GUERRA NAS ESTRELAS

Talvez possamos descrever em belas palavras como uma boa narrativa que por uma simples e estimável clarividência do cinema que se desenvolve nas telas do próprio dilema de se transportar e contar a história sobre muitos episódios que conta uma historia que talvez possamos se ter por uma significância uma verdadeira imagem cinemática do espaço que conta em vários contos a historia de guerra nas estrelas que fez muito sucesso na tela do cinema norte americano que conta a historia do ser humano no espaço contra diversos monstros espaciais que dominam uma grande superfície de domínios na terra e possamos estar bem perto hoje de uma grande revelação onde virmos o espaço ser explorado por grandes mestres da ciência que aqui por um grande estudo e conhecimento tudo é levado ao fascínio dos cientistas da Nasa que sempre nos mostrou o mundo por fora e por dentro em que possamos imaginar a vida fora da terra e o contato do ser humano com o sobrenatural que se esplandece sobre grandes estudos e conhecimentos sobre uma natureza que nos mostra e que fez reviver e contar hoje melhor nas historias do cinema norte americano sobre o espaço diversos contos de ficção cientifica que nos faz reviver e nos transporta para o outro mundo em que possamos nos dedicarmos talvez por uma simples noção do tempo e ida em que nos revela talvez como nos contos temáticos a historia da maquina do tempo que se revelou nas telas do cinema e se transformou em filme que nos mostra sobre quase todas as esferas da vida onde o ser humano possa estar bem próximo de qualquer fronteira ao mundo desconhecido que representa sobre grandes elevações e viagens espaciais do homem que vive no presente e viaja sobre o passado como uma ideia sentimentalista de rever o tempo e conhecer as fáceis e fases que possam no sentimento cientifico conquistar a vida sobre uma verdadeira viagem no tempo que conta a história certamente baseada nos estudos científicos que possamos descrever sobre tempo e espaço ficando tudo e todos sobre uma fronteira entre a vida e a morte que talvez possamos conhecer o passado que se propôs no futuro quanto o presente que se propaga sobre uma bela e boa clarividência da vida e aqui talvez o mundo seja mais simplificado por uma noção mais profunda e bem sonhada com a vida sobre meras e tão bem fantásticas fantasias que raramente nos fez recorrer de volta ao tempo quanto uma imaginação do homem que viajou no espaço como de volta para o futuro que conta uma minissérie de diversos filmes bem narrados que falam de uma viagem do tempo em que possamos hoje ter uma verdadeira imagem mais enérgica sobre a vida que nos retrata sobre uma grande relação e passagem do homem sobre o tempo e o espaço que possamos nos dedicar profundamente e falar sobre o espaço e quero aqui falar um pouco de certas coisas que se viraram em diversas historia bem aventureira que fez do grande estudo cientifico do homem espacial sobre a vida que conquistou o espaço e pisou na lua em que possamos hoje compreender e se ter na lógica da dinâmica e da vida uma simples narrativa que conta sobre belos contos a dinâmica do homem que por grandes estudos se fez em deuses e conquistou o espaço em quem possamos ver por uma simples e real dinâmica cinematográfica uma relação do homem com as estrelas que possamos nos dedicar sobre as telas do cinema e nos transportar talvez para um novo mundo onde o ser humano se torna conhecedor de certos dilemas e vive sobre uma relação com a natureza em que tudo se torna um papel cientifico sobre grandes estudos e avanços da grande ciência em que abre simplesmente as portas mais reais e leais do cinema que por uma simples noção e transformação do homem com o universo se vira-se em um grande desenvolvimento tanto cientifico e cinematográfico que vira-se em grandes e extraordinárias histórias de cinema em que possamos conhecer o grande desenvolvimento do homem espacial e que existem sobre uma ciência uma grande metafísica e relatividade com o homem e a natureza e que se abrem nas belas portas do cinema belas imagens espaciais onde possamos por uma grande clarividência real da vida desafiar o universo com mais afinco sobre uma dura e boa relatividade com certos seres espaciais e monstros cavernosos que habitam das destemeis galáxias sobre os grandes buracos profundos da terra em que tudo esta sobre uma grande imaginação do homem que desceu das estrelas para mostrar e lutar sobre grandes e terríveis monstros espaciais em defesa do seu grande planeta que certamente vivenciamos de certas coisas bem equivalentes ao paraíso quanto o profundo inferno que me faz pensar hoje intensamente sobre as barreiras do tempo em que se veste a morte sobre a terra a desmoronar a semente mais vital da vida entre os seres habitáveis que se destinam ou se destinou em diversas criações e civilizações que nasceram tanto do fruto da vida que se conta a história da grande arvore da vida e da arvore do conhecimento que se conservou certas dinâmicas entre o ser humano e deus junto a mãe natureza e se formou o mundo sobre todas as coisas viventes e a natureza se harmonizou sobre o céu e a terra quanto vivenciamos certas coisas bem equivalentes ao o inferno quanto aos céus que me faz pensar hoje intensamente sobre as barreiras do tempo em que se veste a vida sobre a terra a fazer brotar sobre todas as relatividades da existência e subsistência do universo um fruto vital sobre todas as resistências da vida em que tudo se desenvolveu dando vida ao ser humano entre o fogo eterno de deus que se transformou em amor sobre todas as coisas da vida nos fazendo acreditar na essência da vida em que se criou-se a vida e o mundo se formalizou ate as estrelas em que possamos hoje por uma simples noção do homem que conheceu a vida e que veiou das estrelas a muitos anos atrás eram talvez deuses que eram astronautas e que viveram na terra e dominaram o mundo muitos anos atrás até a chegada dos tempos antigos que hoje possamos compreender sobre a vida tanto no espaço quanto na terra em que conhecemos a natureza do ser humano como uma fonte antepassada que possamos ter ancestrais e hoje virmos o espaço sobre uma grande formalidade da vida em que possamos mostrar e se ter uma ideia contando diversas historias quanto os melhores cinemas americanos sobre os espaços em que aqui eu por uma simples noção e estudo mostro uma boa narração de muitos mestres do cinema quanto grandes diretores de belos e estimáveis filmes que descreve um papel sobre um belo e extraordinário filme que nos possa ter mostrado um estado de sentimento que pelos trabalhos e estudos tudo se deu origem a um certo desejo que se transforma em um certo espaço que se define em uma boa e bela historia de cinema que nos fala de uma jornada no espaço que possamos dedicar ao estudo do homem no espaço que simplesmente se tornou em historia de cinema que se baseia em um estudo cientifico de um filme feito sobre ficção cientifica que conta a história de uma guerra que se começa nas estrelas que possamos salvar o planeta de extinção e o apelido Guerra nas Estrelas surgiu a partir de uma fala do então senador de Massachusetts, Edward Kennedy, que se referiu ao programa como uma ideia “de Star Wars” — claro que ironizando a proposta de um sistema de armas a laser na órbita da Terra em que aqui agora quero mostrar com grande expressão uma historia de cinema que se consagrou o premio de melhor filme de espaço e que ganhou o óscar nas telas do cinema americano e que aqui eu mostro toda a sua história. Obrigado!

Aqui por um grande roteirista chamado de Yann Rodrigues que conta uma infinidade sobre uma bela transformação que se tem uma controvérsia bem definida sobre esse formidável filme que possamos compreender todas as particularidades e formação entre um conceito sobre as trilogias do Star Wars vamos mostrar aqui uma bela descrição e fique com o meu abraço. Obrigado!

Observação:

Esqueça as divergências que você conhece entre as trilogias de Star Wars. Explicações diferentes para o mesmo conceito, personagens maravilhosos ou detestáveis, qualidade dos efeitos especiais, podem contar como erros ou acertos da história criada por George Lucas. Cada fase, no entanto, demonstra uma visão de mundo distinto sobre cada época.

Como boa parte dos fãs, repassei os seis filmes à espera do sétimo, que estreia amanhã. O que será que nos espera?

Uma Nova Esperança (1977) / O Império Contra-Ataca (1980) / O Retorno de Jedi (1983)

O primeiro filme é revolucionário. Apresenta conceitos novos em efeitos visuais, design e uma história que tornou qualquer pessoa da época um pouco (ou muito) mais nerd. O destaque merecido por esse filme vai além de características de produção, no entanto. Ele é chave para entendermos as visões sobre o mundo expostas em 1977, ano do lançamento, e nos filmes subsequentes.

Bem x Mal

Começando pelo óbvio. A dicotomia, comum à sociedade moderna, é clara na Galáxia. Com o mérito de não se preocupar com explicações de origem – viriam 20 anos depois -, Lucas apresenta Império e Aliança Rebelde em meio a uma fase chave da guerra. Darth Vader, inteiramente negro, e Princesa Leia, completamente branca, mostram em seu visual por qual lado devemos torcer – não repita isso em casa. É um artifício visual bastante desatualizado e, sim, racista, ainda que funcional e natural para a visão da época.

Esses polos bem definidos refletem a própria humanidade em plena Guerra Fria. Estados Unidos contra União Soviética, em um mundo dividido após a também dual Segunda Guerra. Os inimigos têm caracterizações comuns, além das visuais, como a ideologia de poder imposto através do medo e a falta de mira patológica dos stormtroopers.

Ceticismo x Religião

Admiral Motti: Qualquer ataque dos Rebeldes contra essa estação seria um gesto inútil, não importando que dados técnicos eles obtiveram. Essa estação é o maior poder do Universo! Sugiro que o usemos!

