Os eventos que levaram à aquele banquete

Depois do tanto que chorou, recolhida em se canto para não incomodar os outros, se levantou e foi conversar com a mãe. Acredito que os olhos estivessem ardendo de tanto chorar, e a garganta meio seca. Chegou na sala.

- Mãe, por que a gente sofre? Por que não é feliz o tempo todo?

- Bem, porque a felicidade duradoura é desfavorável para a sobrevivência da espécie. Explico: Se um animalzinho ao se alimentar encontrasse a felicidade plena, ele não iria mais fazer nada e morreria de fome. Ninguém faz nada se sente que está tudo bem. Seus concorrentes, por outro lado, ao se esquecerem rapidamente da felicidade e por isso logo irem atrás de mais comida, Vivem e procriam, enquanto o outro não, e assim são passados os genes adiante. Por isso nossa felicidade é tão passageira, porque nossos cérebros foram gradualmente moldados pela evolução para não reter a felicidade, e está em um estado quase constante de inquietação atrás dela. Fomos fabricados para não sermos felizes.

Nossa! As jovens realmente não deviam ser mães, olha como fala com a filha, pensando que é uma pequena adulta. Em uma mulher mais madura existiria mais sensatez.

- Não foi isso que eu perguntei mãe.

- E o que foi que perguntou?

- Por que coisas ruins acontecem, por que não podem acontecer somente coisas boas?

- Para que fosse assim, o universo teria que saber quais coisas nos são agradáveis e quais não são, mas o universo não possui uma mente, não sabe aquilo que nos alegra, então os eventos que compõe o universo não tem como acontecer de acordo com o que nos traz felicidade, então quando algo que traz tristeza nos acontece dizemos que algo ruim aconteceu, e se não, que foi algo bom ou indiferente.

- Mas mãe, não foi isso que eu perguntei!

- E o que você perguntou Estrela?

- Não sei direito, mas suas respostas são inadequadas.

- Tenho algumas coisas mais importantes para fazer Estrela, então não dá pra ficar adivinhando aquilo que está pensando quando não sabe dizer. Pode ir conversar com o César?

- Posso sim mamãe, muito obrigada.

Terminada a conversa, ela voltou ao estudo daqueles grossos volumes, sempre anotando suas observações no caderninho, e o livro e página, assim não danificava os exemplares escrevendo pelas bordas deles, pois eles eram muito importantes e não podiam possuir nenhum dano.

Já distante da mãe, ela foi se aproximando dele com cuidado, que também estava estudando.

- Pai.

- Oi Estrelinha! Ah, desculpe, não é mais Estrelinha né? Você disse já estar bem velha para apelidos, precisam te chamar pelo nome, e tu estás correta! Eu só me esqueci por um momento. Me deixe recomeçar, do jeito certo. Olá Estrela, tudo bem? Precisando de algo?

- Pai, porque a gente fica triste?

- Sabia por que a comida tem gosto?

- Porque nossa língua tem sensores!

Ela disse, toda orgulhosa de ser inteligente.

- Mas onde isso entra?

- Já digo, mas por que ela tem esses sensores?

- Tu não quer me responder?

- É importante, faz parte da minha resposta. E então?

Ela ficou parada por um tempo, reflexiva. E então disse que não que só sabia que ela tinha os sensores.

- Eles servem para indicar se nossa comida é boa ou se é perigosa. Então quando eles percebem que é veneno gritam para o cérebro “gosto ruim! gosto ruim”, mas quando percebem ser algo nutritivo dizem “o gosto é bom, continue”. É assim com a tristeza e a alegria, quando nossa mente percebe que algo bom está acontecendo, ficamos felizes, se percebe algo mau, ficamos tristes.

- Então eu posso parar de comer as comidas que não são gostosas!

César riu, de forma contida. Não queria que pensasse que estava rindo dela, a Estrela não gostava que rissem dela.

- Esses sensores da língua podem se enganar. Você gosta de pimenta?

