LIMIAR DA HUMANIDADE - PRÓLOGO/ CAP - 01 - 02 - 03 - 04

Após bom tempo eis que volto a escrever alguma coisa. O texto abaixo faz parte de um antigo projeto que nunca consegui desenvolver a contendo. Quem sabe agora consigo? Gostaria que eventuais leitores tivessem a finesse de expressar suas opiniões,comentando a obra. No momento não precisam me avisar sobre eventuais erros de gramática/ortografia, a obra, no devido tempo. sofrerá uma completa revisão efetuada por profissional competente para tal. Gostaria de saber a opinião dos leitores acerca da estória em si, se está interessante, se chama a atenção e coisa assim. Onde preciso melhorar e onde estou no caminho certo. A intenção é escrever e postar ao menos dois capítulos por dia, haja vista que escolhi um formato de capítulos com algo entre 400 e 600 palavras, o que dá aí duas, três folhas, no máximo. Então minha promessa é algo que pode e deve ser cumprida. Com vocês LIMIAR DA HUMANIDADE, quem derá um futuro clássico da FC nacional.....eheheheh

PRÓLOGO

Alguns milhões de anos no passado...

Muitos classificariam aquele enorme objeto incorretamente como se o mesmo fosse um meteoro de grandes proporções. No negrume do espaço, somente uma aproximação extrema poderia ajudar um observador. Uma cidade voadora, Simplesmente isso. Envolta em um gigantesco campo de força e fazendo um voo relativista a 99,98% da velocidade da luz Sendo assim o tempo passado no interior do objeto, no caso da cidade, correu de forma “mais lenta” que o tempo fora da bolha temporal, quantos anos? Acho que mesmo os habitantes dessa cidade terão dificuldades em calcular. Como uma cidade pode cruzar o vazio do universo é algo do qual somente se faz considerações. Um povo dotado de uma tremenda tecnologia, curioso com o universo que o cerca e que quer que o tempo “seja mais lento”. Essa é uma boa teoria, assim como aquela que diz ser um povo que foge de algo ou alguém. É de se prever que qualquer povo dotado de tal tecnologia poderia muito bem estar em um planeta, a não ser que em seu mundo natal algo os force a abandonar o lar e se lançar no espaço desconhecido.

A cidade passa agora por um sistema planetário pequeno, Uma estrela, nove planetas. Apenas dois apresentam condições de manter vida, o terceiro e o quarto mundo, Pequenos objetos, naves de pequeno porte, em verdade, saem da cidade, e se dirigem para os mundos. Logo se percebe que o quarto mundo já teve algum tipo de vida, mas que a mesma não conseguiu se desenvolver a contendo. Mas o terceiro mundo é uma exceção. Perto de três quartos de sua superfície é composto por água, há uma gigantesca profusão de vida vegetal e animal e neste meio maravilhoso se percebe a existência de uma espécie inteligente que está fadada a herdar o domínio deste mundo. Isso se conseguir impor-se neste mundo selvagem e perigoso. Afinal essa espécie ainda não é o ápice da criação, é apenas mais uma que faz parte da interminável cadeia alimentar. Mas demonstra claramente que pode ser a raça dominante. Ainda mais se houver uma pequena ajuda.

Alguns exemplares dessa espécie são capturados, analisados e tem seu DNA ligeiramente alterado, de forma que o desenvolvimento natural da espécie seja acelerado. Para acompanhar o experimento algumas bases robotizadas são construídas na lua daquele mundo, no quarto mundo e no próprio mundo. Uma unidade computadorizada, com a capacidade de tornar-se senciente com o acúmulo de dados fica encarregada de monitorar a raça que herdara aquele mundo, e um dia, também estará apta a herdar uma parte do conhecimento da raça ancestral que lhes proporcionou tudo aquilo que vão herdar.

Após isso, a cidade espacial continua sua trajetória. Alguns poderiam juntar duas frases de efeito para definir esses acontecimentos. – “A verdade está lá fora, e cumpre ao homem ser audacioso o bastante para ir aonde nenhuma raça jamais chegou”.

