Capítulo VI: O manuscrito que ainda quis escrever... Narrativas ao Planeta Azul - J B Pereira – 23/05/2024 - miniconto Ano estelar 24679843

Dedico ao Lucas Trindade, à minha Esposa Maria do Carmo Trindade e aos meus leitores e às minhas leitoras. Grato.

Miranda Planeta, recém-chegada do nosso Planeta Miranda.

Estamos descendo sobre a diversos lugares do Planeta Azul com nossas naves e equipes, conforme orientação do Conversível Solar Interplanetário em órbita do Planeta Azul.

Atenham-se às práticas de atuação e capacitações. Alinhar comunicadores e robores, equipamentos de AI – inteligência Artificial...

Comando da missão Nave-Matriz.

Os seres espaciais descobriram que muitas capitais do Planeta Azul começam com a letra C. Os dados foram coletados em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_capitais_nacionais

Palavras que começam com C são selecionadas para indicar nações e cidades e culturas, denunciam racismos, perseguições de etnias e guerras. A riqueza dos povos foram migradas para Europa - o que chamamos de eurocentrismo, que foram desconstruídos pelos escritores em arquivos da colonização e do imperialismo.

Na dissertação de PEREIRA (2011), no CAPÍTULO IV: UMA POSSÍVEL BIOGRAFIA, a partir da p. 90, já se discute a relação memória e arquivo do passado, projeção do futuro como utopia.

Para Ailton Assis (2009, p. 150), “a autobiografia é uma construção da imagem de si”, afirmação essa que se aplica à possível biografia de Sebastião Bemfica Milagre. Assis (2009) aprofunda essa questão como reconhecimento do autor à margem da história regional e nacional como heterografia, contundentemente, assim: (...) é também heterografia, história simultânea de si e dos outros. (...) é um homem que ficou à margem: esquecido, talvez a contragosto dele mesmo (...). À margem da “grande política”. O arquivamento é o último grito de um sujeito que deseja o reconhecimento. (...) de acordo com Lejeune (2008) supõe um pacto no qual o leitor é parte fundamental, é também uma forma de não eximi-lo do julgamento dos outros e da história. (ASSIS, 2009, p. 150, meu grifo) (PEREIRA, 2011, p. 88).

Assim, o passado não reconhece seu lugar, insiste sobreviver no presente como um mal de arquivo ou uma obsessão do arquivo como legado (aqui se traduz o mal de arquivo como a pulsão na escrituração-escritura e no processo de criatividade da escrita) cuja permanência ainda nos desafia. Porque, se de um lado, os arquivos são imperfeitos; de outro lado, eles existem “em cacos” da mnemosine ou a memória como articulação e link “entre o narrado e o cantado para unir o que vem antes e o agora e dar sentido ao vivido” (VERNANT, 1990, p. 49; ASSIS, 2009, p. 20) nos textos sobre o passado ou fluem nas reminiscências na psique e na cultura (como cultivo das memórias e a civilização) e constroem arquivos. Trata-se de uma obsessão pelo arquivar-se. Nada garante a reprodução do p um mal de arquivo ou uma obsessão do arquivo como legado (aqui se traduz o mal de arquivo como a pulsão na escrituração-escritura e no processo de criatividade da escrita) cuja permanência ainda nos desafia. Porque, se de um lado, os arquivos são imperfeitos; de outro lado, eles existem “em cacos” da mnemosine ou a memória como articulação e link “entre o narrado e o cantado para unir o que vem antes e o agora e dar sentido ao vivido” (VERNANT, 1990, p. 49; ASSIS, 2009, p. 20) nos textos sobre o passado ou fluem nas reminiscências na psique e na cultura (como cultivo das memórias e a civilização) e constroem arquivos. Trata-se de uma obsessão pelo arquivar-se. Nada garante a reprodução do p do passado ou das memórias mesmo como, quando e quanto os avanços tecnológicos se mantivessem e os recursos mediáticos se aperfeiçoassem velozmente no processo de autodescarte. As temáticas são como suportes sustentáveis do epicentro lírico em Milagre, em que os diversos momentos da vida se implicam como as ondas produzidas pela inquietação das águas da cultura e das ondas das memórias. Como aparecem na ilustração a seguir, metonímica e metaforicamente, a topografia do roteiro de Milagre nas pesquisas de arquivos: circuitos da cultura, movimentos culturais, obras ou produção intelectual do autor. (PEREIRA, 2011, p. 91)

Apesar de sua importância na divulgação de textos de autores nacionais e internacionais, consideramos que o Diadorim não tem a missão de articular um movimento cultural nos moldes promovido pelo Jornal Movimento Agora. Os tempos são outros. Os anos 1970 a 1973 correspondem exatamente aos anos de chumbo da ditadura, que através do famigerado AI-5 dava ao governo militar poderes ilimitados. Os movimentos culturais/artísticos se retraem violentamente, com prisões e exílios de importantes artistas e intelectuais brasileiros. Mas não podemos falar da existência de um vazio cultural. Embora submetida a todo tipo de restrição, a produção cultural/artística teima em florescer (LARA, 2005, p. 25, meu grifo) (PEREIRA, 2011, p. 94)

