DESEMBARQUE
19 de abril de 2013.
–Acorde às garotas, Marcos. Que coloquem os trajes e estejam no seu posto.
Esta foi a ordem de Aldo, já equipado na poltrona de pilotagem. Chegaram ao destino. O planeta vermelho puxava-os com força. Ele deveria usar toda sua perícia para não espatifar a nave como um meteoro na superfície.
–Estamos preparadas – respondeu Inge.
–Excelente – disse Aldo – Daremos uma volta ao redor do planeta para reduzir a velocidade e entrar em órbita.
Pelo visor dianteiro apreciava-se o planeta vermelho e apavorante com suas manchas esverdeadas, desertos vermelhos e marrons, vales de areia enferrujada e crateras, cicatrizes de velhos cataclismos.
Após duas voltas de freada, entraram numa órbita baixa o suficiente como para apreciar a vista e registrá-la em vídeo.
–Vejam lá embaixo! – gritou Inge – luzes!
–Deve ser uma concentração urbana – observou Regina.
–Não sonhem, meninas, pode ser ilusão de ótica, gelo refletindo luz do sol...
–Luz de sol, Marcos? Estamos no lado noturno!
–Touché, Bárbara. – respondeu Marcos – Vejamos o infravermelho.
Em seguida apareceram na tela as diferentes concentrações de calor, num mundo que devia estar a temperaturas menores do que zero.
–Parece que este mundo está habitado, embora não saibamos por quem, se por nativos ou por aqueles alienígenas dos que roubamos tecnologia – observou Aldo.
–Pelo jeito ficaremos mais tempo em órbita do que pensamos, devemos analisar isto. Parece que há três concentrações de calor no lado noturno. Do outro lado ainda não há como saber até a freada final – disse Marcos.
–Deveremos procurar um lugar onde realmente não haja ninguém para descer em segurança – interveio Boris.
–Isso mesmo – disse Aldo – quando acharmos o local; soltamos o contêiner em posição geo-estacionária, como satélite de observação e abastecimento.
–Não deveríamos dizer “Marte-estacionária”, Aldo? –brincou Inge.
Todos riram, quebrando a tensão nervosa.
–Ponto para você, Inge. Mas o correto seria dizer Órbita Clarke.
–Obrigada; Marcos. Por quê Clarke?
–A órbita geo-estacionária foi idéia do escritor Arthur C. Clarke no fim dos anos quarenta, ou coisa assim, quando nem sequer se pensava no assunto.
–Há um local afastado no lado diurno, com temperatura uniforme – observou Aldo – Ares Vallis, equador, ao leste de Planitia Basin, onde desceu uma sonda Viking no século passado, há quase quarenta anos.
–Aqui as fotos daquela ocasião – disse Inge, colocando-as na tela.
–Areia e pedras – observou Boris – mas isso pode até ser forjado.
–Há umas manchas esverdeadas que parecem de vegetação e poderia ser um bom local para a descida – disse Aldo.
–Também há uma mancha verde que vem do norte, estreitando-se em direção sul. Ao leste, há um deserto e um brilho que poderia ser água.
–E luzes, Marcos – acrescentou Aldo.
–Ao oeste há um descampado – prosseguiu Marcos – Ao sul, em Paraná Vallis há montanhas e logo após, uma grande concentração de luz e calor.
–Uma cidade? – perguntou Regina esperançada.
–Talvez – respondeu Aldo, encarando-a muito sério.
–Deste lado – observou Marcos – há duas concentrações de calor, podem ser cidades, vulcões, ou coisa assim.
–Ou coisa assim – repetiu Aldo. – Não é muito conclusivo, irmão.
–Do outro lado, há três – disse Marcos ignorando a observação. – Por isso sugiro este lado, onde inclusive está amanhecendo. Além do mais é equador, ideal para deixar os satélites de comunicação triangulando o planeta.
–Parece boa idéia – observou Lúcio – contaremos com bastante luz do dia para trabalhar e montar o acampamento antes da noite.