Darth Vader: Não fique tão orgulhoso desse terror tecnológico que vocês construíram. A habilidade de destruir um planeta é insignificante perto do poder da Força.

O diálogo entre Darth Vader e um dos líderes militares da Estrela da Morte é apenas uma das cenas apresentando as difíceis relações entre o ceticismo e a religião, tão inerentes ao Século XX. O mesmo ocorre diversas vezes entre Han Solo, Obi-Wan ou Luke. A expansão do pensamento científico sobre o religioso, um dos grandes movimentos do pensamento desde o Século XVIII, atingira um de seus picos poucos anos antes, com a exploração espacial e a chegada do homem à Lua.

Obi-Wan: A Força é o que dá a um Jedi seu poder. É um campo de energia criado por todos os seres vivos. Nos cerca e penetra. Ela mantém a galáxia coesa.

Muito se fala da discrepância entre o conceito da Força evidenciado na fala de Ben (Obi-Wan) e na trilogia nova, mais precisamente no Episódio 1, quando surge o conceito dos midichlorians.

Tecnicalidades geeks à parte, a discrepância faz todo o sentido, no contexto de cada tempo. Focando na saga original, vemos um Obi-Wan sábio, com pouco tempo disponível e muitas coisas a ensinar à Luke. O rapaz, por mais inteligente que seja, não cresceu recebendo a instrução que ficamos acostumados a ver no entorno do Conselho Jedi. O velho Ben é empático ao dar uma explicação simples e de fácil entendimento, ainda que sobre um tema subjetivo como a Força.

Essa é a postura de Lucas com o público. Ninguém conhecia o mundo de Guerra nas Estrelas, apresentado pela primeira vez naquele filme. O planeta era bastante conservador – ainda é – e menos ávido por níveis de detalhes explicativos, se compararmos com os anos 2000. Pensando na cultura americana, do ideal protestante, em plena Guerra Fria, entender a Força como aquilo que une todos é fácil por associação com o conceito de Deus. Quem não fazia grandes perguntas sobre Deus, não faria grandes perguntas sobre a Força.

A exploração espacial

A imaginação humana sempre foi fértil, no entanto, poucos períodos na História devem ter concentrado a imaginação de tantas pessoas no Universo quanto os anos após 20 de Julho de 1969, quando Neil Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na Lua. Não à toa, oito anos depois surge uma história que apresenta a imaginação do ser humano sobre o espaço sideral em um nível sem precedentes.

Viagens intergaláticas, vida extraterrestre, tecnologias impensáveis, e claro, sabres de luz. Estava tudo ali, um modelo de vida espacial capaz de explodir todas as mentes que se propuseram a pensar ao menos um minuto no assunto. Muitos momentos dos três primeiros filmes focalizam justamente esses elementos, para que o público possa absorver e sonhar: Luke conhecendo o Sabre de Luz; os diferentes seres (conte o tempo contemplando os seres inimagináveis na cena do bar, no primeiro filme, onde Luke e Ben encontram Han Solo) com direito a uma banda alienígena, com instrumentos alienígenas; os diferentes idiomas e até formas de comunicação; cenários e mais cenários.

Tatooine A New Hope

Feminismo

Sim, há demonstrações feministas na primeira trilogia. Princesa Leia mostra conquistas em 1977 que muitas personagens femininas de 2015, infelizmente, ainda não conquistaram. A começar pelo incidente incitante. A saga mais famosa da história do cinema se inicia graças aos movimentos de Leia. Como já tratamos aqui, incidente incitante é o evento que dá início à história, que a tira do repouso. Star Wars acontece como conhecemos a partir do momento em que Leia grava uma mensagem e a envia para Obi-Wan, através do robô mais fofo antes de Wall-E, R2-D2. É a decisão da princesa que permite a Luke entrar em contato com os robôs e com seu destino.

Há outras construções interessantes. Leia aparece pela primeira vez se escondendo dos soldados do Império – uma princesa e líder rebelde, sem guardas. No momento de sua captura, ela atira (e mata) um stormtrooper, e em nenhum momento é tratada como “coitadinha” enquanto sob custódia de Lord Vader. Ela não entrega a localização da base rebelde, mesmo sob tortura ou coação. No momento de seu resgate, se Luke e Han Solo não sabem o que fazer, ou podem tomar uma decisão errada, ela se impõe, lidera, atira, se protege… São demonstrações de força, cena após cena, muito mais frequentes do que as demonstrações de dependência.

É verdade que o primeiro filme ainda coloca o clima de triângulo amoroso, a necessidade de um romance, entre outros possíveis erros e/ou clichês ofensivos. O Império Contra-Ataca ainda mostra uma Leia forte, mas cada vez mais presa a um roteiro onde deve ser a mulher de Han Solo. O Retorno de Jedi retoma protagonismo para Leia, que aniquila o nojento Jabba com a força física, tem seu parentesco com Luke (logo, com a Força, revelada), além de várias cenas onde não é apenas coadjuvante na ação. Podemos dar um desconto para os pontos negativos de 1977 e da década de 80 (exemplo, os filmes não passam no Teste de Bechdel). Mais preocupações residem em 2015.

A ética da escolha

Provavelmente o principal tema de toda a saga. A trilogia separa o bem e o mal, mantendo, contudo, o fluxo entre eles. Luke pode escolher se tornar um Sith, ou Darth Vader pode escolher abandonar tal ideologia.

Na dissociação entre os caminhos, os sentimentos tidos como negativos – medo, raiva ou ansiedade – são a chave para a queda sob o domínio do mal. Ao mesmo tempo, Luke luta para demonstrar, através de seu pai, que esse não é um rumo sem volta, o amor é capaz de retornar alguém para o bem.

Enquanto essa batalha soa distante de nossa realidade, dilemas semelhantes se apresentam em situações mais próximas, como a transição do jovem para a vida adulta, saída de casa e vontade de explorar o mundo, a escolha do comprometimento com uma forma de vida e tudo que a escolha implica (seja uma carreira, um relacionamento ou se tornar um Jedi).

A Ameaça Fantasma (1999) / Ataque dos Clones (2002) / A Vingança dos Sith (2005)

A trilogia mais recente, considerada a menos interessante por nove a cada dez fãs, realiza um caminho diferente. A necessidade criada pela intenção de contar a origem do maior vilão de todos os tempos nos traz uma história que mergulha a cada segundo na escuridão – na medida em que Anakin se aproxima de seu Sith interno.

Política

Bloqueio comercial imposto a um povo, dificuldades de superação do problema por governantes. Poderia ser uma manchete de jornal, mas é a escolha de cenário político de George Lucas para a Galáxia.

Há muitas críticas a uma complexidade de trama em Ameaça Fantasma, devido aos vários interesses envolvidos, a não clareza dos agentes, quem está de que lado. Entre erros e acertos, essa complexidade traduz bastante bem uma diferença de 1999 para 1977. O mundo político se tornou mais difícil de analisar, os interesses estão menos à mostra, todos estão mais desconfiados.

Na história, a democracia e a República acontecem antes do Império, mas são exibidas em um momento em que o público é mais identificado com esses modelos. Bem e mal não são mais aquelas dicotomias claras. Estamos entrando na era do anti-herói, do mundo cinza, que não está só na Galáxia, como em Anakin.

É interessante ver que, coincidência ou não, a visão política de Anakin acompanha um movimento crescente, ainda que tímido, dos anos 2000, de uma desilusão e impaciência com o modelo democrático dirigido por representantes do povo. Muitas são as oportunidades de vermos as desconfianças na classe política pelos Jedi – alguém viu algo semelhante por aqui?

Padme

Então é assim que morre a democracia: com um grande aplauso – Padmé, sobre as manifestações pela volta da Ditadura

Midichlorians

De fato o conceito não deu certo. Foi esquecido em Ataque dos Clones, e faz uma breve aparição em A Vingança dos Sith. A tentativa de explicar a Força por um meio biológico, no entanto, se relaciona bem com os novos tempos. A Ciência domina ainda mais, em uma presumida disputa intelectual com a Religião, nos anos 2000. Há uma falta de paciência para conceitos sobrenaturais/abstratos, especialmente em produções geeks.

Feminismo

A trilogia nova quase segue os passos da antiga. Padmé é rainha que se finge de serva, explora planetas hostis, toma decisões políticas, atira, “mata” andróides. É dela o plano para resgate do seu palácio (e consequentemente planeta), mesmo estando acompanhada por dois Jedi’s, e dela a liderança da tropa durante o resgate e rendição dos chefes inimigos.

Assim como sua filha, Leia, ela perde protagonismo, à medida que o roteiro precisa que ela apareça no romance, nos filmes seguintes. Os filmes passam no Teste de Bechdel, todavia, Padmé se torna um parâmetro para Anakin e, conveniente para a história ou não, é um pouco irritante que ela desista da própria vida pela dor (imensa, é verdade) causada por Anakin. Ponto para Uma Nova Esperança e O Retorno de Jedi, ponto para Ameaça Fantasma, nota vermelha no quesito para a outra metade da saga (e provavelmente os fãs mais radicais piram ao ler isso).

Racismo

Mestre Windu é foda. Não há outros termos. Um dos grandes ganhos da saga nova sobre a antiga.

Jar jar

Ele é indefensável em qualquer visão de mundo.