O escritor abre-se à poética, ora como conservador, ora como moderno, engajado e desiludido com a modernidade e suas transformações no “Século de assaltos” (MILAGRE, 1990, p. 24-26), nome de um de seus poemas. De fato, ele adquiriu o flexível fôlego lírico e amplo de temáticas e de possibilidades que alavancaram sua poética ao ritmo e ao patamar dos escritores das Minas Gerais. (PEREIRA, 2011, p. 31)

Entre a tradição local e o global, Sebastião Milagre se posicionou como um “entre-lugar”, possibilitando ao intelectual analisar as questões de sua cultura local nos intercâmbios e nos hibridismos19 com a globalização e a modernidade nacional. A irreverência milagreana aproxima-se da indignação e da denúncia quando se trata de explorar Minas ou humilhar o povo brasileiro e do terceiro mundo em O mundo e o terceiro mundo (1981): “Terceiro mundo/ milhões no mundo, sem fundo// pobreza muito/ sofrer e muito// ser moribundo/ nauseabundo// ameaça ao mundo?// cheque sem fundo// bundo do mundo// terceiro mundo/ bunda do mundo”. (MILAGRE, 1981, p. 28). Essa posição aparece em 3 EM 1 (1985), ano da abertura política no Brasil. (PEREIRA, 2011, p. 37-38)

Sabe-se que a modernidade se caracterizou pela visão de totalidade e neutralidade. São conceitos de viés cartesianos e logocêntricos, discutivos em Cidades Invisíveis, por Calvino (1991), Harvey (2001), Jameson (1994) e Derrida (2001 e 2005). Sebastião Milagre teve ambígua posição quanto à modernidade, visto que sua visão de mundo sofreu crises que lhe permitiram elaborar os paradoxos. Ele não é contra o desenvolvimento da cidade e a sua modernização, mas teme a destruição da tradição e da memória local. O processo de modernização trouxe realce de novos arranjos políticos e de novo cenário arquitetônico no centro da cidade da fase de modernização ao mesmo tempo que evidenciou o desmanche de prédios ou dos sobrados da fase tradicional de Divinópolis e o deslocamento de pessoas à margem dos centros urbanos modernos, inclusive as novas residências do poeta com seu olhar crítico. O poeta tinha uma ótima casa moderna no bairro Sidil pela qual contemplava a cidade. “Meu sobrado”: um ícone da tradição em Divinópolis. (PEREIRA, 2011, p. 53-54)

O poema “Meu sobrado” representa esse choque cultural e desconforto na aplicação dos planos pilotos de modernização e da vanguarda em Divinópolis. Ou seja, o poema reforça a crença de valores e a sua substituição por outros. Outros grupos que se elevam ao poder e determinam a mudança de orientação arquitetônica e paisagística da cidade. Isso significou uma mudança radical no perfil da cidade e sua ruptura com a tradição, a religião, as práticas estéticas, políticas e comerciais, sob a égide de uma modernidade que se impunha inexoravelmente. Nesse sentido, há deslocamento de pessoas e de grupos para o perímetro urbano. O poeta, representando os interesses de uma tradição e resistência de grupos, evoca suas memórias desse passado, da família, da infância, do modo de vida entre 1920 a 1960. Ele coloca, em realce, o choque de mentalidade, partidos e modos de vida. Alguns se queixam que a cidade com os desmanches assumiu abruptamente a modernidade, esquecendo-se de sua história e memórias coletivas, agora confinadas aos acervos e arquivos familiares e municipais. As fotos da cidade estão nos museus, arquivos e acervos e bibliotecas, testemunhando a opção política dos dirigentes e classes no poder. Não concebiam esses que a cidade perdesse a sua chance história de modernizar-se, com pena de ficar igual a tantas cidades colônias e barrocas, que fazem parte de uma mentalidade de que o progresso deve frear-se aos interesses da preservação ambiental e da priorização de estruturas artísticas e valores e bens do patrimônio histórico e cultural. (PEREIRA, 2011, p. 57-58).

