O enigma do Wakama
O texto referente a O ENIGMA DO WAKAMA anteriormente disponibilizado foi retirado, por força do contrato com a Editora BIBLIOTECA24HORAS, cujos dados seguem abaixo para eventuais contatos, por integrar a edição em e-book e físico, já disponível:
Degustação = O ENIGMA DO WAKAMA
* * * * *
Dias depois, no mês seguinte, no dia 1* de setembro de 1939, a Alemanha invadiria a Polônia, dando início à II Guerra Mundial.
O texto referente a O ENIGMA DO WAKAMA anteriormente disponibilizado foi retirado, por força do contrato com a Editora BIBLIOTECA24HORAS, cujos dados seguem abaixo para eventuais contatos, por integrar a edição em e-book e físico, já disponível:
Direitos exclusivos para Língua Portuguesa cedidos à
Biblioteca24horas, Seven System International Ltda
Vendas: www.biblioteca24horas.com.brRua Luís Coelho 320/32 Consolação
São Paulo – SP – Brasil CEP 01309-000
(11) 3259-4224 / leitor@biblioteca24horas.com
Biblioteca24horas, Seven System International Ltda
Vendas: www.biblioteca24horas.com.brRua Luís Coelho 320/32 Consolação
São Paulo – SP – Brasil CEP 01309-000
(11) 3259-4224 / leitor@biblioteca24horas.com
Degustação = O ENIGMA DO WAKAMA
... Nem mesmo haviam desaparecidas as cicatrizes da I Guerra Mundial, com seus campos ainda fertilizados pelas torrentes de lágrimas das mães e viúvas e pelas enchentes de sangue que ali se derramaram e, ao se ará-los, ainda eram encontrados os restos de corpos, obuses e granadas, ainda pairando no ar os gritos de dor e os gemidos agonizantes dos moribundos, novamente os ânimos se inflamavam, os interesses vis afloravam e os homens eram convocados às armas – já surgiam os indícios e rumores de uma nova guerra.
Ao final da I Guerra Mundial, em 1919, o Tratado de Versailles estipulava que a Alemanha fosse desarmada e obrigada ao pagamento das reparações de guerra, tomando-lhe a região do Reno e recriando a Polônia com partes da Alemanha e da Rússia.
Com a formação da Liga das Nações, acreditava-se que, finalmente, o mundo respiraria em paz, principalmente após o Tratado Naval de Washington, assinado pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Japão, França e Itália, fixando limites para as construções de navios, aviões e armamentos militares e a jovem República Weimar germânica juntando-se à Liga das Nações, em 1926.
Contudo, a roda da destruição já começara a girar, com Benito Mussolini e seu Partido Fascista tomando o poder na Itália e o insucesso da Conferência Naval de Genebra, quando tentou-se inutilmente limitar os totais de tonelagem de cruzadores, destróieres e submarinos.
O “crash” de Wall Street, em 1929, lançou o mundo na maior depressão econômica, acendendo o estopim para a explosão da pólvora estocada nos arsenais.
Dois anos depois, sob o pretexto de um incidente na província chinesa da Mandchúria, os japoneses a invadem, empossando o governo títere de Manchukuo e consumando a invasão, passando a controlar Shangai e as áreas próximas.
Logo após o sucesso do Partido Nazista nas eleições em 1933, Adolph Hitler torna-se Chanceler da Alemanha, retirando-a da Liga das Nações e, ao tempo em que a Rússia adere à Liga, Hitler consolida seu poder interno e auto proclama-se Fuehrer.
A sucessão das animosidades do ano seguinte inicia-se com a conscrição militar ditada por Hitler, enquanto os Estados Unidos decretam o Ato de Neutralidade proibindo o suprimento de armas às partes beligerantes em caso de guerra, seguida pela invasão da Abissínia pela Itália, intensificada pela inocuidade das sanções da Liga das Nações.
Em 1936, finalmente, tropas alemãs são enviadas para ocupar a região do Reno, no início da primavera, seguida pela eclosão da Guerra Civil Espanhola, com a Itália e a Alemanha alinhando-se em apoio a Franco e a Rússia alinhando-se ao lado contrário, enquanto o Japão estende a área de confronto para todo o noroeste da China.