A ética da escolha

Os filmes antigos criaram um culto em torno dos Jedi’s, ok. É nos recentes, no entanto, que testemunhamos efetivamente a visão de mundo desse grupo.

Enquanto o foco antes era tornar Luke um Jedi capaz de derrotar o pai e o Lorde Sith, o foco passou para o estilo de vida, o peso das escolhas desse estilo. Mindfulness é uma palavra da moda bem alinhada com os ensinamentos de 900 anos de Mestre Yoda.

Paciência, empatia, compaixão, amor, são palavras que mostram o caminho do Jedi. Paz e Justiça são seus eternos protegidos. Anakin tem dificuldades por seu peso maior estar na paixão e no medo. Ele conhece a injustiça, a escravidão, e o poder. Um soa como ferramenta para extinguir os outros, e todos os ensinamentos dos cavalheiros da Galáxia acabam estranhos ao seu ouvido.

A visão política de Anakin é um belo reflexo de como a escolha é vista por sua personalidade. Como alguém com muito poder e muito medo, ele só enxerga no primeiro a forma de evitar o último. Sempre que o poder não se mostra suficiente, alimenta o medo de perder. Sempre que o medo aumenta, alimenta a sede de poder.

Alguém que sente esse ciclo não conseguiria apostar em algo como uma democracia, onde depende da força de outros e do próprio desapego. Assim surge Darth Vader e a maior lição de Lucas.

O Despertar da Força (2015)

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Procurei não acessar nada além dos trailers. Não li livros ou vi desenhos que complementem os filmes. Portanto é grande a minha curiosidade, e estou certo de que a sua também, sobre o que nos espera no filme de amanhã.

O mundo político apresentado pode ser ainda mais caótico do que parecia o de Ameaça Fantasma ou Ataque dos Clones. Os Sith foram derrotados, ou não, pelo sabre de luz apresentado no trailer.

Mesmo no cenário ótimo, todo um Império Galático foi derrotado. Cada sistema planetário pode exigir diferentes formas de governo, relações, e a Aliança Rebelde não tinha tantas lideranças assim. Povos conquistados e não exterminados alimentam ódio, que pode torná-los indispostos a qualquer amizade. Sendo mais realista, legiões do Império estavam espalhadas pela Galáxia mantendo a ordem, e a destruição do poder central não significa o fim de uma guerra. Fora o caminho seguido pela Aliança. Volta de uma República? Outro modelo político? Que inspiração a década atual pode ter dado para a Galáxia?

Luke e Leia são outra incógnita interessante. Luke não surgir nos trailers levantou várias teorias, mas prefiro seguir o que indica O Retorno de Jedi. Leia termina o filme ciente sobre a Força. Ela e Han Solo tem um relacionamento. Luke, como Jedi, deve ser celibatário. É provável que um dos personagens principais (e aposto na menina) seja filho do casal mais famoso da Galáxia.

Não ter um filho deixa Luke livre para trilhar todos os tipos de caminho, mas sendo o único Jedi, é natural que ele tente treinar novos e cumprir o nome do filme O Retorno de Jedi, como foi indicado por Yoda e Obi-Wan. É provável que um de seus Padawan seja o detentor da nova máscara que veremos em O Despertar da Força.

Do lado social, fica a pergunta sobre como a Disney retratará minorias na história. O elenco já tenta equilibrar a equação através dos novos protagonistas, com a adição de uma mulher e um negro – ambos carregando sabres de luz.

Que tipos de conflitos e escolhas serão apresentadas amanhã, e nos próximos filmes da saga? Até descobrirmos, que a Força esteja com você.

Yann Rodrigues

Roteirista, apaixonado por narrativas. Editor e podcaster do Além do Roteiro.

Eu quero aqui com grandes palavras falar sobre guerra nas estrelas que conta aqui toda a sua história que mostro a seguir.

Star Wars:

Star Wars é uma franquia do tipo space opera estadunidense criada pelo cineasta George Lucas, que conta com uma série de nove filmes de fantasia científica e dois spin-offs. O primeiro filme foi lançado apenas com o título Star Wars, em 25 de maio de 1977, e tornou-se um fenômeno mundial inesperado de cultura popular, sendo responsável pelo início da "era dos blockbusters", que são superproduções cinematográficas que fazem sucesso nas bilheterias e viram franquias com brinquedos, jogos, livros, etc. Foi seguido por duas sequências, The Empire Strikes Back e Return of the Jedi, lançadas com intervalos de três anos, formando a trilogia original, que segue o trio icônico formado por Luke Skywalker, Han Solo e Princesa Leia, que luta pela Aliança Rebelde para derrubar o tirano Império Galáctico; paralelamente ocorre a jornada de Luke para se tornar um cavaleiro Jedi e a luta contra Darth Vader, um ex-Jedi que sucumbiu ao Lado Sombrio da Força e ao Imperador.

Depois de 16 anos sem filmes novos, uma nova trilogia chamada de prequela teve início em 1999, com The Phantom Menace. Esta volta no tempo para contar como Anakin Skywalker se transformou em Darth Vader e acompanha a queda da Ordem Jedi e da República Galáctica, substituída pelo Império. Sendo também lançada com intervalos de três anos, com o último lançado em 2005. As reações à trilogia original foram extremamente positivas, enquanto a trilogia prequela recebeu reações mistas tanto da crítica especializada como do público. Mesmo assim, todos os filmes foram bem sucedidos nas bilheterias e receberam indicações ou ganharam prêmios no Óscar.

Em 2008, foi lançado o filme de animação Star Wars: The Clone Wars, um spin-off piloto para série de animação de mesmo título. Neste ano foi divulgado a soma da bilheteria arrecadada com os seis episódios existentes, que totalizava aproximadamente 4,41 bilhões de dólares. Após a estreia do episódio VII e Rogue One, este valor ultrapassou 7 bilhões, fazendo de Star Wars a terceira série cinematográfica com maior bilheteria da história, atrás dos filmes do Universo Cinematográfico Marvel e do Mundo Bruxo de J. K. Rowling. É a maior franquia da história do cinema, com a soma dos filmes e produtos equivalente a mais que 30 bilhões de dólares. Esta gerou diversos subprodutos, incluindo jogos eletrônicos, desenhos animados, livros e quadrinhos, o que resultou na criação do universo expandido da saga. Em 2012, a The Walt Disney Company comprou a Lucasfilm por 4,05 bilhões de dólares e anunciou uma nova trilogia de filmes, chamada de "trilogia sequela", uma sequência que continuará a saga da família Skywalker após Retorno de Jedi. Esta trilogia terá um intervalo de dois anos entre os filmes, e nesses intervalos, a Disney lançará spin-offs no universo expandido, que se passam durante os episódios das trilogias. O primeiro capítulo dessa fase, sob o título de The Force Awakens, estreou em 18 de dezembro de 2015, recebendo aclamação da crítica, e tornou-se a maior estreia da franquia. Seguido por, Rogue One, o primeiro spin-off lançado em 16 de dezembro de 2016.

O antigo universo expandido foi construído de modo não-canônico pela Lucasfilm em 2014, e seu material agora é lançado na Disney com o selo Legends, que tenta organizar o universo expandido, que contêm histórias contraditórias. Levando em consideração a nova trilogia, que conta uma história diferente do antigo canônico, a Disney considerou apenas os sete filmes e a série Clone Wars como canônico. O novo universo expandido entrou em vigor em 2014, com o primeiro produto oficial de Star Wars após a compra pela Disney, o Star Wars Rebels. Diferente do Legends, as histórias do novo universo expandido são supervisionadas pela Lucasfilm Story Group, fundado pela Kathleen Kennedy (presidente da Lucasfilm) com objetivo de manter a continuidade entre todos os produtos (filmes, livros, séries, quadrinhos e jogos) da franquia.

História

A série teve início com o simples título Star Wars, escrito e dirigido por George Lucas, lançado em 25 de maio de 1977. Na época da sua estreia se tornou a maior bilheteria de todos os tempos, arrecadando US$ 775 398 007 milhões de dólares e ganhando sete prêmios no Óscar.

A 20th Century Fox desacreditando um filme que ambientado no espaço, permitiu que George Lucas tivesse todos os direitos do filme. O sucesso garantiu a ele dinheiro suficiente para abrir sua própria empresa cinematográfica: a Lucasfilm e, o filme foi transformado em uma franquia e série, ganhando produtos derivados.

Em 1978, Star Wars teve um especial de Natal para TV, o The Star Wars Holiday Special exibido pela CBS, sendo notório por ter uma grande recepção negativa e nunca ter sido exibido novamente na televisão ou lançado em DVD. George Lucas não teve envolvimento significativo na produção e demonstrou decepção com o resultado final.

Seguido pelo fiasco natalino, vieram sequências de sucesso nos cinemas: The Empire Strikes Back lançado em 21 de maio de 1980, considerado pela crítica e público o melhor filme da série, pelo seu equilíbrio entre momentos sombrios e dramáticos. A trilogia foi fechada pelo Return of the Jedi lançado em 25 de maio de 1983, que apesar do sucesso comercial recebeu críticas pelo seu tom leve. Após o lançamento de O Império Contra-Ataca, Star Wars (1977) ganhou o subtítulo "Episódio IV: Uma Nova Esperança". Isto ocorreu porque na época George Lucas tinha anunciado a "trilogia prequela", lançada no final dos anos 90, e a trilogia original seria os capítulos 4, 5 e 6 da saga.

