A INVASÃO
A Invasão
Os dias eram noites, as noites eram trevas...
Nenhum momento de paz. Era só pânico e terror...
Os dias ou eram muito frio ou muito calor!
O mundo passava por mudanças drásticas e severas.
Essas palavras poderiam ser apenas trecho de um poema, mas não são!
Alguns anos a frente de nossa era, não havia combustível suficiente no mundo, muito menos alimento e água potável! As grandes metrópoles eram dominadas por gangues.
Famílias eram proibidas de atravessar para outro estado, havia barreiras dividindo os territórios, alguns pontos eram habitados, mas havia muitos prédios em ruínas e abandonados, hospitais foram feitos de quarteis generais dessas gangues.
Quem tinha um pouco mais de condições, construiu a tempo, um refugio para fugir dos saqueadores e outros perigos, sim havia coisas ainda mais perigosas do que as gangues e saqueadores.
As famílias evitavam em morar em casas afastadas, pois eram alvos fáceis de qualquer predador, então preferiam morar em condomínios onde juntos com outras famílias montavam guarda e uma espécie de fortaleza contra invasores.
Cada comunidade tinha seus comandantes e aqueles que eram capacitados para algumas funções tinha mais privilégios, como comida, água e remédios, esses eram os médicos, engenheiros e outra profissão que fosse importante para o grupo. Mas tudo o que se arrecadava era dividido igualmente para todos, crianças, mulheres e os idosos tinham atenção especiais. Não existia um líder, mas sim lideres! Cada uma dessas pessoas com conhecimentos importantes eram os lideres e tudo era resolvido em grupo e com votação quando havia alguma questão que envolvia opinião diferente.
Nós, mais jovens saiamos para procurar comida, remédios e alguma coisa que fosse útil, como armas e equipamentos como geradores, encontrar combustível era uma mina de ouro além de água.
Certo dia escuro como sempre, nuvens escuras e o sol quase não aparecia saímos eu e mais três para garimpar alguns poucos lugares que ainda não foram explorados ou pouco explorados, estávamos no maior estado americano depois do Alasca, numa cidade do Texas chamada *El Paso. Ciudad Juarez e El Paso*, duas cidades frente a frente em uma mesma fronteira, ligadas por quatro pontes, mas atravessadas por um alto muro vigiado como uma fortaleza banhada pelas águas negras do Rio Grande. Havia muitos lugares a ser explorados com mais cuidado, enquanto ficássemos do lado da nossa divisa territorial, tínhamos total segurança para exploramos prédios e casas abandonadas, mas tínhamos que retornar antes do anoitecer porque ainda que estivéssemos dentro do perímetro havia grupos que foram expulsos de suas comunidades e eram ambulantes que roubam e matam. Mas ainda havia um perigo maior que esse...
Para piorar havia boatos que seres alienígenas foram vistos em cidades mexicanas que atacavam pessoas principalmente ao anoitecer onde tinham visão privilegiada segundo algumas informações vindas do outro lado.
Seguimos viagem para Albuquerque (Novo México) em um Tesla que era movido a energia solar, saímos às cinco horas da manhã para chegar lá umas dez horas e voltar antes do anoitecer.
No caminho já algumas horas pela estrada encontramos alguns grupos que eram nossos aliados e disseram para tomarmos cuidado porque havia rumores que alguns moradores ao norte viram seres estranhos atacando pessoas que eram vulneráveis em suas casas.
Fomos para as casas que ficavam mais afastadas dos centros que foram menos exploradas. Chegamos num vilarejo onde não havia moradores aparentemente, estacionamos o carro e deixamos carregar enquanto havia alguns flashes de sol que conseguia furar as nuvens escuras.
Havia um posto de gasolina que já havia sido bem explorado e saqueado, uma delegacia destruída, uma escola infantil e um ambulatório medico e varias casas abandonadas. O estranho foi que tinha um cachorro bem magro que mal conseguia abanar o rabo quando nos viu, colocamos um pouco de água para ele que até se engasgou quando bebeu, demos um pedaço de pão também. Depois ele voltou e ficou deitado no mesmo lugar que estava.
Ficava deitado na entrada de uma das casas, provavelmente aguardando seus donos que devem ter morrido ou mudado para outro local.
Fomos dar uma olhada na casa que ele tomava conta, mas estava totalmente revirada e não tinha nada que pudêssemos aproveitar, camas e colchoes velhos, algumas roupas velhas jogadas pelo chão da casa; moveis empoeirados e uma geladeira sem motor. O cachorro entrou cheirou tudo e voltou para o mesmo lugar e ficou deitado. Partimos para vasculhar as outras casas, o posto policial e o medico também totalmente vazios e nada que se aproveitasse. Seguimos para um prédio de quatro andares, no andar térreo corredor estreito e escuro, portas dos apartamentos escancaradas, sapatos e roupas espalhados pelo chão, alguns brinquedos jogados na escada que subia para o andar de cima. Todos os apartamentos vazios exceto por alguns moveis cobertos de poeira e cortinas que balançam com o vento que cortava pelos andares.
