Diário Z - [Capítulo 1] - O inicio da era morta
Capítulo 1: O inicio da era morta
Acordo com meu pai me chamando para ir a escola.
- Felipe Miranda Crist o senhor está atrasado para a escola – olhei para ele e ri pelo jeito que ele me chamou até pelo sobrenome.
Tudo que tinha acontecido foi apenas um pesadelo. Mas será porque eu sonhei com cachorros? Será que é porque tenho medo de cães? Isso eu não sei e não pretendo entender agora porque estou com muita pressa quem sabe na aula de historia que é na primeira aula e ninguém presta atenção na professora.
Botei meu fichário na mochila e coloquei no sofá da sala olhei para o meu relógio, era 6h 50min era dia 27 e tinha prova de matemática, fiz todos os outros rituais antes de ir para a escola, antes de sair liguei a teve e estava passando jornal, nada de mais estava passando apenas o de sempre, acidentes de trânsito, assassinatos e outras coisas que não me interessa saber, é por isso e outras coisas que não assisto jornal. Peguei minha mochila e fui para a escola, como sempre passo em frente da rua do meu colega só que ele já foi, então sigo minha jornada de todos os dias.
Chego na escola e alguns de meus colegas estão comentando sobre os vários assassinatos cruéis que estão ocorrendo na cidade de são Paulo e alguns no Rio de Janeiro, botei minha mochila no lugar e fico curioso e vou falar com eles.
- E ai gente! Eu estava ouvindo vocês conversando ai sobre os assassinatos que estão ocorrendo em São Paulo, é como sempre nessas grandes cidades... – O colega que senta do meu lado me interrompeu.
- Não e não, agora é diferente todos os assassinatos ocorreu de mesma forma.
- Mais qual forma foi essa? Estrupo, tiroteio, a facadas?
- Não, foi canibalismo, no jornal que comprei hoje estão falando que essas pessoas são de uma ceita satânica, mas os policiais estão mantendo o controle.
- Me empresta seu jornal. – estiquei a mão enquanto ele pegava o jornal e com um gesto de cabeça o agradeci.
Estava lendo atentamente a noticia. “... Pessoas são massacradas em plena luz do dia na cidade de são Paulo, tudo ocorreu no fim da tarde de ontem quando grupos de pessoas espalhadas pela cidade cometeram ato de canibalismo...”.
Fui interrompido com a voz da professora de historia que tinha acabado de chegar na sala, não liguei para ela como todos os outros e continuei a ler o jornal. “... As pessoas atacadas foram completamente mutiladas, e outras que não foram completamente mutiladas se uniram ao grupo de canibai...” Fui interrompido novamente pela professora de historia, só que desta vez ela estava na minha frente e olhando diretamente para mim, no exato momento que eu a vi eu entreguei o jornal a meu colega e abri minha apostila e a aula seguiu normalmente toda a manhã.
Cheguei em casa e a primeira coisa a fazer foi ligar no noticiário e ver como estava a situação no Espírito Santo. Pelo que eu vi no jornal do meu colega eu deduzi que eram zumbis, por sorte não tinha nenhum tipo de morte suspeita no Espírito Santo e continuei a ver o jornal.
Quando o jornal acabou eu logo lembrei de ligar o computador para ver meus amigos da C.R.A.Z (Centro de Resistência Anti Zumbis). Quando vejo como está as coisas na C.R.A.Z eu logo senti um frio na barriga, tinha vários pedidos de ajuda e avisos para as pessoas se abrigarem. Vi um comunicado que Henrique Chemite com algumas regras de sobrevivência e logo em baixo estava o Willian falando para se juntar em grupos e que já estava com o Ítalo formando um grupo de Resistência, deixei meu recado falando que no ES não tinha chegado e que a idéia da base em Minas Gerais ainda estava de pé, logo eu fui almoçar e ver mais jornal.
Depois de alguns minutos almoçando eu voltei para meu quarto e abri meu guarda roupa peguei uma camisa preta, uma calça jeans e meu tênis e botei em cima da cama, peguei uma faca pequena que tinha na cozinha e o facão que ficava em baixo da pia e botei em cima da cama, Peguei minha carteira, me troquei com as roupas que estava em cima da cama e com algumas fitas e elástico eu prendi a faca na perna e cobri com a calça jeans e sai, da porta de casa eu gritei com minha mãe.
- MÃE TO SAINDO. – Ela como sempre me respondeu como a mesma frase.
- Está bem, tome cuidado.
Meus pais sempre pensaram que eu era muito fanático com essas coisas sobre zumbi, mas desta vez acho que eles acreditaram não totalmente mais percebi que estavam pensativos. Na rua as coisas estavam completamente normais como sempre “o típico dia de trabalho”. Fui ao supermercado direto na seção de enlatados peguei tudo o que poderia pagar e fui para casa, antes de chegar em casa eu presenciei uma briga naquela hora meu coração acelerou mais por sorte era uma briga de duas pessoas comum, cheguei em casa peguei minha mochila que levava para a escola tirei todos os cadernos e botei os enlatados no lugar e também algumas coisas que seria útil em casos extremos, liguei o computador e não sai mais de lá, fiquei apenas conversando com Ângelo e Gregori que era os únicos que estavam on-line e que era da C.R.A.Z, eles falaram que não foram para a escola porque sabia que não adiantaria muito e que também iriam se unir para se proteger, achei estranho que muitos membros não estavam on-line, mais todos sabiam o que poderia ter acontecido.