A Ruiva

Carlos ao menos imaginava onde estavam seus amigos, com os quais chegou até ali. Tinham combinado de se separarem e retornar ao carro – que estava estacionado naquela rua – depois da 1h da manhã.

Eles estavam cantando, gritando, e mexendo com todas as pessoas que andavam por aquela rua. Estavam bêbados, é claro. Pois com a timidez que tinham, nunca ficariam daquele jeito em plena sobriedade.

Havia muitos carros na rua, e ainda mais pessoas (na maioria homens) nas calçadas, em frente aos portões, nos bares e conversando com mulheres.

"Eles estavam muito empolgados, com bastante álcool correndo por suas veias. Ao menos sabiam para onde olhar. Apesar de estarem alterados, sabiam muito bem o que queriam naquele lugar. Nunca em suas vidas tinham ido a um bairro de prostituição. Bairros de prostituição são muitos famosos e comuns, principalmente nas periferias. Casas e mais casas, cheias de mulheres nuas ou semi-nuas, conversando com um ou mais homens, dançando ou fazendo sexo, tudo por dinheiro.

Era uma sexta-feira, depois das 23h e aquele lugar estava muito movimentado. Não é de se espantar, pois esse era o dia e o horário de pico do lugar.

Após alguns minutos dentro do carro, que ainda não havia andado se quer cinco metros, resolveram parar o carro e descer.

— E então, o que vamos fazer? — perguntou Marcos, um garoto louro, baixo, gordo e feio.

Os outros olharam para ele, e voltaram a olhar em volta, deixando-o sem resposta.

Quatro garotos, que nunca tinham estado com uma mulher na vida, sempre os mais debochados da turma, resolveram se juntar e satisfazer suas vontades. Haviam combinado para esse dia a um mês atrás, e agora estavam lá. Não podiam dar para trás depois de tanto tempo esperando esse momento. Todos estavam quase completando a maioridade, e não queriam passar a vergonha de ter completado dezoito anos, e ainda permanecer virgem.

— O que acham de nos separarmos? — sugeriu um deles.

— É, e podemos nos encontrar no carro daqui... Hmm... 1h da manhã está bem? — disse Carlos, o mais alto, e também o menos tímido.

— Por mim fechou!

— É, pode ser!

— Feito.

Todos concordaram, e assim o fizeram. Saiu um para cada lado, passando entre as pessoas e os carros."

Carlos preferiu ficar ali por mais alguns minutos. E pensar um pouco no que queria fazer. Encostou-se no carro, permanecendo em pé, e ficou olhando para os próprios pés durante alguns minutos. Caiu na real de que ficar ali não iria adiantar em nada, e imaginou o que seus amigos estariam fazendo naquele momento.

Quando voltou a olhar para frente, seu mundo parou. A visão que tinha parecia estar em câmera lenta. Não ouvia mais nenhum barulho se quer. Sua mente lhe dizia:

“Vá até ela! Chegou sua hora!”

Nunca em sua vida havia visto uma mulher tão maravilhosa. Ela andava na direção dele, e ele ainda estava parado, apenas analisando aquele monumento.

Era ruiva, com os cabelos longos e lisos, em um tom de vermelho bem forte, cor de fogo. Tinha a pele muito alva, o que a deixava ainda mais linda. Usava um vestido vermelho que chegava até a metade das coxas, e que tinha um decote bem aberto. Carlos pôde ver de longe que os seios da mulher eram bem torneados, e suas coxas bem malhadas. E ela usava um par de coturnos preto que chegava até um pouco abaixo dos joelhos. Realmente era ela muito linda.

Quando Carlos tomou coragem de andar até ela, a moça já estava a poucos metros dele:

— Vai ficar me olhando até quando? — Ela perguntou, ainda meio de longe, em tom ameaçador.

— Err... Não... Nada... Tudo bem?

— Não vim aqui pra conversar, e aposto que você também não. — ela era muito assustadora, porém, com uma beleza divinal. — E então, vai querer transar comigo ou não?

— É... Sim, sim. Claro. — Carlos ficou confuso. — Quanto é? — perguntou, dando uma risadinha indiscreta.

— Duzentos reais. — disse a ruiva, pegando alguns fios de cabelo e enrolando com o dedo indicador, em forma de caracol.

— DUZENTOS REAIS?! — assustou-se com o próprio volume da sua voz. — Mas se eu pagar, não terei dinheiro para a gasolina na hora de ir embora.