Assim seguiu o terceiro e quarto andar e resolvemos subir para a cobertura, lá de cima podemos observar toda a área, pude ver alguma coisa se movendo ao longe em outro prédio, pedi para o Evans dar uma olhada com o binoculo, ele disse que uma pessoa acenava com as mãos como se quisesse avisar alguma coisa e usava um binóculo também, fizemos sinal de que íamos até lá e ele continuou acenando e depois entrou.
Antes de descermos, Evans percebeu um movimento estranho mais ao sul de onde estávamos e viu algumas coisas se movendo como se andassem em quatro patas, pediu pra eu dar uma olhada, olhei e não conseguia identificar o que era, parecia uma espécie de aranha ou algum inseto de tamanho gigante que se movia rápido pulando por cima casas e dos prédios até que Jonathan avisou que era o tal de seres estranhos que os caras falaram na estrada, que era melhor a gente correr e procurar algum lugar seguro para se esconder. Mas não teríamos tempo de pegar o carro e ir até o prédio em que vimos uma pessoa que provavelmente estava nos avisando do perigo.
Naquele prédio com certeza não era um lugar seguro, chegamos ao térreo e fomos sentido a delegacia que poderíamos tentar nos proteger nas celas e novamente encontramos aquele cachorro que latia muito como se estivesse nos avisando do perigo e também estava com medo, fomos para pegar ele, mas rosnou e não quis sair do lugar e ficava deitado raspando a pata no chão, até que nosso outro companheiro o Raul que era filho de mexicanos e nascido no TEXAS percebeu que ali onde estava o cachorro era uma madeira coberta por terra que a escondia, demos uma limpada rapidamente e encontramos uma corrente enterrada alguns centímetros no chão, a puxamos e uma porta de alçapão se levantou, havia uma escadaria que descia para o subsolo onde o cachorro desceu correndo na frente, nesse instante aquelas criaturas se aproximaram e foi a conta de puxarmos a corrente e fechar o alçapão.
Na escada havia um cadáver de um homem idoso que provavelmente conseguiu destrancar as fechaduras, mas não teve forças para levantar aquela porta. Os rapazes desceram e avistaram o cachorro ao lado de outro cadáver, era de uma senhora que deveria ser a sua dona, que se encontrava sentada em uma poltrona e alguns comprimidos numa mesinha ao lado. Enquanto isso... Ouvíamos barulhos das criaturas andando sobre o refugio e fazia barulho andando por cima da porta de madeira, meu coração parecia que ia sair pelo peito de tanto bater forte, nunca passei por uma situação parecida. Sabíamos que tínhamos que ficar quietos sem fazer barulho e o cachorro parecia que entendia isso, ficou deitado ao lado da sua dona com a cabeça entre as patas, ele deve ter passado por maus momentos.
Aquele cachorro acabou salvando nossas vidas e o desejo dele em todo tempo era estar pedindo ajuda para alguém abrir aquela porta, enquanto tentávamos nos acalmar daquele pesadelo, ainda escutávamos as criaturas andando por cima farejando nossa presença. O tempo passou depressa e já era tarde e não era possível retornar no mesmo dia para o nosso alojamento e nem tinha como avisar para os outros que deveriam estar já preocupados com o nosso sumiço. Depois de algumas horas parece que as criaturas foram para outro lugar, o cachorro se levantou e já parecia estar mais calmo e ficava abanando o rabo para aquela senhora, o ar ali dentro estava insuportável e usamos mascaras de oxigênio que estavam penduradas na parede daquele Bunker, subimos as escadas sem fazer barulho e ficamos observando se não tinha alguma atividade acima de nós. Depois de não percebermos nenhuma atividade aparente,
Evans foi à frente com sua arma em punho enquanto eu levantava a porta, aquela corrente de ar puro entrou como um alivio, já estava bem escuro e passava das dezenove horas, certificamos que estávamos seguros e mesmo assim mantínhamos a prudência de não fazer barulho. Levamos os cadáveres para dentro da casa e os deixamos deitados na cama. O cachorro acompanhou todo o processo e ficou ao lado de seus donos. Deixamos um pouco de comida e água com ele e fechamos a porta da casa. Voltamos para aquele Bunker e fechamos a porta e trancamos por dentro que havia vários ferrolhos que era impossível alguém abrir por fora, aquela porta de madeira maciça era revestida por dentro com uma chapa de aço de grande espessura. Havia um gerador que havia parado por falta de diesel que os idosos já deveriam estar mortos quando acabou. Então abastecemos e ligamos, as luzes se ascenderam e um exaustor ligou levando o ar para algum lugar, um cano levava o ar para fora e saia por alguma parte da propriedade.
