O DIA EM QUE A TERRA PAROU
Estou refestelado em minha poltrona favorita. A televisão ligada me traz as mais horrendas cenas produzidas pela bestial insensatez “humana”(Sic!), ao provocar os nefastos incêndios na Região Pantaneira. Vejo as labaredas lambendo vidas vegetais. Vejo as labaredas ceifando inocentes vidas animais. O mundo todo está em chamas. Nos trópicos, as geleiras estão em fase de constantes derretimentos. Nos Estados Unidos, a Califórnia e áreas adjacentes ardem em chamas. Tanto lá, como cá, a insensatez permeia de mãos dadas com a bestialidade humana.
Na Região Pantaneira, vejo valentes brigadas, com bravos homens, em luta contra as chamas. A vegetal vida não pode fugir. Ela está presa ao solo e dele, está sempre – diferente dos tolos e insensatos homens – cuidando, em uma salutar simbiose ‘de vida gerando vidas!’ Convenhamos – bem diferente do ser humano(Sic!)
A vida animal poderia fugir. Ela não estava presa ao solo, mas, fugir para aonde se para donde fugir não havia. O homem insensato cercou as suas prováveis rotas de fuga. As chamas mortais eram vivos arames farpados impedindo a inocente vida animal de permanecer viva. E a inocente vida animal – mesmo sendo justa – pagou pelos reles pecadores que alardeiam serem seres humanos!
As cenas da destruição Pantaneira ferem-me profundamente. Dos meus olhos cascateiam lágrimas com tamanha profusão que – se fossem chuvas – dariam para apagar as vorazes chamas que ceifam a vida Pantaneira. Sinto muito, querida Mãe Natureza! As minhas lágrimas – devido o imensurável tamanho da insensatez do bicho homem – são minúsculas e inúteis na tentativa de lhe ajudar. Quero transformar as lágrimas de revolta em gritos escritos que, espero, possam se espargir e sensibilizar os pétreos corações dos nossos governantes – se é que os temos!
Parte I:
Na mão direita, o controle remoto da televisão com o qual, no momento, estou zapeando na busca de um bom filme que a mim ajudasse a passar a revolta sentida, bem como, o ‘pandemônico’ tempo. Um título desperta a minha atenção: O Dia Em Que a Terra Parou! Confesso ser um título já visto. Mas adoro o gênero ficção científica. Os autores dos temas fictícios parecem ser seres que já viajaram ao futuro, viram todas as mudanças havidas e, ávidos – volvendo ao presente –, descrevem, com incríveis minúcias, os fatos evolutivos da humanidade.
Lembremo-nos de Júlio Verne que – vivendo em uma época na qual o avião nem engatinhava – ele escreveu A Volta ao Mundo em 80 Dias. Como se não bastasse, escreveu, também, A Viagem à Lua, com tamanhas minúcias, que foram utilizadas pela NASA, quando o “utópico” sonho Verne se concretizou.
Lembremo-nos de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres e criadora do, à época, monstro Frankenstein. Esta é considerada a primeira obra de ficção científica da história. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Aquele monstro, composto de fragmentos, que tanto nos assustou, hoje, não mais nos aterroriza. São os nossos pais – esposa, marido e amigos – que nos brindam com as suas presenças cheias de órgãos transplantados, por meio de nobres gestos de doações de órgãos.
Voltemos ao filme: As cenas iniciais mostram um alpinista galgando os perigosos caminhos do pico Everest. Em dado momento, ele vê uma enorme bola brilhante pairando em meio à Aurora Boreal. Atraído, para lá se dirige. Em lá chegando, ele nota que está coberta pelo gelo. Com a sua ferramenta de escalada, bate, tocando na bola e o gelo vai se desprendendo, mostrando uma camada metálica. Era uma nave extraterrestre!
A cena é cortada. Já são passados dezoito anos e a história começa a se desenvolver sob outro tema: Um objeto – que os cientistas imaginavam ser um meteoro gigante – se aproximava em assustadora velocidade de colisão com o nosso planeta Terra. Nada poderiam fazer. O planeta estava condenado à extinção. A contagem para a colisão vai chegando ao final: 5, 4, 3, 2, 1. Mas – e inexplicavelmente – o bang destruidor não aconteceu. Notaram que o julgado meteoro era, na realidade, uma nave espacial extraterrestre que acabara de pousar na Terra. A nave é cercada por todo o forte aparato militar americano. Resumindo: Da nave, desembarca um ser alienígena que – na realidade – era aquele alpinista abduzido. (...)
