A Tempestade
De repente o azul do céu naquele pacato dia, dava lugar a um tom acinzentado escuro. O céu realmente escureceu, parecendo que logo em seguida, tudo aquilo desabaria de vez.
Acima da linha do horizonte formava-se enormes e assustadores cúmulos-nimbus. O dia claro e quente se tornou escuro e frio.
– Mamãe, mamãe, mamãe! – gritava assustado um pequeno garoto.
– Vem, entra rápido filho! – gritou a mãe que logo em seguida o acolheu nos braços, olhando centrada para aquelas formações assustadoras de nuvens que se aproximavam.
– Meu Deus o que isso? – perguntava para si a mulher quando olhara o que estava acontecendo bem diante de seus olhos.
As nuvens se aproximavam e a tempestade se formava. Os raios apareciam e os trovões rugiam. Rugiam como tigre ferozes e famintos tomando conta do céu naquele dia.
– Mamãe olha as nuvens estão se aproximando, estou como medo mamãe – disse o garotinho que se chamava Tommy.
– Olhe pra mim vai ficar tudo bem querido – disse a mãe Keith no intuito de conforta-lo.
– Vamos aguardar seu pai voltar – falara novamente a mãe em quanto pensava: “Sam querido cadê você?”
Ao longe preso no trânsito estara Sam que podia ver através do vidro do carro o estado assustador no qual se encontrava o céu.
As nuvens estavam cada vez mais escuras, parecendo que o céu cairia de vez sobre o solo. E a aparência sinistra junto com os ruídos cada vez mais assustadores dos trovões, deixavam as pessoas apavoradas.
As pessoas começaram a abandonarem seus carros em meio ao trânsito.
Sam ainda dentro do carro pensara: “Isso não é normal o que está acontecendo?”
E Sam pressentiu que aquilo não era normal então em seguida resolveu abandonar o carro e seguir a pé também. Estara Sam preocupado com sua família.
Ao longe dali em sua casa no campo seu pequeno filho Tommy avistou algumas luzes azuis e florescente no céu.
– Mamãe eu vi uma luz azul – disse o pequeno Tommy com um semblante de surpreso.
– Eu também vi meu amor – nessa hora o céu novamente estremeceu fortemente como jamais foi sentido antes – Vai ficar tudo bem – disse Keith para confortar o filho.
– Ok mamãe – respondeu o pequeno garoto.
O céu naquele estado parecia que uma forte chuva cairia e que a pacata cidade sofreria as consequências. Algumas luzes eram vistas, mas não dava para saber de fato o que estava acontecendo.
As pessoas corriam desesperadas pôs a ventania que ventava e os fortes rugidos dos trovões eram assustadores. E Sam, logo avistara sua casa, então era tomado por uma sensação de alivio e de preocupação com sua família.
– Papai! – gritou o pequeno Tommy correndo para os braços do pai.
– Querido estávamos preocupados – disse Keith ao abraçar o Sam.
– Cadê a Zoe ? – perguntou Sam preocupado.
– Está dormindo – respondeu Keith também preocupada com o que estava acontecendo.
– Mamãe, mãe, pai, pai! – gritou de repente a Zoe.
Os pais ouviram o grito e subiram rapidamente até o quarto da Zoe que estava dormindo.
– Tinha uma luz... uma luz muito forte no quarto – gritou a garota para os pais.
Uma forte e misteriosa luz adentrara o quarto da garota que a sim que foi despertada pela presença luminosa ficou apavorada e gritou chamando pelos pais.
Lá fora o clima parecia cada vez mais assustador. O céu cada vai mais escuro e pesado, mas por mais incrível que parece, naquele momento ainda não havia chovido. Mas tudo levara a crê que uma hora ou outra o céu desabaria violentamente.
Os pais então correram até a cama da filha a reconfortando que logo em seguida disse para eles:
– Havia uma luz, era muito intensa.
– Não era um sonho querida? – perguntara o pai Sam de forma ansiosa.
– Não... parecia muito real papai – respondeu a Zoe meia tremula.
– Mas agora vai ficar tudo bem – disse Sam enquanto olhava para a filha.
De repente um barulho tão estridente e forte ressoava de dentro da tempestade. Causando um enorme alarde e pânico entre a população. Sam e sua família então ficara preocupados ao ouvira o tal barulho que ressoava tão fortemente de dentro da tempestade.
As crianças ficaram com medo e abraçaram os pais fortemente que os reconfortavam em seguida. E o céu escuro e carregado começara a desabar sobre todos. E caiam intensamente os raios, repetidamente, quase que sem parar. Era algo realmente assustador.
As fortes vitaminas arrancaram alguns milhares da colheita de Sam e jogara bem em frente da sua casa. Não só milho, mas também folhas, frutos, galhos, pássaros. Era algo muito estranho o que aconteceu naquele dia.
Sam e Keith saíram para fora para observar como estava a tempestade que parecia cada vez mais pesada.