Catalisados e insuflados pela própria inoperância da Liga das Nações, onde seus participantes são movidos mais por interesses próprios do que em busca de um objetivo comum de paz, em 1938, ignorando o Tratado de Versailles, a Alemanha lança-se no maior programa de rearmamento, o “ Plano Z ”, que pretende superar a força naval dos britânicos em dois anos.
Desafiadora e impunemente, suas tropas põem-se em marcha e anexam a Áustria e, em setembro, com a crise de Munique, força a Checoslováquia a ceder-lhe parte de seu território, anexando-o.
Mesmo com as nuvens ameaçadoras da tempestade divisadas no horizonte próximo, poucos esforços são feitos para assegurar a paz, com as grandes nações – França, Inglaterra e Rússia – indiferentes aos sacrifícios impunes das nações menores que vão sendo subjugadas, cinicamente formatando pactos secretos de não agressão com os agressores, julgando que assim estariam a salvo, o que os fortalece e encoraja ainda mais.
No início do ano seguinte, em março, a Alemanha conclui a ocupação da Checoslováquia e toma Memel da Lituânia, enquanto a França e Inglaterra “garantem” a independência da Polônia.
A cada dia, a cada mês, as negras nuvens da tempestade iminente mais se aproximam, confundindo-se com o troar dos canhões: em abril, a Alemanha ab-roga o Acordo Naval Anglo-Germânico, reintroduzindo as conscrições militares e apoiando a Itália, que já invadira a Albânia, unindo forças com esta no “Pacto do Aço”, o que leva a Inglaterra a mobilizar a Marinha Real e tomar o controle dos navios mercantes.
O início da guerra era iminente, somente questão de dias, com as facções no aguardo de um pretexto qualquer, enquanto todas as nações desviam-se de intentos produtivos e intensificam os lançamentos de novas belonaves ao mar, em uma sucessão interminável: Hosho, Nelson, Rodney, Bearn, Lexington, Saratoga, Akagi, Kaga, Deutschland, Ryujo, Ranger, Admiral Scheer, Admiral Graf Spee, Dunquerque, Yorktown, Soryu, Littorio, Vittorio Veneto, Ark Royal, Strasbourg, Gneisenau , Enterprise...
Em clara demonstração de seus propósitos, sob as esfarrapadas bandeiras dos nacionalismos exacerbados e o aplauso de suas populações, indiferentes aos alertas de alguns poucos, são lançados ao mar porta-aviões, destróieres, cruzadores, couraçados de todas as dimensões, de todas as categorias, cada vez maiores e mais potentes.
Como conseqüência de negociações secretas em Moscou e surpreendendo todo o mundo, a Rússia e a Alemanha firmam o Pacto de Não Agressão que, em seus termos, já define o desmembramento da Polônia entre ambas.
Ao final da I Guerra Mundial, em 1919, o Tratado de Versailles estipulava que a Alemanha fosse desarmada e obrigada ao pagamento das reparações de guerra, tomando-lhe a região do Reno e recriando a Polônia com partes da Alemanha e da Rússia.
Com a formação da Liga das Nações, acreditava-se que, finalmente, o mundo respiraria em paz, principalmente após o Tratado Naval de Washington, assinado pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Japão, França e Itália, fixando limites para as construções de navios, aviões e armamentos militares e a jovem República Weimar germânica juntando-se à Liga das Nações, em 1926.
Contudo, a roda da destruição já começara a girar, com Benito Mussolini e seu Partido Fascista tomando o poder na Itália e o insucesso da Conferência Naval de Genebra, quando tentou-se inutilmente limitar os totais de tonelagem de cruzadores, destróieres e submarinos.
O “crash” de Wall Street, em 1929, lançou o mundo na maior depressão econômica, acendendo o estopim para a explosão da pólvora estocada nos arsenais.