Na memória coletiva e na poesia de Milagre, há a imagem movente e movediça de forças entre o passado, parcialmente, retomado e reintegrado e o presente com sua versão da memória que o eu lírico presentificava em imagens inesquecíveis. Como se enterra um ente querido, o poeta abre a tumba da memória e negocia com Letes, as sombrias florestas míticas e ruínas do esquecimento do Hades. O eu lírico não consegue totalmente exumar ou exorcizar o sobrado de suas reminiscências: adquirido pela família nos anos de 1920. Hoje, no local, estão fazendo uma construção, depois de longos anos após a demolição do Sobrado dos Bemfica Milagre, talvez, nos anos 1960. A referên ncia de Milagre é a morte da mãe em 19/03/1966, sepultada no Cemitério Central de Divinópolis. Que saudade do sobrado/ enterrado/ no passado!/ Mesmo desaparecido, / ele, entanto, ainda é “meu”./ Volto lá, de vez em quando, / mas para que, não sei bem,/ que, na verdade, lá voltando, / mais nada veja de outrora/ e não vejo mais ninguém... (MILAGRE, 1986, p. 91-92, meu grifo) O sobrado é o spectrum da mineiridade, que nos remete à aura da obra de arte benjaminiana como recurso irrepetível e objeto de contemplação não mercadológico. Ainda o spectrum milagreano endossa a retórica fantasmagórica em Mal do Arquivo de Derrida (2001), em que este analisa o “spectro patriarcal de Freud” na retrospectiva fundacional da psicanálise como ciência judaica. O spectrum-Sobrado representa a fase antiga da cidade, em que os sobrados demolidos – são vestígios desse passado – signosímbolo (no sentido simbólico bakhtiniano e signático paulricoeuriano39) de um tempo passado que flui no presente como presença-ausência em meio à fase de modernização: o arcaico convive com “o novo” dos altos e modernos prédios. O simbólico é signo do universo das ciências das religiões. O místico ou misticismo projeta, nos referentes e significantes da natureza como pão e água, o mundo do sagrado, dotados de forças curativas ou portais do eterno. Nesse sentido, o signo-sacramento é simbólico e ideológico para Bakhtin (2009): um sinal sensível e tangível de uma realidade não tangível ou metafísica. tangível ou metafísica. (Após a Segunda Guerra Mundial, (...) a capital da Alemanha ficou dividida, desde 1949, em Berlim-Este e, zona soviética, e Berlim-Oeste, reunião das três zonas-de-ocupação ocidentais. Foi construída uma linha divisionária, de concreto e arame farpado (...). Em 1989, portanto quarenta anos depois, o ‘Muro’ foi demolido com grande euforia popular.) (...) não ficará, em breve,/arama sobre arame/ nem pedra sobre pedra/ desse concreto-armado/ armado/ desalmado/euro gravame. (MILAGRE, 1990, p. 33-34, meu grifo).

Sebastião Milagre e o paradoxo em: “Cidade fulge/ Na industriaria/ (...)/ Na siderurgia (...)/ Surge e exsurge/ Na estudoria./ Mas engatinha/ No alto Laginha.// Cidade malho/ Trabalhadoria/ Tarefa calo / Comercioria/ Beleza salta/ Na praçaria;/ Cidade-não/ De pé no chão/ No catalão./ Cidade-novo// De povo novo/ Sem bitolia,/ Povo que a sorvo/ Não admite/ Paternaria/ Do próprio esforço;/ Sozinhamplia / Transformaria; / Mas da pobreza/ Geme a dureza./ Cidade forte/ Aspira muito/ Celebra a arte/ No amanhã-dia,/ Já sem Laginha/ Que engatinha,/ Sem catalão/ de pé no chão.” (MILAGRE, 1986, p. 45-6) (PEREIRA, 2011, p. 82)

Veja sobre o eurocentrismo na Dissertação: PEREIRA, José João Bosco. Sebastião Bemfica Milagre: um lírico na modernidade em Divinópolis - MG. chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/mestletras/A_DISSERTACAO_de_JOSE_JOAO_BOSCO_PEREIRA.pdf

Vamos percorrer com sondas em diversos lugares do planeta para plataforma temporária de observação e continuação de esforços de pesquisas.

Ocupação temporânea firmada na última vinda, agora se expande em outros lugares, que não sejam inundáveis e nem em placas tectônicas, detectadas pelo Conversível Solar Interplanetário em órbita do Planeta Azul, nesse instante, em atenção total.

• Cidade do Cabo (legislativa) – África do Sul

• Cairo – Egito

• Camberra – Austrália

• Caracas – Venezuela

• Cartum – Sudão

• Castries – Santa Lúcia

• Charlotte Amalie ou Carlota Amália – Ilhas Virgens Americanas

• Cidade do Vaticano ver: Vaticano, Cidade do

• Colombo – Seri Lanca

• Conacri – Guiné

• Copenhague (português brasileiro) ou Copenhaga (português europeu) – Dinamarca

CENTRAL – AMÉRICA – Extensão de terras que une a América do Norte à América do Sul. Trata-se de um conjunto vulcânico de países da América Central: Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá.

"Assim, a América Central Ístmica é formada pelo conjunto de países que interligam a América do Norte e a do Sul, localizados entre o México e a Colômbia respectivamente. É chamada também de América Central Continental. Integram essa região os seguintes países: Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá.

América Central Insular: corresponde ao conjunto de ilhas e países insulares banhados pelo mar do Caribe ou mar das Antilhas, imediatamente a leste da América Central Ístmica. Dentro dessa região, há a subdivisão entre as Bahamas e as Antilhas. São essas:

Pequenas Antilhas: conjunto formado pelos países Antígua e Barbuda, Barbados, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, e Trinidade e Tobago. Integram esse grupo também as ilhas e territórios britânicos e estadunidenses.

Grandes Antilhas: Cuba, Jamaica, Porto Rico e a ilha de São Domingos (ou Hispaniola), sobre a qual estão dois países centro-americanos, o Haiti e a República Dominicana.

"Curiosidades sobre a América Central

"A serra Madre Ocidental, que abriga o pico mais elevado da América Central, é considerada uma das principais cordilheiras do continente Americano. Ela se estende para os países da América do Norte.

“Os países da América Central estão sujeitos à ocorrência de diversos fenômenos naturais, como: tempestades tropicais, furacões, terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas.

“Ao menos 15 localidades centro-americanas, desde sítios arqueológicos a paisagens naturais, foram listadas pela Unesco como patrimônio da humanidade. Entre elas estão a Cidade do Panamá e o Grande Buraco Azul de Belize.