Na década de 80, por causa do sucesso dos ewoks entre as crianças, foram lançados os filmes para TV: Caravan of Courage: An Ewok Adventure (1984) e sua sequência, Ewoks: The Battle for Endor (1985). Os Ewoks também ganharam uma série animada exibida entre 1985-87 na ABC assim como os droids C3PO e R2-D2 tiveram também na ABC uma série animada entre 1985-86.

George Lucas, o criador da série Star Wars, se inspirou no conceito mitológico de Jornada do Herói do Joseph Campbell para criar a série.

Nos relançamentos para o cinema em 1997, para comemorar o 20° aniversário de Star Wars, foram inseridas modificações nos filmes originais, motivadas primariamente pelo avanço da tecnologia de efeitos especiais, o que permitira a realização de cenas impossíveis de serem feitas na época das filmagens originais.

George Lucas continuou a modificar a trilogia original em relançamentos subsequentes, como por exemplo no lançamento do primeiro DVD em 21 de setembro de 2004. A recepção dessas edições especiais foi mista, com fãs criando petições e edições próprias para restaurar cópias da trilogia original. Durante a convenção "Star Wars Celebration V" (em Agosto de 2010), George Lucas confirmou que iria relançar toda a saga em Blu-Ray, pois em janeiro de 2010, o presidente da 20th Century Fox, Mike Dunn, anunciou que os filmes seriam lançados em setembro de 2011. Os discos incluem documentários, entrevistas, cenas apagadas e inéditas, além de mais modificações.

Mais de duas décadas após o lançamento do filme original Star Wars, a Trilogia Prequela começou com o aguardado The Phantom Menace, lançado em 19 de maio de 1999. Mesmo sendo um sucesso de bilheteria, teve recepção mista da crítica e do público. Foi seguido por: Attack of the Clones, lançado em 16 de maio de 2002, também um sucesso de bilheteria com morna recepção e por fim Revenge of the Sith, lançado em 19 de maio de 2005. É o mais elogiado pela crítica e pelo público da trilogia prequela, e listado pelo Rotten Tomatoes em 2007 como um dos "100 melhores filmes de ficção científica de todos os tempos".

Durante a produção da trilogia prequela, George Lucas disse várias vezes que não iria produzir uma nova trilogia, ou sequência de Return of the Jedi porque "a saga é sobre a tragédia de Anakin Skywalker, e a história acaba quando Luke redime seu pai". Apesar de existir rumores e relatos que ele escreveu uma história pós-Retorno de Jedi sobre os netos de Anakin, George Lucas disse que eram apenas sinopses vagas, sem uma história.

Em 2003 a Lucasfilm fecha contrato com o animador Genndy Tartakovski para a produção de uma série animada em 2D que seria exibida no canal Cartoon Network intitulada Guerras Clônicas, posteriormente lançada em DVD em dois volumes. A série servia de ponte para a chegada de Revenge of the Sith aos cinemas, pois narra os acontecimentos que imediatamente antecedem o início do terceiro filme, incluindo o momento onde Mestre Jedi Mace Windu consegue usar a Força para pressionar o peito do General Grievous quando entrava em sua nave com o sequestrado Chanceler Palpatine, explicando assim o motivo de sua tosse.

Em 18 de agosto de 2008, foi lançado Star Wars: A Guerra dos Clones, um filme de animação via computação gráfica que serviria como introdução para série de TV do mesmo título. Sendo a segunda série de animação sobre a guerra que ocorre entre os episódios II e III, também exibida pelo Cartoon Network entre 2008 a 2014. A série apresentou uma nova personagem principal, Ahsoka Tano, padawan de Anakin. Clone Wars foi substituída por Star Wars Rebels, que ocorre entre os episódio III e IV, primeira série de Star Wars lançada pela Disney, em outubro de 2014, exibida atualmente no Disney XD.

Em 2012, George Lucas vendeu a produtora Lucasfilm para a The Walt Disney Company por 4 bilhões e uma nova trilogia foi anunciada. Lucas participou apenas como consultor criativo nos novos filmes, afirmando que: "Eu sempre disse que não iria fazer mais nada, e não vou, mas isso não significa que eu não possa deixar a Kathleen (presidente da Lucasfilm) fazer mais". A história do episódio VII tem base em uma breve sinopse escrita por George Lucas com roteiro de Michael Arndt, Lawrence Kasdan e J.J. Abrams (também diretor do filme). O primeiro filme da nova trilogia chamado The Force Awakens, estreou em circuito mundial em 17 de dezembro de 2015, tendo em apenas 5 dias faturamento de 300 milhões nos Estados Unidos e mais de 600 milhões ao redor do mundo, tornando-se a maior estreia de todos os tempos.

Em 2005 George Lucas tinha anunciado o desenvolvimento do projeto de uma série de TV live-action (com atores reais) ambientada nos anos entre os Episódios III e IV, porém com enredo não focado nos personagens conhecidos mas em situações de conflitos políticos entre planetas e contrabandistas. O projeto chegou a tal estágio que alguns roteiristas concluíram histórias para serem usadas nos novos episódios, porém em 2011 o produtor Rick McCallum declarou que o projeto seria engavetado aguardando uma melhor evolução da tecnologia, visando redução de custos. Com a aquisição da franquia pela Disney, o material da série live-action teria sido aproveitado em Star Wars Rebels. Em 2013, o diretor executivo da Disney, Bob Iger, confirmou o desenvolvimento de dois filmes antológicos dentro do universo expandido de Star Wars, com o primeiro deles, Rogue One, que estreou em 16 de dezembro de 2016. Diferente da saga principal, as antologias não se focam na família Skywalker.

Os episódios da web série Star Wars: Força do Destino passam-se em alturas diferentes, o que dificulta a sua inserção no cronograma. Também estão excluídos minisséries, contos, bandas desenhadas e livros do cânone oficial do Star-Wars, bem como o parque temático Star Wars: Galaxy’s Edge (entre VIII e IX). A cronologia usa o calendário ficcional do universo Star-Wars em anos antes e depois da Batalha de Yavin. A Batalha de Yavin IV representa o final do Episódio IV, em que Luke Skywalker e os rebeldes destroem a primeira Estrela da Morte.

Enredo dos episódios

A Trilogia Prequela conta a juventude de Anakin Skywalker (Darth Vader), um garoto escravo no planeta Tatooine, concebido (sem pai) pelos simbiontes midi-chlorians em sua mãe Shmi Skywalker. Ele é descoberto pelo Cavaleiro Jedi Qui-Gon Jinn, acreditando que este seja o "Escolhido", previsto por uma profecia para trazer equilíbrio à Força e destruir os Sith, por ser um garoto prodígio com talento de pilotagem, engenharia, precognição e elevado potencial da Força. O Conselho Jedi, liderado por Yoda, pressente que o futuro de Anakin é obscurecido pelo medo mas, relutantemente, concorda que o aprendiz de Qui-Gon, Obi-Wan Kenobi, treine Anakin após o Lord Sith Darth Maul assassinar Qui-Gon. Paralelamente, o planeta Naboo está sob ataque e sua governante, a Rainha Padmé Amidala, busca o auxílio dos Jedi para repelir o ataque da Federação do Comércio. O Lorde Sith Darth Sidious planejou secretamente um ataque, para dar a seu alter-ego, o Senador Palpatine, um pretexto para fazer motim e derrubar o Chanceler Supremo da República Galáctica e tomar seu lugar (Episódio I).

Poster promocional de A Ameaça Fantasma, mostrando o jovem Anakin Skywalker (Jake Lloyd), protagonista da trilogia prequela, com a sombra do que ele vai se tornar no futuro: Darth Vader

A sequência mostra Anakin aos 19 anos como um relacionamento amigável porém conflituoso com seu mestre Obi-Wan e atormentado por emoções fortes: paixão e ódio, sentimentos proibidos para os Jedi. Após ter uma visão onde sua mãe está em perigo, ele volta a Tatooine para vê-la mas descobre que ela foi sequestrada e morta pelo povo da areia; Anakin sucumbe ao ódio e friamente extermina o povo da areia. Ele se entrega ao amor ao se apaixonar e casar secretamente com Padmé, agora senadora, a qual foi ordenada proteger após esta sofrer uma tentativa de assassinato. Paralelamente, a República está em crise com os Separatistas - liderados pelo Lord Sith Conde Dookan - mas Obi-Wan descobre um exército de clones criados para ajudar os Jedi a defender a República dos Separatistas, dando início a Guerras Clônicas, planejadas por Sidious/Palpatine para destruir os Jedi e atrair Anakin para seu lado (Episódio II).

Três anos depois, o separatista Dookan é morto por Anakin e é revelado que Padmé está grávida. O Jedi tem uma visão profética da sua esposa morrendo no parto, semelhante o que ocorreu com sua mãe, e Palpatine o convence que apenas o lado sombrio concentra poder para salvar a vida dela; ele também engana Anakin afirmando que os Jedi querem tomar o poder da República. Desesperado e com a fé nos Jedi abalada, Anakin submete-se ao lado sombrio adotando o nome Sith de Darth Vader, enquanto Palpatine transforma a República no tirânico Império Galáctico — se auto nomeando imperador vitalício —. A Ordem 66 é colocada em prática e os clones exterminam os Jedi com a ajuda de Vader que também mata os líderes separatistas em Mustafar acabando com as guerras clônicas. Ocorre um duelo entre Vader e Obi-Wan, onde o mestre derrotou seu ex-discípulo, amputando suas pernas e abandonando-o moribundo à margem de um rio de lava. Palpatine chega ao local em seguida, salvando Vader e colocando-o em uma armadura mecânica que preserva a sua vida. Enquanto isso, Padmé morre ao dar à luz os gêmeos Luke e Leia, que crescem escondidos de Vader, sem saber quem são os pais verdadeiros (Episódio III).