Dois anos depois, sob o pretexto de um incidente na província chinesa da Mandchúria, os japoneses a invadem, empossando o governo títere de Manchukuo e consumando a invasão, passando a controlar Shangai e as áreas próximas.
Logo após o sucesso do Partido Nazista nas eleições em 1933, Adolph Hitler torna-se Chanceler da Alemanha, retirando-a da Liga das Nações e, ao tempo em que a Rússia adere à Liga, Hitler consolida seu poder interno e auto proclama-se Fuehrer.
A sucessão das animosidades do ano seguinte inicia-se com a conscrição militar ditada por Hitler, enquanto os Estados Unidos decretam o Ato de Neutralidade proibindo o suprimento de armas às partes beligerantes em caso de guerra, seguida pela invasão da Abissínia pela Itália, intensificada pela inocuidade das sanções da Liga das Nações.
Em 1936, finalmente, tropas alemãs são enviadas para ocupar a região do Reno, no início da primavera, seguida pela eclosão da Guerra Civil Espanhola, com a Itália e a Alemanha alinhando-se em apoio a Franco e a Rússia alinhando-se ao lado contrário, enquanto o Japão estende a área de confronto para todo o noroeste da China.
Catalisados e insuflados pela própria inoperância da Liga das Nações, onde seus participantes são movidos mais por interesses próprios do que em busca de um objetivo comum de paz, em 1938, ignorando o Tratado de Versailles, a Alemanha lança-se no maior programa de rearmamento, o “ Plano Z ”, que pretende superar a força naval dos britânicos em dois anos.
Desafiadora e impunemente, suas tropas põem-se em marcha e anexam a Áustria e, em setembro, com a crise de Munique, força a Checoslováquia a ceder-lhe parte de seu território, anexando-o.
Mesmo com as nuvens ameaçadoras da tempestade divisadas no horizonte próximo, poucos esforços são feitos para assegurar a paz, com as grandes nações – França, Inglaterra e Rússia – indiferentes aos sacrifícios impunes das nações menores que vão sendo subjugadas, cinicamente formatando pactos secretos de não agressão com os agressores, julgando que assim estariam a salvo, o que os fortalece e encoraja ainda mais.
No início do ano seguinte, em março, a Alemanha conclui a ocupação da Checoslováquia e toma Memel da Lituânia, enquanto a França e Inglaterra “garantem” a independência da Polônia.
A cada dia, a cada mês, as negras nuvens da tempestade iminente mais se aproximam, confundindo-se com o troar dos canhões: em abril, a Alemanha ab-roga o Acordo Naval Anglo-Germânico, reintroduzindo as conscrições militares e apoiando a Itália, que já invadira a Albânia, unindo forças com esta no “Pacto do Aço”, o que leva a Inglaterra a mobilizar a Marinha Real e tomar o controle dos navios mercantes.
O início da guerra era iminente, somente questão de dias, com as facções no aguardo de um pretexto qualquer, enquanto todas as nações desviam-se de intentos produtivos e intensificam os lançamentos de novas belonaves ao mar, em uma sucessão interminável: Hosho, Nelson, Rodney, Bearn, Lexington, Saratoga, Akagi, Kaga, Deutschland, Ryujo, Ranger, Admiral Scheer, Admiral Graf Spee, Dunquerque, Yorktown, Soryu, Littorio, Vittorio Veneto, Ark Royal, Strasbourg, Gneisenau , Enterprise...
Em clara demonstração de seus propósitos, sob as esfarrapadas bandeiras dos nacionalismos exacerbados e o aplauso de suas populações, indiferentes aos alertas de alguns poucos, são lançados ao mar porta-aviões, destróieres, cruzadores, couraçados de todas as dimensões, de todas as categorias, cada vez maiores e mais potentes.
Como conseqüência de negociações secretas em Moscou e surpreendendo todo o mundo, a Rússia e a Alemanha firmam o Pacto de Não Agressão que, em seus termos, já define o desmembramento da Polônia entre ambas.
* * * * *
Dias depois, no mês seguinte, no dia 1* de setembro de 1939, a Alemanha invadiria a Polônia, dando início à II Guerra Mundial.