A ESPERADA 2 IND 14 ANOS
O almoço é bem divertido ali com Glória e Cris, Vanessa traz o som do quarto de hóspede e coloca um pendrive com seleções de pagode, samba, sertanejo, as duas não se aguentam e cai na música, logo o clima é cortado em súbito por Márcio que mau cumprimenta a mãe e a amiga da mãe, saindo para o quarto.
- Eu vou falar com ele.
- Vai amiga, depois eu preciso falar com você.
- Tudo bem, já volto.
- Vai.
Ali no quarto, Márcio começa a tirar a roupa com certa raiva pelo acontecido na empresa do pai, Glória bate na porta já entrando.
- Opa, sou sua mãe.
- O que foi, não bate mais?
- Eu bati e já fui entrando, me desculpe, só quero ver o meu filho, posso?
- O pai, seu marido, de novo ele me deturpando a paz.
- Olha, sei bem o que houve, o Márcio, que negócio é esse de transar no arquivo, garoto?
- Transar que transa mãe, foi só um abraço, uns pega, só.
- Me respeita Márcio, fica tranquilo eu vou falar com o Caio.
- Ele não ouve mãe, não ouve ninguém, é um tirano isso sim.
- Sei e você o cordeirinho frágil, eu te conheço Márcio, parece todo seu vô, aquele não conseguia se segurar quando via uma saia.
- e tem coisa melhor mãe.
- Olha como fala comigo filho ingrato.
- Mãe.
- Agora se arrumA E DESCE PARA cumprimentar melhor a Cris.
- Mãe, aquela lá só vem quando você estala os dedos, não vê, ela é louca para ter sua vida.
- Eu sei, sabe eu gosto das maluquices dela.
- Tome cuidado dona Glória, uma hora dessas pode acabar tendo uma surpresa viu.
- Isso não, a Cris jamais faria algo de ruim contra qualquer um de n´so.
- Confia muito hein.
- Esta vendo, agora é desconfiado igual a sua vó.
Ela beija a face do filho enquanto lhe afaga os cabellos.
- Vou descer tá.
- Tá bom mãe, te amo.
- Eu é que te amo, meu filho lindo.
Glória sai do quarto e Márcio termina de tirar a roupa indo ao banho.
Caio tem uma reunião com um grupo de fornecedores onde fecha um grande pedido de compras com um desconto.
Terminado a reunião, ele tem a secretária ali a sua frente.
- Alguma coisa Nalva?
- Tem uma mulher a sua espera.
- Qual o nome?
- Ela não disse, só que são grandes amigos.
- Outra dessa e eu não penso duas vezes, te coloco para junto da outra que saiu.
- Cruzes seu Caio.
- Falo sério.
Ele assina alguns papéis que ela lhe dá e vai para a sua sala, na espera no sofá esta Regina.
- Regina?
- Oi Caio, achei que não iria te ver.
- O que foi, aconteceu algo?
- Preciso falar com você.
- Entre.
A mulher entra assim que ele abre a porta e logo estão os dois alli na sala.
- Por que veio, te falei, não quero você por perto?
- Tive de vir, o Caio é sério.
- O que foi?
- O velho chegou.
- O quê, Lobato?
- Sim e vai querer a sua mulher.
- Ele não a conhece.
- Mais conhece seu sogro, o Natal já esteve com ele, logo vai ligar para ela.
- Que inferno, por que agora?
- a fenda.
- O que houve?
- Abriu, melhor, esta para a brir.
- Como você pode ter tanta certeza?
- Por que eu fui uma das ordeiras.
- O que, você prometeu ficar longe daquele lugar, daquela gente.
- Eu não pude, eles forma atrás de mim, o chamado já foi feito.
- E agora?
- Pouco tempo até chegarem a sua mulher.
- Não, outra vez não, não vou perde-la de novo.
- Olhe, não a muito o que fazer.
- Então para que veio até aqui?
- Eu acho melhor que aceite.
- Não, jamais.
- Caio, quando eles chegam só saem quando tiverem o que vieram buscar.
- E os mestres?
- Acredito já foram observados logo serão recolhidos.
- A Lurdinha?
- Aquela lá só pode assistir e prestar auxílio se for requisitado, ela esta bem estragada junto a eles.
- Quando vai ser?
- Acredito, logo.
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