Os eventos da trilogia original começam 19 anos depois, enquanto Vader supervisiona a estação espacial Estrela da Morte, que permitirá ao Império esmagar a Aliança Rebelde (formada para combater a tirania de Palpatine) liderada pela Princesa Leia Organa que está com o projeto/plano da Estrela da Morte roubados pelos Rebeldes. Mas Vader captura Leia, que esconde o plano e uma mensagem no dróide R2-D2, que em seguida juntamente com o colega C-3PO escapa para o planeta Tatooine, onde são adquiridos por Luke Skywalker e seu tio e tia. Enquanto Luke limpa R2-D2, aciona acidentalmente a mensagem implantada por Leia, implorando o socorro de Obi-Wan Kenobi. Assim, Luke ajuda os dróides a encontrarem o Cavaleiro Jedi que, fingindo de ermitão, sob a alcunha de Ben Kenobi, diz ao Luke conhecer seu pai. Contou que Anakin era um excelente Jedi e que foi traído e assassinado por Vader.

Após os tios de Luke serem mortos pelo Império, este junta-se a Obi-Wan e contratam o contrabandista Han Solo e seu co-piloto Wookiee Chewbacca para levá-los a Alderaan. O planeta natal de Leia, que é posteriormente destruído pela Estrela da Morte. Após invadirem a estação espacial, Obi-Wan sacrifica-se e deixa que Vader o mate durante um duelo de sabres de luz; permitindo assim que o grupo escape com Leia e os planos que ajudarão os rebeldes a destruir a Estrela da Morte. Mas Obi-Wan atinge a imortalidade, semelhante ao seu mestre Qui-Gon, e continua se comunicando com Luke na forma de um espectro luminoso. Orientado por Obi-Wan e com ajuda de Han, Luke consegue usar a Força para destruir a Estrela da Morte, em seguida, ele e Han são condecorados por Leia (Episódio IV).

Mark Hamill como Luke Skywalker, o protagonista da trilogia original e responsável pela redenção de Anakin Skywalker.

Três anos depois, os rebeldes esmagados pelo Império, recuam para o planeta Hoth, mas são descobertos por Vader e uma batalha ocorre, a Aliança Rebelde, apesar de despedaçada, consegue escapar. Durante a batalha, Obi-Wan Kenobi orienta Luke para ir para Dagobah encontrar Yoda para iniciar o treino Jedi. Mas o treinamento é interrompido quando Darth Vader o atrai para uma armadilha após congelar Han Solo em carbonita e capturar Leia, Chewbacca e C-3PO. Na armadilha Luke e Vader chegam a uma gigantesca e profunda área redonda de ventilação e manutenção, onde Vader corta a mão direita de Luke usando o sabre de luz, ficando pendurado em uma antena exausto e ferido. Quando Vader revela ser o pai de Luke (Anakin Skywalker) tentando seduzi-lo para o lado sombrio, enquanto a equipe Lando, C-3PO, R2-D2, Chewie e Leia lutam contra os stormtroopers para chegar à nave Millenium Falcon. Vader oferece uma aliança a Luke, para destruírem o Imperador e governarem juntos a Galáxia. Mas Luke recusa unir-se ao assassino Vader e se joga no abismo, caindo em um sistema de ventilação que o lança para fora da cidade suspensa, mas segura-se em uma pequena antena abaixo da cidade. Luke escapa com a ajuda de Leia e Lando Calrissian, mas Han é levado pelo caçador de recompensas Boba Fett. (Episódio V)

Um ano depois, Luke resgata Han Solo das mãos do gângster Jabba the Hutt e retorna para finalizar seu treinamento, encontrando Yoda à beira da morte, que antes de falecer confirma que Vader é seu pai; momentos depois, Obi-Wan diz a Luke que deve enfrentar Vader para se tornar um Cavaleiro Jedi e revela por fim que Leia é sua irmã gêmea.

Enquanto os Rebeldes atacam uma segunda Estrela da Morte, Luke confronta Vader perante a presença do Imperador Palpatine, que deseja que o filho mate o pai e se torne seu novo discípulo. Durante o duelo, Luke sucumbe à sua raiva e domina brutalmente Vader, mas controla-se no último minuto ao perceber que estaria prestes a sofrer o mesmo destino do pai. Assim poupa sua vida e declara orgulhosamente sua lealdade aos Jedi, então furioso, Palpatine tenta matar Luke, neste momento a visão do filho sendo eletrocutado faz Vader se recompor e elimina seu mestre, sofrendo ferimentos mortais no processo. Redimido, Anakin Skywalker cumpre a profecia do Escolhido e morre nos braços de seu filho e Luke torna-se definitivamente um Jedi. Han e Leia finalmente assumem o relacionamento, enquanto os Rebeldes destroem a estação espacial e o Império. (Episódio VI)

30 anos após a queda do Império, Luke Skywalker está desaparecido, e na sua ausência surgiu a Primeira Ordem, liderada por uma criatura do lado sombrio, Líder Supremo Snoke, que quer reaver o Império e luta contra a Resistência, comandada por Leia e apoiada pela Nova República. Poe Dameron, um piloto da Resistência, vai a Jakku encontrar-se com Lor San Tekka, um antigo aliado que tem um mapa com o paradeiro de Luke. Mas a Primeira Ordem chega e captura Poe; mas tarde ele escapa com ajuda de Finn, um stormtrooper desertor; o droide BB-8 foge com o possível mapa do paradeiro de Luke e para nas mãos de Rey, uma sucateira, piloto e com grande conhecimentos de mecânica, que vive sozinha esperando o retorno de sua família. Na fuga, Finn e Poe são atingidos, Poe some e Finn acaba encontrando Rey e ambos fogem da Primeira Ordem na Millennium Falcon. Eventualmente encontram Han Solo e Chewbacca que estavam procurando a nave e eles vão para Fortaleza Pirata de Maz Kanata pedir ajuda, uma sensitiva a Força com mais de 1 000 anos. Han e Leia tiveram um filho, Ben Solo (Kylo Ren), que caiu para o lado sombrio após ser seduzido por Snoke e desejar ser poderoso como seu avô Darth Vader. Este foi treinado por Luke, mas o traiu e destruiu a Academia Jedi de

Skywalker, Luke depois disso, se sentindo culpado, foi atrás do primeiro Templo Jedi; Han e Leia acabaram se separando na tragédia.

Daisy Ridley como Rey, protagonista da nova trilogia.

Rey eventualmente encontra o sabre de luz de Anakin Skywalker na Fortaleza Pirata, e tem uma visão na Força, Maz Kanata diz que o sabre pertenceu a Anakin e Luke, e agora "chama" por Rey, mas ela o rejeita e vai embora. A Primeira Ordem chega na Fortaleza atrás dos mapas, com ajuda da Resistência e do Poe, Han, Finn e Chewbacca conseguem escapar, mas Rey é capturada por Kylo Ren. Ele tenta tirar informações dela, mas ela poderosa na Força e ele não consegue. Depois de se encontrarem com Leia na base da Resistência, Han, Chewbacca e Finn vão resgatar Rey e também desligar os escudos da super arma da Primeira Ordem, Starkiller, que destruiu um sistema estelar inteiro da República, enquanto Poe e seu esquadrão atacam a super arma, Rey consegue escapar usando seus poderes da Força. Han e Chewbacca implantam explosivos na super arma; logo depois Han encontra o filho e tenta trazê-lo para o lado da luz novamente, mas Kylo Ren engana o pai e o mata friamente com o sabre. Leia sente sua morte na Força. A Resistência consegue destruir a super arma enquanto Finn e Rey tentam fugir antes que ela expluda mas são detidos por Kylo Ren que atinge Rey e duela com Finn, que usa o sabre de Anakin, mas Kylo vence e fere Finn. Rey recompõe-se pega o sabre de Anakin e luta ferozmente com Kylo Ren derrotando ele, mas não o consegue matar. Em seguida, Rey escapa da Starkiller na Millennium Falcon com ajuda de Chewbacca. O droide R2-D2, que estava em modo hibernação, completa o mapa do templo onde estava Luke e Rey vai encontrá-lo. (Episódio VII).

Integrantes da Resistência liderados pela General Leia Organa abandonam sua base principal quando uma frota da Primeira Ordem alcança o planeta onde eles estão. Após a batalha, as naves da Resistência fogem na velocidade da luz. Leia repreende Poe Dameron por um contra-ataque que, embora bem-sucedido, causou a perda de muitas vidas e naves; ao mesmo tempo, o Líder Supremo Snoke repreende o General Hux por ter deixado a Resistência escapar. Hux, entretanto, está usando um rastreador que consegue seguir naves na velocidade da luz, e inicia uma perseguição com a Resistência, que consegue manter distância, mas o combustível das naves, que também mantém o funcionamento dos escudos, está perto de acabar. Durante um ataque, Kylo Ren hesita em atirar na nave líder da Resistência ao sentir que Leia, sua mãe, está lá, mas caças TIE atiram e destroem a ponte de comando, matando muitos dos líderes que lá estavam, incluindo o célebre Almirante Ackbar. Leia consegue se salvar usando a Força, mas fica inconsciente e severamente ferida, e assume o comando a Vice-almirante Amilyn Holdo. Desaprovando sua estratégia passiva, Poe, Finn, BB-8 e a mecânica de naves Rose Tico pensam num plano para desarmar o dispositivo de rastreamento da Primeira Ordem e contactam Maz Kanata, que indica um mercenário quebrador de códigos (decodificador, o popular "hacker") que está em uma cidade-cassino chamada Canto Bight, no planeta Cantonica, e que usa uma flor vermelha na lapela.