Ela disse não disse um “eu gosto!”, mas um “ Eu Gosto!”, cheia de um orgulho. Não sei porque, o que tem em gostar de pimenta? Mas dessa vez o pai riu com mais liberdade.

- Quando os sensores da língua sentem a pimenta, eles se enganam, pensão que estamos comendo fogo, por isso fazem todo aquele alarde. Por poderem se enganar às vezes é que comidas ruins, como a batata frita, tem gosto bom, enquanto algumas coisas boas, como o café, as pessoas podem pensar ter sabor é desagradável.

- Café não faz bem pro organismo! O que faz bem são frutas, peixes…

- Tu gostas de pimenta e eu de café, enquanto comermos coisas nutritivas também, vamos no respeitar mutuamente.

Ela ficou rindo daquilo. O pai sempre se contornava das situações.

- Eu queria que a mamãe soubesse responder bem como o senhor.

- Ei! Naomi é muito melhor em explicar as coisas. Quando eu era aluno dela na faculdade, todos achavam ela a melhor professora, e ela também era a melhor pesquisadora de lá, até os críticos precisavam dar o braço a torcer nisso. Ela foi minha melhor professora. As respostas da sua mãe são mais precisas, mas cada um tem um jeito de falar, só isso. Me alegra que meu jeito de falar te agrade.

Parecendo mais aliviada, levantou-se da cadeira e ia saindo, mas algo a parou.

- Pai, também é assim com a alegria?

Virou-se na direção da menina.

- Sim, também é assim com a alegria. Nossos sentimentos também não são infalíveis em perceber o que está acontecendo. Pode uma coisa que nos prejudica trazer contentamento enquanto algo benéfico nos entristecer, infelizmente.

- E como decidimos o que é bom e o que é ruim?

- Com conhecimento, e mesmo assim há vezes fáceis, vezes não. Nosso cérebro e nossa língua ficaram milhões de anos aperfeiçoando seus sensores, e cometem falhas. A nossa ciência começou somente a alguns milhares de anos, nem sempre temos como saber quando algo é bom e quando algo é ruim Estrela. Mas quando nós sabemos, devemos agir de acordo, como comer a cebola na comida que seus pais preparam com tanto carinho.

Acho engraçado quando algo nos diverte e também irrita, como agora aconteceu com essa menina.

A mãe era muito esperta e o pai também, Ela sabia. Mas isso não estava sendo suficiente, ela também sabia. O pai corria atrás de tudo e nada pegava, e desde que o contrato com a universidade havia expirado, a mãe pegava uma coisa ou outra, mas nada conseguia segurar. Ela sabia, apesar de tudo que o pai dizia, que era sim egoísmo tomar a atenção deles de assuntos importantes com bobagens infantis, mas hoje havia sido muito difícil lidar com a tristeza daquilo que aconteceu. Se era tão pequeno e sem importância, não devia estar tão afetada, mas não conseguia não estar.

Tinha sido só hoje, ela não ia mais atrapalhar o trabalho deles em conseguir trabalho, então tentava se distrair no lado de fora da casa, sem estar se distraindo.

Aquele que não deveria estar aqui esperava por ela.

- Seria bom, senhora Estrela, se seus pais recebessem ajuda, não pensa?

Ignore ele Estrela, ignore. Ó droga. Com as roupas totalmente absurdas, uma criatura completamente destoante do resto do mundo é difícil de ignorar, mas pare agora de dar atenção.

- Quem é o você?

- Um viajante. Um comprador e um vendedor também.

- Na verdade você se confundiu. Eu estava me referindo ao seu nome.

- Sabe senhora Estrela, as pessoas do meu povo não costumam ter nome. Só conheço um de nós que tem um nome. Queres ouvi-lo?

- Sim.

- O nome dele é O.

Fazê-la rir para ganhar a simpatia. Truque barato de uma pessoa sem valor.

- Somente O?

- Apenas.

- Por que ele tem esse nome?