Assim que aquele lugar ficou claro, podíamos ver que descobrimos uma mina de ouro. Que se alguém descobrisse aquele segredo eles poderiam perder tudo para outras gangues e até por aqueles que eram seus aliados, então tinham que estudar como iam fazer com aquela descoberta. Aquelas criaturas quando vimo-los mais de perto, pudemos observar como eles realmente eram. Eles tinham uma cabeça arredondada e orelhas grandes, braços alongados e pernas curtas e uma saliência no abdômen e tinha olhos escuros e esbugalhados,
Pegamos algumas coisas como remédios e combustível para não chamar atenção de alguém que querer nos parar na estrada. Seguimos para o prédio onde a pessoa acenou pra gente.
Chegando lá parecia não haver ninguém, não queríamos chamar atenção então fizemos sinais com as lanternas e uma pessoa apareceu na entrada do prédio.
Um senhor, uma criança e um adolescente vieram até nós com caras bem tristes e bem desnutridos nos chamaram para entrar porque não era seguro ficar ali na rua e pediu para guardar o carro na parte dos fundos para não chamar atenção dos andarilhos noturnos
Senhor Cornwell, Eduard começou a nos contar sua historia, ele era avô das crianças, sua filha e seu genro viajaram pra o Havaí nas férias antes de tudo acontecer e não deram mais noticias desde então, ele achava que eles devem estar mortos ou presos em algum lugar, pois não deram nenhuma noticia pelo celular na época e ele acabou perdendo a esposa e ficou com a tarefa de cuidar das crianças. O que os manteve vivos até agora é que antes dos prédios vizinhos terem sido saqueados ele e as crianças pegaram suprimentos remédios, mas já estava acabando e estava racionando comida, a água eles foram abençoados porque existe uma mina d’água nos fundos do condomínio que poucos sabiam e que ele a escondeu com uma parede falsa, assim quem entrava não imaginava que tinha alguma mina por ali. Ele estava velho e cansado e como nos viu que não seriamos uma ameaça, ele nos contatou para pedir ajuda. Ele queria que levássemos as crianças para um lugar mais seguro, não precisava levar ele, mas que levassem as crianças porque ele não tinha mais de onde tirar suprimentos. Eu disse que não dependeria de mim, mas que ia conversar com o pessoal e que voltava depois para avisar eles.
No prédio que eles estavam tinha um quarto do pânico, então era bem seguro com paredes de concreto e porta de aço que só podia ser destrancada por dentro e pediu para passarmos a noite ali ou em algum lugar mais seguro porque retornar para El Paso a noite era muito arriscado. Então pegamos alguma comida no carro e resolvemos seguir seu conselho.
Dentro do quarto depois da porta trancada era bem assustador porque não havia janelas nem se podiam ouvir barulhos a não ser se alguma coisa fizesse barulho para abrir a porta, tinha três camas e um colchão de casal onde as crianças brincavam alguns brinquedos jogados e muitos gibis e alguns cadernos rabiscados. Dividimos com eles o pão que tínhamos levado para a viagem. Evans, Raul e Jordan estavam cansados e logo adormeceram, eu só consegui dormir quando todos já estavam dormindo.
Antes de nos fecharmos no quarto, o senhor Cornwell deixou alguns objetos como obstáculos em frente à porta pelo lado de fora, assim ele saberia pela manha se alguma coisa passou por lá. No meio da noite acordei e me sentei na cama, pensei em ter ouvido alguma coisa ainda que muito baixo, o senhor Cornwell já estava sentado e pedindo para eu ficar quieto o quarto era iluminado por uma espécie de lampião que funcionava com querosene.
Sentia como se alguma coisa passasse alguma coisa pontiaguda arranhando a porta, depois de um tempo tudo parecia estar calmo, mas já não consegui dormir. Pela manha abrimos a porta do quarto e vimos os moveis que estava no caminho da porta todos estavam espalhados e a porta arranhada. Saímos bem cedo para não chamar atenção, demos uma olhada no perímetro e depois de ter certeza que não tinha ninguém pela área, tiramos o carro dos fundos e pegamos estrada, deixamos alguma comida com eles e pegamos alguns galões de água.
As regras de posses dos locais para uma comunidade era levantar uma bandeira identificando a quem pertencia àquela área, nossa bandeira era branca com uma faixa verde na transversal e nosso símbolo era um camaleão. Tínhamos que chegar logo ao acampamento e retornar com a nossa bandeira para tomarmos aquele lugar como nosso o quanto antes.