Enquanto o aparato militar cercava a nave, outras – em tamanhos bem maiores – pairavam sobre os rios, oceanos e mares. Pairavam, também, sobre o que havia restado das florestas.
O alienígena deseja falar com o comandante do mundo. Isso é negado. Ele explica o motivo da sua missão para uma Doutora que desenvolve com ele os primeiros laços de comunicação.
-“Eu estou aqui para salvar o planeta!”
- Então, vocês não pretendem nos matar e, sim, nos salvar? – indaga!
A resposta do ser alienígena é tétrica:
- Eu disse que vim para salvar o planeta e não o ser humano por ser uma raça destrutiva.
A Doutora retruca:
- O nosso plan ...
-Seu planeta? – o alienígena a interrompe! Se ele fosse de vocês, dele vocês cuidariam. No entanto, o que vocês têm feito é somente destruí-lo a cada dia. Provocam guerras, fazem queimadas, destroem as florestas, acabando com toda vida animal e vegetal que, aqui, havia. Estamos recolhendo todos os animais e espécimes vegetais (Lembrei-me da Arca de Noé.) que restaram e vamos levá-los para outro planeta. Então, vamos destruir toda a raça humana, para que o mundo possa se recuperar. Depois desta recuperação, estaremos promovendo o retorno destes seres vivos, a fim de que eles possam aqui habitar.
Epílogo:
A utópica distância que separa a ficção da realidade é tão ou menos tênue que o fio da teia das aranhas. Lembremo-nos de Mary Shelley, escritora britânica e criadora do, à época, “fictício monstro Frankenstein” e que, hoje, de monstro, nada o Frankens tem.
Lembremo-nos de Júlio Verne – vivendo em uma época em que o avião nem engatinhava – escreveu A Volta ao Mundo em 80 Dias. E, como se não bastasse, escreveu, também, A Viagem à Lua com tamanhas minúcias que foram utilizadas pela NASA quando o “utópico sonho Verne” se concretizou.
Volvemos à história tema do filme O DIA EM QUE A TERRA PAROU e paremos, para pensar que devemos cuidar deste nosso planeta doente na UTI dos descasos governamentais, antes que seja tarde demais! Cuidemos do nosso planeta antes que a “utópica ficção destruitiva” possa se tornar uma TERRÍVEL E INSOFISMÁVEL REALIDADE!
Imagem: Google
Na Região Pantaneira, vejo valentes brigadas, com bravos homens, em luta contra as chamas. A vegetal vida não pode fugir. Ela está presa ao solo e dele, está sempre – diferente dos tolos e insensatos homens – cuidando, em uma salutar simbiose ‘de vida gerando vidas!’ Convenhamos – bem diferente do ser humano(Sic!)
A vida animal poderia fugir. Ela não estava presa ao solo, mas, fugir para aonde se para donde fugir não havia. O homem insensato cercou as suas prováveis rotas de fuga. As chamas mortais eram vivos arames farpados impedindo a inocente vida animal de permanecer viva. E a inocente vida animal – mesmo sendo justa – pagou pelos reles pecadores que alardeiam serem seres humanos!
As cenas da destruição Pantaneira ferem-me profundamente. Dos meus olhos cascateiam lágrimas com tamanha profusão que – se fossem chuvas – dariam para apagar as vorazes chamas que ceifam a vida Pantaneira. Sinto muito, querida Mãe Natureza! As minhas lágrimas – devido o imensurável tamanho da insensatez do bicho homem – são minúsculas e inúteis na tentativa de lhe ajudar. Quero transformar as lágrimas de revolta em gritos escritos que, espero, possam se espargir e sensibilizar os pétreos corações dos nossos governantes – se é que os temos!
Parte I:
Na mão direita, o controle remoto da televisão com o qual, no momento, estou zapeando na busca de um bom filme que a mim ajudasse a passar a revolta sentida, bem como, o ‘pandemônico’ tempo. Um título desperta a minha atenção: O Dia Em Que a Terra Parou! Confesso ser um título já visto. Mas adoro o gênero ficção científica. Os autores dos temas fictícios parecem ser seres que já viajaram ao futuro, viram todas as mudanças havidas e, ávidos – volvendo ao presente –, descrevem, com incríveis minúcias, os fatos evolutivos da humanidade.