– Amor você está vendo? – nesse momento em que os dois olhara para o céu o clima estava frio – Os raios não param... simplesmente não para – disse San.
Keith olhara assustada para o que estava acontecendo bem diante dos seus olhos, lá em cima no céu. Então ela disse:
– Estou vendo sim – nesse momento algo estranho acontecera como os raios que ficavam cada vez mais intensos – É melhor a gente entrar.
– Meu Deus está forte demais precisamos entrar – foi o que Sam disse naquele momento tenso de baixo da tempestade do lado de fora da casa.
De dentro da casa vinha as vozes das crianças desesperadas:
– Papai, mamãe!
Um som pesado extremamente estrondoso era ecoado de dentro das nuvens. Tão forte que muitas vidraças próximas se quebraram, se estilhaçando em pleno ar. Devido ao forte barulho que ecoara de dentro das assustadoras nuvens.
– Precisamos nos proteger, vamos! Querida pegue as crianças e vamos por porão – disse Sam preocupado com tudo aquilo.
– Ok vou pega-los – respondeu Keith de forma bem atenciosa.
Do lado de fora estava um verdadeiro inferno. Os raios cada vez mais intensos a sim como os barulhos cada mais graves. E a sim soara os trovões cada vez mais pesados. Era assustador e o que ainda não tinha acontecido, aconteceu, chovia no momento.
– Meu Deus o que é isso – perguntara Keith.
Naquele momento, San, Keith e os filhos, fora se abrigar no porão da casa. A casa tremia bastante naquele momento. Ventava bastante e o clima era frio; úmido. A tarde já estara perto do fim o que deixava tudo mais assustador.
– Pai estou com medo – foi o que disse a Zoe ao descer pela escada assustada.
Momento esse que San e Keith esperavam as crianças descerem para o andar térreo para se dirigirem ao porão. Nesse momento San disse:
– Rápido, vamos crianças, rápido!
– Estamos indo pai – disse a Zoe descendo com o irmão.
– Vamos nos abrigar no porão – disse San.
Enquanto isso o clima era cada vez mais tenso, chovia fortemente dessa vez; e os fortes ventos e os barulhos ecoados de dentro das nuvens, eram tão fortes e assustadores que fizeram com que todos procurassem por abrigos desesperadamente.
Algumas pessoas surtaram perante aquilo que estava fora da compreensão humana. Suas mentes não compreendiam o que estava acontecendo naquele dia. Então estes se entregaram suas mentes a completa a insanidade.
– Meu Deus parece que isso não para – disse San enquanto protegia sua família no porão da casa.
Era tudo muito assustador do lado de fora parecendo que estávamos perto do fim dos tempos. Que tudo que conhecemos acabaria naquele dia e isso foi o que deixou as pessoas loucas e desesperadas. Foi a coisa mais surreal que os olhos humanos já vira e isso para algumas mentes humanas era pesado demais.
– Mamãe estou com medo! – gritou o pequeno Tommy quando um estrondo muito grande caiu sobre a casa assustando as crianças.
Era obvio que não era algo normal o que estara acontecendo, mas sim algo sobrenatural. A tarde havia ido embora então a noite havia chegado em seu lugar. Era possível de dentro da casa e ater mesmo do porão ver luzes adentrando a casa.
Ainda havia energia elétrica, mas der repente um misterioso apagão tomou conta de tudo e com ele um silencio agonizante como se nada houvesse antes ocorrido.
– O que é isso dessa vez? – perguntou Keith
– Isso é estranho, isso é bastante estranho – disse a Zoe a filha adolescente de San e Keith.
O pequeno Tomy no momento abraçara a mãe fortemente que o reconfortava. Então ele olhou para mãe e disse:
– Mamãe estou com medo.
Tudo aquilo era muito assustador para o pequeno Tommy, já era noite e aquele silencio era no mínimo algo muito estranho. A energia ainda não havia voltado naquele momento e ao longe a cidadezinha estara apagada.
No porão havia mantimentos, coisas guardadas, havia também um banheiro. Naquela escuridão nada mais obvio do que a procura por lanternas. San então se dirigiu a caixa de ferramentas a onde havia algumas lanternas. E deu uma lanterna para cada um deles.
Aquele silencio os estimularam a saírem do porão da casa. Então San olhou para sua mulher Keith e disse:
– Querida vou ver se houve alguma coisa estranha na casa.
– Vamos com você – falou Keith querendo acompanha o marido.
– Não! Você fica aí com as crianças – disse Sam com um certo tom de seriedade.
– Pai vamos todos juntos – falou naquele momento a Zoe.
Nessa hora olhara San para os olhos de cada um com um semblante de preocupação e de responsável pela segurança de sua família. Então ele disse:
– Ok, vocês venceram, mas mantenha-se atentos e fiquem atrás de mim por segurança – nesse momento olhara atenta as crianças para o pai – Está ok?
– Ok – disse as crianças naquele momento.