“O Grande Buraco Azul de Belize é uma estrutura circular formada nas águas do mar do Caribe a partir do desabamento do teto de uma caverna submarina e pela formação de um grande recife de corais. A estrutura possui 300 metros de diâmetro e 124 metros de profundidade.

Por Paloma Guitarrara - Professora de Geografia"

FONTE: "América Central" em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-central.htm

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“O nome América Latina foi dado em função de os principais idiomas falados na região (espanhol, francês e português) serem derivados do latim."

Quais países fazem parte da América Latina?

É constituída por 20 países e dez dependências. Veja abaixo a Divisão da A. L.

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-latina.htm

"Divisão da América Latina:

Os países da América Latina são divididos de acordo com a sua localização em:

“América Central e Caribe: compreendem todos os países centro-americanos e aqueles que são total ou parcialmente banhados pelo mar do Caribe, o que inclui o México. Essa região pode ser subdividida em:

América Central Ístmica: formada pelos países que interligam as Américas do Norte e do Sul, como México, Nicarágua, Belize e Guatemala.

América Central Insular: formada pelos países insulares que constituem as Antilhas (Grandes Antilhas e Pequenas Antilhas), como Cuba.

América do Sul: formada por 11 países e pelo território da Guiana Francesa. Divide-se em:

“América Andina: conjunto de países que são atravessados pela Cordilheira dos Andes, como Venezuela, Colômbia e Equador.

"América Platina: formada por Argentina, Uruguai e Paraguai.

“Guianas: região onde se localiza a Guiana Francesa."

"A América Latina é uma região formada majoritariamente por países em desenvolvimento, classificados também como países emergentes. A economia haitiana é a única classificada pela ONU como subdesenvolvida, tendo o IDH mais baixo do continente (0,535). No geral, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina é de 5,45 trilhões de dólares, com valor per capita de aproximadamente 8 mil dólares.

Embora haja diferenças importantes quando analisamos individualmente as economias nacionais latino-americanas, o que esses países têm em comum é o peso que as atividades terciárias e primárias exercem internamente e também nas relações exteriores, tornando-se grandes exportadores de matérias-primas e receptores de investimentos estrangeiros diretos nesse setor."

Veja mais sobre "América Latina" em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-latina.htm

"América Latina é uma das regiões em que se divide o continente americano.

"Extensão territorial: 20.139.378 km² ", desde o México até o sul da América do Sul.

"Climas:

tropical;

equatorial;

subtropical.

Idiomas: espanhol, português, francês, inglês e outros idiomas locais.

Religiões:

catolicismo;

protestantismo;

espiritismo.

População: 659.744.000 habitantes (ONU, 2022).

Densidade demográfica: 32,8 hab./km².

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH):

Maior IDH: 0,855 (Chile).

Menor IDH: 0,535 (Haiti)."

"A América Latina apresenta uma grande diversidade paisagística, que é formada por dobramentos modernos (ou montanhas), planaltos, depressões e extensas planícies.

“Os países montanhosos se concentram ao norte e na costa oeste sul-americana, com destaque para as Montanhas Rochosas, que se estendem pelo território mexicano e lá recebem o nome de Sierra Madre, e para a Cordilheira dos Andes, presente em sete países da América do Sul. Grandes planaltos caracterizam o relevo brasileiro e de parte dos territórios vizinhos setentrionais, como Guiana e Suriname.

“A planície amazônica, cuja maior extensão fica no Brasil, os terrenos que formam os pampas e o chaco, além das planícies litorâneas, são algumas das principais feições do tipo encontradas na América Latina."

Veja mais sobre "América Latina" em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-latina.htm

“A região possui uma grande variedade climática e paisagística, com áreas de clima tropical, subtropical, frio de montanha e desértico, além de grandes formações de relevo, como a Cordilheira dos Andes, a Planície Amazônica e a Sierra Madre.

“Abriga parte importante da biodiversidade mundial, com destaque para a presença da Floresta Amazônica.

Sua população é de 659 ".744.000 habitantes.

“Aproximadamente 80% dos latino-americanos vivem nas cidades, sendo as maiores delas São Paulo, Cidade do México e Buenos Aires."

"A América Latina passou por um processo de industrialização tardia e urbanização rápida e acelerada.

“A economia dos países latino-americanos é baseada na exploração e exportação de recursos naturais, com papel importante também do setor terciário.

"Profundas transformações aconteceram nos países latino-americanos a partir do século XVI, com a chegada dos colonizadores europeus, notadamente espanhóis e portugueses. Diferentemente do que aconteceu na América Anglo-Saxônica, as colônias instaladas na América Latina foram colônias de exploração, de onde se retiravam recursos naturais como madeira, minérios e pedras preciosas para serem enviadas para a metrópole, na Europa.

“O período que se estende do século XIX até o século XX é marcado pela independência das colônias latino-americanas. Uma das primeiras a conquistar a sua soberania territorial foi o Haiti (1804), seguido do Chile e da Colômbia (1810). A Guiana e o Suriname foram os últimos países a se tornarem independentes na região, o que aconteceu na segunda metade do século XX, respectivamente em 1966 e 1975.