Tendo chegado no planeta Ahch-To com Chewbacca e R2-D2 a bordo da Millenium Falcon, Rey encontra Luke Skywalker. Luke, entretanto, mesmo após saber da morte de Han Solo, frustra suas expectativas recusando-se a ensiná-la por causa de sua frustração com Ben Solo – que tornou-se Kylo Ren. Escondida de Luke, Rey começa a se comunicar com Kylo Ren através de visões e telepatia. Convencido por R2-D2, que lhe mostra a gravação original de Leia pedindo ajuda a Ben Kenobi, Luke resolve iniciar Rey nos caminhos da Força, mas também conta a ela seus erros como Mestre Jedi. Luke e Kylo contam a Rey diferentes versões do incidente que levou Kylo para o lado escuro da Força e Luke para o exílio. Sem conseguir convencer Luke a juntar-se à Resistência, Rey vai embora de Ahch-To sem ele, disposta a confrontar Kylo Ren sozinha, pois ainda sente que há luz dentro dele. Luke vê o espírito de seu mestre, Yoda, que destrói o templo Jedi de Ahch-To e lhe ensina que o fracasso é capaz de ensinar muito mais que o sucesso, e que ele não deve perder Rey.

Na nave da Resistência, Amilyn Holdo revela seu plano de fugir discretamente em pequenas naves de transporte camufladas. Considerando a estratégia covarde e arriscada, Poe instiga um motim e prende Holdo. Finn, Rose e BB-8 seguem para Canto Bight e entram num cassino frequentado por ricos vendedores de armas. Eles encontram o homem com a flor vemelha, mas são presos pela polícia por estacionarem a nave em local proibido. Na cadeia, eles encontram DJ, que diz ser capaz de quebrar os códigos que eles precisam, em troca de dinheiro. Com a ajuda de algumas crianças escravas, eles conseguem escapar de Canto Bight junto com DJ, e eles de fato conseguem adentrar a nave, mas são descobertos pela Capitã Phasma e capturados – BB-8 consegue escapar. Enquanto isso, Rey chega na mesma nave da Primeira Ordem onde eles estão e é imediatamente capturada por Kylo Ren, que a leva a Snoke, que demonstra ser muito mais poderoso que ela. Rey tenta convencer Kylo a juntar-se à Resistência. Snoke revela que ele foi o responsável pela comunicação mental entre Rey e Kylo, e tudo era parte de um plano seu para destruir Luke Skywalker. Ao receber ordem para matar Rey, Kylo mentaliza a ira para matar o inimigo e engana Snoke, matando-o, usando o sabre de luz por telecinese, ao invés de matar Rey. Kylo e Rey lutam juntos contra os guardas de Snoke; após a batalha, Kylo revela que os pais de Rey eram dois sucateiros que a abandonaram em troca de bebida, e pede a Rey que se junte a ele para juntos governarem a galáxia. Rey recusa e pede que ele se junte à Resistência. Ambos usam a Força um contra o outro, Rey consegue escapar e Kylo autodeclara-se o novo Líder Supremo.

Finalmente recuperada, Leia neutraliza Poe e solta Amilyn Holdo, dando início à fuga nas naves menores. Holdo sacrifica-se permanecendo na nave principal para dar cobertura, enquanto as demais naves escaparam para o planeta Crait, que tem uma antiga base da Aliança Rebelde abandonada. Na nave da Primeira Ordem, DJ, que estava sendo preso junto com Finn e Rose, os trai revelando os planos de evacuação da Resistência. Naves da Primeira Ordem começam a atacar as pequenas naves da Resistência e destroem quase todas, mas Holdo acelera sua nave à velocidade da luz na direção da nave da Primeira Ordem, destruindo-a num ataque kamikaze. As pequenas naves restantes conseguem entrar na antiga base da Aliança Rebelde em Crait. BB-8 liberta Rose e Finn, que escapam após derrotarem a Capitã Phasma, e juntam-se aos sobreviventes em Crait. Quando a Primeira Ordem chega no planeta, Poe, Finn e Rose juntam-se num ataque usando velhos armamentos, mas começam a perder a batalha. Chewbacca chega pilotando a Millenium Falcon com Rey e leva os caças TIE com ele, destruindo-os numa perseguição nas cavernas.

Rose salva Finn, que estava prestes a se matar indo de encontro à arma usada pela Primeira Ordem para invadir a base. Luke aparece e confronta Kylo sozinho, dando à Resistência tempo para escapar pelos fundos da base. Kylo tenta golpear Luke mas descobre que ele é na verdade apenas uma projeção – Luke ainda está em Ahch-To. Luke desafia Kylo dizendo-lhe que não é o último Jedi, enquanto Rey levita pedras usando a Força nos fundos da base, permitindo à Resistência escapar. Em Ahch-To, Luke, exausto pelo esforço da projeção, desaparece da mesma forma que Yoda, unindo-se à Força. Os poucos integrantes da Resistência escapam a bordo da Millenium Falcon. Ao ser questionada, Leia afirma que tudo que a rebelião precisa para se reerguer está a bordo daquela pequena nave onde eles estão.

Em Canto Bight, uma das crianças escravas que ajudou Finn e Rose a escapar ficou com um anel que tem o símbolo da Resistência. Esta criança, sem perceber, usa a Força rapidamente para pegar uma vassoura, e a empunha como se fosse um sabre de luz ao olhar para as estrelas no céu. (Episódio VIII)

Influencias e temas

Os seriados de Flash Gordon e o filme Os Sete Samurais do cineasta japonês Akira Kurosawa, foram bastante influentes na criação de Star Wars.

George Lucas relata que foi inspirado por diferentes gêneros, como: sériados cinematográficos, filme japonês, filme de faroeste, filme de guerra, mitologia; medievalismo, dentre outros.

Os seriados de aventura, especialmente o Commando Cody da Republic Pictures e Flash Gordon, estrelados por Buster Crabbe; O trabalho do ensaísta Joseph Campbell influenciou fortemente Lucas (especialmente O Herói de Mil Faces); Os cavaleiros medievais e paladinos, do feudalismo, também inspiraram vários personagens e conceitos presentes na franquia; As obras do diretor Akira Kurosawa (incluindo a Fortaleza Escondida e Sete Samurais), sendo o termo jedi é derivado de jidaigeki, nome dado as narrativas japonesas sobre samurais.

As cenas da batalha final em Uma Nova Esperança são baseadas em combates aéreos da Segunda Guerra Mundial, presentes nos filmes de guerra dos anos 1950 e 1960. Já a cena final, onde os heróis são condecorados com medalhas veio do filme Os Três Mosqueteiros e Triunfo da vontade.

Temáticas

A saga Star Wars faz uso de arquétipos, comuns na ficção científica e na mitologia antiga, assim como da música erudita presente nesses gêneros. A utilização do monomito, conhecido também como Jornada do Herói do mitólogo Joseph Campbell, é uma constante nos filmes: O herói caído (Anakin\Ben Solo), as tensões pais\filhos (Anakin\Obi-Wan, Luke\Vader e Kylo Ren\Han Solo), as donzelas (Padmé\Leia\Rey) que não são indefesas mas mulheres fortes, o amor que perdura apesar das adversidades\separações (Padmé\Anakin e Leia\Han). A reinterpretação dos arquétipos mitológicos é a base da intemporalidade dos filmes, pois focam temáticas com que todos se relacionam, incorporando em conceitos modernos.

Um exemplo da utilização do monomito ao longo da série é o paralelismo entre as histórias de Anakin e Luke Skywalker: Ambos são encontrados ainda jovens por um ancião que os introduz a um universo mais amplo, revelando-lhes as suas habilidades, ambos os anciãos sabem algo sobre a sua origem que os próprios desconhecem (Qui-Gon-Jin e a profecia sobre o Escolhido e Obi-Wan Kenobi e a identidade de Darth Vader), ambos veem o seu mestre morto antes de terem o seu treino completo, sendo adotados por um mestre com uma relação aluno/professor com o mestre anterior (Obi-wan é o antigo padawan de Qui-Gon e Yoda é um antigo mestre de Qui-Gon). Ambos evidenciam-se no uso da Força (Anakin ultrapassa os seus mestres e Luke evolui quase sem treino), ambos são assolados por fortes emoções: amor e raiva. Anakin sente amor por Padmé e raiva pela morte da sua mãe e Luke sente amor pelos seus amigos e raiva pela morte dos seus tios, ambos vêm essas emoções utilizadas contra si na tentativa de os persuadir para o Lado Negro da Força e ambos são salvos pela compaixão que sentem. Luke pela compaixão pelo seu pai, não o matando quando teve oportunidade e Anakin pela compaixão pelo seu filho, não deixando que o Imperador o matasse.

Ambientação

Cena icônica do primeiro Star Wars (1977), mostrando os dóis sóis do planeta Tatooine.

