Why Did the FBI Raid the Home of the Biggest Alien Truther?Uma história real (?)

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Meu nome é Henrique Britto, conheci um extraterrestre... há dois anos. Ele mantinha sua aparencia e identidade em segredo desde muito tempo antes de meus pais nascererem.

Por algum motivo que nem ele sabe (ao certo), seus conterrâneos, até hoje não vieram lhe buscar. Ato que aconteceria em seu momento de maioridade. Ele se sentava todos os dias na praça, perto da casa de praia de meus pais, ele e a mãe humana...  e me contou de sua origem depois de notar que eu não me sentia muito pertencente de nada e lugar nenhum... além de ter um constante interesse em vidas no espaço, e um constante descaso com a vida daqui... 

Sem aviso ele se mostrou.. Eu ​vi - certa vez entre uma conversa e outra - em seu olhar... um brilho não-humano... que se juntou à sua bondade incomum... muito esquisita. Quando ele me olhou - com seus verdadeiros olhos, mostrando imediatamente a sua verdadeira face. - eu não tive medo. Apenas me senti incrivelmente... vago.

Pela primeira vez, - e talvez única - na vida, pude sentir bem dentro de mim, de forma real e extremamente física, visceral... a imensidão do universo, e como eu não era nada em meio a tudo isso.


- Além de vocês serem poucos... vocês não se unem. Jamais se defenderão. - Ele disse.
- Você veio nos matar? – Perguntei sorrindo, mas a preocupação era genuína.
- Você sairia correndo até a delegacia...? Ou até seus amigos, se minha intenção fosse ruim? - Eu não soube dizer, apenas saí de minha cadeira e me sentei no chão ao seu lado... segurei sua mão.

Nada nele parecia diferente, nada suspeito. Nos demos as mãos em silencio por alguns minutos. Eu pensava em guerras... e no fim da humanidade. Pensava na raça de meu amigo se aproximando com naves... E ao notarem a impossibilidade de diálogo e de "não-selvageria" de nossa parte... raios seriam lançados. Bombas indolores (o sofrimento não deve ser a sua intenção) ... em poucos dias tudo seria reduzido à corpos esfarelados e familiares restantes (deixadas vivas de propósito por serem mais esclarecidos) de luto tentando se refugiar em locais altos, alguns desesperados da dor do luto... suicidando-se pouco em seguida. Era uma visão triste, a minha... Crianças passavam correndo e gargalhando. Choravam apenas se caíssem e se machucassem.


- “Em forma bruta, vocês humanos... são a chamada: 'Raça Perfeita'. As entidades mais antigas, criadoras do universo... tentaram lhes dar o máximo de sua própria bondade, luz e beleza... muito mais do que com as outras raças no universo afora. Raças mais antigas, como a minha. Os deuses almejaram muito mais bondade em vocês. Porém, diante desta bondade ainda bruta que entra em conlito com um cérebro inteligentíssimo, a sua sensibilidade lhes faz julgar mal os outros seres...

- E faz com duvidemos de nós?
- Sim. A dúvida gera a impaciencia... a impaciencia gera tudo de ruim.
- Nosso problema é que somos bons demais?

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(Fim do 1o Dialogo)