A ESPERADA 1 IND 14 ANOS
CHEGANDO COM MAIS ESTE CONTO, DESDE JÁ AGRADECENDO A TODOS VOCÊS QUE SÃO AS MINHAS PRECIOSIDADES.
TEXTO DE ORDEM FICÇÃO CIENTIFICA/TERROR.
PESSOAS LUGARES E QUALQUER ASSUNTO AQUI ABORDADO SÃO DE CRIATIVIDADE DO AUTOR, NADA TENDO RELAÇÃO A REALIDADE.
INDICADO AO PÚBLICO DE 16 ANOS ACIMA.
DE PAULO FOG E IONE AZ
A
E S P E R A D A
Em um condomínio de classe alta, na casa numero 600 na penúltima quadra, Vanessa termina a limpeza do quarto banheiro daquelle lugar, sendo no total 6.
- Minha nossa, desse jeito vou acabar me dobrando toda de tanto lavar esses banheiros.
O interfone toca na cozinha e ela corre até o andar debaixo onde fica a referida atendendo.
- Bom dia.
- Oi, gostaria de saber se é da casa da Glória?
- Sim, por que, com quem eu falo?
- Sou Regina, eu gostaria de saber se ela esta?
- No momento, dormindo.
- E o restante da família, tem algum deles com quem eu possa falar?
- Só ela, eu não posso acorda-la, ligue por favor mais tarde, pode ser?
- Sim, você poderia dizer algo a ela?
- Falo sim.
A mulher fala para ela e Vanessa anota no caderno tudo.
- Obrigada viu, muito educada você.
- Agradecida.
- Tchau.
- Tchau.
Vanessa desliga e se lembra de tirar o molho do feijão e coloca-lo a cozer.
De volta ao trabalho logo ouve o reclamar da patroa que sempre traz de seu quarto, dor de cabeça e náuseas.
- Bom dia dona Glória.
- Oi Vanessa, cadê meus remédios?
- Aqui, já vou lhe dar.
Vanessa coloca num pires 4 comprimidos e leva para a patroa que esta de pé ao inicio da escada.
- E o Caio?
- Trabalhando.
- Márcio?
- Saiu, acho que foi para o colégio.
- Tomara que tenha ido, o Caio ainda vai esfolar esse muleque.
- Dona Glória, tem recado.
- De quem?
- Uma tal de Regina.
- Regina?
- Aqui olha, eu anotei.
- Sabe Vanessa, não sei o que seria de mim, dessa casa, dessa família de loucos sem você.
- Obrigada, vou terminar de limpar.
- Certo, hoje eu quero aquela abóbora com carne de sol, hein.
- Já estou com tudo no preparo.
- Olha, vou ligar para a Cris.
- Certo, fui.
- Vai querida.
Vanessa retorna a limpeza enquanto Glória vai tomar seu café puro ali na cozinha assistindo ao jornal pelo tablet, do outro lado da cidade Márcio esta todo feito em amassos e beijos com uma garota.
- Sabe Márcio, acho que já estou pronta.
- Pronta para quê?
- Para ter um filho seu.
Bastou dizer isso e o cara perdeu toda líbido ali olhando para ela com certa raiva peculiar.
- Oh, Lurdinha, tú ficou meio sonsa, só pode ser isso, a gente é ficante, só isso.
- Ficante há 2 anos, para com isso Márcio.
- Pronto, resolvido.
- O quê?
- a gente termina agora mesmo.
- Não.
- Sim, acabou e veste a roupa.
- Seu cretino.
- Tô fora.
Márcio corre até o carro deixando a garota atrás dele em raiva e aos gritos.
- Canalha, tarado, tarado.
Poucos minutos e ele esta na rodovia de onde segue para a loja de departamento esportivo do pai.
Mau ele entra na grande loja e logo recebe a notificação que seu pai quer ve-lo.
- O sr queria me ver?
- Deixa de ficar zangado por ai e ajude a Lorena com os documentos.
- pai, tenho aula.
- Se tivesse estaria na escola, já são 10 horas, vai ajudar e pronto.
- Tudo bem.
O rapaz sai dali do escritório do pai e entra na sala do RH, ali trabalham 4 pessoas sendo que Lorena é a mais nova contratada e sempre que Márcio aparece, vai ajuda-la.
