Contos de Anjos _ 01
Existem pessoas que temem a noite mais do que qualquer coisa, evitam a além de tudo, às vezes, apenas em alguns momentos elas podem está certa em temê-la, não sentirem-se seguradas com a chegada do luar, e brilhar das estrelas...
Era outubro quando aquela noite chegou devagar sobre nossas vidas, trazendo a todos as conhecidas trevas iluminadas pela luz do luar, e o encantador sonho estrelar... Assim pensou aquela garota aquele dia, junto ao seu novo namorado, um boyzinho pouco simpático em alguns momentos, e ainda menos corajoso em outros. Do outro lado da cidade estava um rapaz correndo atrás de um cão, os dois costumavam fazer isso sempre todas as noites. Um pouco mais longe havia alguns assaltos. E continuando a seguir pelas ruas daquela cidade muitas pessoas iam vivendo como sempre, andando pela praça, presas a televisão, consagrando a internet, amaldiçoando professores, brigando com os pais, agradecendo os irmãos, e tudo o que poderia acontecer em uma simples cidade... até mesmo as portas serem trancadas com cadeados e mais cadeados, fechaduras e mais fechaduras, para evitar que qualquer coisa passassem, todas as luzes acesas, luzes claras, tão claras quanto podia ser... e um silêncio eterno, com poucos rostos olhando um para o outro.
E em algum lugar na cidade, algo não muito comum começava a acontecer, asas começavam a aparecer, e um pequeno brilho a brilhar, soltando suspiros de um bem diferente, ou talvez um mal diferente, jamais saberia dizer, não estava lá quando aconteceu apenas ouvi a história de alguém vestido de preto em um cemitério perto de casa.
Ele disse ter estado naquela noite, quando os seres de asa começaram a passear pelas ruas, sorrindo, e olhando para todos os lados, apontando para todos os lados, e dizendo algumas poucas palavras, “engraçadas até...” foi o que ele disse para mim, quando disse que os mesmos diziam:
__ Essa noite tudo isso vai sumir... Como magia, magia...
Cantarolavam aquela noite, enquanto passavam ao lado do rapaz que me contou toda a história, ele olhou para aquelas asas, as asas balançaram, e um deles disse sorrindo:
__ Gabriel, esse é o primeiro, esse é primeiro que vai sumir...
__ Não... não... você sempre tão precipitado, sempre querendo fazer as coisas antes do tempo... temos de deixar alguém para contar a história, se não, qual graça teria...
__ Você é realmente um...
__ Calado, já está falando demais de novo, vamos continuar cantando...
Assim eles passaram cantando por aquela cidade, em uma noite simples de outubro, que algumas pessoas temiam mais que tudo, enquanto outras a adoravam, pois não sabiam, que ali começava uma nova história... com seres de asas que jamais haviam vistos.
(esse é só o começo, pretendo até o fim de semana que vem está publicando o resto, ainda to escrevendo... é claro, se eu ver que alguém está interessando...)