De volta à comunidade.
A estrada estava muito calma faltando poucos quilômetros para chegarmos a El Paso deparamos com dois carros que bloqueavam a estrada, aparentemente eram nossos aliados, um deles era o mesmo que encontramos quando estávamos indo.
Perguntaram por que estávamos voltando àquelas horas e porque passamos a noite fora da cidade... Combinamo-nos no que íamos falar caso isso viesse a acontecer, então falamos que não encontramos nada, apenas casas e prédios abandonados sem nenhuma coisa que aproveitasse só roupas e objetos velhos e quando estávamos voltando, avistamos aquelas criaturas e procuramos abrigo no primeiro lugar que encontramos e passamos noite lá até passar o perigo. Um dos caras que estava no outro carro disse que era verdade, que a noite teve dois carros de uma gangue da noite que foram atacados.
Perguntaram se tínhamos um pouco de água, dissemos que tínhamos dois galões que trouxemos por precaução e que daríamos um para eles. Assim eles nos liberaram e seguimos viagem pra nossa comunidade.
Logo na entrada de El Paso avistamos Peter que era como um mentor do nosso grupo e mais dois amigos nos aguardando. Disse que todos estavam preocupados com a gente e dissemos que estávamos bem e que tínhamos novidades boas e contaríamos quando estivéssemos no nosso forte.
Já no nosso reduto, dissemos que não achamos muita coisa, mas conseguimos água e alguns remédios. Apesar de sermos uma comunidade unida, poderia haver algum vazamento de informação sobre nossa descoberta, então chamamos o senhor Piter que era o que nós tínhamos mais confiança e “liderança” para conversar em particular numa hora propicia. Depois de tomarmos um café o chamei de lado e fomos dar uma volta pelas ruas da comunidade e falei para ele tudo o que descobrimos e sobre as pessoas que encontramos que queriam se juntar ao nosso grupo, ele agradeceu por confiar nele, mas teria que falar com os outros também, sobre tudo.
Em 2043 com a maioria dos governos mundiais serem comunistas desencadeou a pobreza e afetou a economia mundial onde os países emergentes simplesmente desmoronaram em ruínas os países ricos continuaram ricos, mas sem condições de ter auto sustentabilidade guerras de interesses e politicas separaram os países aliados tanto da ONU quanto da OTAN e a Brics, o MERCOSUL ainda por serem países produtivos tentavam se mantiver com suas regras internas e não mais exportavam seus produtos do agronegócio, mas enfrentavam em contra partida a falta de insumos para fabricação de remédios, as gangues e organizações criminosas aumentaram e dominavam varias cidades e ficou impossível de controlar esses grupos. Países Árabes também perderam muito dinheiro e poder pelo petróleo, guerras frias e locais entre países da Europa. Mas ainda o pior estava para chegar!
Além das drogas sintéticas que deixavam usuários desnorteados e com sérios problemas neurológicos que causava sintomas irreversíveis ao cérebro e coordenação motora tornando os em verdadeiros zumbis, crianças, adolescentes, velhos meninos e senhoras vagando pelas ruas sem nenhum rumo e sem saber onde estavam ou o que estavam fazendo. Mas ainda vinha o pior!
Anos atrás havia mistérios sobre a existência de seres de outras galáxias estarem observando a Terra, agora ficou explicita e notória a existência deles. Boatos que eles vieram em missão de paz, mas segundos cientistas da NASA eles estariam nos estudando há séculos até abduzindo algumas pessoas e animais para tais estudos, e ainda alguns mais fanáticos no assunto dizem que alguns dessas espécies extraterrestres tinham o poder de camuflar entre os humanos e se passar por alguns a tal ponto de ter sua própria família e cargos políticos. Ao Sul da Noruega mais preciso no estado de Batsfjord houve um primeiro contato com uma nave alienígena, que ficou girando sobre o mar e as forças especiais locais se precipitaram e atacaram a nave com armas lançadas por caças. Logo depois essa nave não ter sofrido nenhum aranhão eles entenderam que não eram bem vindos e simplesmente partiram num piscar de olhos. Depois disso algumas espécies alienígenas foram vistos em diferentes países e cidades atacando a população e esses seres chegaram aos EUA. Agora era uma ameaça real e já foram capturados alguns deles pela própria população e pelas forças armadas. Como se toda coisa ruim estava acontecendo, isso vinha a por fim numa esperança de uma vida futura melhor. Felizes os que viveram antes dessa era!
Peter depois de conversar com os outros sobre o idoso e as crianças, foi aprovado para que os trouxesse para a comunidade.
Montamos um comboio de quatro carros e alguns homens e seguimos para Albuquerque. A noite foi bem agitada, ouvíamos barulhos de gritos e tiros ao longe com cantadas de pneus.