–Aqui! – exclamou Inge colocando o cursor num ponto da tela – A 72 kms ao norte do equador, com uma mancha verde de quarenta kms de largura entre nós e as luzes suspeitas do leste; e uma cadeia de montanhas baixas entre nós e as luzes suspeitas do sul! É sem dúvida um bom local, Aldo, não há concentrações de calor. Parece que não há ninguém aí, e Boris ficará feliz com isso, e ainda é noite no local.
–É uma boa hora para descer, Aldo – disse Marcos.
–Claro. Antes vamos subir para soltar... Quanto, Inge?
–Mais onze mil quilômetros, Aldo.
–Isso mesmo. Vamos soltar o contêiner e os foguetes auxiliares sobre o local. Lúcio; prepare-se para lançar dois satélites quando eu avisar. Deixaremos este planeta triangulado. O contêiner será o satélite principal atrelado nos outros que ficarão em 60 graus. Assim poderemos nos comunicar em todo o momento pelos celulares dos capacetes, em qualquer local que estivermos.
A Antílope soltou o contêiner, cujas antenas abriram-se como guarda-chuvas e os painéis solares desdobraram-se como asas de um pássaro fabuloso. Ao inverso, as antenas e painéis da nave recolheram-se aos compartimentos para que nave retomasse forma aerodinâmica.
Na última órbita, cada um dos dois satélites de apoio foi lançado, na posição correta, formando; com o contêiner; um triângulo equilátero em torno ao planeta. Quando o último satélite foi colocado em posição, Aldo ligou os motores principais e começou a espiral de descida. Inge disse, alarmada:
–Aldo! Registrei nove objetos em órbita em vez de três.
–Como pode ser isso? – exclamou Lúcio, preocupado com a segurança.
–Defina, Inge – ordenou Aldo.
–O contêiner, os dois satélites e nós somos quatro, cinco são misteriosos.
–Duas devem ser as luas Phobos e Dheimos, Inge – observou Marcos.
–O computador já as considerou – replicou a jovem – o sistema está à procura da identificação. O primeiro deles está numa órbita mais alta do que a nossa.
–Vou subir – disse Aldo, ligando os tubos inferiores e acelerando.
–Há identificação – disse Inge – são duas sondas antigas do século passado, acho que inativas; e duas modernas. O quinto objeto é pequeno e desconhecido.
–Estão transmitindo?
–Só as duas mais modernas, e na maior atividade, Aldo. Lançadas pela Nova Ordem Mundial. Estão nos monitorando na maior desfaçatez!
–Lúcio, o canhão! Vamos destruí-las por invasão de privacidade.
Lúcio disparou na primeira. O laser atravessou-a, produzindo escape de gás e perda de estabilidade, com o que girou numa macabra dança sem controle. Lúcio disparou outra vez e atingiu o depósito de combustível, com o que a sonda explodiu no silêncio do espaço. Inge logo disse:
–A outra está a bombordo cinco graus, marco três. Acelere, está a dez mil kms.
–Como está o éter? – perguntou Aldo após explodir a segunda sonda.
–Parou. As outras duas não estão transmitindo.
–Certo, Inge, mas vamos destruí-las também. Não quero nada deles em volta.
Depois de destruir todas as sondas inimigas Aldo disse:
–Onde está o outro objeto, Inge, o “pequeno e desconhecido?”.
–A estibordo, oito graus, marco sete – respondeu a jovem.
O objeto, um pedaço de metal, podia ver-se à simples vista.
–Mas... O que é isso? – perguntou Marcos.
–Inge! – exclamou Aldo – O computador sabe o que é isso?
–Está procurando.
O objeto era pequeno, em forma de cilindro. Cinco metros de comprimento e um de largura. O sensor indicava que era metálico e vazio por dentro.
–Parece uma armadilha, amigos. Pode ser uma bomba que eles mandaram para esperar-nos – observou Lúcio, sempre desconfiado.