CAPÍTULO 01

Iporanga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Município de Iporanga

"Capital das cavernas"

Vista da cidade

Bandeira Brasão

Hino

Aniversário

12 de Janeiro

Fundação 1576 (439 anos)

Gentílico

iporanguense

CEP

18330-000

Prefeito(a)

Valmir da Silva (PMDB)

(2017 – 2020)

Localização

Localização de Iporanga em São Paulo

Iporanga

Localização de Iporanga no Brasil

24° 35' 09" S 48° 35' 34" O

Unidade federativa

São Paulo

Região

intermediária

Sorocaba IBGE/2017 [1]

Região

imediata

Registro IBGE/2017

Municípios limítrofes Ribeirão Grande, Guapiara, Barra do Turvo, Apiaí, Eldorado, Itaoca e estado do Paraná

Distância até a capital

360 km

Características geográficas

Área

1 160,293 km² [2]

População

4 351 hab. estatísticas IBGE/2014[3]

Densidade

3,75 hab./km²

Altitude

81 m

Clima

tropical úmido

Fuso horário

UTC−3

Indicadores

IDH-M

0,693 médio PNUD/2000 [4]

PIB

R$ 23 823,146 mil IBGE/2008[5]

PIB per capita

R$ 4 992,28 IBGE/2008[5]

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Iporanga

Iporanga é um município do estado de São Paulo, no Brasil. Localizado na região do Vale do Ribeira a uma latitude 24º35'09" sul e a uma longitude 48º35'34" oeste, estando a uma altitude de 81 metros. Sua população estimada em 2004 era de 4.535 habitantes

"Iporanga" é um vocábulo de origem tupi que significa "rio bonito", através da junção dos termos 'y (rio) e porang (bonito)[6]. É uma referência ao Ribeirão Iporanga, na foz do qual se localiza o município.

História

Os primeiros vestígios de ocupação de ascendência europeia em Iporanga datam de 1600, sendo que só veio a ser habitada por este tipo de colonizador em meados de 1650, com a exploração do ouro, quando se deu a formação do garimpo de Santo Antônio e quando teve seu primeiro registro por escrito: um registro de terras em que aparece com o nome de Upuranga. Iporanga teve a fundação oficial do arraial no ano de 1755.

Geografia

Situa-se no coração da mata atlântica, junto às margens do Rio Ribeira de Iguape e na foz do Ribeirão Iporanga. É conhecida como "Capital das Cavernas", devido à grande incidência de cavernas calcárias na área do município. São cerca de 360 cavernas catalogadas, a maior concentração do Brasil e, possivelmente, do mundo.

Demografia

Dados do Censo - 2000

População total: 4 562

• Urbana: 2 076

• Rural: 2 486

• Homens: 2 370

• Mulheres: 2 192

Densidade demográfica (hab./km²): 3,93

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 26,70

Expectativa de vida (anos): 66,28

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 3,01

Taxa de alfabetização: 80,89%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,693

• IDH-M Renda: 0,592

• IDH-M Longevidade: 0,688

• IDH-M Educação: 0,798

(Fonte: IPEADATA)

Telecomunicações

A cidade era atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP), que construiu em 1974 a central telefônica que é utilizada até os dias atuais. Em 1975 passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), até que em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica. Em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas operações de telefonia fixa.

Turismo

O município é cercado por unidades de conservação, dentre as quais se destacam o Parque Estadual Caverna do Diabo e o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira - PETAR, que com cerca de 35 712 hectares abriga o valioso patrimônio natural, composto por sítios espeleológicos, paleontológicos, arqueológicos e históricos além da grande diversidade biológica característica da Mata Atlântica preservada em toda sua extensão. Em 1999, essa região foi reconhecida como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO.

Cavernas

Santana, Morro Preto, Couto, Água Suja, Lage Branca, Lambari de Baixo, Lambari de cima, Casa de Pedra, dentre outras (catalogadas mais de 300).