- Ele é um brincalhão, então a pessoa que o batizou fez essa brincadeira com ele, como um troco.

- E por que só ele ganhou um nome e vocês outros não?

- Quem deu o seu nome, senhora Estrela?

- O meu pai e a minha mãe.

- São outras pessoas que nos dão nossos nomes senhora, mas as pessoas do meu povo não vivem juntas, e assim não temos nomes. Foi alguém de fora que nomeou O, inclusive.

- Porque vocês vivem sozinhos?

- Cada um deve viver do modo que lhe é apropriado. Os polvos nos mares, as abelhas nas colméias.

- Você gostaria de um nome?

- Agradeço a oferta senhora, pois sei ser de coração, mas devo rejeitar. Sou um viajante, e um nome é algo muito pesado para carregar por aí.

- Nomes não tem massa, então nomes não tem peso. Isso foi uma metáfora não é? Poderia explicar sem usar figuras de linguagem?

- Ó minha senhora, desculpe-me se falei de maneira que não conseguiu entender, foi isso que aconteceu?

Golpe baixo seu manipulador.

- ...Consegui sim.

Esse silêncio é bom, não tem mais assuntos não é? Esse silêncio deve continuar e não acabar. Vá embora Estrela, deixe-o fracassar.

- O que você queria dizer sobre ajudar meus pais?

- Eles vem passando por problemas econômicos, não é senhora? Não poderia me deixar entrar em sua casa para negociar uma forma de ajudá-los? E além disso Poderíamos nos banquetear, eu e teus Irmão mais velhos. A mesa seria farta, a carne abundante, ainda quente e ensanguentada.

Os pais de Estrela só possuem ela, seria então sobre os primos ou amigos dela? Estou querendo me iludir, dele não viria algo bom. Essa expressão mostra que ela também pegou a estranheza disso.

- Minha família é vegana.

- Quem participar do banquete poderá comer do modo que lhe for mais apropriado.

- Porque não conversa com meus pais então?

- Pois justamente isso que quero senhora. Poderia me deixar em sua casa e assim negociar com sua família?

- Não posso deixar estranhos entrarem em casa, até devia evitar falar com estranhos, são meus pais que deixam ou não alguém entrar na minha casa.

Encurralado não é, e agora, não há mais jogadas para você!

- Então basta pedir a eles.

Como assim? O que você está planejando? E ela ingenuamente indo chamar os pais, qual a trapaça nesse jogo?

- Onde está o menino?

- Ali pai!

O homem observou, com um olhar vagando perdido e sem direção. Então ele não o está vendo!

- Come ele é?

- Pai, ele tá bem ali, por que tá perguntando?

- Estou só com um pouco de dificuldade.

Essa expressão… o pai pensa ser uma imaginação infantil.

Ela caminhando até ele para tocá-lo e mostrar ao pai. A verdade se revela, tentar segurá-lo era como tentar tocar em algo feito de luz.

- Pai, você tá vendo ninguém né?

- Estou lhe vendo Estrela.

- E a pessoa que eu falei que queria conversar com o senhor?

- Ainda não o vi, mas tudo bem filha, posso esperar você me mostrar.

- Não pai, deixa, não tem ninguém não.

- Então senhora, então agora eu sou ninguém?

O ignorou, do jeito que tem que ser. Ela e o pai entraram em casa.

Mas apesar de, acertadamente, ignorar aquele ser, ele ainda acompanhava-a pelos lugares, esperando uma resposta.

E naquele dia a mãe a estava esperando sentada na cozinha.

- Oi Estrela, sente-se aqui comigo.

Aquilo não costumava ser bom

- Bom dia mãe, tudo bem com a senhora?

- Sim, estou. Olha, a sua avó ligou e contou umas coisas bem interessantes ao seu pai.

- Ela sarou?

- Está sarando, mas a notícia não foi sobre ela. Uma moça estava em coma havia três anos e acordou justamente no dia seguinte a primeira visita de um antigo amigo. Curioso não é?