Lembremo-nos de Júlio Verne que – vivendo em uma época na qual o avião nem engatinhava – ele escreveu A Volta ao Mundo em 80 Dias. Como se não bastasse, escreveu, também, A Viagem à Lua, com tamanhas minúcias, que foram utilizadas pela NASA, quando o “utópico” sonho Verne se concretizou.
Lembremo-nos de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres e criadora do, à época, monstro Frankenstein. Esta é considerada a primeira obra de ficção científica da história. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Aquele monstro, composto de fragmentos, que tanto nos assustou, hoje, não mais nos aterroriza. São os nossos pais – esposa, marido e amigos – que nos brindam com as suas presenças cheias de órgãos transplantados, por meio de nobres gestos de doações de órgãos.
Voltemos ao filme: As cenas iniciais mostram um alpinista galgando os perigosos caminhos do pico Everest. Em dado momento, ele vê uma enorme bola brilhante pairando em meio à Aurora Boreal. Atraído, para lá se dirige. Em lá chegando, ele nota que está coberta pelo gelo. Com a sua ferramenta de escalada, bate, tocando na bola e o gelo vai se desprendendo, mostrando uma camada metálica. Era uma nave extraterrestre!
A cena é cortada. Já são passados dezoito anos e a história começa a se desenvolver sob outro tema: Um objeto – que os cientistas imaginavam ser um meteoro gigante – se aproximava em assustadora velocidade de colisão com o nosso planeta Terra. Nada poderiam fazer. O planeta estava condenado à extinção. A contagem para a colisão vai chegando ao final: 5, 4, 3, 2, 1. Mas – e inexplicavelmente – o bang destruidor não aconteceu. Notaram que o julgado meteoro era, na realidade, uma nave espacial extraterrestre que acabara de pousar na Terra. A nave é cercada por todo o forte aparato militar americano. Resumindo: Da nave, desembarca um ser alienígena que – na realidade – era aquele alpinista abduzido. (...)
Enquanto o aparato militar cercava a nave, outras – em tamanhos bem maiores – pairavam sobre os rios, oceanos e mares. Pairavam, também, sobre o que havia restado das florestas.
O alienígena deseja falar com o comandante do mundo. Isso é negado. Ele explica o motivo da sua missão para uma Doutora que desenvolve com ele os primeiros laços de comunicação.
-“Eu estou aqui para salvar o planeta!”
- Então, vocês não pretendem nos matar e, sim, nos salvar? – indaga!
A resposta do ser alienígena é tétrica:
- Eu disse que vim para salvar o planeta e não o ser humano por ser uma raça destrutiva.
A Doutora retruca:
- O nosso plan ...
-Seu planeta? – o alienígena a interrompe! Se ele fosse de vocês, dele vocês cuidariam. No entanto, o que vocês têm feito é somente destruí-lo a cada dia. Provocam guerras, fazem queimadas, destroem as florestas, acabando com toda vida animal e vegetal que, aqui, havia. Estamos recolhendo todos os animais e espécimes vegetais (Lembrei-me da Arca de Noé.) que restaram e vamos levá-los para outro planeta. Então, vamos destruir toda a raça humana, para que o mundo possa se recuperar. Depois desta recuperação, estaremos promovendo o retorno destes seres vivos, a fim de que eles possam aqui habitar.
Epílogo:
A utópica distância que separa a ficção da realidade é tão ou menos tênue que o fio da teia das aranhas. Lembremo-nos de Mary Shelley, escritora britânica e criadora do, à época, “fictício monstro Frankenstein” e que, hoje, de monstro, nada o Frankens tem.
Lembremo-nos de Júlio Verne – vivendo em uma época em que o avião nem engatinhava – escreveu A Volta ao Mundo em 80 Dias. E, como se não bastasse, escreveu, também, A Viagem à Lua com tamanhas minúcias que foram utilizadas pela NASA quando o “utópico sonho Verne” se concretizou.
Volvemos à história tema do filme O DIA EM QUE A TERRA PAROU e paremos, para pensar que devemos cuidar deste nosso planeta doente na UTI dos descasos governamentais, antes que seja tarde demais! Cuidemos do nosso planeta antes que a “utópica ficção destruitiva” possa se tornar uma TERRÍVEL E INSOFISMÁVEL REALIDADE!
Imagem: Google