— E quem disse que você vai embora? — lançou a ruiva, dando uma piscadela para Carlos, que ficou vermelho como uma pimenta. — Vamos?

Ele ficou muito confuso. Não sabia se deveria confiar nela. Chegou assustadora e brava, e transformou-se numa moça tranqüila e sedutora.

Carlos fez um aceno com a cabeça, indicando sinal de positivo, e seguiu a mulher pela rua movimentada. Estava tremendo, de ansiedade, ou de medo. Mas não importava, sua hora havia chegado, ele finalmente iria estar com uma mulher, e que mulher.

Iam passando entre a multidão de pessoas e de carros, e depois que atravessaram a rua, pararam em frente a um portão estreito de grades de ferro na cor cinza, que ficava ao lado de um bar. A ruiva tirou do seu (sutiã?) uma pequena chave de ferro, e abriu o cadeado. Carlos pensou em perguntar o porquê de só a casa dela estar trancada já que todas as outras estavam abertas, mas desistiu.

— Entre. — ela disse, indicando ao garoto.

Ao passar pelo portão, andaram em um pequeno corredor e chegaram a uma porta de madeira.

Entraram pela sala, a qual era muito limpa e organizada, passaram pela cozinha e entraram em um estreito corredor. A mulher abriu a primeira porta, que ficava à esquerda, e acendeu a luz. Os dois entraram. Ali havia apenas uma cama de casal, dois criados-mudos (um de cada lado da cama), e uma cadeira encostada na parede, de frente para a cama.

— Já pode tirar sua roupa e colocar nessa cadeira que está aí do seu lado. — ela disse.

Carlos demorou um pouco para captar a mensagem, e logo começou a tirar sua camiseta. Sentou-se na cadeira e deixou-a em seu colo. Tirou o par de tênis, juntou-os e colou embaixo da cadeira. Tirou rapidamente as meias e jogou-as sobre o par de tênis. Levantou-se e colocou a camiseta na cadeira, largada de qualquer jeito. Soltou seu cinto, abriu o botão da calça jeans e tirou-a. Deixou ali mesmo onde ela tinha parado, no chão, toda amassada e pisada. Quando voltou sua atenção à mulher, uma vibração de adrenalina passou por suas costas, deixando-o arrepiado. A mulher tinha tirado seu vestido, e no momento em que Carlos olhou, ela estava apenas de calcinha, sutiã e o par de coturnos, todos pretos. Sua pele clara ficou destacada pelas roupas pretas. E...

“Nossa, que corpo mais lindo! Deve ter sido moldado pelas mãos dos Deuses.”

Ela tirou toda a roupa que faltava agora, e estava totalmente nua. Carlos não sabia para onde olhar. Estava boquiaberto com tudo aquilo. Aquele corpo muito bem cuidado. Os pêlos púbicos bem cortadinhos. Tudo o que se poderia imaginar aparentava uma visão bem higiênica daquele corpo.

Carlos tirou rapidamente sua cueca. Seu pênis não estava ereto ainda.

— Vem aqui, vem. — falou a ruiva, com a voz mais doce e suave do mundo e sentou-se à beira da cama.

Carlos deu três passos, o que foi tempo suficiente para seu membro enrijecer, e ficou em pé em frente à mulher. Ela colocou as mãos nas coxas do garoto, e o puxou para mais perto dela. Deu uma olhada breve para ele, e começou a chupar o membro do garoto vagarosamente. Passava a língua pela região da glande, e descia até a base do pênis, e voltava a colocá-lo inteiro em sua boca.

Ele não queria respirar. Estava olhando para o teto, e apenas sentindo aquela língua passando deliciosamente pelo seu membro e aquela mão acariciando seus testículos. Estava sentindo que logo iria explodir em jatos de excitação.

A Ruiva parou e se ajeitou no meio da cama, virou as costas para Carlos e ficou na típica posição “de quatro”. Carlos sentiu suas pernas estremecerem, mas seguiu em frente e aproximou-se dela, ajoelhando-se no colchão. Segurou seu pênis de leve e foi o penetrando vagarosamente na vagina já totalmente lubrificada da ruiva.

Após penetrar lenta e totalmente o seu membro dentro da ruiva, começou a fazer o movimento de “vai-e-vem” lentamente. A ruiva se contorcia e gemia de prazer. Seus gemidos faziam Carlos sentir mais excitação ainda, e a penetrar cada vez mais rápido.

