As Águias Triunfantes- Primeira Parte(Conto 7)
As Águias Triunfantes- Primeira Parte
As águias Triunfantes- Primeira Parte
Londres, 1958
Os luxuosos carros adornados com a vermelha suástica desfilavam pelas ruas londrinas. Um dos carros se dirigia ao grande Parlamento Inglês, cuja bandeira contendo a suástica tremulava lentamente.
Um alto e distinto homem saiu do carro e arrumou a farda. Ele entrou no edifício, ultrapassando a ampla sala de espera. Avistou uma mulher e e ergueu o braço direito e disse:
- Sieg Heil!
A mulher retribuiu ao cumprimento e disse numa suave voz:
- O senhor está elegante, senhor Speer.
Speer sorriu discretamente e respondeu:
- Não é porque não sou militar que devo andar desleixado- sorriu- Os oficiais já estão em reunião?
- Sim, senhor. Há quase dez minutos.
- Ótimo. Meu atraso foi pouco.- disse se dirigindo a uma porta à esquerda. Entrou na sala e havia entre sete a dez oficiais conversando confortavelmente. Speer disse um bom dia a todos e sentou ao lado de um velho marechal.
- Espero que nesta reunião tenhamos consenso nos assuntos mais importantes.
Um senhor do lado oposto da mesa disse:
- Sempre há assuntos importantes quando nos reunimos.
Himmler tomou um gole de vinho e disse:
- O prioritário é manter toda administração das SS, Speer.
- Você tem razão, Himmler, mas devo lembrar a você que a SS está lutando na África e Ásia contra tropas asiáticas fanáticas.
- As SS estão limpando toda e qualquer ofensiva. O meu grande desejo é que nenhum jovem seja morto, mas a ofensiva é necessária.
- Às vezes eu me pergunto- disse Döenitz- Se não destruímos o pacto com o Japão cedo demais..
- Claro que não- disse um homem à direita de Döenitz.- O próprio Führer disse que quando a guerra terminasse não apoiaria o povo japonês. Eles também são Üntermensch.
Speer divisava cada rosto na sala. Talvez sua profissão de arquiteto, e agora comandante em chefe das construções nos Reichsländer não fosse de muita importância, mas sua presença era inevitável;
- Eu disse ao Führer- tossiu um homem muito velho- Que poderíamos ter declarado guerra aos japoneses quando entramos em Moscou em 1943.Ele recusou-se e agora um novo front foi aberto.
- Você acha que as suas tropas naquela época poderia enfrentar as tropas japonesas, Keitel?- perguntou um oficial chamado Hoss com um sorriso sarcástico.
O nonagenário Keitel olhou fixamente nos olhos de Hoss e respondeu bruscamente:
- As minhas tropas entraram em Moscou no inverno de 1944. Grande parte das baixas russas foram realizadas pelas minhas tropas.
Hoss desviou o olhar de Keitel e se dirigiu a Speer:
- Estou surpreso com o seu trabalho, Speer.Você construiu três belos edifícios só em Moscou. De onde veio tanta inspiração?
-Moscou é uma cidade diferente, talvez eu tenha percebido essa diferença a construir os três templos em comemoração ao aniversário do Führer.
- Moscou ao meu ver- disse um homem louro chamado Braunau- É apenas uma capital-satélite. Devemos embelezar os vales suíços, a Holanda, a Prússia.
- Acontece- disse Speer lentamente- Estarmos em um período de criar grandes baluartes onde mais sofremos. O Führer já me encomendou mais dois monumentos na Ucrânia.
Speer sentia-se orgulhoso por ser o único na sala que não conversava envolvido em inúteis batalhas nas distantes terras da Ásia.
- Em menos de dois anos nossas tropas estarão finalmente exterminando as forças asiáticas- disse Himmler- Com o eixo Pequim iremos criar o maior castelo dedicado ao ensino dos militares da SS.
- Himmler!- exclamou Göering que estava praticamente curvado na cadeira- É preciso bases para nossos novos jatos Stuck na Ásia. Por que você insiste na ideia de criar mais bases para as suas SS?
