeira, o senhor desmaiou de repente...
A dúvida entre um diagnostico positivo ou negativo, leva-nos a viagens carregadas de surpresas, por lugares onde sempre estivemos, porém, a pressa e a necessidade de vida intensa, impede que detalhes, embora pequenos, tornem-se evidencias... a espera, mesmo curta, beira o desespero...gera aflição...causa mau súbito.
Estranha aqüela sensação, tudo tão novo, mistura de medo, euforia e dor...
... – Respira fundo, dará tudo certo – eram as únicas palavras que vinham à mente durante todo o período de espera ...
Aquele ambiente gélido, silencioso, era possível ouvir quando alguém se aproximava, mesmo que ainda impossível visualizar, os passos... ainda distante, tocavam o piso e anunciavam a presença, naquele espaço de poucos moveis, cadeira desconfortável, o jarro mais parecia abandonado, num canto, solitário, à espera infinita de algumas rosas...
A parede não se definia, entre um amarelo claríssimo, um bege desencorpado, ou sei lá, uma mistura dos dois, incógnita que não decifrei, até desviar o pensamento para aquele pequeno quadro, distante de todo o resto, expressava vida, movimento, transportei-me, numa viagem louca, um lago, pedras, o campo imenso, colorido de primavera, o som da água corrente batendo nas pedras, seguindo sempre em frente, o aroma das flores misturava-se, deixando-me quase sem ar, meio zonzo...de repente perco o chão, os sentidos...
- Senhor, senhor...esta tudo bem? - Precisa de algo ? – Vou chamar a enfermeira, o senhor desmaiou de repente...