Já na estrada encontramos partes de lataria de automóveis e alguns corpos dilacerados e pudemos constatar que era da gangue dos coiotes, aqueles mesmos que encontramos na volta.
A estrada estava literalmente calma e depois e muito tempo as nuvens estavam mais espaçadas e o sol finalmente atravessavam trazendo luz. Finalmente chegamos ao nosso destino, assim que nos aproximamos ouvimos o latido do cachorro que deixamos trancado na casa com os cadáveres de seus donos, para que ele não fosse atacado pelos aliens. Abrimos a porta e ele saiu correndo pulando de alegria demos comida e água, os corpos ainda estavam do jeito que o deixamos, enquanto eu e Peter e Raul fomos até o prédio onde estava o senhor Cornwell e as crianças, os outros cavavam uma cova para enterrar os corpos.
O lugar teve algumas alterações como objetos fora do lugar e entramos no prédio e nenhum sinal deles, subimos até o andar e havia muita bagunça no local, na porta do quarto do pânico onde eles ficavam não passava nem uma folha de papel por baixo e não tinha como se comunicar com eles, tentamos chamar mas não deu certo, então tive a ideia de trazer o cachorro e fazer ele latir, quem sabe as crianças não ouviriam. Depois de alimentado e hidratado ele estava feliz, próximo da porta brincamos jogando pares de tênis para ele buscar e começou a latir, depois de alguns minutos ouvimos a porta se abrir.
O menino mais velho teve coragem e abriu a porta e certificando de que éramos nós, ele abriu o resto dos trincos, seu avô estava debilitado na cama e seu irmão menor com muito medo.
- nossa comida acabou só temos água, meu avo não tem mais forças para sair a procura de alimento e graças a Deus que vocês chegaram, ontem a tarde e toda a noite até o amanhecer houve muita movimentação aqui e tivemos muito medo porque sentimos coisas tentando abrir a porta.
Eu disse que estávamos ali para leva-los para nosso abrigo, lá as pessoas cuidariam deles, enquanto um grupo com um carro os levou para o abrigo em El Passo, o resto de nós ficou na vila montando uma estratégia de defesa e já fomos para o bunker que descobrimos.
Puxamos a corrente que estava soterrada e abrimos a porta do bunker que deixamos coberta com terra, quando Peter e os outros desceram as escadas viram a quantidade de coisas uteis que tinha lá. Desde remédios como analgésicos e pomadas antissépticas e itens de primeiro socorros, também havia um ótimo gerador e ainda mais um novo sem uso, algumas pistolas escondidas atrás de uma porta falsa e uma submetralhadora, também tinha um arco e flecha, um bom estoque de comida como macarrão, arroz e vários litros com sementes e um item muito importante que descobrimos depois, debaixo da cama havia outra passagem para mais abaixo que dava acesso por uma pequena escada, ao descer avistamos um pequeno espaço bem planejado com um radio amador que com sinal poderia entrar em contato com outras pessoas de outros Estados e cidades. Peter logo pediu para hastearmos nossa bandeira para avisarmos que aquele local nos pertencia. Com algumas ferramentas fizemos algumas armadilhas para forasteiros e para os Aliens invasores.
Passamos o dia fazendo grandes buracos em pontos estratégicos e com lanças pontiagudas viradas para cima, assim quando o invasor caísse já seria ferido ou morto nas lanças. Era uma velha, mas infalível armadilha. Deixamos algumas cordas amarradas no alto e um laço na ponta no chão encoberto com terra por cima de uma madeira podre, assim que alguma coisa pisasse acionaria a corda para cima e o deixaria de cabeça para baixo. Assim passamos alguns dias preparando o local para nos deixar seguros enquanto nas noites dormíamos no bunker.
Por incrível que pareça foram três dias e noites sem nenhum movimento, mesmo com nossa bandeira tremulando no alto de um dos prédios, nenhum curioso passou para nos ver.
Peter pedir para eu e o Raul irmos até El Passo ver como estava as coisas por lá e mandou eu levar alguns galões de agua e comida, assim saímos cedo e pegamos estrada.
Quando chegamos à entrada de El Passo, avistamos uma fumaça ao longe e já imaginamos que alguma coisa estava errada. Ao chegarmos ao nosso abrigo, o portão de acesso estava apenas encostado , quando entramos vimos pessoas apavoradas e tentando ajudar outras que estavam com ferimentos, uma parte foi incendiada onde guardavam os mantimentos, um carro foi incendiado e não era um dos nossos. Então tentamos acalmar as pessoas e logo tentamos entender o que estava acontecendo até o doutor Rafael um dos lideres explicar o acontecido.
