Os dias pareciam eternos
Naquele noite adormeci. Acabei sonhando com um mundo diferente, as leis da natureza eram absolutas, implacáveis e exagerados. Os humanos são frágeis e as diversas criaturas que são difíceis de descrever, tinham focinho com tentáculos como bigode, já outros eram grandes iguais elefantes e tinham grandes asas iguais as das borboletas. Era um planeta cheio de criaturas estranha.
O quê achava estranho era a luz do sol, soltava uma espessa nevoa, possivelmente não acreditaria nisso, não é mesmo? Dentro deste sonho, tudo era possível, tudo mesmo. Os dias pareciam eternos, os ventos frios da noite, eram noites congelantes e era ainda mais perigoso se dormisse, pois as cruéis criaturas e medonhas, de olhos esbugalhados, de dentes afiados, de asas grandes, de garras iguais águias, mergulhavam e sufocavam suas vítimas á morte.
Vagando há dias no deserto sem água, sem comida, sem esperança, no momento mais difícil, vejo algo no horizonte, uma muralha em volta da cidade. As paredes desgastadas passava a impressão que ia desmoronar a qualquer momento, talvez fosse pelas chuvas acidas das nuvens. Apenas alguns poucos Orcs poderiam viver nesse lugar ou talvez um humano como eu? Como poderia viver, se tudo que fosse plantado morreria em questão de instantes? Mas afinal de onde ou aonde veem a comida e como são produzidos nesse sonho?
Acabei ignorando a cidade, era bem possível que seja uma mera ilusão criada por esse deserto que esconde diversos segredos e que engana aqueles pobres homens na busca de conhecer novos horizontes. A mim não engana.