Os eventos descritos no universo de Star Wars ocorrem em uma galáxia fictícia. Diversas espécies de criaturas alienígenas (frequentemente humanóides) são retratadas. Dróides robóticos também são corriqueiros, sendo geralmente construídos para servir a seus donos. Viagens pelo espaço são comuns, e muitos planetas são integrantes da República Galáctica, posteriormente reorganizada como o Império Galáctico.

Um dos elementos de destaque em Star Wars é a "Força", uma energia onipresente que pode ser utilizada por aqueles com habilidade para tal, conhecidos como Sensitivos à Força. É descrita no primeiro filme produzido como um "campo de energia criado por todas os seres vivos, que nos cerca, nos permeia e mantém a galáxia unida". Ela pode ser sentida melhor por quem possui maior número de midi-clorians, que são uma espécie de micro-organismos que vivem em simbiose com os seres humanos. A Força permite aos seus usuários realizar diversos feitos sobrenaturais, podendo também amplificar certas características físicas, como velocidade e reflexos e impulso; essas habilidades variam entre os personagens e podem ser melhoradas através de treino. Apesar da Força ser usada para o bem, existe um lado sombrio que, quando alcançado, preenche seu portador de ódio, agressão e maldade.

Os seis filmes apresentam os Jedi, que usam a Força para o bem, e os Sith, que usam o lado sombrio para o mal, em uma tentativa de dominar a galáxia. No Universo Expandido de Star Wars, muitos dos pertencentes ao lado sombrio não são Sith, sendo isso determinado principalmente pela "Regra de Dois" que estabelece que podem existir apenas dois Siths, um mestre e seu discípulo.

Impacto cultural

O icônico sabre de luz

Star Wars revolucionou o cinema e a forma de se fazer filmes. Surge aqui o conceito de blockbuster (filme arrasa-quarteirão) com grandes bilheteiras e orçamentos. O público jovem era o novo alvo da indústria. Iniciou-se a era do ''cinema comercial'', voltado a série de sucessos que geram produtos derivados. As inúmeras técnicas criadas pela Industrial Light & Magic revolucionaram a indústria de efeitos especiais no cinema e outros estúdios começaram a investir em tecnologia. Outra empresa revolucionária fundada por Lucas para fazer Star Wars é a Skywalker Sound que inovou no uso de som do cinema. Entre as empresas criadas por George Lucas, que depois se tornaram independentes, estão Avid Technology, THX e Pixar Animation Studios hoje pertencente a Disney. A trilha sonora icônica de John Williams é mundialmente conhecida até por quem nunca assistiu aos filmes. A trilha sonora de Star Wars (1977) foi eleita pelo American Film Institute (AFI) a mais memorável de todos os tempos.

O AFI também elegeu Han Solo e Obi-Wan Kenobi dois dos 100 maiores heróis do cinema americano e Darth Vader o 3º maior vilão do cinema americano. A frase "Que a Força esteja com você" foi eleita a 8º fala mais memorável pelo AFI e o primeiro Star Wars ficou em 15º lugar na lista dos 100 maiores filmes do cinema americano pelo AFI.

George Lucas, com Star Wars, tornara-se o cineasta independente de maior sucesso do cinema. Lucas colocou praticamente todo dinheiro ganho com Star Wars na produção de O Império Contra-Ataca, não se rendendo ao poder dos estúdios. Na verdade, Lucas foi responsável por revitalizar a força daquilo que ele sempre combateu como cineasta independente.

Em 2005, a Revista Forbes estimou o rendimento total gerado pela franquia Star Wars (durante o percurso de seus 28 anos de história) em aproximadamente US$ 20 000 000 000,00 (vinte bilhões), hoje estimada em 30 bilhões, facilmente fazendo-a uma das franquias baseadas em filmes de maior sucesso de todos os tempos. Também na Forbes, na lista das pessoas mais ricas do mundo publicada na revista em 2004, George Lucas aparece em 153º lugar, com uma fortuna estimada em 3 bilhões de dólares.

Inúmeros eventos e convenções de fãs são realizadas anualmente em honrar a Star Wars, como Star Wars Celebration.

Mapa da galáxia fictícia de Star Wars

O termo Universo Expandido (UE) é um termo genérico para material licenciado de Star Wars fora dos filmes lançados no cinema. O material se expande as histórias contadas nos filmes, podem se passar em qualquer época, de 25 mil anos antes de A Ameaça Fantasma ou anos depois de O Retorno de Jedi. Atualmente, essas histórias foram descanonizadas pela Disney e são lançadas com o selo Legends. Isso ocorreu por que no UE existem inúmeras histórias depois dos eventos do Retorno de Jedi e isso iria contradizer a nova trilogia. Além de que, o UE sempre foi mais livre com algumas histórias se contradizendo, então para ''organizar'', a Disney transformou o antigo UE em Legends, não-canônico.

Romances

O primeiro livro de Star Wars antecede o lançamento do primeiro filme, com a romantização do primeiro filme lançada em dezembro de 1976, com o subtítulo "From the Adventures of Luke Skywalker". Creditado a Lucas, a romantização foi escrita por um escritor-fantasma, Alan Dean Foster, seguido rapidamente pelo romance Splinter of the Mind's Eye, também escrito por Alan Dean Foster, publicado em abril de 1978. Lofo depois, foram publicadas romantizações de de The Empire Strikes Back (1980), de Donald F. Glut e Return of the Jedi (1983), de James Kahn, assim como a trilogia Han Solo Adventures (1979-1980), de Brian Daley, e The Adventures of Lando Calrissian (1983) trilogia de L. Neil Smith.

A trilogia best-seller Thrawn de de Timothy Zahn (1991-1993), reacendeu o interesse pela franquia e introduziu os personagens populares, o Grande Almirante Thrawn, Mara Jade, Talon Karrde e Gilad Pellaeon. O primeiro romance, Herdeiro do Império, alcançou a posição # 1 na lista de best-sellers do New York Times, e a série encontra Luke, Leia e Han enfrentando o gênio tático Thrawn, que está planejando retomar a galáxia para o Império. Em O namoro da Princesa Leia (1994), de Dave Wolverton, ambientado imediatamente antes da trilogia Thrawn, Léia considera um casamento político vantajoso com o príncipe Isolder do planeta Hapes, mas ela e Han se casam. Shadows of the Empire, de Steve Perry (1996), ambientado entre O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi, fazia parte de uma campanha multimídia que incluía uma série de quadrinhos e um videogame. O romance introduziu o senhor do crime Príncipe Xizor, outro personagem popular que apareceria em várias outras obras. Outras séries notáveis da Bantam Books incluem a trilogia Jedi Academy (1994), de Kevin J. Anderson, a série Young Jedi Knights de 14 livros (1995-1998) por Anderson e Rebecca Moesta, e a série X-wing (1996–2012) de Michael A. Stackpole e Aaron Allston.

A editora Del Rey assumiu a publicação de livros Star Wars em 1999, lançando o que viria a ser uma série de romances de 19 livros chamada The New Jedi Order (1999-2003). Escrito por vários autores, a série foi definida 25 a 30 anos após os filmes originais e introduziu o Yuuzhan Vong, uma poderosa raça alienígena tentando invadir e conquistar toda a galáxia. A série de best-sellers Legacy of the Force (2006-2008) narra o cruzamento de Han e Leia com Jacen Solo para o lado negro da Força; entre suas más ações, ele mata a esposa de Luke, Mara Jade, como um sacrifício para se juntar aos Sith. Apesar de não ser mais canônica, a história lembra The Force Awakens, onde Han e Leia são pais de Ben Solo, que se tornou o sombrio Kylo Ren.

Três séries estabelecidas na era Prequel foram introduzidas para o público mais jovem: Jedi Apprentice de 18 livros (1999-2002) narra as aventuras de Obi-Wan Kenobi e seu mestre Qui-Gon Jinn nos anos anteriores à The Phantom Menace; Jedi Quest de 11 livros (2001-2004) segue Obi-Wan e seu próprio aprendiz, Anakin Skywalker entre The Phantom Menace e Attack of the Clones; e The Last of the Jedi de 10 livro (2005–2008), ambientado quase imediatamente após Revenge of the Sith, apresenta Obi-Wan e os últimos sobreviventes Jedi. Maul: Lockdown de Joe Schreiber, lançado em janeiro de 2014, foi o último romance de Star Wars publicado antes da Lucasfilm anunciar a criação do selo Star Wars Legends.

Embora Thrawn tenha sido designado como um personagem Legends em 2014, ele foi reintroduzido no cânone na terceira temporada de Rebels, em 2016, com Zahn retornando para escrever mais romances baseados no personagem, e ambientado no novo cânone.

Histórias em quadrinhos

A Marvel Comics publicou uma série de quadrinhos de Star Wars de 1977 a 1986. Os quadrinhos originais de Star Wars foram publicados na revista Pizzazz da Marvel entre 1977 e 1979. Os capítulos de 1977 foram as primeiras histórias originais de Star Wars que não foram diretamente adaptadas dos filmes publicadas de forma impressa, uma vez que precederam a revista em quadrinhos de Star Wars. De 1985 a 1987, as séries animadas infantis Ewoks e Droids inspiraram séries de quadrinhos do selo Star Comics da Marvel.