- no começo da noite estava tudo tranquilo até que ouvimos barulhos vindos de longe em nossa direção, carro em velocidade e disparos de tiros, nosso sentinela avistou um carro que parecia estar em fuga até ele perceber que estavam sendo seguidos por uma espécie de repteis pararam em frente ao nosso portão para pedir apoio mas foi tarde, foram atacados por aqueles bichos que os atacaram e viraram o carro que acabou pegando fogo, logo eles entraram em nosso abrigo causando bastante destruição mas não conseguiram entrar no nosso refugio.
Dr Rafael disse que aquelas criaturas eram muito rápidas e muito fortes e inteligentes, ficou um bom tempo nos rodeando tentando entrar até que por algum motivo como se eles tivessem um líder ter dado ordem para ir embora, o sentinela disse ter avistado uma nave pairada no ar próximo a divisa com o México.
Então disse a eles que encontramos um novo local mais seguro e com mais recursos, juntamos todo o pessoal e os itens necessários e fomos todos para Albuquerque.
O senhor Cornwell e os netos estavam bem e acabaram adotando com o cachorro. Fizemos mais duas viagens para pera todos e todas as coisas necessárias. Dividimos as pessoas em duas partes, velhos, crianças e mulheres ficaram na casa ao lado do Bunker, no quarto do pânico no prédio onde morava o senhor Cornwell usamos para estocar comida e remédios e ficava sempre revezando quem ficava lá porque só abria por dentro. Depois de uma breve reunião ficou decidido quem seria os lideres para poder reorganizar cada tarefa e quem seriam os escolhidos conforme suas habilidades.
El Passo agora ficou para trás.
Os lideres, Piter Tosh (físico e matemático) Dr Rafael Nadal (medico neurocirurgião) Paul Stanley (engenheiro mecânico e técnico em tecnologia) Rod Stewart (engenheiro civil).
Os lideres de equipe de campo: eu Ozzy Osbourne, Raul Lores, Michael Jordan e Evans Pritchard.
Cidades, Estados todos sendo atacadas por extraterrestres, as forças nacionais com toda tecnologia de armas e estratégias não eram eficazes contra eles. Para piorar não aera apenas uma espécie de Ser, mas vários outros com formas diferentes, alguns reptilianos,Pleiadianos,Greys até então somente chupacabras não foram avistados. Uma espécie chamou atenção por ter o poder de se camuflar as formas humanas ficando difícil para prendê-los ou ataca-los que são os Greys. A terra estava sob ataque! Países de todos continentes estavam sendo atacados, alguns países com menos ataques enquanto outros eram mais atacados, como Países da Europa, Ásia e alguns da África.
Já países da Oceania, América central e do Sul eram menos atacadas e algumas regiões desses Países eram totalmente ignoradas como se quisessem preserva-las.
Sabíamos que quanto mais mantermos discrição com barulhos e movimentos chamaria menos atenção deles, os Reptilianos tinha uma audição aprimorada, em umas anotações encontradas no Bunker tinha uma que dizia que o ponto fraco dos reptilianos era justamente barulhos agudos como assobio alto, badaladas de sinos e apitos, isso fazia os afugentar. Já os Greys quando encontra-los tinha que abatê-los com pancadas ou tiros na cabeça.
Já os Pleiadianos eram totalmente o oposto dos que estavam para nos atacar. Eles tinham aparência humana, mas eram de pele bem clara com cabelos longos claros e olhos azuis, esses estavam aqui para nos proteger e tentar uma conciliação, o objetivo deles era a preservação da natureza e o equilíbrio natural, usava de sua telepatia como armas, afastando os aliens rivais com sua força mental fazendo os ficarem confusos e se tornando presas fáceis para os humanos. Sua concentração era justamente nesses continentes menos atacados. Isso estava escrito em varias paginas encadernadas e assinada por John Green o senhor que foi encontrado morto no Bunker.
Os Pleiadianos eram muito difíceis de serem avistados, talvez eles escolhessem o momento certo de aparecer, já os demais eram vistos frequentemente tanto de noite quanto de dia e cada vez mais os ataques eram mais frequentes, enquanto morria muitos civis e militares apenas alguns Aliens eram mortos ou capturados e quando capturados eram levados para ilhas em alto mar onde segundo os cientistas eles teriam ajuda para fugir. Alas enormes cercadas e cobertas por vigas de aço eram observados o tempo todo.
O Radio amador não funcionava então Dr Piter e Paul Stanley fizeram umas modificações e aumentaram o sinal da antena e o Radio começou a captar sinais e foi feito o primeiro contato com uma equipe de sobreviventes do Estado da Florida, disseram que a cidade estava um Caos, as pessoas se matavam por comida e drogas sintéticas, as que eram vulneráveis eram presas fáceis dos ataques extraterrestres não existia uma união entre grupos, era cada um por si, estradas e pontes danificadas, o exercito já não dava mais conta da situação, soldados eram mortos nos confrontos diretos os reptilianos usavam armas poderosas que um laser atravessava paredes e poderia localizar um movimento humano pelo calor do corpo.