“O século XX ficou marcado pela formação de importantes blocos e organizações regionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), que compreende toda a América, e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que promove a integração econômica dos países latino-americanos situados na América do Sul. Ainda, grandes instabilidades políticas caracterizaram esse período, em especial o intervalo que compreende as décadas de 1960 a 1990.

“Atualmente, o maior alinhamento político e ideológico dos governos locais dá início a um novo período que se acredita ser de maior integração política e econômica regional, fortalecendo assim a união entre os países da América Latina."

"Como vimos, as principais línguas faladas na região são o espanhol, o francês e o português. Muitos países, como aqueles da América Andina, por exemplo, preservam ainda os idiomas dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, totalizando mais de 400 línguas faladas. A religiosidade é outro aspecto importante da cultura latino-americana, com destaque para as religiões cristãs e para as celebrações tradicionais a elas associadas.

“A cultura regional é marcada também pelos inúmeros ritmos musicais latinos, como o samba, a salsa, a bossa nova e a rumba, pelas danças típicas e pela rica gastronomia."

"Curiosidades sobre a América Latina:

“A gastronomia do México foi tombada como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em 2010.

“No Paraguai, além do espanhol, o guarani é considerado também idioma oficial do país.

“A Costa Rica é uma das nações mais felizes do mundo, sendo o único país latino-americano a figurar no ranking composto por 20 países.

“A Argentina foi responsável pelo primeiro longa-metragem de animação do mundo, chamado El Apóstol (1917), do diretor Quirino Cristiani.

“A América Latina reúne dez títulos da Copa do Mundo, pertencentes à Argentina (três), ao Brasil (cinco) e ao Uruguai (dois).

Fonte: "América Latina" em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-latina.htm

Cético – Vejamos o sentido do dicionário: adjetivo substantivo masculino

1. que ou aquele que não confia, duvida; descrente.

2.diz-se de ou o partidário do ceticismo.

Ceticismo é uma corrente filosófica fundada pelo filósofo grego Pirro (318-272 a.C.), caracterizada, essencialmente, por duvidar de todos os fenômenos que rodeiam o ser humano.

https://www.todamateria.com.br/ceticismo/

O que é ceticismo? A palavra ceticismo vem do grego “sképsis” que significa “exame, investigação”.

Atualmente, a palavra designa aquelas pessoas que duvidam de tudo e não acreditam em nada.

Podemos afirmar que o ceticismo:

• defende que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma;

• mantém uma postura de neutral em todas as questões;

• questiona tudo o que lhe é apresentado;

• não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.

Portanto, se estivermos dispostos a aceitá-lo, alcançaremos a afasia, que consiste em não emitir opiniões sobre qualquer tema.

Em seguida, entramos no estado de ataraxia (despreocupação) e somente assim, poderemos viver a felicidade.

Origem: Pirro de Élida era um filósofo que acompanhou o rei Alexandre, o Grande em suas expedições pelo Oriente.

Nesta viagem, ele encontra várias culturas e sistemas políticos muito diferentes dos costumes gregos. Por isso, começa a duvidar porque observa que aquilo que era justo numa sociedade era injusto em outra.

Assim, ele declara que viver bem, para os céticos, é viver sem emitir juízos, ou seja, na “epoché”.

Como muitos filósofos de sua época, Pirro não deixou nenhum escrito e não fundou nenhuma escola. As informações que dispomos sobre seu pensamento são encontradas em fragmentos de obras daqueles que eram considerados discípulos do filósofo.

Ceticismo Filosófico

O ceticismo filosófico de Pirro teve origem no helenismo e se expandiu como a “Nova Academia”. No século XVIII essa ideia seria em parte recuperada pelos filósofos Montaigne e David Hume.

O texto de Arístocles (século II), reproduzido na obra “Preparação Evangélica”, de Eusébio de Cesareia (265?- 339) resume este princípio filosófico:

Aquele que quiser ser feliz deve considerar três pontos: em primeiro lugar, o que são as coisas em si mesmas? Depois, que disposições devemos ter em relação a elas? Por fim, o que nos resultará dessas disposições?

As coisas não têm diferença entre si, e são igualmente incertas e indiscerníveis. Por isso, nossas sensações e nossos juízos não nos ensinam o verdadeiro nem o falso.

Por conseguinte, não devemos nos fiar nos sentimentos nem na razão, mas permanecer sem opinião, sem nos inclinarmos para um lado ou para o outro, impassíveis.

Crítica

No entanto, se seguimos o ceticismo ao pé da letra, teríamos que duvidar do próprio ceticismo. Ao mesmo tempo, não poderíamos emitir nenhuma opinião sobre o ceticismo. Será que é possível negar tudo que está a nossa volta? Se negarmos tudo, negaremos a própria negação e a dúvida que nos fez questionar o objeto.

Desta maneira, em algo devemos acreditar, ainda que tenhamos que contestar as verdades que nos rodeiam.

Ceticismo e Dogmatismo

O ceticismo e o dogmatismo são duas correntes filosófica opostas.

O ceticismo questiona tudo e reconhece na dúvida a única atitude do sábio. Para o cético, a renúncia a qualquer certeza é condição para a felicidade.

Por sua vez, o dogmatismo é fundamentado:

• na verdade absoluta;

• na capacidade do homem de obter a verdade sem questionamento;

• aceitar sem discussão o que afirmam ou alegam.

