MISSÃO DART

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A nave DART foi decolada, arremessada pela NASA, propositalmente contra o asteróide Dídymos, para testar a capacidade de defesa e verificar se seria capaz de desviá-lo de sua rota, caso se deslocasse ameaçando entrar em direção da atmosfera da Terra. Os destroços de uma colisão resultariam apenas em estrelas cadentes, chuva de Lurídeos de Leônidas e Perseidas, ocorrendo resquícios espaciais no trajeto de Deltas-Aquarídeos, Alfa-Capricornídeos, Orionídeos e Taurídeos.

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O departamento de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, registrou o perigo do asteróide TC4, cruzar os céus a 1/8 de distância entre a Terra e a Lua. Temendo o atrito, se uniram Rússia, Japão e U.S.A, enviando raquetas para espedaçar o TC4, tornando os fragmentos inofensivos para o planeta. O asteróide foi dividido em quatro partes menores, porém a maior delas inesperadamente entrou na órbita da Lua, atraída por seu enorme campo magnético.

A broca gigantesca se chocou com a Lua em cheio, explodindo no chão com energia equivalente a 15 mil toneladas de TNT, e o brilho da explosão atingiu a magnitude 5. * *

O impacto causou nebulosas de poeira cósmicas de gases de Hélio e Hidrogênio, a poeira interplanetária de partículas muón colidiram no solo, aumentando a carga elétrica da troposfera, lançando grande quantidade de radiação na biosfera do planeta Terra. A densa neblina escura composta de gás metano, amônia, dióxido de carbono, unidas com o lixo espacial encobriu o firmamento como um denso véu negro. Não era possível saber nem ver se a milenia Lua havia resistido, ou se deslocado do seu lugar, com o impacto da colisão. *

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Sem a influência gravitacional da Lua, o clima ficou instável, se refletia nos oceanos, ocasionando Tsunamis e tremores de Terra, os vulcões entravam em erupção. A ionização, o choque, calor, seguido de frio intenso e chuvas tóxicas extinguiam as reservas de víveres e devastavam o Planeta Azul, agora envolto pela escuridão.

E os humanos passaram a amaldiçoar e culpar Deus por tamanha calamidade, e por só obter o silêncio como resposta de suas preces de desespero. E no cenário de negritude e ruínas, buscavam abrigos no subsolo, em cavernas, grutas, grotas e nos túneis da canalização das cidades arruinadas, na tentativa de sobrevivência, num mundo sem luz, dominado pelas trevas. *

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* — Segue no próximo capítulo.

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