Cada dia era uma batalha para sobreviver, do nosso lado dissemos estar em outro Estado para não chamarmos atenção para nosso lado, dissemos que estávamos vivendo a mesma situação, pois não sabíamos a verdade do outro lado.
Passamos quase uma semana em paz, parecia que onde estávamos tinha sido esquecidos por todos até pelos aliens, enquanto tínhamos água e comida mesmo que racionando, mantínhamos a descrição e fazíamos o mínimo de movimentos para não chamarmos atenção.
Tentávamos conexão pelo radio com outras comunidades até que conseguimos um sinal muito bom do Estado da Pensilvânia. Onde estávamos não tínhamos noção da gravidade do que acontecia nos outros lugares. Piter e Paul Stanley conversaram com um cara chamado Harrisson Ford, ele se dizia ser capitão da Aeronáutica e que estava à frente de uma equipe de resgate de sobreviventes que eles tinham um local seguro para proteger essas pessoas, que cada Estado norte americano tinha pelo menos um desses locais, Peter sentindo confiança no que aquele homem dizia, ele passou nossa localidade. Então o Capitão Harrison disse para ficarmos onde estávamos que era mais seguro, pois na nossa região ainda não tinha uma base e para aguardar contato em alguns dias para passar mais novidades.
Em Albuquerque, o local que estávamos era afastado do Centro, apesar de ser a cidade mais populosa e densamente povoada do Novo México. O centro cultural e o museu estavam em ruínas, nada estava como antes, prédios e centros culturais totalmente destruídos. Onde tinha mais movimento tinha mais confrontos e Aliens civis e militares morriam diariamente. Mas numa certa noite um de nossos homens que estava de guarda avistou alguns Pleiadianos e isso não era uma ameaça, mas era um aviso que estávamos em perigo, logo ele avisou a um dos nossos líderes que foi acordando um a um para ficarmos atentos e nos preparamos para algum ataque. Nossas armadilhas poderiam ser testadas.
Um bando de reptilianos apareceu de repente atacando nossa base, mas já estávamos preparados para eles e contra eles não poderíamos fazer movimentos, tínhamos que atacar sem nos mexer, mas como? Eles poderiam nos ver através de nossos movimentos e pelo calor do corpo então fizemos gatilhos que disparam as armadilhas em pontos estratégicos. Alguns caíram nas armadilhas dos buracos com lanças e aqueles que tentaram atacar subindo nos prédios esses alguns derrubaram e atingiram eles com lanças, se tornavam presas fáceis quanto usamos os apitos com o som agudo os deixavam desnorteados. Alguns Greys apareceram também e conseguiram entrar e usando de sua perspicácia de mudar de aparência acabou matando algumas pessoas do nosso acampamento, mas outros foram abatidos com tiros na cabeça e pancadas.
As armadilhas com os buracos foram eficazes e pegamos em todos. Logo em seguida ouvimos caças da força aérea atacando e ao longe naves foram atingidas e podíamos ver explosões além das montanhas. Alguns tanques também foram vistos nas estradas.
A noite foi tensa e pelo amanhecer podemos fazer a contabilidade dos estragos, perdemos três pessoas, matamos cinco greys e quatro Reptilianos nas armadilhas e mais três mortos com as lanças no alto dos prédios. Quem estava na casa na hora do ataque, entraram no Bunker, mas quem estava na luta direta teve alguns feridos além das três baixas.
Aos poucos as forças aliadas foram vencendo a guerra. [Os Greys só atacavam quando estavam juntos] com os Reptilianos, na verdade não era interessante eles atacarem os humanos, pois eles tinham planos de viver camuflados no nosso meio e por outro lado os Pleiadianos nos protegiam, mas os reptilianos não iriam desistir tão facilmente, com certeza eles retornariam com mais força e outros planos. Aos poucos o exercito passava nas ruas avisando que estava no controle e que já poderíamos retomar nossa rotina e aqueles que precisassem de ajuda poderiam ir aos acampamentos distribuídos pelas cidades para pegar mantimentos, água e serrem atendidos pela enfermaria.
Depois dessa vitória temporária da força Nacional as nações aliadas também estavam ajudando outros países ainda sob ataques até as Naves partirem desistindo dos ataques, algumas simplesmente desapareceram nos céus enquanto outras mergulharam nas profundezas do mar.
