Final dos tempos- giselle sato
O planeta Terra agonizava sem agua e sob uma temperatura constante de
50 graus celsius.
Grupos de cientistas estudavam um meio de sobrevivência intraterrena. Estávamos explorando uma imensa caverna na floresta amazônica quando sentimos a primeira explosão. O grupo de apoio que monitorava a expedição ainda conseguiu transmitir a extensão dos danos na superfície. Devastadores.
A terra gemeu em fendas imensas, crateras surgiram expelindo gases,
fogo, magma, abismos destruíram trilhas, não podíamos voltar ou
avançar.Sufocando lentamente em um platô minúsculo senti que nosso
fim estava próximo.Apesar da roupa especial que nos protegia da alta
temperatura e do equipamento de oxigênio não havia como sobreviver.
A segunda explosão mandou para os ares o pequeno refúgio, fui lançada
para baixo e caí no vazio.Meu planeta estava morrendo e eu revi minha
vida num caledoscópio de imagens.Meu último pensamento foi para a
floresta ainda viva refletindo em verde a existência destruída pelo
próprio homem.
O planeta Terra agonizava sem agua e sob uma temperatura constante de
50 graus celsius.
Grupos de cientistas estudavam um meio de sobrevivência intraterrena. Estávamos explorando uma imensa caverna na floresta amazônica quando sentimos a primeira explosão. O grupo de apoio que monitorava a expedição ainda conseguiu transmitir a extensão dos danos na superfície. Devastadores.
A terra gemeu em fendas imensas, crateras surgiram expelindo gases,
fogo, magma, abismos destruíram trilhas, não podíamos voltar ou
avançar.Sufocando lentamente em um platô minúsculo senti que nosso
fim estava próximo.Apesar da roupa especial que nos protegia da alta
temperatura e do equipamento de oxigênio não havia como sobreviver.
A segunda explosão mandou para os ares o pequeno refúgio, fui lançada
para baixo e caí no vazio.Meu planeta estava morrendo e eu revi minha
vida num caledoscópio de imagens.Meu último pensamento foi para a
floresta ainda viva refletindo em verde a existência destruída pelo
próprio homem.