Por isso, o dogmatismo é aceitar como verdade de tudo que existe e está em sua volta como nos diz a percepção natural humana.

Juliana Bezerra

Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.

https://www.todamateria.com.br/ceticismo/

CÍNICOS – daí vem o termo cinismo. Vejamos a filosofia dos Cínicos.

“Os cínicos foram filósofos que repudiaram costumes e valores da Grécia Antiga. Os cínicos acreditavam que a virtude estaria em aceitar as consequências de uma vida sem posses e despretensiosa. Os cínicos demonstravam seus ideais nas ações e depreciavam o conhecimento teórico.”

"Os cínicos eram criticados por seu comportamento obsceno e descomedido em locais públicos.

A palavra “cínico” origina-se de uma palavra grega que remete à “cachorro”.

Diógenes é o principal representante do cinismo."

“O legado: "Dentre os verdadeiros cínicos desse período, destaca-se Demétrio, que era próximo a Sêneca. Este estoico escreveu muito a seu respeito, por admirar sua incorrutibilidade.

“O posicionamento antissocial que o modelo de vida cínico exigia provocou muitas críticas a esses filósofos, em geral direcionadas a Diógenes, ainda na Grécia Antiga. Com a chegada do movimento nas cidades que compunham o Império Romano, questionava-se que a imitação do comportamento já não representava os preceitos que originaram o movimento, como fez Flavio Juliano."

"Autor Marco Oliveira - Professor de Filosofia

Escrito por: Marco Oliveira - Escritor oficial Brasil Escola"

Veja mais sobre "Cinismo" em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/cinismo.htm

Diferente dos cínicos, vejamos os estoicos.

“"O estoicismo foi uma das correntes filosóficas do helenismo mais influentes na Antiguidade. Essa escola de pensamento originou-se na cidade grega de Atenas próximo ao ano 300 a.C., embora seu fundador, Zenão, tenha sido um estrangeiro natural de Cítio (atual Lárnaca, na ilha de Chipre). O nome dessa escola originou-se do local em que esse pensador se reunia com seus discípulos, a saber, um pórtico do espaço público destinado à discussão política em Atenas — a ágora. Em todas as suas três fases, a herança socrática é evidenciada."

"Os demais bens a que o ser humano possa aspirar, como saúde, contentamento e amizade, são secundários, e não essencialmente bons. De modo semelhante, noções tipicamente rejeitadas como enfermidade e inimizade devem ser evitadas. A recusa em deixar levar-se por sentimentos e desejos visa evitar que excessos sejam cometidos e fins supérfluos sejam valorizados. Só o que é incondicional pode ser considerado essencialmente bom ou mau. Preservar uma boa reputação é benéfico, mas não se deve lamentar amargamente sua perda, assim como a inimizade deve ser evitada, embora sua presença não diminua a felicidade."

"A primeira fase é marcada pelas reflexões de Zenão em Atenas. Ele é indicado como autor de mais de 20 livros, incluindo um escrito nomeado República, no qual defendeu princípios igualitários, e foi o primeiro a afirmar a tese central da escola: “a vida deve seguir a natureza”. É sucedido por Cleantes, de Assos, que defendeu o materialismo, afirmando inclusive que a alma é matéria."

"O último pensador dessa fase é Crísipo de Solos, Turquia. Dedicou-se a criticar os da escola platônica, na Grécia."

"A segunda fase marca a entrada do pensamento estoico em Roma. Esse período começa, ainda em Atenas, com Diógenes da Babilônia, que é enviado em uma delegação para Roma em 155 a.C., e Panécio de Rodes, que retomou alguns temas platônicos e influenciou o escrito Sobre os deveres, de Cícero.

Possidônio de Apaméia, que viveu provavelmente entre 135 a.C. e 51 a.C., foi um polímata e acreditava que a alma, como Platão expôs, constaria com uma parte irracional. Abriu uma escola na ilha de Rodes, a qual foi frequentada brevemente por Cícero. O grupo de pensadores desse período é criticado por um retorno a temas platônicos e por ter sofrido influência de outras escolas de pensamento.

A última fase é a que consta com maior fonte textual e permite melhor compreensão dos períodos anteriores; de vertente latina, tem sua origem na visita diplomática de 155 a.C. Lúcio Aneu Séneca é o principal pensador estoico romano dessa época. Em seus escritos, enfatiza a falsidade da resposta emocional aos fatos cotidianos. Entendendo a mente como uma unidade racional, "propôs que essas respostas seriam falhas de raciocínio. Muitos dos seus escritos foram preservados, entre os mais relevantes estão: Sobre a brevidade da vida; Sobre a ira; Sobre a providência; e Sobre a tranquilidade da alma."

"Epicteto, filósofo que provavelmente nasceu no ano 55 d.C. e era oriundo de Frígia (uma região na atual Turquia), havia sido escravo e teria ganho a liberdade ao resistir apaticamente a uma crueldade feita por seu senhor, evento no qual teve sua perna quebrada. Esse relato não confirmado reforça a noção de domínio de si (autarquia, em grego) perante as perturbações da vida. Suas reflexões foram registradas por Lúcio Flávio Arriano, seu discípulo, que compilou o famoso Encheiridion de Epicteto, uma espécie de manual de bolso para enfrentar as dificuldades cotidianas.