Himmler colocou os ombros sobre a mesa, olhou para Göering e os demais , sorriu discretamente e disse:
- Meu caro Göering, você e outros sabem que a SS há muito deixou de ser uma ordem militar, para isso que estamos expandindo a SS á Ásia, o nosso objetivo é conhecer mais sobre a religião oriental.
- Todos sabem- disse Heydrich- Que a fonte do Nacional- Socialismo está na Ásia. De lá vem o arianismo e nossa cultura.
- Então me responda porque estamos em guerra na Ásia?- perguntou Speer
- A guerra na Ásia- continuou Heydrich- É uma estratégia para criar mais protetorados, além de excluir algumas das muitas raças de mongóis.
- A nova escola modelo da SS será definitivamente um campo sagrado a todo alemão.
- Mas a maior parte da população está satisfeita com as terras do Leste- disse Göering- Protetorados na Ásia é como gastar e nunca retornar.
- O Führer foi bem claro- disse Dietrich- Que as operações na Ásia terminarão nesta primavera.
- Então haverá algum acordo?- perguntou Römmel.
- Claro que não- respondeu o general Weidling- O que restar das tropas asiáticas serão anexadas ao Departamento de Trabalho Forçado.
- Sepp- disse Himmler- Soube que algumas de suas tropas destruíram estátuas de deuses. A ordem é destruir qualquer material anti- nacional-socialista. As ordens do Führer e consequentemente as minhas é de preservar toda e qualquer obra religiosa que esteja na Ásia.
- Desculpe-me- disse Sepp Dietrich com um largo sorriso- Minhas tropas não andam com o Bhagavad Gita nas mochilas. Acha mesmo que algum soldado se atreverá a defender uma estátua em pleno fogo cerrado?
Himmler levantou-se com fúria e exclamou:
- Não estou me referindo apenas a estátuas milenares.O relatório que me chega das suas tropas é de total lapidação dos artefatos culturais! Se houver mais uma depredação pelas suas tropas ignorantes levarei a queixa ao Führer. Quando eu disse a ela a destruição de uma estátua de Krishna ele ficou possesso de raiva.
Sepp consentiu com a cabeça a furiosa ordem do Reichsführer SS Himmler.
Speer disse lentamente:
- São notórias as estátuas construídas no Quirguistão. Lembro-me de ter passado por muitas com um estilo leve, tão diferente das manchadas e malfeitas telas de Monet..,
Guderian, um dos generais do Alto Comando disse numa voz fria:
- Não gosto de receber os registros do comando da América Latina. Apesar de não estarmos em guerra em nenhum país latino, o número de queixas de civis hostis, depredação a nossas bandeiras, insultos feitos em códigos é algo desprezível.
- A América Latina é o nosso último bastião para tentar aplicar uma filosofia- disse Rosenberg.
O relógio badalou onze horas. A sala iluminada tinha um ar de uma reunião de última hora. Speer não precisava perguntar aos demais quanto tempo haviam gasto naquela sala. Esse tipo de reunião em que se decidia de tudo um pouco já se tornara costume.
- Recebemos uma média de 10 bilhões de marcos- disse o economista alemão Walter Funk- Das explorações de diamantes a oeste da Tanzânia e do Camarões.
- Com um esquadrão inteiro de Waffen SS inspecionando as minas, eu não esperava menos do que isso- disse Himmler rindo.
- O Führer quer uma reunião para depois de amanhã - disse Schirach- Onde todos nós teremos que estar presentes e haverá a presença de dois aliados espaciais na reunião.
- Claro que os assuntos serão colocados em prática e não apenas conversados como aqui- disse Speer se servindo de um pequeno copo vinho.
Himmler levantou-se e disse:
- Estou de saída. Ainda preciso conversar com uma pessoa especial em Wewelsburg, mesmo sabendo que aqui é a Inglaterra não me acostumei a usar o nome do castelo alemão. Heil Hitler a todos vocês.
Ele abriu a porta, desceu as escadas e entrou em sua Mercedes. Havia muito a ser dito pelo Reichsführer SS Himmler.
