Vivendo como Rei

Dezoito horas da tarde.

Laura descia a ladeira em direção a escola onde estudava.

Passando em frente ao escritorio quando viu a porta entre aberta e entrou em direção a sala de Horacio, sentado, com um lindo termo azul escuro, sempre muito bem alinhado, atras de sua mesa revestida de vidro.

Senhor da situação. Arrogante e cheio de pretensões.

Havia feito de Laura o que bem quis!

Traiu-a. Mentiu. Enganou-se a si mesmo. Destruiu.

Estava a conversar com sua amante, quando Laura entrou na sala.

Desatou a falar, disse-lhes tudo o que precisava falar, dos seus dissabores, dos seus enganos, das suas dores.

Horacio nervoso, continua sentado na sua cadeira de rei, quando tira da sua gaveta uma arma, porque não mais desejava ouvir as verdades de Laura, mandando-a calar a boca, mas ela, ferida e transtornada, continua.

Ele, ja enraivecido dispara um tiro contra a parede.

Laura não se cala. Continua sem medo, quando Horacio grita dizendo que iria mata-la.

Laura, desesperada correu em direção a porta quando percebeu que Horacio tinha levantado da sua cadeira de rei.

Em direção a rua,descia a escada apavorada,correndo, caiu, machucou-se toda, sem muito entender o que acontecia.

Correu em direção a uma arvore do outro lado da rua e escondeu-se.

Recebeu ajuda de um vizinho que havia ouvido o som do disparo da arma, correu em sua direção.

Laura, assustada, mas com a alma lavada porque finalmente havia dito tudo aquilo que pensava do relacionamento ordinario dos dois.