– Está bem! – disse Keith naquele momento também concordando.
O clima na casa era sombrio pôs estava tudo escuro acompanhado daquele silencio jamais sentido. Parecia que nada tinha ocorrido era muito estranho e ao mesmo tempo era assustador. Era algo realmente perturbador tudo aquilo.
A escuridão dentro da casa era iluminada pelas luzes das lanternas. San, Keith e as crianças, Zoe e seu irmão Tommy, vasculharam junto a casa em busca de presenciar alguma coisa estanha ou de algum contato alienígena. Mas na casa no momento eles não encontraram nada de estranho ou algum tipo de fenômeno sobrenatural.
O que parecia ter terminado, tinha novamente voltado, bem quando eles tinham terminado de vasculhar a casa. Era uma forte luz que ofuscava a casa do lado de fora a adentrando.
– Pai essa luz! – gritou a Zoe bem no momento que desciam a escada.
Eles foram surpreendidos pela luz no momento em que desciam a escada para o térreo. E logo depois a tempestade voltou com força total, como se estivesse querendo que eles retornassem para o porão da casa. Então naquele momento Sam, Keit, Zoe e o pequeno Tommy, desceram rapidamente para o porão novamente.
– Vamos, depressa! – disse Sam preocupado.
Dessa vez foi mais intenso do que antes, as coisas tremiam; e para piorar dessa vez era no meio da noite. Então as crianças ficaram extremante assustadas, os trovões rugiam tão forte que pareciam chegar até o solo. Os barulhos de dentro das nuvens eram cada vez maiores, extremamente graves. Acompanhados de um leve abalo sísmico, a casa tremia, parecia que todo solo tremia, aquilo era assustador demais.
– Papai, mamãe, estamos com medo – gritara as crianças assustadas.
– Estamos aqui com vocês – responderam os pais para acalmá-los.
Nesse momento Keith abraçara as crianças fortemente as consolando e reconfortando ás.
– Vai ficar tudo bem – dizia Keith encontro olhara para as crianças.
– Eu espero mamãe – disse Zoe enquanto abraçara a mãe.
– Eu também mamãe – disse o pequeno Tommy tremulo.
No meio daqueles estrondos tão poderosos e dos colossais rugidos dos trovões. As luzes do lado de fora, foram ficando cada vez mais fortes.
A luz que ofuscava a casa foi ficando cada vez mais intensa, que um clarão tão intenso adentrara a casa, que não dava para enxergar nada. E o clarão foi chegando rapidamente ao porão, deixando as crianças tremendamente assustadas.
Sam olhara para aquela claridade intensa, descendo até o porão e não acreditava no que os seus olhos estavam vendo. Nesse momento foi quando Keith abraçava fortemente as crianças. Então o porão todo foi tomado pela luz e as crianças então gritaram:
– Pai!
– Estou aqui com vocês – disse Sam no momento em que abraçava fortemente sua família.
Keith abraçava as crianças e Sam os abraçava; e não podia se ver mais nada. Tudo foi tomado pela luz e nada mais podia ser visto naquele momento.
Aquilo durou no máximo um segundo; e logo depois que passou era possível ver os corpos de Sam, Keith, Zoe e Tommy, separados pelo milharal. E toda plantação de milho estava baixada, como se fosse imprensada no solo, de forma muito misteriosa.
– O que foi isso – disse Sam a sim que despertou se dirigindo ao fato ocorrido e ao sangramento em suas narinas.
– Meu Nariz está sangrando – disse Keith ao despertar reparando o misterioso sangramento em suas narinas.
– Mãe! – gritou o pequeno Tommy assustado com o sangue.
– Mãe o meu nariz também está sangrando – falou Zoe também ao notar assustada o sangramento.
– Mas o que deve ter sido? – perguntara Keith.
– Na certa deve ter relação com tudo aquilo que ocorreu – respondeu Sam.
– Que bom que estão todos bem – disse Sam naquele momento ao olhar para sua família com um semblante de alivio.
Nesse momento Keith reconfortava o pequeno Tommy e logo em seguida levantou-se abraçando o Sam, então os dois se beijavam. Logo em seguida risos eram vistos nos rostos das crianças.
Nesse momento os olhos da Zoe e em seguida os do pequeno Tommy, notaram partículas luminosas e azuis descendo do céu e se espalhando pelo ar.
– Pai, mãe, olhem isso, que lindo! – disse a Zoe naquele momento meio que fascinada com que estara vendo.
– Eu peguei algumas – disse o pequeno Tommy entretido com as partículas.
– É lindo – disse a Keith enquanto as partículas podiam serem vistas refletidas nos olhos dela.
– Verdade – falou Sam naquele momento com um semblante de felicidade ao admirar tal fenômeno.
Sam, Keith, Zoe e Tommy, estavam tão entretidos e admirados com o que estavam vendo, que pareciam que tinham esquecido tudo aquilo que aconteceu com eles.