Cachoeiras

Sem fim, Andorinhas, Beija - Flor, Taquaruvira, dentre outras.

Cultura

Possui 70% da população afrodescendente, devido à ocupação humana ocorrida no século 17 pela mão de obra escrava trazida pelos portugueses. Nhunguara, Pilões e Bombas estão entre as dezenas de comunidades quilombolas do município. O puxirão, danças e a roça de coivara são eventos da cultura quilombola. A procissão fluvial do dia 31 de dezembro é um importante evento cultural da cidade.

Esporte

Boiacross (aquaraid), rapel, cascading, canionismo, tirolesa, passeios de canoa e caiaque, espeleoturismo e diversas trilhas.

Geologia

Iporanga possui uma das mais belas e complexas paisagens geológicas do Estado de São Paulo. Na região, que possui um relevo jovem e bastante movimentado, afloram rochas metassedimentares marinhas e metaígneas numa extensa faixa de dobramentos deformada segundo a direção Nordeste-Sudoeste que constitui o Grupo Açungui (Neoproterozóico, cerca de 1,1 bilhão de anos), incluindo o Subgrupo Lageado, constituído por metacalcários sobre os quais se instalam as famosas cavernas; Formação Iporanga e Formação Votuverava, essas últimas com predomínio de filitos, metaconglomerados e localmente rochas metabásicas. Na região, efetuaram-se diversos estudos de mapeamento geológico e pesquisa mineral, sobretudo pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil. A seção geológica mais conhecida é o famoso perfil Apiaí-Iporanga. O município de Iporanga foi palco da exploração de ouro no período colonial e posteriormente chumbo e zinco no século passado.

OBS DO AUTOR– ACIMA SEGUEM DADOS DO MUNICÍPIO DE IPORANGA – SP, ONDE SE DESENVOLVE O INÍCIO DESTA SAGA ESPACIAL. ACREDITO QUE COM O DESENROLAR DA HISTÓRIA OS LEITORES PERCEBERÃO QUÃO IMPORTANTE É TER UM CONHECIMENTO, PRÉVIO, MESMO QUE SUPERFICIAL DESTA CIDADE.

CAPÍTULO 02

O bar do Comercial, localizado em frente a uma das duas universidades do município está completamente lotado. Final de ano, diversos cursos da UBC – UNIVERSIDADE DE BRÁS CUBAS – exigem a temida defesa de tese, onde os alunos devem apresentar-se perante uma bancada de professores e apresentar o objeto de estudos que muitas vezes se iniciam no começo do curso. Uma vida acadêmica em jogo, quatro, as vezes cinco anos, depende do curso escolhido, estão sendo julgados em uma hora, as vezes menos.

Aqueles que conseguem sucesso estão ali, no Comercial para comemorar, por sua vez, se o final do curso ficou para o semestre seguinte, bem, nada melhor do que aliviar as tensões e desgostos sofridos.

Alisson e Cleyton estão no time daqueles que conseguiram sucesso. Com o pomposo nome de: “A NANOTECNOLOGIA APLICADA A SAÚDE” os dois jovens tiveram um exame rigoroso e uma bancada exigente. Mas a nota final, - 9,2 – mostrou uma dupla competente, estudiosa e preparada para o dia a dia desta complicada profissão. Afinal, muito do que foi mostrado nos estudos ainda faz parte de teorias, não se concretizando em algo que pode ser usada de imediato. Daí a importância do estudo teórico dos jovens que pode mostrar a viabilidade prática e concreta do objeto de sua tese. Afinal, nanotecnologia nada mais é que máquinas microscópicas que podem ser programadas para um sem número de funções, Principalmente na área da saúde. Imagine um paciente com o coração infartado. Ao invés de transplante, uma cirurgia incisiva e delicada, O paciente pode ter nanomáquinas inseridas em seu corpo cuja função será identificar e retificar a área do órgão - não precisa ser necessariamente o coração – em casos extremos as máquinas podem substituir órgãos lesionados e destruir os originais sem necessidade de cirurgias complicadas.