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A Mercedes estacionou lentamente na direção esquerda do castelo. Himmler desceu do carro e pediu ao motorista para guardar a Mercedes. Ele se dirigiu a uma porta e abriu, entrando. Era um ambiente aconchegante e havia um grande quadro de Hitler pintado a tinta a óleo. Himmler subiu uma escada em espiral escura e parou próximo a uma porta com uma fechadura redonda. Ele apenas esticou a mão e a porta foi se abrindo lentamente, ele entrou e a porta foi se abrindo lentamente, ele entrou e a porta fechou rapidamente com um sonoro som. A porta abrira apenas com a energia de Himmler. Era um invento recente, e a porta só poderia se abrir com sua própria energia. Ao lado esquerdo havia uma estante onde uma armadura de cavaleiro estava encostada, ele empurrou a estante e entrou em uma sala ampla. Havia uma grande mesa de mármore com vinte assentos. Apenas dois homens se encontravam na sala. Um deles era Rudolf Hess e o outro era Martin Bormann. Eles estavam tomando vinho e comendo alguns biscoitos, quando viram Himmler levantaram-se e disseram erguendo os braços:
- Heil, Hitler!
- Fiquem à vontade, mas tenho muito a falar. Se pensavam em sair, mudem de ideia- disse Himmler se aproximando e sentando ao lado de Hess- Não saíram nenhum pouco pela outra porta desde que abri meu gabinete?
- Não- respondeu Hess com um sorriso- Bormann estava contando piadas sobre os asiáticos, já que não há mais judeus para contar história.
- Parece que os asiáticos estão sendo piores do que os 11 milhões de judeus, mas...
De repente fez-se um silêncio entre os três. Himmler, Hess e Bormann se entreolharam e disseram:
- Será que ouvimos corretamente as ordens do Führer?- perguntou Hess com receio.
Os nazistas haviam desenvolvido a comunicação mental à distância. O telefone tornara-se obsoleto, e só era usado por pessoas que ainda não haviam desenvolvido tal habilidade,
- Graças aos céus, o Führer tomou a decisão que estava pensando no caminho- disse Himmler pegando um copo e enchendo-o pela metade de vinho branco Sua expressão era de alegria.
- Mas Sepp Dietrich tem dirigido tão bem as tropas na Ásia. Não é fácil o trabalho que ele realiza.
- Acho que ele teve muitas escolhas até: Abandonar o cargo, cometer suicídio ou ser deportado deste planeta Há vinte anos ele morreria de fome numa cela.
- Se Sepp, eu presumo que...
- Exatamente- As Waffen SS serão eliminadas. Os soldados serão que procurar outra atividade. A minha Liebstandarte Adolf Hitler mais a Totekopf cuidarão do que restar das tropas em Beijing eno Lago Amarelo. A Luftwaffe vai bombardear durante três dias sem parar as tropas que estão nessas regiões. A Operação Genghis Khan tem até dois meses para capturar, prender e se desfazer de quase 50 mil asiáticos.
- Para onde o Sepp irá se o Führer decidir interditá-lo?
- Plutão, provavelmente. Fizeram cadeias subterrâneas em todo o planeta. Mas creio que Sepp irá escolher.
- Ele não escolherá o suicídio.Ele sempre foi contra o suicídio em suas próprias tropas.- disse Bormann.
- Se Sepp for preso, ele será em uma cela comum- disse Himmler tomando um gole de vinho- Ele não colocará os pés na SS, na Gestapo ou na Sicherheidst.
- A ordem do Führer me surpreendeu- disse Hess olhando para a janela- Afinal, Sepp Dietrich é nosso companheiro desde 1920.
- Não evoluiu nada desde aquela época. O Nacional-Socialismo mudou, nós mudamos, até o Führer mudou. Sepp Dietrich ainda pensa que somos uma força para-militar como em 1930 e 1940. Somos agentes portadores de uma cultura, filosofia e religião antiga.
- Quando você fala em religião, o que quer dizer Himmler? Dietrich não participa da Sociedade Thule?
- Só participar não dá méritos a Seep, Bormann. Eu me lembro que o Führer me disse antes de vencermos a guerra na Rússia. Ele foi enfático e disse que no futuro todo alemão não teria apenas a educação formal, nacional-socialista, mas que seria inserido todo alemão nos mistérios da Grande Thule.