–Ligue o escudo e dispare o canhão – ordenou Aldo.
Lúcio disparou e o laser o atravessou o objeto sem provocar explosão.
–Parece um tanque de combustível vazio – disse Lúcio por fim.
–Pode ter pertencido a uma sonda – observou Marcos.
–Sim, pode ser – concordou Aldo – Será que vale a pena investigá-lo de perto?
–Eu não acho, Aldo. Por mim, soltava-lhe um míssil – disse Lúcio.
–Eu posso ir lá – disse Boris – é obvio que essa coisa está morta.
–Sozinho não – respondeu Aldo.
–Vou com ele – disse Marcos.
–Dez minutos. Usem as mochilas de impulso – ordenou Aldo – Lúcio, dispare outra rajada para garantir que essa coisa está bem morta.
–Acho loucura, mas aí vai!
Equipados com impulsores, Boris e Marcos foram até o objeto misterioso.
–É um tanque de aço... Combustível? Muito antigo, pela sujeira grudada.
–Há uma coisa escrita embaixo da cobertura de pó sideral – disse Boris.
–O que? – Aldo estava visivelmente nervoso.
–Aqui diz Wasser, em letras brancas... Góticas! Água em alemão!
–Água? – Aldo estava agora estupefato.
–Sim – confirmou Boris, raspando o pó com a faca padrão – embaixo está escrito Haunebu III, também em letras góticas. O quê significa? Regina...? Nico...?
–Não sei que significa – respondeu o médico alemão.
–Nem suspeito – disse Regina apavorada.
–Alguém explique isto – disse Aldo – Como foi que isso chegou aqui?
–Ouvi algumas lendas – observou Lúcio.
–Deixem-no onde está – ordenou Aldo – e voltem a bordo.
–Acho bom não mencionar isto nos relatórios – observou Marcos.
–Concordo – disse Aldo.
Boris e Lúcio retornaram a bordo e a Antílope começou a descida.
–Lá vamos nós...! – exclamou Regina, tremendo de excitação.
A nave inclinou a ponta para abaixo e acelerou. Segundos depois entrava na atmosfera. O atrito fez brilhar de vermelho vivo as bordas de ataque das asas e em seguida ouviu-se o barulho do atrito, abafado pelas grossas paredes de vitrotitânio.
–Altura – pediu Aldo, com a vista fixa no visor dianteiro.
–Sete mil – respondeu Marcos, com os olhos fixos nas telas.
–Velocidade cinco Mach e diminuindo. A estrutura começa a esfriar. Pressão do gaseificador normal, a estrutura resiste. Não há goteiras.
–Altura cinco mil. Velocidade três Mach. Pressão, dez mil unidades.
–Estabilizar Pressão.
–Altura três mil. O que disse o radar?
–Faltam 280 kms para o ponto de descida.
–Reduzir velocidade – disse Aldo, acelerando os freios.
–Altura mil metros – anunciou Marcos.
–Vejo pontos luminosos a bombordo – anunciou Eva Klinger.
–Também vi – acrescentou Regina.
–Devem ser da cidade que vimos de cima – observou Inge.
–Esperemos que eles não nos vejam – disse Bárbara.
Mas não era momento para ponderar. A manobra exigia atenção.
–Altura. – disse Aldo, atento à paisagem por baixo deles.
–Oitocentos metros. Velocidade, zero ponto nove Mach. Precisamos diminuir.
–Mapa, Inge!
–Faltam 100 kms, Aldo – Vamos passar pela mancha escura, parece ter em torno de 45 kms de largura e já não dá para ver o fim aos lados.
–Aldo, reduza a velocidade – disse Marcos – já falta pouco.
Aldo ligou novamente os freios da proa e a nave estremeceu.
–Estamos a trezentos kph. Além da faixa escura, há colinas, terreno ondulado.
–Parece que chegamos. Buscarei onde pousar.