O famoso imperador Marco Aurélio adquire reconhecimento como filósofo e governante ainda em vida, e seu contato com a filosofia estoica tem origem com seu tutor, Júnio Rústico. Suas Meditações, texto cujo título e compilação

"O que é belo e digno é apresentar-se como defensor de seus pais, filhos, amigos, concidadãos, conduzido pelo próprio dever, benévolo, ponderado, prudente, não impulsivo e raivoso. De fato, nenhuma paixão é mais desejosa de vingar-se do que a ira, e por isso mesmo ela é inábil para vingar-se. Por ser muito apressada e insana, como em geral toda cupidez, ela própria serve de obstáculo para aquilo a que se apressa. Assim, nem na paz, nem na guerra, ela jamais foi um bem.” SÊNECA. Sobre a ira / Sobre a tranquilidade da alma. Tradução, introdução e notas de José Eduardo S. Lohner. São Paulo: Penguin Classics; Companhia das Letras, 2014."

"Por D.r Marco Oliveira

Professor de Filosofia"

Veja mais sobre "Estoicismo" em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/os-estoicos.htm

CELTAS

"No que se refere à sociedade celta, existiram cinco grandes grupos: os druidas, os nobres e guerreiros, os homens livres, e os escravos. As tribos eram governadas por reis, eleitos entre nobres e guerreiros, duas classes que faziam parte da aristocracia celta. No entanto, o grupo mais poderoso dessa sociedade eram os druidas."

"No quesito religioso, os celtas eram politeístas e tinham uma grande variedade de deuses. Esses povos tinham em sua religião crenças na vida após a morte e práticas funerárias que os levavam a enterrar diferentes objetos com a pessoa que havia morrido.

“Os celtas acreditavam que a natureza era sagrada e tinham diversas práticas e crenças que reforçavam isso, sendo a de realizar seus rituais religiosos na natureza, ao ar livre, uma delas. Eles acreditavam na possibilidade transmigração do corpo humano, sobretudo para os corpos de pássaros e peixes.

“Possuíam diversos rituais religiosos, como o Imbolc, o Beltane, o Lammas e o Samhain. Os celtas praticavam sacrifícios humanos e de animais, sendo que, no caso de sacrifícios humanos, poderia haver práticas de necromancia — a realização de previsões por meio de como o sangue jorrava do corpo humano ou da forma das suas entranhas.

Por Daniel Neves - Professor de História

Escrito por: Daniel Neves Silva"

Veja mais sobre "Celtas" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/celtas.htm

"os celtas surgiram na Europa Central e ganharam espaço em todo o continente europeu. Aqui não falamos de uma tribo apenas, mas de diversas tribos que partilhavam dessa cultura e de idiomas com a mesma origem.

“Entre as regiões que os celtas instalaram-se estão a Península Ibérica (atual Portugal e Espanha); a Gália, região da atual França; as ilhas britânicas, onde hoje fica a Irlanda e o Reino Unido; a Trácia, no leste europeu (atual Bulgária); e a Ásia Menor, na atual Turquia. Todas elas receberam populações celtas pertencentes a diferentes tribos. Entre estas, podemos citar os ordovicos, que habitaram a região de País de Gales; os celtiberos, que habitaram ao norte de Portugal e Espanha; os helvécios, que habitaram o território da Suíça; os bitúriges, que habitaram na região da França; e os gálatas, que se instalaram na região da Turquia.

Os historiadores estudam os motivos dessa grande "

"Os celtas foram um conjunto de povos que existiu de 600 a.C. a 600 d.C. e que surgiu a partir da evolução cultural de populações que habitavam na Europa Central. Com o tempo, esses povos espalharam-se por todo o continente europeu e chegaram até a região da Ásia Menor, na atual Turquia. A primeira menção que se tem do termo celta foi feita por gregos no século VI a.C.

“Os celtas tinham uma sociedade hierarquizada, e um dos grupos mais influentes eram os druidas, que assumiam funções jurídicas e religiosas nas tribos. Os celtas tinham religião com forte ligação com a natureza, acreditavam em elementos como a transmigração do corpo e realizavam sacrifícios de humanos e animais.

Acesse também: A guerra para os vikings – importância e armas usadas"

"Os celtas foram um povo que se desenvolveu na Europa Central, no primeiro milênio a.C., e que se espalhou por todo o continente, alcançando as ilhas britânicas e a Ásia Menor. Os principais especialistas de celtas falam que eles existiram entre 600 a.C. e 600 d.C.

“Quando os estudamos, precisamos considerar que a designação “celta” é genérica, pois incorpora diferentes povos enxergados na Antiguidade como um só, e isso se deu pela proximidade cultural que havia entre eles. Atualmente, o idioma é o critério utilizado pelos historiadores para definição de quem é celta e quem não é. Os idiomas célticos pertenceram aos troncos gaélico e britônico.