- E aqueles que vem da Juventude Hitlerista? Eles não têm estrutura para compreender os segredos e revelações.
- O Führer disse que haverá uma pré-iniciação. Será feita na Índia. Os futuros membros serão ensinados por rishis e swamis. Tanto homens quanto mulheres.
Hess arregalou os olhos e bebeu o que restava do vinho no copo, havia uma mistura de desconfiança e mesmo compaixão pelas palavras de Himmler.
- Após a Operação Genghis Khan,o Führer irá traçar o mesmo destino que os judeus tiveram.
- Quem diria- disse Hess desenhando com o dedo na mesa- Que milhões de asiáticos sucumbiriam em menos de 15 anos. Isso é quase um milagre.
- Não- disse Himmler enfaticamente- Isso foi resultado de um trabalho árduo, minucioso, bem planejado e totalmente feito com precisão. Foi uma sinfonia a qual nem Beethoven colocaria tanta estrutura e conhecimento. Esse é o maior trunfo à História.
Himmler, Bormann e Hess bateram na mesa com os punhos três vezes.
- E quanto aos americanos?- perguntou Hess enchendo outra taça de vinho.
- Ah- sorriu Himmler- Os planos estão aqui. O Haumptstrumführer Schiller trouxe-me da sede do Comando do Führer- disse Himmler levantando-se e pegando na escrivaninha uma agenda azul com uma suástica na capa. Ele abriu, leu um pouco e concordava acenando com a cabeça. Ele levou o relatório, sentou-se em sua cadeira, abriu lentamente a capa do relatório e disse:
- Esse, senhores, é o plano definitivo para acabar com os quase seis milhões de combatentes. Aqui está. Dia 20 de junho, de 1958. Relatório do Alto- Comando assinado pelo Reischführer e Reichspräesident Adolf Hitler, pelo Feldsmarschall Wilhelm Keitel e pelo OberGruppenführer SS Hans Heydrich.O plano se chama Operação George Washington e Liberty Tower e diz:
Ata I- Os Falschirmjäger devem colocar explosivos de alta potência em quase todo o perímetro que o inimigo se mova.
Ata II- A Luftwaffe deverá soltar nas cidades de Nova York, Washington, Texas, Chicago, uma nova versão do pesticida Zyklon B.
Ata III- Todo oficial de alta patente dos Estados Unidos será primeiramente interrogado, preso e fuzilado.
Ata IV- Contaminação de riachos, rios e lagos por produtos químicos da Thyssen Krupp.
Ata V- Cercar fortes militares, destruir entrepostos militares, manobras militares noturnas.
A todos os militares de baixa e alta patente ordeno que não haja qualquer sinal de paixão, piedade e misericórdia diante do inimigo.
O Presidente Roosevelt deverá ser preso e levado à Alemanha. Será julgado pelo Reichsraat.
- Ele será condenado a morte- disse Hess com um sorriso no rosto- Se é que já não está morto.
- Mas até lá, o Führer terá que armar um bom plano para capturar Roosevelt- disse Bormann.
- Está tudo aqui, senhores- disse Himmler virando uma página do documento- A operação será à noite, no dia 3 de julho, o codinome da operação é Destroyed House. Ela será iniciada por dois mil e quinhentos paraquedistas fortemente armados, seguidos por um corpo de granadeiros da SS Dortmund . Eles invadirão a Casa Branca por trás, enfrentarão as tropas de guarnição que protegem o presidente e o prenderão.
- Mas Roosevelt ainda reside na Casa Branca, Himmler?- Não é estupidez achar que Roosevelt ainda more lá?
Himmler deixou a pasta aberta e disse olhando para Bormann:
- Como Roosevelt pode ter saído da Casa Branca se de um lado os americanos enfrentam as nossas tropas e do outro as tropas dos nossos amigos italianos? O país está dividido e continuará até a queda dos Estados Unidos. Porém eles são extremamente sortudos. O Führer me disse Berghof que perdoaria o povo americano por sua estupidez em ajudar a Rússia e a Inglaterra no início da guerra e de ter declarado uma guerra feroz contra o Reich há quase seis anos. O povo americano será perdoado por questões históricas, mas não haverá nenhum tipo de ajuda econômica do Reich e de outros países ao povo americano. Eles terão que sobreviver praticamente sozinhos e há uma pequena lista de países aos quais eles poderão exportar e importar seus produtos.
