Prostituição
A polícia prendeu um homem recebendo favores sexuais de um aspirador de pó dentro de um lava – rápido. No distrito, declarou ser vítima do eletrodoméstico devasso que o fez acreditar ser o dinheiro cobrado pelo programa para o pai doente que precisava de peças de reposição. Aos prantos, o jovem aspirador negou a versão e disse ter sido seduzido e enganado graças a sua situação financeira desfavorável. O delegado decretou a prisão do tarado para que aguardasse o julgamento atrás das grades. Em poucos meses estava em frente a juíza. A promotora foi rápida e deixou claro que o monstro só conseguiu seu intento graças à inocência da vítima e sobretudo a sua péssima condição financeira. Antes de encerrar, perguntou aos jurados: “Qual de vocês deixaria sua filha próxima desta criatura?” Pela expressão dos jurados não tinha a menor chance. Além de repetir tudo de ruim que imprensa e a opinião pública falavam, apresentou documentos provando que o eletrodoméstico ainda era menor de idade. A advogada tinha em mãos a garantia de fábrica da vítima. O advogado do réu teve pouco a fazer. Limitou-se a pedir uma pena branda para seu cliente porque claramente precisava de ajuda médica e não cadeia. A juíza bateu o martelo. Uma pena de quinze anos em um presídio para condenados por crimes sexuais.