–Pode voar em círculos sobre aquele setor que parece liso e plano, Aldo.
–Certo, Marcos. Baixar as rodas.
Como um helicóptero; a Antílope pousou, criando nuvens de poeira com os manobradores atmosféricos e as rodas tocaram a vermelha areia.
–Chegamos. Desligar motores, Marcos.
Fez-se o silêncio na ponte e ficaram mudos de emoção com o espetáculo irreal. Enquanto assentava-se a poeira podiam ver as baixas elevações e a rala vegetação limitada a pequenos matos de pouca altura espalhados em volta.
Ao leste, divisava-se um vale, ou pelo menos é o que parecia, já que o horizonte em volta parecia próximo demais devido ao tamanho do planeta.
–Suporte de vida normal, podem tirar os capacetes – anunciou Nico.
–Perfeito, camaradas! – disse Aldo – estamos em nosso novo mundo. Vamos trabalhar! Marcos; verifique eclusas e comportas. Boris; vá lá embaixo e verifique as máquinas e a estrutura. Regina; abra a parabólica, desdobre os painéis e carregue as baterias. Inge; faça contato com a Terra. Bárbara; verifique a posição pelo satélite e atualize os mapas. Tama; analise a atmosfera. Nico; prepare os trajes. Lúcio; prepare o equipamento e as armas. Eva; verifique se as câmeras externas estão funcionando.
Em seguida, Aldo se dispôs a verificar a carga de combustível e a energia dos acumuladores, enquanto os outros faziam suas tarefas. Uma hora depois, tudo estava a ponto e Inge Stefansson transmitia à Terra:
–Em Ares Vallis a pressão é menor que no Everest; mas estamos num local alto. Em locais baixos será mais acentuada. Há oxigênio, nitrogênio e outros gases, embora não seja suficiente para respirar, o oxigênio pode ser aproveitado. A esta hora da manhã, há sete graus com tendência a aumentar. A gravitação... Bom, quem pesar 70 kg na Terra, aqui pesa 26. Há bastante vegetação, como supunha o Dr. Valerión. Da minha parte isso é tudo. Inge se despede. Aldo vai falar a seguir.
–Atenção, Elvis – anunciou Aldo em seguida – Estamos a 71 kms ao norte do equador, o ângulo de pouso foi de nordeste à sudoeste. Estamos em terreno plano com espaço para pouso de sete kms em volta. Se aqui não for bom farei rodar a nave até algum local mais coberto. Ainda não desembarcamos; ligamos o microfone e há um silêncio de morte. Apenas barulhos ocasionais que nós mesmos fazemos. Câmbio.
A resposta chegou após quatorze minutos de espera:
–A Antares está abastecida em posição de decolagem. O que pediu está no contêiner. Aguardo. O fato de vocês ter chegado, já é um tumulto mundial. Os Treze malditos estão mais loucos do que nunca, tentando explicar ao mundo o que vocês fizeram. Tudo o que mostramos na RTVV eles tentam rebater, mas não podem silenciá-la. Colocamos mísseis na Lua, para defendê-la. Não sei por quanto tempo eles suportarão nossas “afrontas”. Elvis desliga.
–Vamos sair só os homens – disse Aldo – Marcos fica para pilotar se eu...
–Não! – a revolta de Ingeborg Stefansson era enorme.
–Sinto muito, Inge. Você é a nossa Reverenda. Reze por nós.
–Machista! – respondeu a jovem.
–Sabes que não sou; vocês e Marcos devem ficar dando cobertura.
–Coisa bem fácil, para as moças... – ironizou Regina Cardelino.
–Não sabemos que nos espera, garotas. Aqui vive gente que talvez nos viu.
–Não vejo nada perigoso daqui de cima – observou Eva.
–Esses matos podem ser algo mais do que simples, inofensivos e tranquilos vegetais – observou Aldo – além do mais já tivemos problemas sérios.
