Pequeno trecho
Algo me chamou atenção, ao olhar aquela velha casa grande! Parecia um mausoléu esquecido entre matos e plantas, mas nada impossível de limpar! Com alguns braços fortes e disposição, faríamos daquele lugar, abrigo para todos nós!
Algo me chamou atenção, ao olhar aquela velha casa grande! Parecia um mausoléu esquecido entre matos e plantas, mas nada impossível de limpar! Com alguns braços fortes e disposição, faríamos daquele lugar, abrigo para todos nós!
Se deu que, precisou de alguns dias, para tornar um lugar agradável e funcional. Embora exaustos, estávamos satisfeitos com resultado, pois arregaçar as mangas e não poupar esforços, trouxe justo resultado, pois já estávamos cansados de viver em galpões e vermos nossos filhos sob aqueles latões improvisados, embora não os impedissem de brincar!
Antes, vê-los brincando, correndo em volta àquela velha tumba faraônica, a qual dava a impressão de ser uma casa “mal assombrada”, diria, bem sombreada, que na escuridão da noite, deixava fluir uma luminosidade serena de pequenos lampiões, que saiam do interior da casa pelas janelas do lado de fora, era uma linda e intrigante imagem, e logo à nossa frente uma fogueira, formando um quadro inspirador, talvez, uma das mais belas lmagens, que já vi nesses últimos tempos!
Ficávamos á frente da casa olhando as estrelas! Conversávamos alegremente, enquanto Judite, contava estórias para as crianças que entendiam a doce voz da contadora de estórias, como se saísse de sua boca um mundo fantástico em que a imaginação fluía com as palavras, como uma mágica fatal, prendendo a atenção dos pequenos! Seus olhinhos arregalados a cada cena mais incrível, que era relatada. Ficavam boquiabertos e expressavam um:
—Oh!!
Os mais curiosos, faziam perguntas por vezes interrompendo a fala de Judite, ora querendo complementar o enredo com gestos e palavras! Era tão empolgante! Sandovar, um idoso que observava as crianças embevecidas pelas estorinhas contadas por Judite, disse apontando para o pequeno grupo:
—No meu tempo, ficávamos presos á “caixas estranhas” para vocês, que eram os computadores, assim como TVs, assim como celulares, que nos aprisionavam no trivial de conversas descontraídas, superficiais e um mundo de cores e formas. Era mesmo, algo hipnotizador, que nos roubava o tempo de interagir com familiares e amigos, nos roubava sonhos! Não tínhamos tempo para correr e brincar, sabe, fazer coisas de crianças! A Tecnologia que tínhamos nos trazia certo conforto e a capacidade de se comunicar com o mundo, era um velho e grande mundo.
Hoje nosso mundo encolheu, ficou pequeno mas nossos horizontes se ampliaram como uma lupa, em que nossa mente vê mais longe, mesmo olhando perto os rostos de nossos familiares e amigos. Antes era estar perto estando longe e hoje é ir longe mesmo estando perto!
Vê-se que a vida é feita de ciclos e nos mostrava civilizações ruírem, surgindo novos recomeços, onde o paradoxo da vida é essa busca de novos rumos de progresso, quiçá, Deus, que dessa vez, o homem deixe florescer junto às invenções tecnológicas, a humanização, fazendo o mundo mais acolhedor, empático, comprometido com a proteção da natureza e a paz no mundo!
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Antes, vê-los brincando, correndo em volta àquela velha tumba faraônica, a qual dava a impressão de ser uma casa “mal assombrada”, diria, bem sombreada, que na escuridão da noite, deixava fluir uma luminosidade serena de pequenos lampiões, que saiam do interior da casa pelas janelas do lado de fora, era uma linda e intrigante imagem, e logo à nossa frente uma fogueira, formando um quadro inspirador, talvez, uma das mais belas lmagens, que já vi nesses últimos tempos!
Ficávamos á frente da casa olhando as estrelas! Conversávamos alegremente, enquanto Judite, contava estórias para as crianças que entendiam a doce voz da contadora de estórias, como se saísse de sua boca um mundo fantástico em que a imaginação fluía com as palavras, como uma mágica fatal, prendendo a atenção dos pequenos! Seus olhinhos arregalados a cada cena mais incrível, que era relatada. Ficavam boquiabertos e expressavam um:
—Oh!!
Os mais curiosos, faziam perguntas por vezes interrompendo a fala de Judite, ora querendo complementar o enredo com gestos e palavras! Era tão empolgante! Sandovar, um idoso que observava as crianças embevecidas pelas estorinhas contadas por Judite, disse apontando para o pequeno grupo:
—No meu tempo, ficávamos presos á “caixas estranhas” para vocês, que eram os computadores, assim como TVs, assim como celulares, que nos aprisionavam no trivial de conversas descontraídas, superficiais e um mundo de cores e formas. Era mesmo, algo hipnotizador, que nos roubava o tempo de interagir com familiares e amigos, nos roubava sonhos! Não tínhamos tempo para correr e brincar, sabe, fazer coisas de crianças! A Tecnologia que tínhamos nos trazia certo conforto e a capacidade de se comunicar com o mundo, era um velho e grande mundo.
Hoje nosso mundo encolheu, ficou pequeno mas nossos horizontes se ampliaram como uma lupa, em que nossa mente vê mais longe, mesmo olhando perto os rostos de nossos familiares e amigos. Antes era estar perto estando longe e hoje é ir longe mesmo estando perto!
Vê-se que a vida é feita de ciclos e nos mostrava civilizações ruírem, surgindo novos recomeços, onde o paradoxo da vida é essa busca de novos rumos de progresso, quiçá, Deus, que dessa vez, o homem deixe florescer junto às invenções tecnológicas, a humanização, fazendo o mundo mais acolhedor, empático, comprometido com a proteção da natureza e a paz no mundo!
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