— Ai que delícia! – soltou Carlos, sem ao menos perceber. — Você é muito gostosa.

E o clima estava ficando cada vez mais quente. Carlos fazia seu pênis entrar e sair da ruiva tão rapidamente, que a ruiva ao menos conseguia respirar de tanto prazer.

E então ela fez um gesto como que se ordenasse ele a parar, virou-se para ele e disse:

— Quero que me trate como sou. Quero que me trate como uma puta!

Após ouvir essas palavras Carlos caiu na real da situação. Ele estava realmente transando com uma “puta”. Não era um sonho nem alucinação. Era real.

Encheu o peito de ar, e em seguida segurou o quadril da ruiva com força, o que a fez dar uma risadinha maldosa. Virou a ruiva com força e encostou a “cabeça” do seu pênis no ânus da ruiva. Sentiu seu coração acelerar, e, com muita força, puxou o quadril da ruiva em sua direção, fazendo seu pênis entrar no reto dela muito rápido. Ela soltou um grito. Carlos não sabia se era de dor ou de prazer. Não importava, pois pra ele estava ótimo.

Após alguns minutos penetrando no ânus da ruiva, sempre com muita força, ela se virou e abocanhou seu pênis, começando novamente a fazer sexo oral. Como que por vingança ela fazia os movimentos muito fortes e rápidos, querendo proporcionar-lhe um extremo prazer.

Quando Carlos sentiu que iria gozar, segurou fortemente o ombro da ruiva, não deixando-a parar de chupar seu pênis.

E então, como que num sonho, Carlos explodiu em jatos de gozo e prazer. A ruiva engoliu tudo, pois sabia que isso era satisfatório para um homem.

* * *

Ambos estavam exaustos. Após a primeira, fizeram sexo mais três vezes. Carlos ficou satisfeito em saber que a ruiva engoliu todo seu esperma nas três vezes.

Eles estavam deitados na cama, nus, de barriga para cima, e olhando para o teto. Carlos demonstrava uma aparência exausta, e a ruiva parecia impaciente.

Repentinamente Carlos sentiu uma queimação em sua bexiga, e estava ardendo muito:

— Acho que preciso mijar. Minha bexiga está ardendo. Coisa estranha, não?

— Estranho mesmo... O banheiro é a próxima à esquerda.

Carlos levantou-se e foi até o banheiro. Quando chegou à frente da privada e se posicionou para urinar, percebeu que a necessidade tinha passado.

Já que estou aqui, vou mijar logo de uma vez... É só esperar um pouco que a vontade volta.

E foi o que aconteceu, assim que a vontade veio, Carlos sentiu uma forte ardência passando por sua uretra.

— Aaaaaaaaaaaiiiiiiii caralhoooooooooo! Que porra é essa? – gritou Carlos. — Ai meu pau! Que ta acontecendo?

E então Carlos ouviu a ruiva gargalhar no quarto, e correu até lá. Quando chegou, seu pênis estava todo ensangüentado, e saia mais sangue pela sua uretra.

— O que você fez sua vagabunda? O que aconteceu? — e deu um tapa no rosto da ruiva.

Ela apenas continuava a rir, vendo aquela cena bizarra e comum, para ela: um garoto com o pênis todo ensangüentado, prestes a explodir, e havia muito sangue saindo pela uretra, sangue espesso.

— Ai meu pau! Caralho, que dor! Num para de sangrar! O que você fez sua vadia dos infernos?

E então, inacreditavelmente, o pênis de Carlos explodiu, jorrando sangue para todos os lados. Carlos caiu para trás, os olhos lacrimejando, inúmeras coisas passavam por sua cabeça: O que havia acontecido? O que fez seu pênis sangrar? Nunca mais veria seu pênis novamente?

Ficou alguns segundos no chão, atordoado, sem saber exatamente o que aconteceu. Logo em seguida a ruiva apareceu sobre ele, já vestida, com as botas, calcinha e sutiã, o vestido, e parou de penas abertas, olhando para baixo, na direção de Carlos. Ela estava com as mãos pra trás.

— Foi a melhor noite da minha vida. — disse a ruiva.

E então despejou o líquido que havia dentro do pote de vidro que estava em sua mão.

Era ácido.

Foi a melhor noite de sua vida.

Ivan Gabetta
Enviado por Ivan Gabetta em 29/07/2008
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