A mesa está lotada de latas de cerveja, praticamente todas vazias, e os dois jovens apenas aguardam que uma das belas garçonetes apareça por perto para pedirem que sua mesa seja limpa e mais cerveja seja servida.

Acompanhando os dois jovens suas namoradas, Andyra, a namorada de Alisson, Uma belíssima morena, corpo mignon, algo entre 1,65 e 1,68, olhos castanhos, cabelos negros, muito bem tratados, unhas longas e pintadas em um rosa discreto. Ao lado da morena a loiríssima Samara, um pouco mais alta que a amiga – 1,70 talvez 1,72 – cabelos mais curtos, igualmente bem tratados, olhos de um azul profundo como normal em loiras naturais, unhas longas pintadas em um vermelho mais chamativo. Ela está praticamente grudada em Clayton, trocando beijos ardentes que indicam promessas para aquela noite. Do mesmo modo que o outro casal.

OBS – ESSA PARTE DA ESTÓRIA SE PASSA EM MOGI DAS CRUZES – SP – LOCALIZADA A 42 KM DE SÃO PAULO, CIDADE COM MAIS DE 424.000 HABITAS E FAMOSA NA REGIÃO PELAS SUAS DUAS UNIVERSIDADES: UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES E UBS – UNIVERSIDADE DE BRÁS CUBAS, ALÉM DE DUAS FACULDADES – CLUBE NÁUTICO MOGIANO E INSTITUTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA PAULO VI. AINDA PODEMOS CITAR A EXISTÊNCIA DE UM CENTRO DA FATEC E DO ENSINO A DISTÂNCIA DA UNOPAR (UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ).

CAPÍTULO 03

Alguns dias depois. Alisson está em seu quarto, olha para o teto. As aulas terminaram, hora das sempre aguardadas férias. Se bem que neste caso há uma diferença. Antes de concluir o curso as férias terminavam e os estudos recomeçavam. Agora não, Ele até pretende fazer algum tipo de Doutorado ou Pós-graduação. Mas não agora. O que seu pai aufere como metalúrgico, no momento, não é suficiente para a continuação dos estudos, além disso é chegada a hora de arrumar trabalho, seguir carreira, andar nas próprias pernas. Mas esse tipo de preocupação vai ter de ficar dali a alguns dias. Ele se sente cansado, o semestre final, com a finalização do projeto foi cansativo. Mas o que fazer? Praia? Apesar da facilidade de se dirigir até Bertioga, município com belas praias no litoral de São Paulo, ele está a procura de algo diferente, aquele comichão típico de jovem. Interior? Mas aonde? Enquanto seus pensamentos divagam o celular chama. Alisson olha o display e o nome e foto de Clayton estão bem nítidos na tela.

- Alo Clayton, fala “tranquera”.

Uma risada alta se faz ouvir.

- “.... tranquera” eu? E você sua “coisa”. Olha, já sabe aonde passar as férias?

- Tu lê pensamento? Estava pensando nisso agora mesmo. Sinceramente não sei.

- Topa ir comigo para Iporanga?

- Iporanga? Que diabo é isso?

- Putz cara, tu é uma anta mesmo. Nunca ouviu falar?

- Olha, sinceramente não. O que tem lá de bom?

- Cavernas para explorar.

- Cavernas?

- Se sabe que sou espeólogo amador?

- Você já me contou isso.

- Pois é, em Iporanga há a maior concentração de cavernas do Brasil, algumas foram descobertas recentemente e foram pouco ou mesmo nada exploradas.

- Tá e daí que tu pensou que eu poderia ir contigo e explorar essas tais cavernas?

- Bom, lembra que me disse algo a respeito destas férias? Que não estava a fim de ir para o litoral e não tinha aonde ir no interior? Estou lhe oferecendo uma alternativa e sem dúvida é um “programa” diferente.

- Bom, isso lá é. Mas quanto fica o equipamento? Deve ser uma nota preta.