- Por que, não seria só uma coincidência?

- Claro, mas a coisas interessantes é que ninguém da família dela conhecia esse moço, e ela nem se lembrava dele também. Mas ela tinha sonhos enquanto estava em coma, lembranças bem vividas e consistentes. Mas era só uma história curiosa pela qual pensei que podias te interessar. Há outra notícia.

- Qual a outra notícia?

- Sabe Estrela, não estamos tendo para pagar o aluguel, além das despesas com o tratamento da sua avó, então vamos nos mudar. Já conversei com a minha mãe e estamos indo morar na casa dela por um tempo, vamos trocar sua escola por causa da mensalidade. Já estamos acertando os documentos da transferência.

Tais acontecimentos não seriam imediatos, e por algumas semanas deveria permanecer indo para a escola, afinal, a mensalidade e o aluguel do mês já estavam pagos mesmo. Mas os dias passaram estranhos, ela possuía um olhar vago, silenciosa, mas não continuou silenciosa com quem deveria permanecer.

- Você é só imaginação minha.

- Se quiseres, posso mostrar que não.

- Mostre.

- Eu sei os números que sairão na loteria, se me deixar entrar em sua casa.

O abutre sempre sabe usar os problemas dos outros a seu favor.

- Então diga e veremos.

- Se me deixar entrar na sua casa e conversar com os adultos da sua família, eu digo.

- E se eu fizer isso e você depois não quiser me dizer?

- 13, 19, 31, 37, 43, 53.

- Que números são esses?

- Os números que iriam sair na loteria, se a senhora deixasse-me entrar na sua casa para termos um banquete.

- Tens como controlar isso!

- Digo que tenho. Veja, se eu for só imaginação, nosso acordo não te fará mal. E se eu for real, esses números sairão na loteria caso entre em sua casa. Nada a perder e muito a ganhar.

- E se você for real mas o que diz mentira?

- Se for assim, ninguém seria prejudicado do mesmo modo. Mas e se não for mentira?

O desgraçado sempre fora bom nas palavras.

Quando encontrou-se com pai, pediu para conversar. A respiração dele veio funda, ela queria falar sobre a mudança. Mas não queria.

- Pai, se quando eu faço uma coisa e então outra pessoa é prejudicada, mas se eu não a faço, quem é prejudicado sou eu, como decido? Se tudo que eu faço resulta em alguém triste, por que tem que ser eu que tenho que ficar triste?

Essa pergunta, só pode significar que ela percebeu alguma parte das mentiras dele.

- Quando fiz vestibular, não fui aprovado na primeira chamada, apenas na repescagem. Eu via as pessoas felizes entrando nos seus cursos, e mesmo feliz com a alegria delas, vê-las felizes me deixava triste. Cada uma das pessoas que entrou estava me impedindo de entrar lá, e quando uma delas foi fazer outra coisa e eu pude entrar, entendi que geralmente algo que temos também é algo que outra pessoa deixou de ter. Então quem precisa mais, você ou a outra pessoa? É horrível tomar de quem tem pouco, mas dividir o que temos, quando é possível e podemos, é uma atitude muito bonita, então a faça sempre que puder. Não se esqueça também que a vida é sua, e ninguém pode ver com os seus olhos e ouvir com seus ouvidos, ninguém pode sonhar os seus sonhos quando fechamos nossos olhos e dormimos, temos somente a nós mesmos naqueles lugares que ficam dentro de nós, e então a verdade mais profunda se revela: Somos como as estrelas distantes no céu, que estão tão distantes uma das outras que o brilho de uma só alcança a outra eras e eras depois. Elas estão sozinhas e não podem se alcançar, assim como as pessoas. Nós nunca podemos alcançar os outros com profundidade, podemos somente ver seu brilho distante. O outro é sempre inalcançável, como as estrelas distantes. Estamos sempre sozinhos, e sempre temos somente a nós mesmos. Eu queria me explicar de um jeito simples, mas não sou bom em responder como a Naomi é, conseguiste encontrar algo útil do monte de troços sem sentido que eu falei?