–Devem ser os perigosos Homens Planta, de Mongo, digo de Marte, coronel Flash Gordon – sugeriu irônica, Regina.
–Vocês estão levando na brincadeira uma coisa séria – protestou Aldo, dando uma forte palmada no belo traseiro da psicóloga.
–Já estás te comportando como um klingon – protestou Regina – isso doeu!
–Era para doer.
–Está bem, capitão Kirk, não esqueça de levar seu phaser – sugeriu Inge, meio ressentida e decepcionada ao ver que não conseguiria desembarcar junto. De todos modos tentou consolar-se dizendo:
–Ao final, vamos ficar muito tempo aqui.
–Isso mesmo – disse Aldo – Lúcio, distribua as armas, Regina, pegue a placa e a bandeira e coloque na escotilha de saída. Os outros, equipem-se.
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O desembarque.
Pouco depois, os homens estavam equipados. As garotas monitoravam desde a ponte e eles entraram na eclusa. A temperatura prevista era de 15 graus ao meio-dia, mas os trajes possuíam sistema térmico automático.
Além do suprimento de oxigênio, os filtros de ar marciano das mochilas aumentariam a mobilidade.
Portavam pistolas de 9mm e fuzis 7,62 antigos; armas eficientes com balas explosivas que segundo Lúcio podiam ser mais eficientes que os lasers portáteis ao enfrentar o desconhecido.
Aldo abriu a porta e apertou o botão que desdobrava a escada e desceu, colocando o pé direito no solo. Afastou-se alguns metros, e disse:
–Tudo bem, desçam. Marcos, fique na eclusa, de olhos abertos.
–Lá vamos nós – disse Boris, começando a descida.
–Me pergunto o quê deveria dizer num momento como este – disse Aldo.
–Não digas nada, querido – respondeu Regina.
–Pois é, Regina, nada se me ocorre.
–Vazio mental?
–Debochada!
–Realista, querido, não esqueças que sou psicóloga...!
–De qualquer maneira o momento histórico passou e embora sei que minha voz está sendo gravada, não me importa.
–Claro que te importa, querido, será transmitida pela âncora Lívia Fernandes no Jornal da Noite da RTVV. Isso será a glória para ti, Aldo.
–A glória é tão efêmera como a vida humana, que é muito pequena perante a grandiosidade do Universo.
–Quê profundo Aldo! Escreveste na luva espacial ou te ocorreu agora?
–Lembra-me de te enforcar, assim que voltar a bordo, Regina.
–Pode deixar.
–Poderia ser um grandioso instante para a glória da Raça Humana, se esta não estivesse acorrentada pela opressão. Para nós é um ato desesperado de sobrevivência.
–Amém! – disseram a coro as garotas na ponte da Antílope.
–Venham camaradas, vamos tomar posse deste planeta, deste Ponto de Apoio onde nos faremos fortes para um dia dar o troco aos inimigos da Raça Humana.
Boris desceu, seguido por Lúcio, que disse:
–Ponto de Apoio, belo nome para nosso acampamento.
–Apoiado! – disse Boris indo a verificar o trem de pouso.
–Nome mais do que adequado – disse Nico indo a recolher amostras do solo.
A 50 metros da nave, Aldo e Lúcio perfuraram um poço para fixar o mastro da bandeira e a placa.
Após enterrar o mastro de quatro metros; procederam a içar a bandeira da Antártica, que saudaram em posição de sentido.
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Continua em: O PONTO DE APOIO
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O conto DESEMBARQUE - forma parte integrante da saga inédita Mundos Paralelos ® – Fase I - Volume I, Capítulo 2; páginas 33 a 38; e cujo inicio pode ser encontrado no Blog Sarracênico - Ficção Científica e Relacionados:
http://sarracena.blogspot.com.br/2010/08/mundos-paralelos-capitulo-2-28.html
O volume 1 da saga pode ser comprado em:
clubedeautores.com.br/book/127206--Mundos_Paralelos_volume_1