A Causa Da Morte

Uma Epdemia havia tomado mais de um terço de todo o Reino de Amelia, mas conhecido como o Vale Dentre As Montanhas.

Um a um. Homem a homem. Cidadão a cidadão. Mas, por mais incrível que parecia, nenhum outro animal havia morrido.

A Doença era devastadora. Alguns doutores que ousavam a testemunhar a devestação sabiam apenas que, o alvo era o coração.

Após três meses, metade do reino caiu e, para se isolar de qualquer contaminação, a Rainha Amelia constroe um enorme palácio e lá se isola por mais de dois anos.

Não haviam palavras que pudessem explicar o fato. Após dois anos, bateu na porta do palácio de Amelia um jovem que dizia ser príncipe de DoomsVille. O Jovem viajara à procura de alguém ainda vivo, pois não se tinha conhecimento, de apenas um humano com vida, desde os montes cobertos de neve do norte, até as imensas praias do sul do continente.

Amelia, que já não era rainha sobre ninguém, aceitou que o jovem pudesse viver com ela e seus estoques de mais de anos de comida.

Por um mês, ambos viveram em plena saúde. Até que, numa tarde chuvosa, no quarto mais obscuro do quarto, onde as janelas que não emitiam a luz estavam desgastadas, o jovem Don Miguel - assim se chamava - começou a sentir pequenas dores.

Ambos desesperados, tristes, e já sentindo imensas dores ao lado esquerdo do peito, tentaram achar alguma coisa que os curasse.

Não queriam aceitar que estavam à beira da morte. E logo, um não reconhecia o rosto do outro.

Com alucinações, não podiam se reconhecer. Viam, no lugar de belos rostos, a face da própia Morte. Foi quando, se recusaram a morrer. Disseram, um ao outro, mesmo não se reconhecendo, que não deixariam isso se apoderar deles.

Num ato desesperado, Don Miguel, ajoelha-se aos pés da "Morte" e diz, em sua língua:

- Eu sou seu escravo, e você o Mestre.

Quando olhou novamente para cima pode enxergar o lindo rosto de Amelia e, sem pensar abraçou-a.

Naquele exato momento, reconheceram que não era um tipo de doença que os matavam, e sim, um sentimento vulgar, o Amor. E naquele exato momento, morreram.

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A Ciência nunca provou, pois era cega.

O Homem nunca sobreviveu, pois é fraco, e se submete aos sentimentos.

Os outros animais não morreram, pois são apenas instinto.

Aqueles que se recusam a amar morrem, pois o amor nunca se vai.

Aqueles que amam, morrem, pois não podem controlar o amor.

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Nada. Era o restava dos humanos, nada. Mas não era eterno. A sociedade humana não pode resistir inúmeras vezes a potente arma, o amor.

Mas, muitos anos depois, isso viria a se repetir. Porém, uma arma maior iria ser liberada, a Ira, que viria a ser a defesa do amor.

O resto da história? Você vive ela agora.