- Ou seja, o povo americano irá recomeçar como o país que era antes- disse Hess.
- Exato, Rudolf. Os Estados Unidos poderiam ter ficado fora desta guerra. Nós mesmos tentamos negociar várias vezes. Nunca nutrimos ódio pelo povo americano, só sabíamos que era um país cheio de hábitos judaicos, mas que isso terminaria quando o povo judeu fosse erradicado dos Estados Unidos, portanto os mesmos vícios reinam no povo americano, e é por isso que o Führer deseja o isolamento dos Estados Unidos.
- O presidente americano jamais aceitará tal isolacionismo econômico. O povo americano tem indústrias de todos os tipos, uma agricultura gigantesca e uma produção formidável.
- As indústrias americanas são do Reich, o que antes era há anos atrás de algum judeu será destruído.Todas as obras artísticas do museu serão especialmente um presente forçado do povo americano ao Führer. Ele me disse que irá escolher as obras pelo catálogo enviado a ele.
- Parece que os despojos americanos são tão valiosos quanto o dos eslavos- disse Hess rindo e tomando um gole de vinho.
- Não é uma questão de conquista material- disse Himmler assinando uma das páginas do documento- E sim de deixar o povo americano provar seu próprio isolacionismo.
- E nenhum latino ajudará os norte-americanos pelas nossas costas?- perguntou Bormann.
- Isso não podemos prever, mas a sua pergunta seria melhor respondida pelo Almirante Döenitz. Infelizmente são tantos os meus compromissos e responsabilidades, mas gostaria de conhecer mais sobre a nossa Kriegsmarine. Nossos submarinos e navios são verdadeiras obras de arte- respondeu Himmler assinando mais uma página do documento e carimbando-o.
- Ouvi um rumor esses dias- disse Hess com tom lúgubre- Que há um grupo chamado 1848 e que pretende dar golpes em nossas tropas e até mesmo na casa de civis alemães.
Himmler tirou os óculos, pegou um lenço e limpou os óculos, colocou-s de volta e disse:
- É uma milícia de quase doze mil russos. Já dei ordens a uma milícia da Volkssturm para que lutem bravamente contra essa milícia tola.
O clima na sala era de uma frieza amena. Uma grande lareira ficada do lado oposto aos móveis e estava bem acesa. Um grande relógio de madeira ficava ao lado de um retrato de Adolf Hitler.
- Estive no Berghof semana passada- disse Hess- O Führer havia recebido uma coleção rara de esculturas egípcias, ele ficou deslumbrado com o achado. Eva Braun estava ao lado dele.
- Voltei da reunião e disse a Sepp Dietrich que suas tropas estavam depredando as estátuas asiáticas.
- Os materiais feitos de pedra e principalmente os mosaicos são os mais difíceis de se preservar- disse Bormann- Lembro-me que houve perdas na Itália quando lutávamos contra os Estados Unidos.
- Se não tivesse um especialista em arte e religião em cada tropa das Waffen SS, eu não sei o que seria do imenso material que os asiáticos, principalmente as tropas japonesas nos deixam. O meu secretário pessoal me disse hoje que acharam uma obra tão antiga quanto o I- Ching.
- Parece que a Ásia é um pouco diferente de quando as tropas lutavam na Europa ou na África, Himmler- disse Hess com convicção- As tropas na Ásia sentem que estão invadindo um grande deserto...
- A Operação George Washington começará ao mesmo tempo que a Genghis Khan?- perguntou Bormann
- Sim. O Führer quer acabar de uma vez por todas com estes dois pequenos incômodos.- disse Himmler- Como já são são quase meia noite, eu vou me retirar e pedir a um soldado para me acordar às oito. Estarei em uma reunião em uma das salas do antigo Parlamento. Todos os ministros estarão lá. Vocês estão convidados- Himmler levantou-se e saiu por uma porta à esquerda.