“Na região de origem dos celtas, houve uma grande evolução cultural, que, no longo prazo, permitiu o surgimento dos povos entendidos como celtas. O ponto de partida foi a Cultura dos Campos das Urnas, que, com o tempo, evoluiu para o surgimento da Cultura Hallstatt e, por fim, deu origem à Cultura La Tène. As duas primeiras são enxergadas como protoceltas, pois possuíam características célticas mas ainda não o eram totalmente. A La Tène, sim, já é considerada uma cultura propriamente celta.

“Assim, as populações que habitavam a Europa Central deram origem aos celtas durante o processo de evolução cultural. No entanto, existem estudos que especulam que as populações celtas instalaram-se na Europa Central após terem migrado da Ásia Central durante o Neolítico.

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"... as guerras travadas entre as próprias tribos celtas e com os romanos, nos séculos seguintes, foram um fator que provavelmente contribuiu para que essas migrações acontecessem. A presença romana foi, inclusive, o primeiro estágio para o fim dos celtas. A cristianização também contribuiu para isso em 600 d.C.

Veja mais sobre "Celtas" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/celtas.htm

Transcrição de considerações finais da Dissertação de J B Pereira sobre Sebastião B. Milagre (2011):

“CONSIDERAÇÕES FINAIS: Cada um é ator a seu jeito na tragicômica lida do teatro mais perfeito que é o teatro desta vida. O autor, em 1990.” (MILAGRE, 1991, p. 31)

“O uso e o registro da memória são remanescentes da história; é a invenção do Homo Sapiens sapiens, aprimorada pela invenção da imprensa por Gutenberg. A memória como prática de sobrevivência se perde nas noites dos tempos. É um dos legados da vida humana primitiva que vêm das primeiras pinturas rupestres. Essas pinturas assumem cores e formas encontradas após o fim do Pleistoceno. Após a era glacial, há 100 mil anos a. C., os hominídeos começaram a registrar a vida das cavernas através de desenhos diversos como a memória pré-histórica76 da vida em grupo nos primórdios da humanidade. Foram os primeiros “arquivos” compilados em rocha viva sobre a presença dos homens. Essa necessidade ainda continua até hoje, inclusive nas diversas práticas culturais. Esses episódios da humanidade ressoam na memória coletiva atual. Os arquivos da noite da memória evocam os arquivos da memória coletiva na cidade de Sebastião Milagre que aqui são ponderados e avaliados. Eles constituem a arqueologia da imagem, reservada à memória cultural nos arquivos pessoais e institucionais. O domínio de Sebastião Milagre foi construído de modo constante e paciente. É o legado que ainda faz diferença. Embora cultivada em sua cidade, o acervo e a imagem do escritor mantêm certo mistério e solidão nas estantes e nos museus, porque as novas gerações os desconhecem.(PEREIRA, 2011, p. 111-112)

“A Vênus de Willendorf, de pedra calcária encontrada na Áustria, símbolo da fertilidade, é de 30 milênios a.C. O retrato mais antigo é o de cabeça de marfim de uma jovem, em Brassempouy, sudoeste da França, esculpida em torno de 20 mil anos a. C. Os desenhos rupestres foram vistos nas cavernas de Lascaux, enquanto as ossadas de cavados foram encontradas em Solutré, na França, datados a mais de cem mil anos a.C. Esses são dados da História do homem: nos últimos dois milhões de anos, Selecções do Reader’s Digest, Lisboa, de 1975, p. 22, 23 e 25. E, as primeiras escritas aparecem com os Sumérios em torno de 5000 a.C., sabendo-se que a Babilônia representou a tentativa bem sucedida em 3.500 a. C. (1975, na p.50) para registros das crônicas e poemas. Os oráculos gregos e as escrituras judaicas entram nesse rol das escritas antigas. NOTA EXPLICATIVA Nº 76 (PEREIRA, 2011, p. 111)

Se o escritor se tornou divisor de águas da literatura local, valorizem-se sua antologia e suas crônicas; leia-se sua obra. Como disse José Saramago, registrado por Jose Neves Bittencourt (Org.) Caderno de Diretrizes Museológicas 2., 1ª. ed., Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, vol. 1.: “Se os mortos não estão entre nós, os vivos, eles serão esquecidos.” (apud BITTENCOURT, 2008, p. 49). Igualmente, Mário de Souza Chagas (2009) assume a mesma direção quando afirma que (re)conhecer os escritores é uma das oportunidades de valorizar outros aspectos da cultura local. Tornam-se os indivíduos “comprometidos com a transformação da realidade e com o exercício do direito à memória e ao patrimônio como um direito de cidadania.”79 (CHAGAS e NASCIMENTO JUNIOR, 2009, p. 10). CHAGAS, M. de Souza e NASCIMENTO JUNIOR, José do (org.) discutem sobre Os subsídios para a criação de museus municipais no RJ; Ministério da Cultura/Instituto Brasileiro de Museus e Centros Culturais/Departamento de Processos Museais, 2009. 40 p.: http://www.museus.gov.br/wpcontent/uploads/2011/02/subsidio.pdf, acessado em 10/11/11, às 19h. (PEREIRA, 2011, p. 119).

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PEREIRA, José João Bosco. Sebastião Bemfica Milagre: um lírico na modernidade em Divinópolis - MG. chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/mestletras/A_DISSERTACAO_de_JOSE_JOAO_BOSCO_PEREIRA.pdf

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 25/05/2024
Reeditado em 25/05/2024
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