Vigilantes Anônimos
Meu nome é Horácio Figueira desde pequeno eu e meu irmão ouvíamos as estórias dos grandes heróis dos anos 30, seja Gladiador Estelar, Tundra, Protetor Cósmico, Rapaz Milagre, entre outros grandes heróis, que salvaram este país.
Meu irmão Inácio um brilhante físico tinha uma grande admiração pelo vigilante Raio Azul.
Com a chegada da internet, nós tentamos invadir os servidores do Serviço Secreto Brasileiro e tentar pegar alguns documentos que mencionavam algo sobre esses Super Humanos que protegeram a nossa nação e atualmente estão ocultos e vivendo no anonimato.
Aqui na cidade de Monte Azul, estamos a mercê de vários bandidos e a policia fica de mãos atadas, pois os bons infelizmente são mortos ou temem pela sua família e os corruptos fazem aquela vista grossa.
Inspirado pelos grandes vigilantes que para mim e para irmão , nós montamos uma linha de vigilância para deter esses bandidos.
Com medo, os vizinhos nos criticaram por querer fazer o trabalho da policia, mas meus pais nos advertiram.
- Meus filhos vocês estão querendo morrer! – Diz o meu pai com todo medo
- Calma , pois como irmão mais velho eu cuidarei do Horácio! – Meu irmão tentou acalmar o meu pai piscando os olhos para mim.
Minha mãe chorou e implorou para que não fizéssemos essa loucura!
- Vocês não temem pela vida de vocês?
- Nós iremos cuidar um do outro! – Eu disse para a minha mãe a abraçando, mas senti as suas lagrimas, molhando a minha roupa.
Lembro que nosso pai nos alertou.
- Depois não irei chorar no seus caixões.
Começamos a treinar boxe, judô, parkour, entre outras habilidades para tentar limpar as ruas da nossa cidade.
Na nossa primeira noite, colocamos calças jeans, um lenço para cobrir os nossos rostos, uma camiseta de moletom e um par de luva de couro e saímos para as ruas com bastões nas mãos.
Perto de uma transportadora, vimos três ladrões tentando derrubar a cerca, meu irmão Inacio me disse.
- É hora de chegar sorrateiramente neles.
Com toda a calma do mundo, pegamos os dois com uma tacada e o terceiro amarramos com uma fita isolante, e nos ameaçou.
- O Vértebra irá matar vocês dois.
Eu lhe dei um soco o nocauteando, e disse.
- Eu estou pagando para ver!
Inacio e eu retornamos com uma sensação de alegria no nosso primeiro dia de vigilância.
- Essa sensação deve ser que um super herói sente? – Perguntei para o meu irmão.
- Sim Horacio, essa é a sensação do verdadeiro heroísmo! – Responde Inacio para o Horacio com alegria.
Mal sabia que este era o ultimo dia do meu irmão como herói.
Na manhã seguinte saímos para outra vigilância, ao ver uma gangue cercando uma garota que gritava.
- Socorro! Socorro!
Corremos com velocidade , e sincronizados demos uma voadora e derrubamos os motoqueiros.
O meu irmão perguntou para a garota.
- Você está bem?
A garota esboçou um sorriso e tirou uma faca e disse.
- O Vértebra manda lembranças!
Os motoqueiros me seguraram, enquanto a garoto esfaqueou o meu irmão na coluna.
A garota após terminar o serviço disse.
- Eu só não te mato, porque o Vértebra pediu para tortura um e matar o outro!
Com raiva tentei revidar e gritei.
- Agora você me paga!
Mas a moça me derrubou com a sua bolsa, pois parecia que tinha pedras dentro, e me deixou inconsciente.
Recuperando a consciência tirei a mascara e as luvas do meu irmão, assim como fiz comigo e o levei para pronto atendimento.
A sorte que um medico nos atendeu , e ele estava bem.
Após ser transferido para o hospital, e saber que Inácio ficaria paraplégico, eu surtei.
- O que eu fiz?
A hora que meus pais chegaram, lembro que meu pai olhou para mim e disse.
- Saia daqui, você quase matou o seu irmão!
Com lagrimas tentei me desculpar, mas achei melhor sair!
Enquanto eu trabalhava nos sistemas de dados, meu irmão saiu do hospital.
Mesmo sendo uma boa noticia, me culpava por ele estar daquele jeito na cadeira de rodas.
Ao voltar do serviço, vi aquela mesma mulher que aleijou o meu irmão correndo fazendo novas vitimas, e ao ver um dos capangas do Vertebra caído, não hesitei.
Descontei a minha raiva o arrastando para o beco e quase deixando em coma.
Eu entrei em casa pela garagem e meu irmão viu a minha mão suja de sangue e perguntou.
- Bancando o vigilante de novo?
Eu neguei, mas ele era esperto.
- Eu machuquei no trabalho.
- Não somos mais crianças, você corre perigo em se expor!
Eu expliquei para ele que encontrei a moça que quase o matou, e vi um membro da gangue caído e quase o matei, mas me deu um sermão.
- Sabe Horácio, que o rapaz não tem culpa e sim o Vértebra, mas tenho algo para lhe ajudar!
- O que?
De repente ele me apresenta um traje de metal azul e verde com uma mochila que solta esferas para prender e imobilizar e fala.
- Eu vos apresento Vigilante Titânico, e pesquisei sobre o Bandoleiro, um dos heróis que tinha um bastão que funcionava como bumerangue, hoje você vai testar.
Ao colocar o traje, me senti no século XXX, pois era de outra dimensão e perguntei para o Inácio.
- Quando você fez isso?
- Eu fiz essa armadura quando iniciamos o Projeto de Vigilância.
Com a mascara verde e a roupa azul, corri pela cidade de Mote Azul atrás dessa moça.
Ao chegar em um galpão abandonado, eu vi vários policiais corruptos com a moça e o Vértebra, o apelido fazia jus a sua vértebra de metal.
Ao ativar uma esfera de escuta o vilão queria tomar a cidade.
- Ouçam vocês policiais , o plano é explodir todos os prédios históricos e assim levar caos a cidade de Monte Azul!
Eu pulei da claraboia e disse.
- Hoje não Vértebra, agora todos vocês estão presos!
A moça olha com espanto e grita.
- É aquele rapaz da Vigilância que tentou atrapalhar o senhor pai!
Fiquei espantado quando esta chamou Vértebra de pai, eu peguei o bastão e arremessei deixando os policiais inconscientes.
Ao pegar algumas esferas e lancei em direção a moça, mas os capangas tentaram pegar e ficaram presos na espuma.
O Vértebra me ameaçou dizendo.
- Se me pegar ou a minha filha, nós sairemos da prisão em dois dias!
- Então terei que fazer do seu jeito!
Vértebra ri e me tenta.
- Você não tem coragem nem de matar uma mosca!
Eu lanço uma esfera e imobilizo o vilão, mas eu arremesso o bastão e a sua filha é atingida e cai do fosso do galpão e digo.
- Eu também sei ultrapassar limites!
A policia chega e prende Vértebra e outros policiais.
Seu irmão Inácio fica chocado ao ver seu irmão ultrapassando os limites.
- Você matou a garota?
- Alguém teria que fazer um dia! – Responde Horacio tirando a mascara.
- Agora você tem que se preparar para a guerra contra o Vértebra e toda a sua gangue, pois agora a cidade estará sitiada!
Na prisão Vértebra recebe a visita de sua filha.
- Oi papai, eu fiz tudo que planejou.
- Agora nós teremos caos contra esse Vigilante Anônimo!