- Isso é mesmo, mas não esquenta a “buzanfa” não, eu tenho tudo que vamos usar, acho que temos o mesmo número em matéria de roupas e sapatos. Então o gasto vai ser aquela ajuda no combustível, vou de carro e a pousada, boia, enfim, disso aí não tem como escapar.

- E quando tu pretende ir para lá?

- Daqui mais uns dois, três dias, preciso garantir vaga em alguma pousada ou hotel, se tiver alguma promoção...., eu te ligo cara.

Ao desligar o celular o jovem Alisson, 1,73 m. de altura, tez clara, cabelo relativamente longo e negro, assim como os olhos, apenas 21 anos de idade, corpo atlético sem exageros. Ele frequenta uma academia, sem no entanto exagerar. Esse jovem, tão normal, como milhares, ou melhor milhões iguais ao redor do mundo, não sabe o que o destino lhe reserva.

CAPÍTULO 04

Anúbis, o deus do antigo Egito, corpo de homem, cabeça de chacal. O deus dos mortos e da mumificação. O jovem Geto, um garoto de 13 anos se pega surpreendentemente pensando nisso enquanto pastoreia o rebanho de caprinos, negócio da família, criação e venda destes animais. Ele estranha o pensamento, afinal ele, como todos os garotos de sua idade possuí um celular, entra em redes sociais, acompanha o dia a dia do mundo e nunca pensou em deuses antigos. Mas aquela noite algo estava lhe induzindo a isso, sem bem saber o motivo o jovem olha com interesse uma antiga gruta. Ali não havia nada de especial, ele mesmo já entrou e saiu dali inúmeras vezes e jamais percebeu algo que justificasse qualquer tipo de interesse. Ao se aproximar da entrada da gruta, uma surpresa. Uma luz forte emanava do interior. O garoto primeiro pensou em correr até a caso dos pais e contar. Mas 13 anos, a curiosidade natural daqueles de sua idade foi mais forte e ele entrou na gruta.

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Ele sentiu uma dor intensa, tentou se mexer e para espanto não conseguiu. Tentou de novo e de novo, enfim conseguiu mexer a cabeça, não sem experimentar uma intensa dor. O computador acoplado a seu traje ainda não estava funcionando como deveria. O que aconteceu?

Se lembra, vagamente, que sua nave entrou na órbita daquele mundo, água, ar, vida, enfim um planeta candidato e colonização por parte de sua raça, os Nuus. O planeta natal da raça está sendo destruído pela imensa força gravitacional da estrela Azul que gira no sistema planetário de origem. Um meteoro gigantesco passou raspando o planeta e o empurrou, se é que podemos dizer isso, na direção da estrela azul, as forças desencadeadas nesse processo fez com que o mundo Nuu, fosse projetado na direção de seu sol, e a cada circunvolução a distância vai diminuindo. Logo o planeta será despedaçado e os nuus, terão, antes disso, de descobrir um mundo no qual possam se hospedar.

Algo atingiu a nave, e ele caiu em uma região desértica. Para seu espanto aquela região era a sede de uma civilização, que para os padrões daquele mundo era muito civilizada. Ele conviveu com aquele povo, sendo elevado à condição de um deus. Mas com o passar dos tempos o povo perdeu sua fé e ele foi destituído de seu antigo patamar, e foi encarcerado em um sarcófago que posteriormente foi enterrado em uma gruta.

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Atraído pela luz Geto entra na gruta, a luz vem de um recanto e parece vir de baixo. O garoto se aproxima e cava o local. Para sua surpresa ele descobre um sarcófago, e antes que possa pensar no que fazer o sarcófago se abre. Um ser muito estranho senta-se e olha para ele. Uma luz emana da cabeça da criatura e ilumina o crânio do garoto. Ele começa a definhar, sente uma dor tremenda, mas algo o impede de gritar e de sair dali. Logo a essência vital do garoto é transferida para o ser com cara de chacal.

CARONTE
Enviado por CARONTE em 25/11/2018
Reeditado em 17/05/2022
Código do texto: T6511908
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