- Oi Márcio.
- Oi Lorena.
- Seu pai que..........
- Foi, o que tem para mim hoje?
- Tudo isso.
- Então vamos para o arquivo?
- Sim.
Aos fundos da loja no arquivo ali na mesinha, ele domina toda a situação junto de Lorena aos beijos e mãos pelo corpo da funcionária.
A câmera ali a filmar tudo enquanto boa parte dos 36 funcionários assistem pelos tv's na loja até Caio saber do ocorrido e trazer Márcio a força para sua sala.
- Ficou maluco, quer colocar o nome da empresa, família e tudo na lama?
- Só estavamos nos divertindo.
- Pois agora vai saber o que resulta desse seu divertimento.
- O que vai fazer?
- Demiti-la.
- Não pai.
- Já esta sendo feito, orgulhoso agora do seu feito?
Lorena é demitida e sai aos choros da loja porém recebendo toda atenção e carinho por parte da ala masculina ali.
Glória termina de conferir as listas de pedidos e o procedimento de todas as vendedoras fisicas e virtuais da empresa MAX MAKE IMPORTS.
Logo seu celular toca e ela atende, Cris que recebera sua mensagem agora retorna a amiga e chefe.
- Fala amiga.
- Oi Cris, vi agora mesmo a sua região, esta bem melhor hein.
- Também depois do sarrafo que me deu, despejei tudo nas garotas, esta ai, o sucesso veio.
- Menina, foi bom demais.
- Obrigada.
- Mais eu quero que venha aqui.
- Agora?
- Sim, vem almoçar comigo, abóbora com carne de sol.
- Ai, só você mesma, nadando em piscina de ouro, ter vontade de comida de pobre.
- Você sabe que eu amo tudo isso.
- Sei amiga, olha, vou contar as nicas para a passagem.
- Larga disso, sua boba, já mandei o motorista ai.
- Ai que luxo, adoro, hoje eu passo por milionária para essa gentalha.
- Ai Cris, você é uma doidinha mesmo. Risos.
Glória desliga, Cris olha para a cozinha toda desarrumada e agradece em pensamento aquele convite, já que a grana só vai entrar na conta dali 7 dias.
Nisso ouve o barulho de girar de chave na porta.
- Lorena.
- Oi mãe.
- O que foi filha, esta doente?
- Acabei de ser mandada embora.
- Não creio, você foi de novo para o depósito com o Márcio?
- Credo mãe, do jeito que você fala até parece que eu sou uma...
- Desmiolada, isso sim, você sabe muito bem que aquele cara, filho de minha amiga, só quer aproveitar.
- Eu sei, mais a carne é fraca.
- Bem dito, a carne, olha só aqui, nem cheiro tem, artigo para lá de luxo.
- Eu vou receber, amanhã eu pego o cheque e...
- Não, você vai é pedir desculpas e reaver seu trabalho naquela lindissima loja.
- Não mais, o seu Caio foi enfático, eu lá não volto para trabalhar.
- Tá, vou falar com a Glória.
- Vai mesmo mãe?
- Vou, mais você vai me prometer de fechar as pernas e outras coisas tá filha querida.
- Credo mãe eu não sou nenhuma................
- Doida, quase, mais não, agora vá tomar um banho, tem sopão na geladeira.
- De novo, sopão?
- É isso ou fome, esqueceu, só recebo daqui uma semana.
- Eu hein, aquele seu namorado deveria bem colocar grana aqui em casa, afinal ele sempre dorme aqui.
- Falou tudo, dorme mais não se allimenta, nem banho toma, portanto não posso exigir grana dele.
- Para mim é um pobretão.
- Melhor do que ser pega aos amassos com o filho do patrão.
- Credo mãe.
- Vai logo, eu vou ter de sair.
- Para onde?
- Vou na casa da Glória.
- Deixa eu ir junto?
- Ficou o quê, em neves, jamais, ela me chamou, temos coisas para falar.
- Sei, de homens.
- Vai logo, filha maluca.
- Fui mesmo.
Cris ouve a buzina do motorista e pega sua bolsa saindo, Lorena vai a janela e vê a mãe entrando no carro.
19102023.......