Da política suja a nata judiciária...
Vai um dinheiro aí?
Vote aqui, pago acolá
De emendas em emendas
As verbas quase escassas
Rolam feito roda na ribanceira
Degelo o gelo na montanha
Avalanche enterra tudo
E a todos; boquiabertos
Atônitos, preocupados, gritam
Quase sem voz, sem esperança
Enquanto a impunidade só avança
Na política, no judiciário, no executivo
O jornalismo velho e carcomido
Quieto, só passa o pano
Mostra um bacana engomado
Deixa todos enojados
Até o que apoiava, escafedeu-se
Tá aqui, tá lá, tá descondenado
Parece que a cada dia
Os absurdos não assusta mais
Pauta nova, de más condutas
Juiz, desembargador, filho da put..
Segue o jogo, jogado, o sistema
Hoje desmascarado
E logo logo, começa outro jogo
Outro político corrupto no senado
E o congresso potrifato
Tenta alguns restabelecer
A ordem, o bom senso
Enquanto povo passando fome
Sem dinheiro, sem honra, sem trabalho
Sem pátria, e os párias comandando
Rumo ao abismo, já vimos isso...
A ditadura comunista desenfreada
Com certeza só param na bala.
Discurso bom é cano comprido
Bala na agulha, cabeça na mira
Respiração tranquila, e o gatilho,
Aciona azeitona prateada
voa na esplanada
Verde oliva, nunca foram
Povo na rua, um pivô
Golpe, gritam os torpes
Enfileirados para o abate
11+ 513 + 81 + 39 + 2 calibre mínimo 765.
A limpeza os aguarda
Já que é só um conto
Quem sabe uma fada?
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