Nossa equipe ajudou aqueles que ainda tinham alguma esperança de reencontrar familiares. Mas poucos tinham esperanças, mas voltaram para suas casas e tentaram retomar suas vidas do inicio mais duro. Muitas pessoas ficaram perdidas sem ter o que fazer para sobreviver e foram ajudadas por pessoas que ainda podiam dar um abrigo ou comida até as coisas melhorarem. Piter levou todos para suas casas e prometeu que ia dar apoio a eles para recomeçar suas vidas. Pelo radio amador Paul conseguiu um canal que dava acesso à cidade do Havaí onde a FILHA e o Genro foram passar férias. O radio estava em um dos acampamentos do exercito e Paul explicou toda a situação, do outro lado da linha o sargento Steve McLean disse que ia dar uma olhada na lista doas pessoas que estavam no acampamento e que chamaria no radio assim que tivesse uma noticia. Passou duas horas e tinha uma chamada no radio, era o sargento, disse que as pessoas que Paul procurava estava no acampamento, mas que teriam saído naquele mesmo dia, que ia pegar uma carona até chegar em El Paso pois ainda não tinha sido liberados transporte de civis por avião porque os aeroportos estavam todos com problemas. Mas como eles estavam ainda a pé procurando ajuda, o Sargento enviou uma equipe com soldados a procura dos dois e que passaria noticias depois.
Paul manteve a noticia em off até que tivesse certeza para poder falar para o senhor Cornwell e para as crianças. Quando foi a tarde o sargento Mclean entrou em contato pelo radio, Paul foi chamado para atender.
- Sr Paul, meus homens encontraram o casal e são eles mesmo que o senhor esta procurando, o senhor me passa a sua localidade que no final de semana vai uma equipe para esses lados e mando-os de helicóptero, provavelmente sábado eles devem estar chegando por ai, cambio.
Paul manteve a ansiedade até final de semana.
Pessoas iam se reencontrando, famílias que estavam separadas, amigos e vizinhos se ajudavam, as prefeituras eram atenção para o restabelecimento da água, gás e da rede elétrica. Delegacias e hospitais já estavam sendo restaurados para o atendimento da população. O exercito estava nas ruas dias e noites porque tinha ainda vândalos se aproveitando para saquear e roubar casas que estavam fechadas.
Eu e o Raul como não tínhamos mais parentes vivos, ficamos no local dando apoio aos nossos amigos que ficaram conosco desde o inicio. Jonathan e Evans retornaram para EL Paso para se encontrar com seus primos. Alguns estavam sós, mas iam procurar apor parentes que moravam em outros Estados.
Sábado pela manha o radio chamou, era o sargento Mclean avisando que o helicóptero saiu às quatro horas da manha faria escalas e deveria chegar a Albuquerque as quatorze horas porque viria em outro helicóptero da força Nacional. Quando se aproximou do horário Paul e Piter chamou o pessoal para a rua, que logo mais em alguns instantes eles teriam uma surpresa, chamou o Sr Cornwell e os netos para fora, ninguém sabia do que se tratava.
Todos estavam lá fora sem saber o que ia acontecer até escutarem o barulho do helicóptero se aproximando. Piter pediu para todos ficarem em silencio e diz para o Sr Cornwell,
- Senhor Cornwell, com muito esforço de todos, quero dize pro senhor e para seus netos, que temos uma surpresa pra vocês, pode ir para o helicóptero e verá a surpresa.
Eles foram já meio que desconfiados ao encontro do helicóptero, ele viu a filha e o genro saindo da aeronave enquanto as crianças gritavam pai, mãe vocês estão vivos! Até mesmo o Paul que era durão escorreu uma lagrima pelo seu rosto vermelho.
A família se reencontrou depois de quase três anos longe e sem ter noticias uns dos outros. Agora era tempo de recomeçar, voltar para o apartamento no condomínio que estava até em ordem apesar dos ataques, tudo ia demorar um pouco até as coisas voltarem a funcionar, empresas, empregos, infraestrutura, transportes públicos, segurança publica, departamentos, enfim, era um recomeço de tudo e de todos.
Nos outros países as coisas também estavam indo no mesmo caminho, apesar da vitória, ainda se sabia que a qualquer tempo poderia haver novos ataques.
O Bunker foi mantido em segredo e os moradores locais foram retornando, a situação local foram levados até a prefeitura e como os dois idosos eram sozinhos e que morreram. O senhor Cornwell ficou morando na casa disse se quiséssemos poderíamos eu e o Raul morar lá com ele, pois era grande para ele sozinho, acabamos aceitando e focamos com ele por uns dois anos, depois fomos nos aventurar na América do Sul. Sua filha, o genro e as crianças continuaram morando no apartamento do quarto do pânico.
Nas noites mais quentes, com o céu limpo algumas pessoas diziam avistar ovnis no FIRMAMENTO AZUL.