TROPAS ESTELARES - A Guerra Contra os Aracnídeos - Planeta dos Insetos: Klendathu - Parte Dois
E não bastou apenas uma dessas coisas feias me atacar, porque logo atrás dele surgiram mais duas, com seus gritos agudos que poderiam estourar uma centena de taças de cristal, mas derrubei-os com meu rifle Mk IV e virei a curva para esquerda, seguindo o sinal de GPS que estava no visor do meu capacete.
Ali, eu pude ver o quanto a coisa estava feia para nós, pois havia mais um inseto morto, mas em compensação tinha pedaços de soldados para todo o lado, e um preso à rocha, empalado por uma das patas do Aracnídeo morto a um canto. O caminho virava numa curva pequena para direita, seguindo ao norte e enquanto seguia, vi outro inseto morto, ao lado de um corpo de soldado I.M., sem a cabeça e mais à frente, mais dois cadáveres de oito patas cobertos pela gosma verde que constituía seu sangue e mais um vivo, só que nada parado, pois exatamente quando o avistei, a criatura agarrou com suas pinças, um soldado que tentava matá-lo, e com uma só mordida, partiu o coitado em dois. Aquele pobre tinha comprado a campa dele.
E não foi só ele, mais dois pobres coitados tiveram que comprar uma campa, quando o Aracnídeo os empalou com suas patas e depois de jogar os corpos longe, se virou para mim e veio tentar fazer o mesmo comigo, mas errou feio, pois eu não sou um Maroto à toa. Mirei no centro nervoso e o derrubei sem misericórdia.
Mal segui adiante, e encontrei um pelotão em combate ativo, pois de uma saída lateral, um tipo de colina, saiam vários Aracnídeos, atacando sem parar. Os caras, até derrubavam um ou outro, mas logo depois apareciam mais três. Eles precisavam de ajuda.
Não perdi tempo e fui para lá, atirando nos centros nervosos de todos os insetos que apareciam. Matei umas dez daquelas coisas e decidi que era hora de usar uma das granadas de plasmas. Essas coisas são caras e eu tinha certeza de que serviriam realmente para algo ou estaria só desperdiçando munição e se os ataques estavam desse nível agora, imagina mais adiante. Retirei a granada do cinto, apertei o botão para acioná-la e o rostinho feliz apareceu para me informar que era uma granada de plasma e que explodiria em poucos segundos e começou a contar, quando restava um segundo para a explosão, arremessei-a para o fundo da colina e vi o brilho da explosão de plasma e pedaços misturados a mingal de abacate, chovendo do céu e por incrível que possa parecer, houve um pouco de paz.
Os caras se tranquilizaram e disseram que eu poderia continuar adiante, foi quando me virei para direita e vi que um esquadrão estava abaixado perto de algumas rochas, enquanto tiros de plasma pequenos em comparação à maioria, caíam do céu no solo, num lugar específico, como se os insetos considerassem que ali era o lugar certo para nos impedir de continuar.