- Não pai, eu entendi tudo.

Esse não foi um bom discurso César, ele encoraja egoísmo. Por causa de seus efeitos me aflijo.

Depois de ter convencido eles a irem comprar o bilhete de loteria, ela sentou-se nos degraus da escada pensativa, e foi quem começou.

- Se você não existe, aceitar a proposta não faria diferença.

- É verdade senhora.

- Se você existe mas não cumprir sua promessa, eu teria sido uma boba, mas isso seria mais um inconveniente que um prejuízo.

- Também verdade senhora.

- Mas se for tudo verdade, eu ganho e você ganha, mas há alguém que perderia?

No ponto Estrela! Está de parabéns! Agora ele não tem como correr.

- E quem seria minha senhora, pode me apontar alguém?

Ele pode. Pergunte para ele a própria pergunta Estrela, você já o encurralou.

- Como faço para aceitar o acordo então?

- Basta me cumprimentar com um aperto de mão.

- Você é intangível.

- Através do pacto, não mais.

As mãos se tocam e se movem triste cumprimento, balançando em um acordo que para ser cumprido basta ser feito. Uma promessa que já se realiza apenas sendo prometida.

- Sendo dramático com essas observações fúteis sobre uma negociação honesta. Estás sendo muito cafona tu o sabias? Já fostes melhor.

- Desculpe, como assim eu sou cafona?

- Não menina, você não. Estava falando com outra pessoa.

Então ele me observa.

- Voltei Estrela, quem é o seu amigo?

- Somos colegas da escola. Você é Naomi, a mãe dela?

- Sou sim. Sobre o que falavam?

- Estrela me explicava como seria quando eu chegasse na idade dela, como são as coisas na série dela.

- E o seu nome?

- Non est nomen eius.

- Nossa, é estrangeiro? De onde?

- É da itália. Bem Naomi, você é uma pessoa agradável, como sua filha. Está confiante da aposta na loteria?

- Obrigada, por mim e por ela. Estrela, vamos?

- Mãe, a senhora poderia ir na frente enquanto conversamos mais um pouco?

- Não demore muito, não quero esperar.

E a última aliada que Estrela tinha naquele lugar se afastava passo a passo.

- O que queres conversar menina?

- Sem nome, devia ter pedido logo para minha mãe para ir lá em casa?

Levantou os Olhos. O céu do fim tarde era magnífico: Um horizonte era do azul mais claro, e dele se ia escurecendo suavemente até que no outro horizonte já fosse o negro profundo. As nuvens eram brancas, rosas e laranjas, cinzas e marrons, negras e vermelho sangue.

- O teto da sua casa é muito bonito menina, é uma alegria finalmente vê-lo.

Virou-se e continuou andando apesar dela ainda estar falando. Por que responderia? Seu papel já não era mais importante no espetáculo que se seguiria.

- Minha filha, desculpe perguntar, mas seu coleguinha de hoje era um menino ou uma menina? Fiquei curiosa e sem saber.

- Não sei mãe, hoje foi a primeira vez que o vi nesse mundo.

- Pensei que estudassem juntos.

- Não.

No dia do resultado, os aqueles dois pularam de alegria. Não haveria mais necessidade de mudança, que julgavam estar deixando sua filha melancólica. No quarto, sem dormir, ela sabia quais eram os números divulgados. Começou a chorar uma dor funda, sabendo que ele não havia vindo apenas olhar o céu. Atormentava-se em imaginar quem eram os seus irmãos mais velhos. Eu quero consolá-la, mas não tenho palavras de consolo nem para mim, do que adiantaria ir lá?

Prometo Estrela, irei até você e lutaremos juntos, dividiremos a glória e a angústia do calor da batalha que se seguirá, mas não é agora. Agora, os pais festejavam na sala e no quarto Estrela adormece em lágrimas.