Dois meses depois da estreia do primeiro filme, a Marvel Comics iniciou a publicação da revista em quadrinhos Star Wars, os seis primeiros números da série eram uma adaptação do filme, a primeira inédita da revista apareceu na sétima edição, publicada em janeiro de 1978.

No final dos anos 80, a Marvel deixou de publicar quadrinhos da franquia, que só voltaria a ser publicada na década seguinte, a editora escolhida foi a Dark Horse Comics, começando pela popular série Dark Empire (1991-1995).[88] Dark Horse lançou dezenas de séries após a trilogia original, incluindo Tales of the Jedi (1993-1998), X-wing Rogue Squadron (1995-1998), Star Wars: Republic (1998-2006), Star Wars Tales (1999–2005), Star Wars: Empire (2002–2006) e Star Wars: Knights of the Old Republic (2006–2010).

Após a aquisição da Lucasfilm pela Disney, foi anunciado em janeiro de 2014 que em 2015 a licença de quadrinhos da franquia voltaria para a Marvel Comics,cuja empresa controladora, a Marvel Entertainment, foi comprada pela Disney em 2009. Lançada em 2015, as três primeiras publicações foram Star Wars, Darth Vader e a minissérie Princess Leia.

Em 2017, a IDW Publishing lançou a série antológica Star Wars Adventures. Em 2022, a Dark Horse voltou a publicar novos quadrinhos e graphic novels de Star Wars.

Jogos eletrônicos

O primeiro jogo eletrônico foi Star Wars Electronic Battle Command, lançado em 1979 pela Kenner. Em 1982, a Parker Brothers publicou o primeiro videogame de Star Wars para o Atari 2600, The Empire Strikes Back. Ele foi seguido em 1983 pelo jogo de arcade rail shooter da Atari, Star Wars, que usava gráficos vetoriais e foi baseado na cena da corrida na Estrela da Morte do filme de 1977. O próximo jogo, Return of the Jedi (1984), usava gráficos raster mais tradicionais,[carece de fontes] com o jogo seguinte The Empire Strikes Back (1985) retornando aos gráficos vetoriais.

Em 1991, foi lançado Star Wars para Nintendo Entertainment System, seguido por uma sequência no ano seguinte. Super Star Wars também foi lançado em 1992, seguido por duas sequências ao longo dos próximos dois anos. A Lucasfilm iniciou sua própria empresa de videogames em 1982, conhecida por jogos de aventura e jogos de combate de voo ambientados na Segunda Guerra Mundial. Em 1993, a LucasArts lançou Star Wars: X-Wing, o primeiro videogame autopublicado da franquia e o primeiro simulador de voo espacial baseada na franquia. Foi um dos jogos mais vendidos de 1993 e estabeleceu sua própria série de jogos. A série Rogue Squadron, lançada entre 1998 e 2003, também se concentrou em batalhas espaciais durante os filmes.

Dark Forces (1995), um jogo híbrido de aventura que incorpora quebra-cabeças e estratégia, foi o primeiro jogo de tiro em primeira pessoa de Star Wars. Ele apresentava gráficos e de jogabilidade incomuns em outros jogos, possibilitadas pelo mecanismo de jogo customizado da LucasArts, o Jedi. O jogo foi bem recebido, e seguido por quatro sequências. A série introduziu Kyle Katarn, que apareceria em vários jogos, romances e histórias em quadrinhos. Katarn é um ex-stormtrooper que se junta à rebelião e se torna um Jedi, um enredo semelhante ao de Finn em The Force Awakens.

Um MMORPG, Star Wars Galaxies, estava em operação de 2003 a 2011. Em 2011, o jogo foi descontinuado em prol de um novo MMO de Star Wars a entrar no mercado em dezembro do mesmo ano: Star Wars: The Old Republic.

A Disney associou-se à Lenovo para criar o jogo de realidade aumentada Jedi Challenges, lançado em novembro de 2017.

Em agosto de 2018, foi anunciado que a Zynga publicaria jogos para dispositivos móveis gratuitos do Star Wars.

Merchandising

Jogo de tabuleiro de Star Wars

O sucesso dos filmes de Star Wars levou a franquia a se tornar uma das franquias mais vendidas do mundo. Enquanto filmava o filme original de 1977, George Lucas decidiu pagar US$ 500 000,00 a seu salário como diretor em troca da propriedade plena dos direitos de merchandising da franquia. Os primeiros seis filmes produziram aproximadamente US$ 20 bilhões em receita de merchandising.

Kenner fez os primeiros action figures de Star Wars coincidirem com o lançamento do filme, e hoje os bonecos originais são altamente valiosos. Desde os anos 90, a Hasbro detém os direitos de criar action figures baseadas na saga. Star Wars foi a primeira propriedade intelectual a ser licenciada na história da Lego, que produziu um tema de LEGO Star Wars.

Lego produziu curtas-metragens animados de animação e minisséries de comédia para promover seus sets. Os jogos de videogames de Lego Star Wars são os mais aclamados pela crítica.

Em 1977, o jogo de tabuleiro Star Wars: Escape from the Death Star foi lançado, não deve ser confundido com o jogo de tabuleiro com o mesmo nome publicado em 1990. Um Monopoly de Star Wars e versões temáticas do Trivial Pursuit and Battleship foram lançados em 1997, com versões atualizadas lançadas nos anos seguintes. O jogo de tabuleiro Risk foi adaptado em duas edições pela Hasbro: The Clone Wars Edition(2005) e a Original Trilogy Edition (2006). RPGs de mesa de Star Wars foram desenvolvidos: uma versão da West End Games nas décadas de 1980 e 1990, uma da Wizards of the Coast na década de 2000 e outra da Fantasy Flight Games na década de 2010.

Os cards de Star Wars foram publicados desde a primeira série "azul", pela Topps, em 1977. Dezenas de séries foram produzidas, sendo a Topps a empresa licenciada nos Estados Unidos. Algumas das séries de cardssão de fotos promocionais de filmes, enquanto outros são de artes originais. Muitos dos cards tornaram-se altamente colecionáveis com alguns "promos" muito raros, como o card Galaxy "floating Yoda" P3 da série II de 1993, que geralmente custava US$ 1 000 ou mais. Embora a maioria dos conjuntos de "base" ou "card comum" sejam abundantes, muitos "cards de inserção" ou "cards de perseguição" são muito raros. De 1995 a 2001, a Decipher, Inc. tinha a licença para, criou e produziu um jogo de cartas colecionáveis baseado em Star Wars; o jogo Star Wars Collectible Card Game (também conhecido como SWCCG).

Projetos multimídia

Shadows of the Empire (1996) foi um projeto multimídia ambientado entre The Empire Strikes Back e Return of the Jedi, que incluiu um romance de Steve Perry, uma série de quadrinhos, um videogame e action figures. The Force Unleashed (2008–2010) foi um projeto similar entre Revenge of the Sith e A New Hope, que incluiu um romance, um videogame de 2008 e sua sequência de 2010, uma graphic novel, um suplemento de RPG e brinquedos.

Relançamento em 3D

Em setembro de 2010, a Lucasfilm confirmou que iria converter todos os seis filmes da saga Star Wars em 3D. Segundo a produtora, todos os episódios seriam relançados nos cinemas neste formato, começando por Star Wars Episódio I: A Ameaça Fastasma, cuja reestreia aconteceu em 10 de fevereiro de 2012, nos Estados Unidos. Um porta-voz da produtora informou que a ideia é lançar os filmes amplamente e possivelmente na maior parte dos territórios ao mesmo tempo. A distribuição seria novamente da Fox. Em agosto de 2012, a Lucasfilm anunciou através do Facebook que os Episódios II e III, seriam relançados em 2013. Ataque dos Clones tinha sua estreia marcada para 20 de setembro de 2013, e A Vingança dos Sith, viria semanas depois, em 11 de outubro de 2013.

Apesar das expectativas, a conversão do Episódio I para o formato 3D não agradou os fãs, o que resultou em um baixo retorno financeiro e críticas ao resultado final.

Em Janeiro de 2013 a Disney cancelou o lançamento dos Episódios II e III para focar esforços nos novos episódios da franquia.

Eu quero aqui agradecer a todos por esse extraordinário texto que conto com belas e inesquecíveis palavras uma boa narração de um filme que ficou na história do cinema como campeão de bilheteria em que eu explorada mente defino com minhas contradições sobre a grande historia do cinema em que se consagrou guerra nas estrelas como o melhor filme espacial que se fez uma grande trilogia sobre diversos títulos que podemos conhecer melhor seu aspecto e trabalho sobre grandes mistérios que se definem sobre uma grande batalha que se trava sobre uma guerra nas estrelas que conta varias historias e que nos mostra uma longa metragem por talvez um descobrimento do homem sobre as estrelas que hoje possamos desvendar e sonhar melhor com o espaço que contamos essa historia com belos e extraordinários personagens e que ficou gravado na história do cinema americano em que possamos ver toda a sua magnitude sobre a vida do ser humano sobre uma grande batalha que simplesmente seria como um fascínio de alta evolução sobre a vida e que nos mostra sobre sua ficção cientifica um lado mais contagiante que nos fez sonhar com a vida e sua existência e que lembra a conquista do homem sobre o espaço que simplesmente conquistamos a tela do cinema e criamos uma superfície por uma dinâmica do homem que cientificamente conquistou o espaço e se fez sonhar uma grande imaginação e fantasia nas telas do cinema e quero agradecer a todos por esse trabalho e muito obrigado!

Por: Roberto Barros