A morte de Pedro (Texto I)

Tal se deu a notícia que Pedro estava morto.

Pedro morreu, morreu de corpo morreu de alma, estava morto completamente. No seu funeral estava completamente uma desordem, era choro, era pranto. Pensei em fazer algum dircurso com um pouco de influência da política herdado de meu pai, não conseguir proferir nenhuma palavra, pois eu já não sabia o que era verbo e sujeito, pensei em usar alguma influência de Poemas mas nada valeu, as palavras secaram minha boca murchou como murcha uma rosa sem uma gotícula de água. Pedro deveras estava morto, tentei dirigir alguma frase ou palavra de consolo a sua mãe, mas ceteza tive de que nenhuma palavra minha ou de um outro qualquer que se encontrasse naquele cimitério acalmaria aquele coração sofredor e desamparado, muito pelo contrário alguma palavra de consolo feriria mais ainda aquele coração e descartava qualquer possibilidade de reavivar àquele moço tão bonito que perdeu a vida(motivo?. Desconhecido).

Pobre D. Sarha, como xingou, como clamou e suplicou aos céus apelou para Deus para santos e santas, de nada adiantou e sua fé se distanciava cada vez mais de algum Divino. O vigário realizou um pequeno discurso com a Bíblia empunhada ao peito, e terminou com o Pai nosso.

O sol queimava àquelas faces vermelhas e olhos lacrimosos, todos foram embora, recolheram-se às suas casas juntamente aquela mãe.

(continua)

Outro Borges
Enviado por Outro Borges em 25/01/2009
Código do texto: T1403287
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.